Fanfics Brasil - Capitulo 33 Aconteceu Você

Fanfic: Aconteceu Você | Tema: Portinon


Capítulo: Capitulo 33

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Sentei-me ao lado dela mexendo nos seus cabelos, e Dulce beijou meus lábios lentamente, como se saboreasse minha boca. Isso foi o suficiente para me acender, avancei na sua boca sugando sua língua com voracidade.

Impus o peso do meu corpo contra Dulce, deitando-me por cima dela sem parar de beijá-la aumentando minha excitação.

-- Nossa Any... Você está... Deliciosa...

-- Estou? E sou toda sua...

As mãos de Dulce se perdiam por baixo de minha blusa enquanto eu beijava seu pescoço macio e com um perfume irresistível:

-- Adoro seu cheiro Dul...

Dulce me beijava com paixão, abriu com toda destreza o zíper da minha calça descendo sua mão por dentro dela sentindo meu sexo úmido, sorriu com malícia, e provocou ainda mais minha excitação massageando meu clitóris, despertando meus gemidos. 

Nem lembrei que não estávamos sozinhas em casa, Rosa estava na cozinha:

-- Minha linda... Você é capaz de Go..zar em silêncio?

-- Hã?

-- Se Rosa nos ouvir...

-- Vamos pro quarto então...

Antes de nos dirigirmos para o quarto, Dulce segurou-me pela cintura invertendo a posição, ficando encaixada entre minhas pernas por cima de mim, mordiscando minha orelha, deslizando sua língua pelo meu ouvido.

Ouvi barulho da porta se abrindo e instintivamente, joguei Dulce no chão e me sentei no sofá me recompondo, no exato momento que meus pais voltavam com Cristian. Dulce estava no chão, meio descabelada com um olhar de fúria para mim.

-- Doutora o que houve? – Perguntou minha mãe.

-- Acho que sentei onde não devia dona Angelina, o sofá ficou pequeno de repente... – Respondeu Dulce levantando-se do chão, ajeitando os cabelos.

A cara do Cris era um ponto de interrogação gigante, meu pai obviamente também estranhou, especialmente por causa da minha cara de menino que acabou de quebrar um vaso caro da mãe. 

-- Bom, estão devidamente entregues dona Angelina e Sr. Alexandre, tenho que voltar ao trabalho. Any, se precisar de qualquer coisa pode ligar.

-- Acompanho você Cristian, vou voltar para a universidade. – Avisou Dulce.

Dulce pegou sua bolsa na poltrona, cumprimentou a todos se despedindo em um tom quase formal, evitando olhar para mim, logo deduzi que ela estava furiosa comigo, e reconheço com razão. 

Passei o resto do dia angustiada, Dulce desligou o celular, o que normalmente eu entenderia, uma vez que ela fazia isso quando estava dando aulas, mas naquele dia, eu atribui o gesto dela como punição a mim, se recusando a falar comigo. Assim, eu precisava fazer algo para falar com ela e tentar me redimir. 

A espera pela noite foi infinita, e eu sem sucesso nas tentativas de falar com minha namorada, escapei de perguntas de minha mãe sobre minhas insistentes ligações, atribuindo a assuntos de trabalho. Praticamente os dopei de chá de camomila e leite quente, na esperança que dormissem logo e eu pudesse ir ao encontro de Dulce.

Quase meia-noite quando consegui sair sorrateiramente de minha própria casa, com destino a casa de Dulce. Certamente ela não estava em casa, pois não abriu a porta nem atendeu ao telefone de casa, eu não queria me arriscar a ser presa novamente, liguei para o hospital me certificando que ela estava de plantão naquela noite, e corri para lá.

A mesma enfermeira que me flagrou em fuga na noite anterior me viu na recepção:

-- Olá Anahi, outra crise de urticária? Ou está procurando um telefone público?

Sorri para ela, no que fui retribuída no gesto.

-- Na verdade, estou procurando a Doutora Dulce, você sabe me dizer onde ela está?

-- Ah claro... Doutora Dulce... Ela está no repouso médico...

-- E... Eu posso ir até lá?

-- Bom, existem regras no hospital quanto a isso Anahi, não é permitido pacientes visitarem o repouso médico...

-- Quebra esse galho enfermeira...

Fiz aquela carinha do gato de botas do Sherek, na tentativa de sensibilizar aquela mulher, que prestando bem atenção, era linda. 

-- Juliana.

-- Hã?

-- Meu nome é Juliana, pra você parar de me chamar pela minha profissão...

-- Ah! Desculpa... Então Juliana, preciso falar com a Doutora Dulce...

-- Olha, você me promete que não vai se esconder no necrotério? Nem na lavanderia? Nem na cozinha?

Sorri mais uma vez e respondi:

-- Prometo!

-- Então, venha comigo.

Juliana fez sinal para que eu a seguisse, e assim o fiz. No trajeto, ela me perguntou sobre minha saúde, e me parabenizou pelo jornal. Ela me parecia mais simpática que no dia anterior, também pudera, coloquei a coitada numa encrenca, quando fugi do quarto e fui encontrada com o senhor Gordinho no necrotério.

-- Pronto, é aqui, Doutora Dulce tem o sono leve, então não vai ser difícil acordá-la, mas não diz pra ela que eu te trouxe aqui, não tenho nada haver com isso ok?

-- Pode deixar! Muito obrigada Juliana!

Beijei sua mão, e notei-a ruborizar. Saiu meio sem graça enquanto eu batia à porta do repouso médico. De fato, não demorou para Dulce me atender, e se surpreendeu ao me ver ali.

-- Anahi? Mas, o que você está fazendo aqui?

-- Precisava falar com você, e como você não atendeu minhas ligações...

-- Fiquei sem bateria...

-- Desde a tarde?

-- Anahi, também não queria falar com você, por isso nem carreguei...

-- Temos um problema então, por que não saio daqui sem conversar com você.

Dulce afastou-se da porta sinalizando com a mão que eu entrasse no quarto.

-- Você tem motivos para estar chateada comigo, desde ontem eu tenho vacilado com você, mas eu juro que não é intencional.

-- Ainda bem Anahi... Não seria normal você me magoar assim gratuitamente.

-- Dul, eu sou meio atrapalhada, mas... Isso nunca me atrapalhou tanto quanto tem atrapalhado desde que estamos juntas.

-- Então demorou a isso acontecer Anahi, ou, ficou tudo acumulado para minar nossa relação...

-- Minha vida amorosa nunca foi afetada por esse meu jeito estabanado... Mas minha vida profissional era um desastre, agora está acontecendo o contrário... Minha vida não tem equilíbrio com o universo!

Notei um sorriso discreto se desenhar nos lábios de Dulce quando disse isso quase como um suspiro.

-- Eu não sabia que meus pais viriam te disse, e, não tive tempo, ou melhor, dizendo, coragem de falar para eles sobre nós, e fiquei apavorada com medo de nos flagrarem...

-- Anahi, não me chateei por você ter me lançado ao chão, não seria agradável seus pais nos flagrarem naquele amasso mesmo que eles soubessem de nós. Fiquei chateada por que você simplesmente é outra pessoa na frente deles... Senti como se você estivesse mais uma vez me excluindo de sua vida, me tratando como praticamente uma estranha, se quer me apresentou como uma amiga, eu simplesmente não existi pra você nessa tarde, sentou a metros de distância de mim, não me olhou uma só vez, não me dirigiu a palavra na frente de seus pais, quer saber? Isso denunciou mais do que um beijo na boca, se seus pais forem um pouquinho mais ligados perceberam o clima estranho entre nós.

-- Você está coberta de razão Dul... Pode me desculpar?

-- Não se trata só de te desculpar... Essa postura que você adotou diante de seus pais tem que mudar, tudo bem, hoje teve a surpresa, o choque, mas não vou tolerar ser tratada como uma adolescente por uma namorada que está se comportando como tal.

-- Você está querendo me dizer que... Eu vou ter que contar aos meus pais sobre nós?

-- Any não estou te obrigando a isso, mas pense bem, você é adulta, independente, estamos juntas, nos gostamos... Você vai enganar seus pais até quando? Até eles arranjarem outro amigo seu para te empurrar como futuro marido? Não quero passar pelo constrangimento que passei hoje. Eu não preciso e não quero passar por isso!

-- Tudo bem... Mas eu preciso de um tempo pra fazer isso, você pode fazer mais isso por mim?

-- Ai ai... O que eu não faço por você... Minha trapalhona...

-- Sabe que você fica muito sensual com essas roupas azuis...?

-- O quê? Esses sacos que estou vestida, roupas do centro cirúrgico? Essa calça que cabem duas de mim e essa bata que cabem umas três?

-- Você não sabia que tenho fantasias com você vestida com esses trajes aí?

-- Ah é?

-- Ahan... A vantagem é que com essas roupas, fica tudo mais fácil...

-- Fácil pra quê?


A essa altura eu já estava com meu corpo colado no de Dulce contra a parede, soltando os cadarços da calça folgada, e subindo com minhas mãos por baixo da bata, desabotoando o soutien dela rapidamente.

-- Viu como é fácil?

Dulce sorriu e balançou a cabeça positivamente, enquanto eu tirava sua bata, empurrando-a só de calcinha na cama de solteiro, deitando-me sobre ela, deslizando o dorso de minha mão na pele macia de minha namorada, sentindo-a eriçar-se inteira. Beijei desde a ponta de sua orelha até seu pé, acariciando seus seios, excitando-me com as reações do corpo de Dulce. Encaixei meus quadris entre suas pernas, roçando meu sexo no dela, em movimentos suaves, deliciando-me com a expressão de prazer se fazendo no rosto de minha namorada.

Dulce me segurava pela cintura, descendo suas mãos apertando meu bumbum, e eu seguia movimentando-me sobre ela, até suas mãos arrancarem minha blusa, soutien, e abrir o zíper de minha calça, deixando seus dedos sobre meu sexo, com nossos corpos colados, e sua mão encaixada entre eles, nossos movimentos massageavam simultaneamente o clitóris de ambas, encharcadas de tesão, Dulce pediu:

-- Tira logo essa calça... Quero sentir você inteira.

Obedeci. E o calor de nossos corpos só aumentava o desejo de nos fundirmos em uma só... A última peça de roupa já não atrapalhava nossa entrega, e sentimos a umidade de nossos sexos anunciarem a paixão inevitável. De frente uma para outra, aproveitando o espaço tão pequeno da cama de solteiro, penetramos nos dedos simultaneamente no mesmo ritmo e velocidade, num delicioso e excitante desafio a fim de descobrir quem aguentava mais tempo naquelas investidas antes de gozar plenamente.

Dulce sorria para mim em meio aos meus gemidos que suplicavam:

-- Não pára...

Ela não parou, nem eu, aumentando a força das estocadas, o vai e vem de nossos dedos era acompanhado de movimentos que davam um prazer inenarrável evidenciado no gozo derramado em nossas mãos. No desafio, ambas fomos vitoriosas afinal.

Arrasada, sem forças, recostei minha cabeça nos seios de Dulce, que acariciava meus cabelos, enquanto recobrava o ritmo normal de sua respiração.Dulce abriu um pacote de balas que estava no criado mudo ao lado cama, ofereceu-me e eu inocentemente recusei. Minutos depois, Dulce deslizou suas mãos por minhas costas, nuca, ficou sobre mim, beijando meu pescoço, roçando sua língua pela minha orelha, acendendo-me novamente.

Dulce desceu com sua boca beijando cada pedaço do meu corpo até chegar ao meu sexo, abriu minhas pernas, e mergulhou sua boca ali, percorrendo com sua língua os meus pequenos lábios, sugando o líquido quente me levando à loucura. A tal bala que ela chupava, usou-a, deixando-a entre sua boca e meu sexo, respirando forte, soprando um ar gelado, refrescante, provocando em mim uma satisfação tão intensa que não me deixava alternativa que não fosse soltar um grito de prazer. Não satisfeita, Dulce ainda alternou língua, bala, e dedos para me penetrar, às vezes os três ao mesmo tempo, deixando-me sem voz, com o coração saltando à boca, dando-me o orgasmo mais incrível de toda minha vida.

A expressão certa para me definir naquele momento era: extasiada. Jogada, rendida na cama enquanto Dulce me olhava com um sorriso de satisfação nos lábios. Abraçou-me, como se quisesse fazer meu corpo parar de tremer, cada músculo do meu corpo tremia, meu sexo encharcado parecia vibrar, precisei de alguns minutos para voltar a respirar normalmente depois que meu coração enfim se acalmava. Quase cochichando perguntei:

-- O que foi isso?

-- Você não conhecia as maravilhas da “halls preta”?

Nunca imaginei em toda minha vida, que uma bala contribuísse para o orgasmo mais incrível da minha vida, no máximo a maravilha da halls preta que eu conhecia era seu poder de dar um hálito melhor e descongestionar o nariz com aquele frescor todo... A verdade é que o mérito era todo de Dulce em manipular a tal halls em movimentos tão precisos para despertar o prazer em meu corpo. 

-- Nossa... 

Era o máximo que eu conseguia dizer, todo meu arcabouço jornalístico para formular sentenças se perdeu, não conseguia descrever o que meu corpo sentia naquele momento, e quando meu corpo se refazia daquela profusão de sensações inéditas, a porta do quarto se abriu. 

Dulce me escondeu debaixo do lençol que ela se cobria e perguntou:

-- O que aconteceu Juliana? Não sabe mais bater?

-- Desculpe-me doutora, eu já bati algumas vezes, acho que a senhora não me escutou...

-- Aconteceu alguma coisa?

-- … que o doutor João está numa cesárea, e tem um paciente no ambulatório com uma queixa incomum... Achei melhor chamá-la.

-- Tudo bem, já estou descendo.

-- Outra coisa...

-- Sim?

-- …... Anahi, você estacionou o carro na vaga das ambulâncias...

-- Ai meu Deus! – Exclamei.

Coloquei minha cabeça para fora do lençol num impulso para me levantar, fui contida por Dulce que me segurou antes que eu levantasse nua na frente da enfermeira, enquanto Juliana saía do quarto discretamente.

-- Ai Any você não tem jeito né...

Dulce sorriu enquanto se levantava.

-- E você está ficando distraída também... Como não trancou a porta?

-- Eu não imaginava que você ia me atacar desse jeito...

-- Eu te atacar?

-- …... Você não me deixou alternativa...

Levantei-me e vesti-me com pressa, antes de sair do quarto, Dulce me pediu:

-- Toma café comigo cedinho?

-- Claro... Onde?

-- Em minha casa, pode ser?

-- Combinado... Dou um jeito nos meus pais e saio antes que eles acordem.



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Autor(a): angelr

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 247



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  • tryciarg89 Postado em 20/05/2023 - 21:04:11

    Simplesmente linda, emocionante, engraçada e apaixonante

  • NoExistente Postado em 27/01/2021 - 12:08:36

    Fui obrigada a comentar. Senhor, nem sei o que eu digo dessa estória maravilhosa. Tinha acabado de ler uma fic meio decepcionante delas e entrei sem muitas expectativas aqui. Minha surpresa foi apegar a escrita e o jeito dos personagens, me emocionar, rir e sorrir com a narração. Perdi minha vida nos últimos 4 caps, e foi surpreendente como conseguiu transmitir a tristeza e, sinceramente, cheguei a um estado de negação e desespero. Obrigada por essa leitura fantástica.

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:18:06

    justin_rbd - *__*

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:17:41

    portinonnessa14 - hahaha tadinhas ne

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:17:15

    flavianaperroni - Pode deixar que aviso

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:16:45

    anymaniecahastalamuerte - Sempre que puder compartilharei

  • angelr Postado em 24/01/2015 - 23:13:46

    garotaloka - Que bom fico feliz *_*

  • justin_rbd Postado em 24/01/2015 - 12:12:52

    final mais que perfeito !!

  • portinonnessa14 Postado em 24/01/2015 - 02:25:21

    Vamos gente todo mundo ler a web da nossa querida Angelr Um doce amor que é ótima

  • portinonnessa14 Postado em 24/01/2015 - 02:22:33

    Oi Angelr minha querida a que bom que a Dulce está viva agora sim posso respirar aliviada o que posso dizer desse final foi lindo e bem o que eu queria mesmo o mais importante é que as duas ficaram juntas neh afinal sou portinon neh e não aguento ver a minha Anny sofrer mais obrigada beijinhos


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