Fanfics Brasil - Capitulo 12 Aconteceu Você

Fanfic: Aconteceu Você | Tema: Portinon


Capítulo: Capitulo 12

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Respirei fundo como se isso fosse me trazer o autocontrole diante dela, mas foi inútil, até mesmo porque, Dulce se aproximou de mim com uma expressão faminta que me desestruturou ainda mais. Na aproximação Dulce desceu com sua boca pelo meu colo sugando o que ainda restava do marshmallow derretido, não contive o gemido, meu corpo queimava, minha respiração forte tentava compensar as batidas aceleradas do meu coração e minha pele se eriçava mais na medida em que Dulce subia com a língua entre os lábios beijando meu pescoço.

O inevitável aconteceu, nossas bocas se encontraram num desejo avassalador. A intensidade do beijo só aumentava e mais uma vez, percebi minhas mãos adquirirem vida própria e se perderem nas curvas do corpo de Dulce que se inclinava sobre o meu. As mãos de Dulce no meu corpo pareciam decifrar o meu desejo, tocavam e acariciavam exatamente no ponto certo me excitando de uma maneira absolutamente insana.

Os movimentos de Dulce em cima de mim me davam um prazer inédito, o que desencadeou em mim uma série de questões sexuais. Só eu mesmo pra inventar uma crise sexual bem naquele momento. Aquele movimento de vai e vem era tudo que existia no sexo entre mulheres? Estava muito bom, mas eu sentia falta de algo.

Mesmo assim sentia meu sexo molhando pulsar a cada investida mais forte de Dulce que a essa altura já abrira meu roupão por inteiro. Com habilidade abriu meu sutiã e sugou meus seios de forma tal que me fazia ter a certeza que as lésbicas deviam fazer um curso técnico sobre as zonas erógenas da mulher, não era possível que uma boca provocasse aquilo sem uma técnica secreta.

E pra minha surpresa senti a mão de Dulce descer entre minhas pernas, e seus dedos se movimentarem como se massageasse entre meus pequenos lábios, isso despertou um gemido rouco e na medida em que ela alternava os movimentos junto com o peso do seu corpo aquele prazer ia inundando meu sexo. Encharcada senti Dulce penetrar dois dedos na minha bct, devo ter feito cara de interrogação, por que Dulce me olhava sorrindo como se me dissesse, relaxe, é assim que se faz.

Dedos? Sério? Isso substituía o super membro masculino? Minha expressão de dúvida logo deu lugar a uma expressão de gozo iminente, quando Dulce intensificou as estocadas entre movimentos leves e fortes, rápidas e lenta, como se ativasse uma zona de prazer desconhecida para mim, a tal ponto que sem muito esforço o orgasmo se desenhou e se confirmou com meu corpo se arqueando e liberando um gemido que parecia estar preso dentro de mim a vida toda.

Sem forças, jogada no chão, ainda senti o carinho de Dulce acariciando meu rosto, como se contemplasse a minha expressão de prazer evidenciada por um sorriso abobado. 

-- Você está bem? – Perguntou Dulce.

-- Acho que nunca estive tão bem em toda minha vida...

Acariciei o rosto de Dulce, ainda mais encantada por ela. Ela fechava os olhos com um sorriso sereno nos lábios, depois do prazer que ela me proporcionara, Dulce conseguiu a proeza de ficar ainda mais linda para mim. Puxei seu rosto para perto de minha boca e beijei-lhe com paixão, ousando deslizar minhas mãos por suas pernas e bumbum, apertando seu corpo contra o meu.

Subi minhas mãos por baixo da blusa de Dulce, sentindo sua pele arrepiar. Tirei sua blusa, e o sutiã meia-taça deixava os seios dela protuberantes e lindos! Olhei para eles com um desejo estranho, nunca me imaginei beijando, apertando peitos! Apressei-me em desabotoar o sutiã, ansiosa para ter na minha boca aqueles seios. Infelizmente e como era esperado vindo de mim, eu não tinha a mesma habilidade de Dulce para abrir sutiãs... Atrapalhei-me toda, o que lógico provocou risos em Dulce, que logo veio em meu socorro, abrindo a peça habilmente, me dando espaço para aquela doce tarefa de me deliciar nos pequenos seios firmes de Dulce.

No início achei esquisito, mas a reação do corpo de Dulce diante dos meus beijos molhados em seus seios, acompanhados do passeio de minhas mãos no seu corpo me excitava de uma maneira que qualquer sensação de estranheza caiu por terra facilmente. A pele macia e com um perfume incrível me estimulava a deslizar minha língua por ela, sentindo o calor que emanava daquele corpo.

Como se estivesse vivendo um episódio do seriado que assisti, desci com minhas mãos e tentei abrir o botão da calça de Dulce... Doce ilusão que eu conseguiria com a mesma facilidade que as personagens da série... Dulce mais uma vez me ajudou, abrindo a calça e colocou minha mão sobre seu sexo, posicionando no que eu acreditei ser seu ponto mais sensível.

Imitei os movimentos que Dulce fez comigo, e como me deu prazer senti-la molhada, gemendo ao meu ouvido, penetrei meus dedos e deixei que as reações do corpo de Dulce me conduzissem naquele momento inédito para mim. Fiz meus quadris se movimentarem sobre Dulce enquanto investia nas estocadas, provocando nela o gozo que surtiu em mim o mesmo efeito do orgasmo por ela me dado.

Ficamos abraçadas ali, e que visão magnífica. O corpo nu de Dulce sob a luz do fogo da lareira. Lembrei-me da música do Jota Quest “vai dizer que o tempo, não parou naquele momento...”. Para mim o tempo tinha mesmo parado ali.

-- Está com fome? – Perguntou Dulce.

-- Na verdade sim.– Respondi com timidez.

-- Vou preparar algo para nós.

Observei Dulce se levantar, como se assistisse a um espetáculo sensual, de fato, era isso que ela era. Não pude evitar olhar para ela bestificada não só pelas suas qualidades visíveis, mas também por suas habilidades inacreditáveis que ela acabara de me mostrar. Relembrei as sensações e suspirei alto. O que dedos talentosos eram capazes de fazer! O que para mim seria uma masturbação antes, naquele contexto foi uma expressão do sexo mais prazeroso que conheci. Entendi enfim, por que a minha amiga Renatinha me chamava de reprimida sexual, mal falava desses assuntos com ela, fazendo cara de espanto com as aventuras delas. Minha experiência sexual não era ampla, conheci Fernando na universidade, e ele foi o único homem com o qual eu consegui me entregar, na verdade o conceito de entrega na cama acabara de mudar.

Alguns minutos longe de Dulce se transformaram em uma eternidade. Fui ao seu encontro na cozinha, onde ela estava envolta em um hobbie de seda, com os cabelos presos, como ela conseguia ficar mais linda? Abracei-a por trás, roçando meu rosto no seu pescoço, sentindo-me enfeitiçada pelo seu perfume.

-- A fome apertou? – Perguntou Dulce.

-- Sim... Estou faminta de você.

-- Ui...

Dulce sorriu mordendo os lábios, virou-se para mim e beijou-me lentamente, sugando minha língua arrancando meu gemido. Sujou minhas bochechas com a farinha do molho branco que preparava, abrindo um sorriso arrebatador para mim.

-- Sossega. Ainda temos muito tempo para saciar essa sua fome. Primeiro o macarrão, depois...

-- Acho que posso esperar. Mas se acontecer algo comigo, tenho uma médica competente aqui pra me salvar não é?

-- Claro, não é esse meu segundo emprego? Salvar donzelas em perigo?

-- Donzelas? No plural?

- Ahan

- Eu pensei que essa tarefa você só exercia comigo...

- Quanto egoísmo Anahi!

Fiquei de bico. Uma expressão que Dulce já conhecia muito bem.

- Esse bico é covardia vai. Não resisto a ele.

Dulce desligou o fogão, e veio em minha direção novamente, puxando-me pela cintura sussurrando:

-- Depende de você a exclusividade dos serviços.

-- Ah é?

-- Acho que você leva vantagem. Afinal você deu um grande passo hoje.

-- Também acho que devo ter alguma vantagem nisso. Seria injusto concorrer com o monte de mulheres que te cerca.

-- Que monte de mulher?

-- Ah fala sério Dulce! Eu vi lá no churrasco, o monte de alunas te secando, e você babando por elas.

-- Não vi nada disso. Se tivesse visto teria me aproveitado...

O ar de riso na face de Dulce me irritava, meu ciúme dela era completamente insano. Ela se divertia com isso.

-- Da próxima vez te aviso. – Disse irritada.

-- Pra quem era virgem nesse mundo de relacionamentos femininos, você até que é bem ligada.

-- Virgem?

-- Creio que sou a primeira, não?

-- Claro que não!

Eu ainda não sei por que continuei nessa mentira inocente. Com a experiência de Dulce, era lógico que ela perceberia sem esforço que ela era minha estreia no mundo lésbico, e, diga- se de passagem, estreia triunfal. Mas eu me irritei com o ar de superioridade dela beirando soberba por me desvirginar.

-- Então você já esteve com outras mulheres sexualmente falando?

-- Sim, já. Eu sempre vivi numa grande cidade, fiz faculdade de jornalismo, você acha mesmo que nunca tive uma experiência homossexual?

Dulce me olhava incrédula. E eu tentava disfarçar minha cara deslavada de mentirosa beliscando um pedaço de queijo cortado sobre o balcão da cozinha.

-- Então, me enganei redondamente... 

-- Ainda vamos discutir o contrato de exclusividade de serviços?

Dulce me olhou desconfiada e repetiu:

-- Depende de você. Vamos comer... O macarrão está pronto.

Dulce serviu o macarrão à carbonara na mesa da cozinha, e o vinho branco acompanhando. Além de tudo ela ainda cozinhava bem... Que covardia! Não economizei elogios para esse dote da médica, que tranquilamente como se dissesse: - … eu sei que sou muito boa nisso também – agradeceu e sorriu para mim.

Voltamos para a sala, Dulce trouxe um edredom, ligou o home theater, e abraçadas sob o edredom, deitadas no sofá, ouvimos Vanessa da Mata “nos dias frios em que nós estamos juntos, nos abraçamos sobre o nosso conforto, de amar...”. Conversamos muito durante a noite ao som do bom gosto musical de Dulce, que ainda incluiu Lenine, Isabela Traviani, Ana Carolina e Cazuza.


De longe, aquele foi o momento mais delicado, romântico e sensual de toda minha vida. Dulce tinha um jeito de tocar minha pele de uma maneira singular, suave e quente ao mesmo tempo. A voz dela perto do meu ouvido me arrepiava inteira. Eu sorria encantada com cada história que ela narrava sobre sua profissão, sobre sua vida. Revelou-me a falta que sentia de seus pais, já que os perdera há algum tempo, e evidenciou sua admiração por sua avó materna que era seu referencial de família. 

Descobri que Dulce era muito mais do que aquele poço de beleza e sedução. Era uma mulher forte, inteligente, bem humorada, enfim, apaixonante, e eu, logo entendi que a paixão já mostrava sua cara para mim. 

O vinho acabou a noite ia avançando fria, mas o corpo quente de Dulce me mantinha aquecida e acordada. Naquela noite, fui dela mais uma vez. Dulce me levou para seu quarto, e com urgência me despiu novamente, jogou seu corpo sobre o meu em sua cama, cobrindo cada espaço de minha pele com seus beijos, até alcançar meu sexo molhado, invadindo-o com sua língua sugando com voracidade e movimentando-a em círculos me levando a loucura. Quando eu julgava não haver possibilidade de gozar mais uma vez, Dulce introduziu seus dedos no meu sexo e massageou meu clitóris com sua língua, acho que tive orgasmos múltiplos. Arqueei meu corpo segurando com força os cabelos de Dulce, deixando escapar um grito de prazer.


Exausta, relaxei meu corpo, enquanto Dulce se deitava sobre mim, descansando, respirando forte. 

-- Any... Eu tenho que dizer isso: você é deliciosa!

-- Eu? Mas você é que... … incrível.

Pegamos no sono abraçadas, e como fazia tempo que eu não experimentava a paz de um sono tranquilo. Os sonhos eróticos que me perseguiram nos últimos dias não me atormentaram, acho que até meu inconsciente se convenceu que não era mais preciso fantasiar.


 


 


O que acharam da primeira vez delas?



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Autor(a): angelr

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 247



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  • tryciarg89 Postado em 20/05/2023 - 21:04:11

    Simplesmente linda, emocionante, engraçada e apaixonante

  • NoExistente Postado em 27/01/2021 - 12:08:36

    Fui obrigada a comentar. Senhor, nem sei o que eu digo dessa estória maravilhosa. Tinha acabado de ler uma fic meio decepcionante delas e entrei sem muitas expectativas aqui. Minha surpresa foi apegar a escrita e o jeito dos personagens, me emocionar, rir e sorrir com a narração. Perdi minha vida nos últimos 4 caps, e foi surpreendente como conseguiu transmitir a tristeza e, sinceramente, cheguei a um estado de negação e desespero. Obrigada por essa leitura fantástica.

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:18:06

    justin_rbd - *__*

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:17:41

    portinonnessa14 - hahaha tadinhas ne

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:17:15

    flavianaperroni - Pode deixar que aviso

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:16:45

    anymaniecahastalamuerte - Sempre que puder compartilharei

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:13:46

    garotaloka - Que bom fico feliz *_*

  • justin_rbd Postado em 24/01/2015 - 12:12:52

    final mais que perfeito !!

  • portinonnessa14 Postado em 24/01/2015 - 02:25:21

    Vamos gente todo mundo ler a web da nossa querida Angelr Um doce amor que é ótima

  • portinonnessa14 Postado em 24/01/2015 - 02:22:33

    Oi Angelr minha querida a que bom que a Dulce está viva agora sim posso respirar aliviada o que posso dizer desse final foi lindo e bem o que eu queria mesmo o mais importante é que as duas ficaram juntas neh afinal sou portinon neh e não aguento ver a minha Anny sofrer mais obrigada beijinhos


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