Fanfics Brasil - Capitulo 24 Aconteceu Você

Fanfic: Aconteceu Você | Tema: Portinon


Capítulo: Capitulo 24

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E assim, Renatinha saiu me puxando pelo dedo mínimo, senti-me uma criança brincando com uma amiguinha no parquinho da escola, andando com os dedos entrelaçados. Diego e Cristian estranharam essa minha ex-namorada caindo de pára-quedas em Nova Esperança, e eu não tinha nada em minha cabeça para justificar a nova lésbica possessiva do pedaço.

O problema é que minha suposta namorada, era muito tarada por homens, e não demorou muito para nosso passeio de dar pinta, virasse uma paquera descarada da Renatinha com os possíveis heteros ou bissexuais do lugar.

A noite se tornou numa farsa ridícula, Renatinha tinha tanta vodka no sangue que passou a ser impossível esconder de qual fruta ela gostava de fato. Eu, não tirava os olhos de Dulce, que insistia em beber sem parar, a ponto de esquecer sua discrição e dar em cima de mulheres abertamente por onde passava cambaleando.

Atônito com a situação, e muito sensato como sempre, Cristian se aproximou de mim preocupado, enquanto Renatinha estava perto do palco com o Leandro:

-- Mona, que circo é esse que se instalou aqui?

-- Nem me fala Cris, estou mais perdida do que bombom em boca de banguelo...

-- Essa Renatinha não é entendida nem aqui, nem na parada gay! Ela deu em cima do Beto agora pouco...

-- Não, ela não é lésbica, gosta mais de homem do que você! Ela me convenceu, ainda não sei como, a fazer um teatrinho para provocar ciúmes na Dulce...

-- E deu certo?

-- Olha para Dulce praticamente atacando as mulheres no bar... Acha que deu certo?

-- Quem eu estou vendo ali nem se parece com a doutora Dulce que eu conheço... Se deu certo eu não sei, mas que alguma coisa abalou nossa doutora, isso com certeza!

Renatinha voltou para a mesa, e lembrou-se de nosso teatrinho, e não só ela lembrou-se disso, Dulce deixou de lado o festival do flerte e passou a me encarar de uma maneira que chegou a me deixar desconfortável. Enquanto Renata envolvia-me pela cintura por trás, beijando meu pescoço, Dulce virava outra dose de bebida, e eu desejava que o chão se abrisse ou que algum disco voador me abduzisse daquela situação.

Tentando fugir do olhar fixo desconcertante de Dulce, chamei Renata para ir ao banheiro, para minha surpresa, fomos seguidas por Dulce, pra coroar meu infortúnio da noite, minha amiga mal esperou que entrássemos no banheiro, e avançou na minha boca, me roubando um beijo desastroso. Afastei-a abruptamente, esquecendo qualquer teatro, temendo que Dulce tivesse presenciado aquela cena.

-- Renata Lemos! Agora você passou dos limites!

-- Ah Any, para de ser tão puritana! Fiz de propósito, a doutora viu tudo!

Era isso que eu temia, ouvi o barulho da porta do banheiro bater forte, corri e vi Dulce caminhar apressada entre as mesas, tropeçando, e o desespero começou a tomar conta de mim, imaginando que aquele beijo tinha me custado a esperança de me reconciliar com Dulce.

Segui Dulce angustiada, e no meio das pessoas acabei perdendo-a de vista, quando encontrei Diego:

-- Di, você viu a Dulce?

-- Passou aqui batida! Deve ter ido embora... A professora está bêbada demais...

Saí correndo em direção ao estacionamento, chegando a tempo de me jogar na frente do carro de Dulce que partia.

Dulce freou bem a tempo de não me atropelar, abriu a janela do carro e berrou:

-- Virou suicida agora? Pirou Anahi?

-- Você não vai dirigir bêbada assim Dulce!

-- Quem aqui está se comportando como uma bêbada é você! 

-- Sai desse carro Dulce, daqui você só sai dirigindo se passar por cima de mim!

Minha afirmação soou para Dulce como provocação, que ficou acelerando o motor com o carro parado, como uma ameaça.

-- Não adianta Dulce, não vou sair daqui, desça desse carro, eu dirijo.

-- E você vai deixar sua namoradinha aqui?

-- Não posso permitir que você se mate assim!

Mantive meus pés firmes, apesar de temer que o estado alcoolizado de Dulce, junto com sua raiva de mim, roubasse um pouco da sanidade dela. A ameaça continuava, agora Dulce buzinava insistentemente, para mostrar que eu não arredaria o pé dali, sentei-me no capô do carro e cruzei os braços, fechei os olhos e pensei : “Seja lá o que Deus quiser!”.

Os momentos de tensão, cessaram com o silêncio do motor do carro desligando, e os faróis apagarem, e Dulce caminhou até a frente do carro onde eu estava instalada.

-- Dá pra você sair de cima do meu carro?

Permaneci de braços cruzados olhando para Dulce de mãos na cintura balançando a perna.

-- Anahi, desce do meu carro agora!

-- Vem me tirar então...

Provoquei Dulce, e ela balançou a cabeça negativamente dizendo:

-- Você é que está pedindo...

Avançou sobre mim, me puxando para perto de seu corpo e eu, envolvi minhas pernas em sua cintura, em segundos nem mesmo o hálito de vodka dela me fez desejar menos aquela boca,Dulce encaixou ainda mais seu corpo entre minhas pernas puxou meu rosto para junto do seu segurando meus cabelos, beijando-me com voracidade e urgência.

Dulce desceu com sua língua quente pelo meu pescoço, provocando arrepios em todo meu corpo, deslizando suas mãos nas minhas pernas, levando-me à loucura.

-- Vamos sair daqui Dul...

-- E sua namoradinha?

-- Você me quer ou não?

Dulce parou de me beijar, se afastou, encarou-me e respondeu:

-- Essa pergunta deveria ser eu a fazer...

Desci do capô do carro, segurei-a pelo pescoço e beijei-a mordiscando seus lábios em seguida sussurrei:

-- Quer descobrir? Então vem comigo...

Entrei no carro de Dulce, dei a partida, e esperei que ela entrasse no banco do carona. Não tive pressa no trajeto, dirigi lentamente naquela estrada escura, senti a mão de Dulce entre minhas pernas e pedi:

-- Não faz isso vai... Fico daquele jeito Dul...

-- Ah por quê? Um carinho inocente como esse?

-- Inocente é? Vamos ver se é tão inocente isso...

Repeti o gesto de Dulce, subindo uma de minhas mãos por baixo de seu vestido, entre as pernas dela até seu sexo, que rapidamente ficou molhado encharcando sua calcinha aumentando minha excitação. Movimentei meus dedos na altura do seu clitóris, enquanto Dulce abria ainda mais as pernas dando-me permissão para continuar os movimentos, numa expressão de prazer incontestável, intensificada pelos seus gemidos altos.

Mantive a velocidade do carro muito baixa, para que não precisasse tirar minha mão do sexo de Dulce, eu sentia as coxas dela tremerem, e orgasmo se desenhar em sua face. As bochechas ruborizadas, e a respiração ofegante de Dulce, lhe davam um ar ainda mais sensual. 

-- Você está bem Dul?

Dulce só meneou a cabeça recuperando o fôlego, em seguida disse:

-- Minha casa é mais perto daqui, vamos pra minha casa agora!

-- Você é que manda doutora...

E assim, segui o trajeto para casa de Dulce, excitada pelo clima, e pelo orgasmo dela, nem me lembrei da Renatinha, por isso estranhei a ligação no meu celular do Cris.

-- Onde você está Any?

-- Ai Cris, desculpa... Saí sem avisar, mas estou com Dulce...

-- A Renata está louca te procurando aqui!

-- Cris, me faz um favor, leve-a para minha casa, a chave está dentro do meu carro, a chave está com o manobrista.

-- Tudo bem, vou fazer isso agora, fique tranquila e trate de se acertar com a doutora aí!


 



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Autor(a): angelr

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Chegamos à casa de Dulce, e tive que ajudá-la a encontrar a chave, abracei-a quase que segurando-a, já que a tontura não permitia que ela ficasse com os pés firmes no chão. Entramos enfim, e eu mesma a conduzi até o quarto dela, deitei-a, Dulce me puxou por cima dela, arrancando-me beijos e carícias quentes.  Arra ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 247



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  • tryciarg89 Postado em 20/05/2023 - 21:04:11

    Simplesmente linda, emocionante, engraçada e apaixonante

  • NoExistente Postado em 27/01/2021 - 12:08:36

    Fui obrigada a comentar. Senhor, nem sei o que eu digo dessa estória maravilhosa. Tinha acabado de ler uma fic meio decepcionante delas e entrei sem muitas expectativas aqui. Minha surpresa foi apegar a escrita e o jeito dos personagens, me emocionar, rir e sorrir com a narração. Perdi minha vida nos últimos 4 caps, e foi surpreendente como conseguiu transmitir a tristeza e, sinceramente, cheguei a um estado de negação e desespero. Obrigada por essa leitura fantástica.

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:18:06

    justin_rbd - *__*

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:17:41

    portinonnessa14 - hahaha tadinhas ne

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:17:15

    flavianaperroni - Pode deixar que aviso

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:16:45

    anymaniecahastalamuerte - Sempre que puder compartilharei

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:13:46

    garotaloka - Que bom fico feliz *_*

  • justin_rbd Postado em 24/01/2015 - 12:12:52

    final mais que perfeito !!

  • portinonnessa14 Postado em 24/01/2015 - 02:25:21

    Vamos gente todo mundo ler a web da nossa querida Angelr Um doce amor que é ótima

  • portinonnessa14 Postado em 24/01/2015 - 02:22:33

    Oi Angelr minha querida a que bom que a Dulce está viva agora sim posso respirar aliviada o que posso dizer desse final foi lindo e bem o que eu queria mesmo o mais importante é que as duas ficaram juntas neh afinal sou portinon neh e não aguento ver a minha Anny sofrer mais obrigada beijinhos


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