Fanfic: Amor por Contrato - Vondy | Tema: Vondy, RBD, Rebelde,

            Capitulo 7

Dulce passou o resto da tarde assim, dançando e arrumando seu quarto, ainda faltavam alguns retoques finais para que ele ficasse com a sua cara, mas isso resolveria com calma.

Deitou-se na cama e ficou trocando mensagens e atualizando suas redes sociais até que ouviu uma batida na porta.

Dulce: Ta aberta!

Ao dizer isso viu a porta se abrir e por ela passarem Anahi, Claudia e Maite com uma panela na mão. Não evitou de sorrir ao ver a cena, antes das três se mudarem para Veracruz isso  era algo normal de acontecer. As quatro se juntavam na casa de uma delas para conversar sobre qualquer coisa. Desde sempre eram companheiras.

Sentaram-se as quatro no tapete em circulo, Maite colocou a panela no meio do circulo com quatro colheres.

Anahi: Bom... Dulce, você começa.

Dulce: O que querem saber?

Anahi: Como aconteceu tudo?

Maite: Como você está hoje?

Claudia: E como tudo o que aconteceu depois daquele dia?

Dulce suspirou, mesmo com meses após o acontecimento ainda não havia contado para elas como as coisa aconteceram, tudo o que elas sabiam é que eles haviam terminado por conta de uma traição.

Dulce: Annie, foi o seguinte...

Flashback

Havia acordado mais cedo do que de costume naquele dia, mal havia conseguido pregar os olhos durante a madrugada, estava ansiosa, queria que tudo saísse como planejado, tudo deveria estar perfeito, afinal, faria dois anos de namoro com Bruno aquele dia. Ela sabia que os sogros não estariam em casa, pois, estavam viajando. Chegaria de surpresa e acordaria o namorado com café da manhã na cama. Não precisaria tocar a campainha porque a sogra havia lhe dado uma cópia da chave.

Banhou-se e arrumou, comprará um vestido novo e estava sem muita maquiagem assim como o namorado gostava. A casa dele não era tão longe de sua casa, andando gastaria pouco mais de dez minutos.

Chegou ao seu destino as 09h20min em ponto, o carro estava estacionado em frente a casa sinal de que o namorado ainda não havia saído. Entrou em silencio, a casa estava quieta, foi até a cozinha, pegou uma bandeja e arrumou tudo perfeitamente, subiu devagar cuidando para não fazer barulho, a porta do quarto estava entre aberta, ela empurrou devagar e quando olhou em direção a cama não pode acreditar no que via. Suas mãos de tão tremulas deixaram a bandeja cair, estava atônita, sentia as lagrimas brotarem em seus olhos e escorrerem por seu rosto.

O barulho da bandeja caindo e as coisas quebrando acordou quem dormia, e Bruno assustado levantou as pressas, falava desesperadamente, mas Dulce encontrava-se aérea, seus pensamentos estavam a mil em sua cabeça. Sentia-se enjoada, tirou as mãos de Bruno de seu braço e saiu correndo. Correu até chegar em casa, se jogou na cama aos prantos. Fechava os olhos e a imagem de pouco tempo atrás voltava como uma fotografia. Seu namorado e sua melhor amiga, juntos na mesma cama ainda sem roupa.

Fim do Flashback

Clau, depois disso o Bruno tentou me pedir perdão, a Natália foi até a minha casa fez escândalo, pediu perdão, chorou, se ajoelhou. O Bruno me mandava flores, presentes, cartas, me mandava mensagens e ligava. Eu tentei ao máximo me manter afastada disso, ignorei o quanto consegui. Até que um dia, explodi, no meio do colégio gritei com os dois e soltei tudo o que estava engasgado, foi horrível, todos pararam para olhar. Enfim, foi isso...

E Mai, respondendo a sua pergunta, hoje posso dizer que estou melhor do que eu esperava, resolvi aproveitar as coisas boas afinal, do que valeria a vida se não pudéssemos a aproveitar da melhor e mais intensa maneira possível? É por isso que eu digo: melhor me arrepender do que eu fiz (e provavelmente gostei) do que me arrepender por não ter feito. O que eu posso dizer? Sou jovem, na faculdade, longe dos meus país e morando com minhas melhores amigas, se for para me lamentar prefiro que seja quando já não tiver mais folego nem para virar uma noite. Enquanto isso eu aproveito, e se quiser aprender o que é bom é só vir comigo!

As três ouviam Dulce atentamente, sem saber muito o que dizer, se é que há algo para se dizer. Passaram o resto da noite e boa parte da madrugada assim, comendo doce, colocando todos os assuntos em dias, os segredos que haviam guardado esse tempo que ficaram longe. Dulce sentia falta disso, sentia falta de poder contar com o colo da irmã e das amigas quando ela precisasse. As três já faziam parte de sua vida e vice-versa.  A “noite do pijama” se estendeu até as 04h30min da madrugada.

Por sorte na primeira semana não haveria aula devido a recepção dos calouros o que permitiu que Dulce dormisse até tarde, levantou-se quando já faltavam quinze para o meio dia.

Lembrou que era o dia da festa na piscina com os alunos da sua turma, tomou um banho relaxante, saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cabeça, passou seus cremes, vestiu um biquíni relativamente pequeno e provocante, colocou por cima apenas um short curto e uma saída de praia tipo bata branca, pegou os óculos escuros, jogou algumas coisas dentro de uma bolsa que usava nessas ocasiões, se maquiou de maneira bem básica, ligou para chamar um taxi, foi até a cozinha mas não encontrou ninguém além de Marta a empregada da casa. Pegou uma pera e baixou para esperar sua condução.

A entrada de seu prédio havia um saguão com duas portas, uma para cada bloco do prédio, uma pequena área comum aos dois blocos, a cabine do porteiro e seguranças, uma pequena escada com quatro degraus que davam acesso ao portão de vidro que levava a rua.

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Christopher acabará de desembarcar do Taxi, com uma mão segura o travesseiro e um copo de café, com a outra puxava a alça de sua mala e segurava o celular com os ombros enquanto fala com seu padrinho.

...Até que sentiu seu corpo bater no corpo de alguém, em segundos sentiu sua roupa ser enxercada pelo liquido que a pessoa tinha em seu copo.

Olhou para seu corpo e viu que sua roupa estava molhada e suja de café, se preparou para falar poucas e boas para aquela pessoa, olhou para cima para encarar a pessoa nos olhos e não conseguiu acreditar no que via. Era impossível, o mundo não poderia ser tão pequeno a ponto de fazer com que os dois estivessem no mesmo lugar outra vez.

- Você? – Os dois falaram ao mesmo tempo enquanto se encaravam.