Fanfic: Seu Amor: Meu presente inesperado DYC- Terminada...
— Vou procurar a foto quando chegar em casa — prometeu.
Dul sabia exatamente onde estava, numa caixa de madeira
que guardava seus bens mais preciosos: a foto do casamento dos pais, uma foto sua quando bebé nos braços do pai, um alfinete de gravata de ouro e pérola que pertencera a ele, as alianças de casamento que a mãe lhe dera ao contrair novas núpcias, fotografias de May y Alfonso, com ou sem outros membros da família, algumas em sua companhia.
Christopher despejou o resto de café na pia. Dul imaginou se estaria constrangido com a ideia de rever a foto. Afinal, era mais velho do que os outros na época, e já estava mais desenvolvido...
Não que houvesse muito para ver. Saíra de costas para a câmera, mas Dul se lembrava de vê-lo despindo a calça jeans, enrubescendo atrás da câmera, cheia de culpa e excitação ao vê-lo se endireitar, retesando os músculos das costas e coxas ao entrar na água.
Giovanna sorriu maliciosa.
— Gostaria de ver essa foto, um dia.
Dul já se arrependia da oferta audaciosa.
Christopher deixou a irmã e Dul no apartamento delas, mais tarde, e aceitou o café que May ofereceu, mas não ficou muito tempo. Enquanto may lavava a louça, Dul o acompanhou até a porta.
— Posso dizer que perdi aquela foto, se não quiser que Giovanna a veja — sugeriu.
Com a mão na maçaneta, Christopher voltou-se.
— Isso não me aborrece. Só estou surpreso por tê-la guardado por tanto tempo.
Dul não respondeu, e ele riu.
— Claro, Alfonso aparece nela. Quantas fotos dele guardou?
— Tenho fotos de todos vocês. — Embora o palpite dele fosse acurado demais. — Deve ter fotos minhas em algum lugar. — Supondo que preservasse fotos familiares.
Os olhos dele brilharam.
— Eu tenho... em algum lugar.
— Viu!
— O quê?
— Foi uma expressão retórica. Não quis dizer nada com isso.
Christopher suspirou impaciente.
— Sim, eu sei. Acho que é cedo demais.
Para quê? Mas não perguntou, mantendo a boca fechada por instinto.
— Um dia, terá de deixar desse casulo em que se enfiou — previu Christopher. — Quero ver o que vai sair daí.
Ele saiu fechando a porta, e Dul fitou a madeira pintada.
Ele nem se despedira. E parecera zangado.
Com ela? Mas não fizera nada...
Dul voltou para a cozinha de cenho franzido.
Mayte voltou-se da pia e reprimiu um bocejo com a mão molhada.
— Vou dormir cedo — avisou.
— Eu também. Quer que eu enxugue?
— Deixe, seca sozinha. — may fechou a torneira e enxugou as mãos. — Você está bem,Dul?
Ela conteve o impulso de responder com uma careta, um costume delas. May só estava preocupada.
— Um pouco cansada, como você.
Dul aliviou-se ao se isolar no próprio quarto, finalmente. Vestiu uma camiseta bem grande e se instalou na cama. Segundos depois, levantou-se e abriu a última gaveta do guarda-roupa.
Voltou para a cama com a caixa de madeira nas mãos e pousou-a no criado-mudo. Abriu um envelope com fotos.
Lá estava. Dois meninos com água na altura das coxas, brincando, rindo. E Christopher ... a cabeça levemente voltada de forma a Idestacar o perfil, os ombros largos, os quadris estreitos e as pernas |longas com uma camada de pêlos...
Apreciou o rosto sorridente de Alfonso e sentiu uma ternura assexual pela criança em sua inocência.
Analisou Christopher, alheio à câmera, parado, alto e forte. Novamente, sentiu o rosto queimar de culpa e excitação, como no dia em que tirara a foto. Uma excitação que ela atribuíra ao medo da "descoberta.
Nunca reagira assim antes, tendo revisto a foto centenas de vezes. Sempre se concentrara em Alfonso desprezando a imagem de Christopher e do outro garoto, cujo nome nem se lembrava. Banira... enterrara no subconsciente... a lembrança daquela emoção, porque se sentia constrangida.
Recusara-se a reconhecer na época, mas não era mais uma adolescente assustada com as manifestações físicas dos hormônios. Agora, sabia o que era aquele sentimento. Voltara a experimentá-lo na noite anterior, no jardim, quando Christopher a beijou. E ela retribuiu. Era desejo.
Dul evitou Christopher deliberadamente nas duas semanas seguintes. Era hora de recuperar um senso de perspectiva, convenceu-se. Para reprimir emoções recém-descobertas, perturbadoras e, de certa forma, perigosas.
Não foi tão difícil, a princípio. Christopher sempre se disponibilizava quando a família precisava dele, ou numa ocasião especial a comemorar, mas era o filho mais auto-suficiente, e May chegava a passar meses sem vê-lo.
Certa tarde May avisou que Christopher telefonara e vinha visitá-las. Dul inventou que tinha de passar na biblioteca para devolver livros e que planejara jantar com uma colega do trabalho.
— Talvez eu chegue tarde em casa — previu. — Diga a Christopher que mandei um beijo.
Não se viam havia exatos dezesseis dias quando ela atendeu ao telefone e logo reconheceu a voz grave.
— Dul?
— Oi — murmurou ela, acrescentando rápido: — Vou chamar Mayte.
Depois, May comentou:
— Não sei por que ele telefonou. Não é do feitio de Christopher telefonar só para bater papo...
beijoksssss....
karol ^^ S2
Autor(a): karolina
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Meninas obrigadoo pelos comentariosss... vcs me animam a continuar com a web.... thanks.... beijoksss miii amoresss.... karol ^^S2 Nas primeiras semanas após a chegada de Alfonso, Christopher fora ao apartamento delas várias vezes, para ver a irmã, imaginava Dul, preocupado com a possibilidade de ela estar triste com o casamento do irmão g&eac ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1473
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anne_mx Postado em 03/11/2022 - 10:03:37
Que fanfic lindaaaa, eu amei <3
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:51
posta posta maisssssssssss
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:40
maisssssssssssssssssssssssssssss
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:34
Não demora pra postarrr
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:22
maissssssssssssssssssssssssss
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:11
*-*
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:35:57
maissssssssssssssssssssssssssssss
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:35:50
estou amandoo
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:35:39
please
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:35:32
mais mais mais