Fanfic: Anjo DyC

ANJO DyC

Baseado em fatos reais 

Em primeiro lugar, se alguem tem uma web com esse mesmo nome, foi mal. Mas eu que estou escrevendo a historia, e se o tema for parecido, me desculpe. Mas eu nao abondonarei a web.

Mais uma vez nao tenho paciencia para acentos

Elogios: Bem vindos

Criticas (construtivas): Aceitas, com toda a certeza

Brigas: Dispensadas

Temas: Drogas

Prostituiçao

Homossexualismo

DST

Discriminaçao

 Janeiro de 2042

Quando eu era criança sonhava em ser astronauta, bombeiro, policial ou jogador de futebol. Vcs sabem, essas profissoes que toda a criança sonha em ter.

Mas acabei indo trabalhar em uma clinica de reabilitaçao, onde estou ate hoje.

Meu nome eh Christopher Uckermann, e tenho 55 anos hoje. Mas a historia que contarei se passa no ano de 2008.

Eu acordei pensando que seria um dia comum. Que iria para a clinica apenas para aplicar sedativos em pacientes com ataques, como fazia quase todos os dias. Eu gostava de meu trabalho, porem estava ficando esgotado daquilo. Todo o dia presenciava cenas nao tao agradaveis. Pacientes vomitando, tendo ataques de histeria, enfim, eram pacientes viciados em drogas, alcool.

Mas aquele dia nao seria igual. Seria muito diferente e minha vida mudaria.

Acordei e fiz o que sempre fiz. Na espoca eu namorava com Anahi. Uma garota muito bonita e da elite da cidade. Seu pai era um um empresario bem sucedido no ramo de moda. O pai dela nunca foi a favor do nosso namoro, mas eu a amava muito, e estava pensando em pedi-la em casamento.

Fui para a clinica, coloquei minha roupa de trabalho e fiz o que tinha que fazer. De repente, um dos enfermeiros, Poncho, o meu melhor amigo entrou na sala.

Poncho: Venha rapido Christopher, aquela paciente que a mae ligou ontem ja chegou aqui, e nao estamos conseguindo aplicar o sedativo. A mae dela esta desesperada.

Chris: Ja estou indo.

Levantei da minha cadeira e fui correndo para o quarto dela. Cheguei la e me incomodei com a cena que vi. Os enfermeiros tentavam aplicar o sedativo na garota, mas ela se contorcia na cama, chorando e gritando, dizendo que queria sair dali. Que iriamos mata-la. A mae dela chorava muito, e havia um senhor junto. Na hora deduzi que era o pai, pois era de idade e se parecia muito com ela.

Chris: Senhora, me desculpe

XxXx: Blanca.

Chris: Dona Blanca, por favor, peço que se retire. Eh melhor a senhora nao ver essas coisas.

Blanca: Fernando, pede pra ele me deixar ficar...

Fernando: Vamos Blanca, nao eh bom pra vc.

O pai dela levou a mae pra fora, enquanto os enfermeiros tentavam acalmar a menina.

Chris: Me passem o sedativo e a segurem.

Poncho imediatamente me deu o sedativo na mao, e a segurou firmemente. Com muito esforço consegui faze-la se "acalmar".

Chris: Como eh o nome dela?

Poncho: Dulce.

Dulce: O que voces querem de mim? (com a voz fraca) Vcs querem me matar, eh? Nao vao conseguir, escutaram? NAO VAO!

Chris: Ninguem quer te matar Dulce. Soh queremos ajuda-la, mais nada. Relaxa, e dorme, Dulce.

Nao deu tempo de terminar a frase, que ela dormiu. Foi uma das pacientes mais dificeis de acalmar. A mae dela estava mais calma, do lado de fora. Conversei um pouco com ela, sobre horarios, e evitei tocar no assunto que incomodava a mae dela, o vicio da filha. Resolvi esperar dona Blanca sair e conversar com Poncho sobre o assunto, jah que ele estava mais informado do que eu. No intervalo fomos para a cantina da clinica.

Chris: Uma garota tao bela, o que ela tem. Qual eh o problema?

Poncho: Viciada em cocaina, cara. E ainda por cima eh prostituta.

Me espantei na hora. Poncho me contou toda a historia que a mae dela havia contado. Dulce cheirava cocaina desde os 14 anos. Um colega de classe ofereceu a maldita pra ela. Nisso ela se viciou, os pais descobriram e a colocaram pra fora de casa. Dulce sem soluçao e sem rumo, começou a se prostituir para ganhar a vida. Muitos anos depois, com 22 anos, os pais a reencontraram e se arrependeram de terem a botado pra fora de casa. Vendo que a situaçao somente piorou, resolveram internar a filha, na esperança de uma recuperaçao.

Fiquei com muita pena dos pais, e ate de Dulce. A garota era muito linda. Uma garota que tinha tudo pra se dar bem na vida, naquele estado, numa cama de uma clinica de reabilitaçao.

O assunto durante o intervalo inteiro, foi a Dulce. Poncho e eu falamos dela o tempo todo. Nao me conformava com aquilo.

Naquele dia eu faria plantao. Eram quase onze da noite, quando olhei no relogio e percebi que ja estava na hora de dar uma olhada na minha mais nova paciente. Cheguei lah e ela dormia, profundamente. Estranhei, pois naquelas alturas ela jah deveria ter acordado. Pra minha surpresa ela abriu os olhos. Agora o olhar era diferente. Era mais calmo, porem preocupado.

Dulce: Onde estou?

Chris: Em uma clinica. (ela ia abrir a boca para falar mas a interrompi) Mas calma! Aqui vc sera tratada bem. Estamos aqui para te ajudar. Por isso nao precisa gritar, nem fazer escandalos. Vai ser melhor pra vc inclusive.

Dulce: Eu nao quero ficar aqui. Eu quero ir embora. Por favor, me deixa ir.

Chris: Seus pais nao autorizaram sua saida.

Dulce: Meus pais, como sempre. Vc nao me deixa sair porque nao sabe o quanto eh ruim ficar presa.

Chris: Vc nao ficara totalmente presa... Vc tera os seus horarios livres, para ficar no jardim, ao ar livre...

Dulce: Isso que vc chama de liberdade? Eu quero falar com minha mae, e com meu pai.

Chris: Amanha. A essas alturas os dois devem estar dormindo. Nao queremos incomoda-los, nao?

Dulce me olhou com cara feia. Ela nao parecia contente com minha decisao.

Chris: A enfermeira ira trocar suas roupas, por algumas mais confortaveis. Vc nao precisara ficar com aquelas roupas brancas de doentes. Aqui nao temos disso. Vc podera tomar um banho se quiser tambem. Parece suada.

Dulce: Estou sim. Faz calor aqui.

Chris: Quando ela vier, peça para ligar o ventilador. Mas nao vah dormir com ele ligado. Ela jah vem.

Voltei para minha sala. Ate que ela reagiu bem a situaçao, comparando com outros que apareceram aqui.

Visitei outros pacientes, entre eles, Christian. Um dois mais polemicos pacientes da clinica. Christian era homossexual, e era viciado em varios tipos de drogas. Começou aos dezesseis e nunca mais parou. Começou com maconha e foi indo ate as mais fortes, como a heroina. Ele jah estava quase recuperado, e dentro de um, ou dois meses, jah sairia de lah.

Chris: E ai, como vc vai?

Christian: Muito contente, doutor. Nao sabe como eh boa a sensaçao de perceber que esta se recuperando.

Chris (sorrindo): Isso eh otimo. Acima de tudo, vc tem que se sentir recuperado.

Christian: Estou louco para rever o BJ.

BJ era o marido de Christian, muito mais velho que ele. BJ foi quem tomou a decisao de interna-lo. Christian sempre chegava em casa, muito chapado, provavelmete, fumava, tinha relaçoes com outros homens, e ai voltava num estado horrivel. Christian era portador do HIV. Nunca foi de se cuidar com seus parceiros, e parceiras. Pois ele tinha relaçoes com mulheres tambem.

Depois de conversar um pouco com Christian, descobri que ele havia sido cliente de Dulce. Na hora me preocupei, pois ela podia ter HIV sem saber. Christian disse que nao sabia se na epoca jah tinha, e nao lembra de muita coisa, pois os dois se drogaram antes dela fazer o "trabalho" dela. Urgentemente eu iria manda-la para fazer um exame de DST. Ela podia ter e nem saber da doença.

Fui para minha sala pensando naquilo, e notei tres chamadas nao atendidas em meu celular. Era Anahi. Liguei para ela novamente. Ela atendeu, e parecia irritada.

Anahi: Por que nao atendeu as minhas ligaçoes?

Chris: Me desculpe, Annie, mas estou em plantao.

Anahi: Mas outra vez? Pensei que dessa vez teria um tempo pra mim!

Chris: Annie, me desculpe, mas hoje sera impossivel. Vou sair as tres da manha e nem sei a que horas vou acordar amanha.

Annie: Tudo bem, mas amanha, vc tera a tarde a noite livre, nao eh?

Chris: Foi bom ter tocado no assunto. Quem sabe amanha nao saimos pra jantar? Quero compensar o tempo que fiquei longe de voce.

Anahi (derretida): Ah, amor. Que fofo. Eu quero ir sim.

Chris: Entao eu te busco as oito. Pode ser?

Anahi: Claro. As oito estarei pronta.

Chris: Fica certo entao. As oito. Tchau.

Anahi: Tchau. Te amo.

Chris: Tambem te amo.

Desliguei o celular, pensando em ir comprar a aliança de noivado. Seria amanha e nada me faria mudar de ideia. Jah estava ha tres anos enrolando Anahi, e nunca fiz o pedido. Agora seria a hora.

Eu e Anahi sempre tivemos um bom relacionamento, apesar dela ser mais velha que eu, e ser muito mais madura.

Eu era apaixonado por ela sim. Gostava muito dela, mas nao imaginava o que aconteceria.

->->-> Continua <-<-<-