Fanfic: Seu Amor: Meu presente inesperado DYC- Terminada...

Obrigadooo meninasss.. continuem lendooo ... vcs nao vao se arrepender.... obrigado pela força ... comentemmm hein ...rsrsrsrs

Karol ^^ S2

Christopher acrescentou:

— E uma romântica incurável, Mayte. Muito bonito, mesmo, imaginar seu irmão gémeo casado com sua melhor amiga, mas, na vida real, esquecemos os namoros de infância e nos casamos com outras pessoas.
— Sua namoradinha se casou com outro? — questionou Mayte.
— Claro — respondeu Christopher. — E não perdi nem um minuto de sono por causa disso.
Mayte fitou Dulce pesarosa.
— Andei sonhando acordada?
— Não vou perder nem um minuto do meu sono — afirmou Dulce, imitando Christopher, tentando parecer convincente.
Ou Chris plantara a semente da dúvida, ou Mayte decidira aceitar a negativa de Dulce.
—Bem, é um alívio. — Ela fitou a amiga por um momento antes de voltar a empilhar a louça na pia.
Dulce e Christopher terminaram o café, e os três foram se juntar aos demais na festa. Vizinhos apareceram para cumprimentar, e uma prima telefonou para saber do viajante. Alfonso convidou-a para a festa, incluindo os pais e o namorado.
O clima de festa cresceu. Alguns convidados saíram ao pátio de piso cerâmico, e as crianças foram se refrescar na piscina. Totalmente sociável,Dulce até trocou algumas palavras com Alfonso e a noiva, descobrindo que Giovanna era exatamente o que parecia ser: uma fútil garota californiana. Ela estudara na mesma universidade de Alfonso, embora só tivessem se conhecido havia poucos meses.
— E quando ele abriu a boca e notei o sotaque charmoso... foi amor à primeira vista — contou ela, afagando o braço de Alfonso.
— Pensou que eu fosse australiano — provocou ele, insinuante. — Tive de esclarecer as diferenças entre Kiwis e Aussies.
— Ele levou a noite toda... — denunciou Giovanna.
— Você aprende devagar...
Àquela altura, Dulce já fora exclusa da conversa e mal disfarçou o embaraço. Com certeza, os pombinhos apaixonados nem notariam se ela e todos os convidados sumissem num piscar de olhos! Christopher pousou a mão no ombro de Dulce.
— Meu pai disse que você ainda não viu a última aquisição dele, e me pediu para lhe mostrar.

Grata por poder se afastar, Dulce acompanhou Christopher até os fundos da propriedade, onde o sr. Uckermann, orquidófilo amador, construíra uma estufa na qual mantinha vasos e cestos pendentes com flores bonitas e exóticas.
O ar ali era fresco, e a serragem que cobria o piso abafava os passos. Aromas perfumados misturavam-se inebriantes.
Dul percorreu o caminho estreito entre as bancadas com fileiras de orquídeas, muitas delas em plena floração. Variedades delicadas como renda e outras mais vistosas pendiam dos dois lados, as flores extravasando e quase chegando ao chão.
— Qual estamos procurando?
— A cor-de-rosa ali. — Chris a conduzia segurando-a de leve pela cintura.
Dulce reteve o fôlego ante a beleza do novo exemplar com pétalas cheias de babados e amarelas no centro. Roçou o dedo na pétala delicada.
— Que coisa mais linda!
— Chama-se Puppy Love — informou Christopher. — Pessoalmente,prefiro as variedades mais sofisticadas.
Dulce admirou a planta e sentiu lágrimas nos olhos. Puppy Love... Uma flor frágil. Embora as orquídeas durassem mais do que as outras flores, também chegava uma hora em que definhavam e morriam.
Ela se voltou abruptamente, e Chris teve de lhe dar passagem.
— Não precisa correr. — Ele a seguia com as mãos nos bolsos. — Ninguém vai notar nossa falta por algum tempo.
Não, ninguém sentiria falta dela, pensou, cheia de auto-piedade. Mas notariam a ausência de Christopher, com certeza. Ele era figura dominante em qualquer reunião familiar, e não só por causa da estatura. Tinha uma aura de confiança e autoridade que todos reconheciam.
Talvez por ser o mais velho. Anahi era pouco mais nova, mas a boa diferença de idade em relação aos irmãos menores lhe incutira um senso de responsabilidade exagerado.
Dulce deteve-se diante de uma planta com floração extravagante em tons de bronze. Enquanto a admirava, as pétalas foram se borrando diante de seus olhos. Mordiscou o lábio trémulo, fechou os olhos e respirou fundo.
— Uma das orquídeas premiadas de meu pai. Magnífica, não?
— Sim... — A voz saiu rouca, mas ela procurou se fortalecer. — Como... como se chama, você sabe?
— O nome deve estar na plaquinha do vaso...
Christopher inclinou-se para afastar as folhas pontudas, quando sua manga roçou no braço de Dulce.
— Dark Delight.