Fanfic: Seu Amor: Meu presente inesperado DYC- Terminada...
Dul sentiu um arrepio estranho na espinha. Não era medo... claro, não estava assustada com Christopher, isso seria impensável. Mas não conseguia deixar de pensar na noite anterior, quando se voltara no topo da escada e vira o olhar dele.
— O que quer dizer? — indagou, cautelosa.
Ele abandonou a expressão pensativa, inclinou-se para pegar a caneca e então e fitou novamente, enigmático.
— Tento aprender com meus erros — explicou. — E você?
Dul tomou um gole de café. O que aprendera em quatro anos desperdiçados? Que não devia perder mais tempo, era a conclusão lógica.
— Talvez eu deva ir embora — considerou.
— Embora?
— Para a Austrália... ou Invercargill, talvez. — Onde a mãe estava.
— Correndo para a mamãe, então? — Christopher parecia desgostoso. — Pensei que tivesse mais fibra.
— Foi só uma ideia. Não preciso de ninguém para me dizer o que fazer ou não.
— Isso mesmo, menina!
— E não sou menina. — Dul irritava-se com o hábito dele de provocá-la.
Ele concordou:
— Não, é uma mulher muito bonita, Dul. Com inteligência e força, quando se lembra de usá-las. — Notou sua expressão surpresa e constrangida, mas ainda acrescentou: — E tem uma boca pecaminosamente sexy...
Boquiaberta, Dul tentou pensar numa resposta à altura da impertinência, mas nenhuma lhe ocorreu. Então, para seu alívio, ouviram passos na escada e o sr. Uckermann entrou, esfregando as mãos, ansioso por café fresco.
Embora tivessem surgido antes no corredor,Alfonso e Giovanna foram os últimos a descer para o desjejum, ambos enrubescidos, parecendo felizes e ainda sonolentos. Exalavam amor.
Não pense nisso, repreendeu-se Dulce. E tentou, com empenho, seguir a determinação.
Almoçaram as sobras da festa, na cozinha mesmo, os homens recostados nos balcões, as mulheres espremidas à mesa. Ninguém se animara a pôr a mesa de jantar e levar as travessas de comida para lá.
Giovanna pegou uma asa de frango fria e puxou conversa com Dulce:
— Você cresceu com Alfonso e May, não?
— Hum-hum. — Dulce deu uma mordida num sanduíche. Havia tomate no recheio e o pão amolecera.
— Então, são velhos amigos. Deve ter histórias para me contar, aposto. — Giovanna lançou um olhar sugestivo ao noivo, de pé ao lado de Christopher. — Mayte é leal demais ao irmão gémeo para revelar qualquer segredo.
Dulce engoliu em seco, o pão úmido embolado na garganta.
— Também não me atreveria — replicou. — Alfonso sabe demais sobre a minha infância. — Só lhe faltava contar para Giovanna os pecadilhos juvenis de Alfonso.
— E verdade. — Alfonso se achegara e sorria para ambas. — Pare de pressionar Dulce, amor.
— Pergunte a Christopher — sugeriu Dul. — Ele vivia salvando a nós três de encrencas.
— Chris? — Giovanna voltou-se para o futuro cunhado. — Vai me vingar? Meus parentes contaram a Alfonso todas as situações vergonhosas que vivi quando criança. Até mostraram minhas fotos de bebé!
Christopher sorriu.
— Se quer fotos de bebé, acho que mamãe tem uma dele pelado no tapete.
— Ooh! — Giovanna arregalou os olhos. — Preciso ver isso! Há uma sua também, Chris?
Alfonso e Christopher riram.
Dul mal disfarçava a raiva. Giovanna só estava se divertindo, não flertando com Christopher. Chris. Jamais abreviara seu nome. Na verdade, Alfonso era o único que fazia isso.
Claro, por isso, Giovanna também o fazia, sem saber que Christopher não gostava.
Não que ele parecesse se importar naquele momento, sorrindo para a noiva do irmão como se se conhecessem desde sempre. Como se não ligasse para o fato de ela o chamar por um apelido, desde que lhe sorrisse.
Era injusto, concluiu Dul. Christopher, como o resto da família, queria que a noiva de Alfonso se sentisse aceita.
Nem sabia ao certo por que estava zangada. Talvez por hiper-sensibilidade aos sentimentos de Alfonso, ante sinais de que a noiva dele poderia estar interessada em outro homem.
E os sentimentos de Alfonso não eram mais da sua conta.
Os outros riam, Alfonso protestava contra a ideia de exibirem suas fotografias de quando era bebé, Christopher dizia que as fotos não eram do interesse de ninguém.
Dul captou o olhar de Mayte, pensou detectar um que de ansiedade, e percebeu que não era a única a ficar à margem da zombaria. Forçou um sorriso e voltou-se para Giovanna, informando:
— Eu tenho uma foto dos dois como vieram ao mundo.
Mayte ficou exultante.
— Oh, ainda a tem? Giovanna, você precisa ver!
— Xeretinhas — acusou Alfonso. — Paparazzi.
Aos doze anos, Dul ganhara uma câmera fotográfica no Natal, quando os Uckermann a convidaram para acampar junto ao lago num feriado. Naquela idade, os amigos de Alfonso - viam a companhia de garotas com desconfiança. Alfonso e um amigo foram nadar sob a supervisão de Christopher. Dul e May os seguiram, esconderam-se atrás de arbustos na beira do lago e tiraram fotos deles quando correram nus para a água.
Christopher fitava Dul. Inclinou de leve a cabeça e ergueu o sobrolho. Ela devolveu o olhar desafiadora.
Autor(a): karolina
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— Vou procurar a foto quando chegar em casa — prometeu.Dul sabia exatamente onde estava, numa caixa de madeiraque guardava seus bens mais preciosos: a foto do casamento dos pais, uma foto sua quando bebé nos braços do pai, um alfinete de gravata de ouro e pérola que pertencera a ele, as alianças de casamento que a mãe lhe dera a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1473
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anne_mx Postado em 03/11/2022 - 10:03:37
Que fanfic lindaaaa, eu amei <3
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:51
posta posta maisssssssssss
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:40
maisssssssssssssssssssssssssssss
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:34
Não demora pra postarrr
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:22
maissssssssssssssssssssssssss
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:11
*-*
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:35:57
maissssssssssssssssssssssssssssss
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:35:50
estou amandoo
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:35:39
please
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:35:32
mais mais mais