Fanfics Brasil - Capitulo 16 Aconteceu Você

Fanfic: Aconteceu Você | Tema: Portinon


Capítulo: Capitulo 16

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Abri rapidamente, e Dulce entrou tímida, eu tentei melhorar minha aparência passando a mão pelos cabelos e perguntei:

-- Nossa, que horas são?

-- Quase meia-noite, desculpe-me a hora, entrei para auxiliar em uma cirurgia, e houveram algumas complicações, como eu não tinha seu telefone, ficou impossível te avisar... Por isso vim mesmo assim, para que você não pensasse que te dei um bolo...

-- Ah, deu tudo certo na cirurgia?

-- Agora sim...

-- Venha, sente-se... Quer me acompanhar em um vinho?

-- Obrigada Anahi, mas não acho boa ideia, amanhã trabalho cedo. 

-- Tudo bem Dulce, eu gostaria de pedir desculpas pelo meu comportamento de mais cedo, fui ridícula.

-- Eu não esperava, você me pegou de surpresa.

--Eu não sei o que deu em mim...

-- Ciúmes?

Arregalei os olhos, e não soube o que responder.

-- Dulce, eu...

-- Ah... O que aconteceu com o Dul? Achei tão fofo...

Sorri tímida, relaxando com a expressão leve no rosto de Dulce.

-- Tudo bem... Dul, você me desculpa?

-- Desculpada... Mas com uma condição: quero beijo...

Como se fosse algum sacrifício, beijei delicadamente os lábios de Dulce, me derretendo com seu sorriso. Apesar da boa vontade em se manter acordada, o cansaço era visível, acariciei o rosto dela como se oferecesse meu corpo para que ela se recostasse. Dulce deitou a cabeça no meu colo, enquanto eu afagava seus cabelos, e mesmo exausta, não deixou de notar meus dedos envolvidos em curativos:

-- Onde você meteu essa mão Any?

Sorri, e beijei sua testa respondendo:

-- Isso é resultado do meu esforço de te preparar algo para comer?

-- Jura? Mas nem precisava... O que quero comer, não precisa de preparo.

A malícia nas palavras de Dulce, contrastava com a sua pouca disposição de cumprir aquilo que seu comentário ditava. Antes que ela adormecesse, a conduzi pela mão até o meu quarto, com muita calma, mas ainda esbanjando minha pouca coordenação motora, a despi com dificuldade, deitei-a na minha cama, e massageei seu corpo, e acariciei seus cabelos até que ela enfim adormecesse nos meus braços.

Se era sonho ainda não sabia, mas minhas fantasias ainda me fizeram companhia aquela noite, sentindo Dulce nos meus braços eu fantasiava com as mãos de Dulce passeando por mim, seus dedos me penetrando, ela me dominando com seu corpo... Devo ter suspirado e gemido o nome dela, senti seus lábios nos meus seios, e suas mãos subindo pelas minhas coxas, molhada eu já preparava meu corpo para receber os dedos de Dulce no meu sexo, não duvidava que aquela mulher incrível tomasse posse até mesmo das minhas fantasias e estivesse comigo naquele sonho.

Dulce já estava em cima de mim com seus movimentos sincronizados de quadris, e sua exploração digital surreal me inundando de prazer, até enfim eu gritar seu nome na expressão do meu gozo. Arqueei meu corpo subitamente tomada pelo orgasmo, e acordei com o barulho, procurei Dulce na cama, não a encontrei, era dia já e sentada na cama, conclui que foi tudo um sonho... Até o momento que ouvi:

-- Au...

Dulce no chão, esfregando as mãos nos quadris, não podia acreditar, eu derrubei Dulce da minha própria cama, pela fantasia que estava tendo com ela mesma!

-- Dul! Minha linda, desculpe-me. Meu Deus você está bem?

-- Any, você até sonhando é perigosa...

Ajudei Dulce a levantar, tomada de vergonha.

-- Any, o que você estava sonhando afinal? Ouvi meu nome...

-- Você entendeu mal Dul! Nem sei o que estava sonhando... Não lembro.

Obviamente Dulce não acreditou, mas certamente o que ela ouviu enquanto eu sonhava, deu-lhe a certeza de todo meu desejo por ela, como se houvesse espaço para dúvidas... Dulce puxou-me pela cintura, encostou-me contra a parede, rapidamente retirou minha calcinha, levantou uma de minhas pernas, e como no meu sonho, introduziu seus dedos habilidosos no meu sexo que pulsava de tesão por ela. Suspendendo-me do chão me levou até a cama continuando a dar vazão a todo desejo óbvio entre nós, Dulce deslizou sua língua por minha barriga, posicionou sua boca entre minhas pernas e sugou meus pequenos lábios, e com os movimentos da sua língua massageou meu clitóris enquanto alternava as estocadas num vai e vem alucinante me dando o orgasmo ainda mais pleno do que já havia me dado.

Joguei-me na cama sem forças, sentindo meu corpo tremer, enquanto Dulce passeava com o dorso de sua mão pela minha pele, ainda me provocando arrepios, acelerando meu coração ainda mais. 

Eu me perguntava como poderia ter chegado até minha idade sem conhecer o prazer de verdade entre duas pessoas. O que senti nas mãos de Dulce era surreal de tão indescritível... Não era só o sexo em si, o que era incrível, por que ao contrário do que eu sabia, o sexo entre mim e Dulce não era só penetração, cada pedaço do meu corpo estava envolvido, eu sentia que não era só corpo naquele ato, havia uma conexão bem mais real e plena. Minha pele ardia de desejo, nos comunicávamos sem palavras, não era só a sensualidade que me deixava dominada por Dulce, mas também o carinho, a ternura, que se misturavam numa entrega intensa absolutamente inédita.

-- Está com fome Any?

-- Faminta. Você acabou comigo...

-- Então venha, me apresente sua cozinha, vou te preparar um café da manhã pra te refazer.

Envolvi-me no lençol e desci de mãos dadas com Dulce. Não desgrudei dela por um só momento, abraçando-a por trás pela cintura, eu me redobrava em carícias pela pele macia dela. Ela me preparou a melhor omelete de toda minha vida, como tudo que ela fazia, estava perfeita. Eu queria mais dela, e assim tratei de mostrar isso, e foi minha vez de encostá-la contra a parede sugando sua língua com uma volúpia que eu mesma desconhecia.

-- Any... O que foi isso?

-- Desejo Dul...

Continuei beijando-a com toda voracidade que meu corpo pedia, descendo minhas mãos por suas pernas, facilmente alcancei o que eu queria:

-- Dulce... Dá pra mim...

-- Já é seu...

Sorri deixando evidente minha satisfação em ouvir aquilo, e arranquei a calcinha de Dulce, explorando a umidade do seu sexo massageando o clitóris antes de penetrar dois dedos em movimentos fortes, mas lentos, experimentando a sensação de gozar com o gozo dela. Para a minha própria surpresa, desejei sugar aquele líquido quente com minha língua, mas a velha reprimida sexual Any deu as caras e fiquei constrangida em tentar tal prática, mas meu desejo era maior.

Na tentativa de erguer Dulce para cima da pia, a fim de facilitar a concretização do meu desejo, acabei derrubando o escorredor de pratos, que bateu na frigideira sobre o fogão, espalhando o resto da omelete pelo chão da minha cozinha, além de causar o estardalhaço, que obviamente provocou as gargalhadas de Dulce que tentava descer da pia com dificuldade por conta do machucado da queda de mais cedo.

-- Any, já te disseram que estar com você é uma aventura constante? 

Eu já devia estar acostumada com minhas trapalhadas, mas naquela situação, fiquei sem graça. Dulce percebendo meu constrangimento se aproximou de mim, beijando minhas bochechas e queixo, e cochichou ao meu ouvido:

-- E pra nossa sorte, eu adoro viver no perigo...

Beijou-me delicadamente sentando-me no seu colo, e pude ver nos seus olhos um carinho tão sincero que me emocionou. Diante daquela situação que se desenhava, não esqueci a tal morena que almoçou com ela, mas não ousaria estragar o momento com cobranças descabidas. 

-- Dul, o Cris está organizando uma comemoração pelo segundo número do nosso jornal, para poucos amigos, hoje a noite na casa dele, gostaria de ir comigo?

-- Está me chamando para sair Any?

Ruborizei imediatamente.

-- Que fofa! Ficou vermelhinha!

Se houvesse a possibilidade, depois do comentário de Dulce, ficaria roxa de vergonha, gaguejei algo enquanto ela se divertia com minha timidez.

-- Eu aceito o convite, antes que você mude de cor de novo!

Meio que num gesto de agradecimento, enchi Dulce de pequenos beijos, arrancando um sorriso largo dela. Antes que ficasse mais tarde e a saída dela chamasse a atenção dos vizinhos, Dulce foi embora, prometendo me encontrar para irmos juntas à casa do Cris a noite. O fato dela não me dar o número de seu celular, mesmo após eu lhe dar o meu me deixou intrigada, mas disfarcei minha frustração, esperava que ela tomasse a iniciativa.


 


 


Demorei mas postei hahaha dias corridos estao acontecendo, demoras e atrasos vao ter tbm hahaha desculpinha gente kkkk



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Autor(a): angelr

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 247



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  • tryciarg89 Postado em 20/05/2023 - 21:04:11

    Simplesmente linda, emocionante, engraçada e apaixonante

  • NoExistente Postado em 27/01/2021 - 12:08:36

    Fui obrigada a comentar. Senhor, nem sei o que eu digo dessa estória maravilhosa. Tinha acabado de ler uma fic meio decepcionante delas e entrei sem muitas expectativas aqui. Minha surpresa foi apegar a escrita e o jeito dos personagens, me emocionar, rir e sorrir com a narração. Perdi minha vida nos últimos 4 caps, e foi surpreendente como conseguiu transmitir a tristeza e, sinceramente, cheguei a um estado de negação e desespero. Obrigada por essa leitura fantástica.

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:18:06

    justin_rbd - *__*

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:17:41

    portinonnessa14 - hahaha tadinhas ne

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:17:15

    flavianaperroni - Pode deixar que aviso

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:16:45

    anymaniecahastalamuerte - Sempre que puder compartilharei

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:13:46

    garotaloka - Que bom fico feliz *_*

  • justin_rbd Postado em 24/01/2015 - 12:12:52

    final mais que perfeito !!

  • portinonnessa14 Postado em 24/01/2015 - 02:25:21

    Vamos gente todo mundo ler a web da nossa querida Angelr Um doce amor que é ótima

  • portinonnessa14 Postado em 24/01/2015 - 02:22:33

    Oi Angelr minha querida a que bom que a Dulce está viva agora sim posso respirar aliviada o que posso dizer desse final foi lindo e bem o que eu queria mesmo o mais importante é que as duas ficaram juntas neh afinal sou portinon neh e não aguento ver a minha Anny sofrer mais obrigada beijinhos


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