Fanfics Brasil - Seu Amor: Meu presente inesperado DYC- Terminada...

Fanfic: Seu Amor: Meu presente inesperado DYC- Terminada...


Capítulo: 21? Capítulo

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— Por que o sorrisinho sonhador? —Christopher invadiu sua recordação do passado.
— Estava me lembrando de quando conheci Alfonso e Mayte. — Dulce concluiu que Christopher devia estar no quintal também, mas naturalmente interessou-se mais pelos gémeos, que tinham sua idade.
— Isso explica — retrucou ele.
Ela só se lembrava de um dia ensolarado e do riso das crianças brincando de pega-pega no gramado, na piscina, e escalando os galhos fortes de uma velha árvore, da qual desciam por uma corda. A mãe assistia à cena relaxada, quase tão normal quanto fora dois anos antes, sorrindo ao conversar com a sra.Uckermann.
Christopher interrompeu o devaneio mais uma vez.
— Perder um sonho de juventude não é o fim do mundo. Um dia, vai ver que isso já não dói mais.
-— Foi assim com você?
Ele franziu o cenho, como se não entendesse do que ela falava. Dulce esclareceu:
— Você disse a Mayte que sua namoradinha de escola se casou com outro.
— Oh, isso. — Chris suspirou. — Isso mostra, está vendo? Tinha me esquecido completamente.
— Acho que você inventou essa história — acusou Dulce.
— Não. Aos onze anos, apaixonei-me por uma menina da minha classe. Era gorda de rosto avermelhado e aparelho nos dentes. Eu achava aquilo incrivelmente sexy.
— Sexy? — Dulce quase engasgou com o aperitivo.
— Meninos de onze anos gostam de equipamentos. Aviões, motocicletas e garotas com a boca cheia de metal brilhante.
— Chegou a beijá-la?
— Não Eu a adorei de longe... bem, duas carteiras atrás... por seis meses, então, fomos para escolas diferentes no ano seguinte, e nunca mais a vi.
Dulce lamentou.
— Que triste.
— Uma tragédia — concordou Alfonso.Christopher
Dulce riu, espantada por ainda conseguir. O nó pesado em que seu coração se transformara começava a se desatar, enfim.
Chris tinha razão: superaria o choque e a dor secreta. Agradecida, tocou-lhe o braço.
— Obrigada.
Ele deu de ombros, parecendo levemente irritado. Então, como que para disfarçar, tomou-lhe a mão, envolvendo os dedos com seu toque forte.
— Não tem o que agradecer -— declarou, sério. — Mas estou monopolizando você. É melhor circularmos.
Mais tarde, Dulce ajeitava uma travessa de ostras com fatias de limão e salsinha na mesa de bufe quando Christopher aproximou-se.
— Parece bom — comentou ele. — Devo guardar algumas para você antes que desapareçam?
— Obrigada. — Dulce sorriu, mas voltou rápido à cozinha para ajudar Mayte e a`sra. Uckermann.
Quando todos já haviam se servido Chris a procurou com uma travessa grande de entradas, crustáceos e asas de frango na mão.
— Achei que podíamos partilhar. — Pegou guardanapos e garfos da mesa e olhou ao redor. — Não tem lugar para sentar. Vamos lá para fora?
Seguiram por uma passagem em que algumas pessoas se man¬tinham de pé, segurando o prato e os talheres.
— Segure isto um pouco.
Dulce pegou a travessa, e Christopher voltou dali a pouco com uma garrafa aberta de vinho e duas taças.
Por dentro, a casa se iluminava com a claridade das janelas, mas o quintal estava fresco e em penumbra. Christopher tomou o rumo da velha árvore que existia ali desde antes de a família se mudar para lá.
Adivinhando o objetivo, Dulce o acompanhou de bom grado. Lembrava-se de quando o sr. Uckermann construíra o banco de madeira ao redor da árvore. E do verão em que Christopher ajudara os mais novos a construir uma plataforma nos galhos retorcidos. Cansaram-se de brincar ali, por anos a fio, até que se tornaram crescidos demais para isso e a plataforma caiu de velha.
A mãe de Dulce aos poucos baniu a tristeza, voltando à vida normal. Arranjou emprego numa editora, a princípio meio período, depois em tempo integral, como encarregada da distribuição. A sra. Uckermann encarregara-se de ficar de olho em Dulce na volta da escola.
Uma vez, quando Dulce tinha treze anos, Branca considerou mudar-se para o subúrbio junto à praia, mais perto do escritório em Auckland, mas desistiu ante a reação da filha, chorando raivosa. Foi como se toda a insegurança e miséria que experimentara nos dois anos após a morte do pai retornassem, e ela se trancara no quarto, revoltada. Branca nunca mais mencionou o assunto.
Dulce sentou-se no banco de madeira e pousou a travessa no vão entre ela e Chris Uma brisa movimentou as folhas, e ela esfregou os braços.
— Está com frio. — Christopher despiu o paletó e o ajeitou sobre os ombros dela, ignorando os protesto. O forro de cetim a aqueceu, e o leve perfume de madeira misturou-se ao cheiro do tecido.
Christopher serviu o vinho e passou-lhe uma taça.
— O que vai querer? — indagou, indicando a travessa.
Dulce estreitou o olhar sobre as iguarias.
— Não consigo distinguir...
— Ostras? — Ele lhe passou um garfo.
— Se conseguir encontrá-las.
Chris espetou uma região da travessa.
— Abra a boca — instruiu.
Ela obedeceu, e ele introduziu um bocado de comida. Chris observou-a mastigar antes de se servir também.
Quando seus olhos se acostumaram com a fraca iluminação, Dulce reconheceu o brilho perolizado das ostras e as atacou. Consumiu também asas de frango e uma massa saborosa. O restante, deixou para Christopher, passando a saborear uma segunda dose de vinho.
— Não se alimentou bem — observou ele.
— Só queria as ostras.




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Autor(a): karolina

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Ele desaprovou:— Isso não é refeição.— Estou satisfeita.Christopher consumiu metade da travessa, limpou os dedos no guardanapo e recostou-se na árvore antiga para saborear o vinho.Uma mariposa passou por eles e desapareceu na escuridão. Continuaram degustando a bebida, atentos aos risos vindo da casa.— Deví ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1473



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  • anne_mx Postado em 03/11/2022 - 10:03:37

    Que fanfic lindaaaa, eu amei <3

  • lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:51

    posta posta maisssssssssss

  • lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:40

    maisssssssssssssssssssssssssssss

  • lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:34

    Não demora pra postarrr

  • lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:22

    maissssssssssssssssssssssssss

  • lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:11

    *-*

  • lah Postado em 17/12/2010 - 23:35:57

    maissssssssssssssssssssssssssssss

  • lah Postado em 17/12/2010 - 23:35:50

    estou amandoo

  • lah Postado em 17/12/2010 - 23:35:39

    please

  • lah Postado em 17/12/2010 - 23:35:32

    mais mais mais


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