Fanfic: Anjo DyC

Dois dias depois, minha vidinha monótona voltou ao normal. A única diferença agora, era que havia a Dulce, conversando comigo, e Anahi super animada para o casamento.

Agora Dulce parecia mais calma do que nos primeiros dias. Aquilo me alegrou muito, afinal, eu não gostava de ver nenhum paciente naquela situação, de toda hora ter de dopá-la para se acalmar.

Dulce: Então você pediu sua namorada em casamento?

Chris: Pedi. Nunca a vi tão feliz em todos esses anos que estamos juntos.

Dulce: Ela deve te amar muito, mas você...

Chris: Eu o que?

Dulce: Você não parece ficar encantado quando fala nela.

Chris: O que quer dizer?

Dulce: Você não ama mais Anahi como antigamente.

Chris: Você não pode afirmar isso, Dulce. Eu a amo com todas as minhas forças.

Dulce: Não é isso que seus olhos dizem.

Naquele momento pensei que ela havia se drogado dentro da clínica. Mas depois que saí de lá eu fui para minha sala, eu pensei bastante no que ela havia falado. Será mesmo que amava Anahi, do jeito que eu pensava que amava?

Chris: Maite, eu tenho que te alertar. Ela é meio maluca. Então cuide bem no que você vai falar pra ela.

Maite (rindo): Pode deixar. Pra mim, não vai ser nenhuma novidade.

Maite era a psicóloga da clínica. Adorava o que fazia, apesar de lidar com pessoas, digamos, não muito certas da cabeça. Ela era noiva de Guido, um músico. Ele não tinha nada a ver com clínicas, médicos, nem nada. Nem gostava desses assuntos. Já Maite, era bem ao contrário.

Maite: Então você é Dulce María?

Dulce: Sou eu sim.

Maite: E por que está aqui, Dulce?

Dulce (com os olhos marejados): Porque me obrigaram a ficar aqui. Se eu fugir, eles me pegam de novo.

Maite: Eles quem?

Dulce (já chorando): Meus pais que me odeiam, o Christopher, que parece que não quer que eu saia daqui. Acho que é um complô contra mim.

Maite: Mas, porque eles fizeram isso com você? Por causa das drogas?

Dulce assentiu chorando muito.

Maite: E como você entrou nesse caminhos? (agora eu vou começar a contar a história de quando ela era adolescente)

Dulce: Quando eu tinha quase 14 anos, a minha professora mandou eu fazer um trabalho com um grupo de alunos, que eu praticamente não tinha contato.

Professora: Próximo grupo: Dulce, Maiara, Jonatham, Eduardo e Jonas.

Dulce revirou os olhos, pensava que ia fazer o trabalho com os seus amigos, e não com aqueles "estranhos". Juntaram as classes e combinaram de usar o tempo das aulas para zoarem, e aí se encontraríam na casa de alguém para começar a fazer.

Dulce: E se a professora nos pegar.

Maiara: A gente finge que está fazendo.

Jonas: Amanhã, meus pais ficarão o dia inteiro fora, quem sabe a gente não encontra de tarde lá.

Dulce: Onde você mora?

Jonas: Na frente do hospital, numa casa cor gelo.

Dulce: Sei onde fica.

Eduardo: As duas na casa do Jonas então.

---- (quando eu colocar isso é que eu "mudo" a Dulce)

Dulce: A gente combinou de ir na casa do garoto, e eu fui. O garoto era rico, na verdade nós todos tínhamos uma vida boa.

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Jonatham: Até que enfim, hein.

Jonas: Qual é o nosso artista mesmo?

Dulce: Monet. A professora falou duas vezes!

Maiara: A gente nem tava prestando atenção. (tira um pacote de dentro da mochila) Olhem o que eu consegui. Meu irmão tem amigos que moram perto de uma boca de fumo.

Eduardo: Cara, isso aqui é pó. Você não tem medo de sair com isso por aí?

Maiara: Lógico que não.

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Dulce: E a partir daquele dia, eu comecei e não aprei mais.

Maite: Mas você está disposta a perder o vício?

O que Dulce responderá? No próximo capítulo.

Continua...