Fanfic: Seu Amor: Meu presente inesperado DYC- Terminada...

— Vamos dar um passo de cada vez, sim?
Dul mexeu-se inquieta e terminou sua cerveja com limão. Sentiu um estímulo, algo como ansiedade. Afinal, o que tinha a perder? Exceto o tempo gasto imaginando e desejando o que poderia ter sido. Nunca fora dada a autopiedade.
— Está bem — concordou. — Vamos lá.
Alfonso não se mexeu, mas Dulce teve a impressão de que ele suspirou aliviado.
— Otimo. O que gostaria de fazer esta noite?
— Esta noite?
— Um cinema... um show... um jantar? Que tal um clube de comédia? E bom dar umas risadas.
— Acho que sim — concordou ela, e deu de ombros, já arrependida. Mas procurou se animar. — Sim. Parece divertido.
Ele se levantou.
— Eu a pego por volta das sete horas.
Dul o acompanhou até a porta. Christopher voltou-se, ergueu a mão e a acariciou no rosto com o polegar.
— Não fique tão preocupada — repreendeu. — Vai ficar tudo bem, eu prometo.
O mais idiota, pensou Dul ao fechar a porta, era que acreditava nele.
Dul realmente deu boas risadas. Nem todos os quadros eram realmente engraçados, mas havia comediantes talentosos que divertiram a plateia. Ela nunca vira Christopher rir tanto.
Depois das apresentações, saborearam um lanche e uma bebida e, então, ele a levou para casa, deixando-a na porta com um beijo rápido no rosto.
— Vou pegar May amanhã — comentou ele. — Acho que não quer vir junto...
— Não. — Era um alívio poder ser franca. Não queria ver Alfonso e Giovanna novamente, não queria ter de fingir que não se importava. Com Christopher, não tinha de lançar a nuvem de fumaça.
— Achei que não — retrucou ele. — Eu telefono.
E telefonou, menos de uma semana depois. Mayte atendeu e avisou:
— Christopher quer falar com você.
Dul continuava indiferente aos programas que ele arranjava. Um amigo lhe emprestara um iate para o fim de semana seguinte, e o plano era passarem uns dois dias velejando no golfo Hauraki.
— Gostaria muito que fosse...
— Só eu? — questionou Dul.
— Sabe que Mayte não combina com o mar.
Ainda na universidade, Christopher comprara, por uma ninharia, segundo ele, um pequeno barco mal-conservado. Passara os finais de semana seguinte estudando técnicas de manutenção e conserto de barcos, pondo mãos à obra com a ajuda ocasional dos irmãos gémeos e de Dul.
Alfonso e Dul aprenderam a atuar como marujos, regulando as velas, e adoraram, mas Mayte passava a maior parte do tempo debruçada na mureta, até que Christopher ficou com dó e a levou de volta a terra firme. Mayte nunca adquiriu estômago de navegadora e, após várias tentativas, desistiu. Christopher vendeu o barco ao viajar para a Inglaterra.
— Ele vai pegar um barco emprestado no fim de semana — contou Dul a mayte, após desligar. — Ele precisa de alguém para fazer a tripulação.
Dul deu de ombros.

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BEIJOKSSS

Karol ^^S2