Fanfic: Seu Amor: Meu presente inesperado DYC- Terminada...

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BEIJOKS

KAROL ^^S2

— Não admira ele querer falar com você.
Zarparam no sábado de manhã, um dia perfeito, com uma brisa moderada que inflava as velas e espalhava as poucas nuvens que pairavam sobre o vulcão Rangitolo, no golfo.
O ar limpo, o vento nos cabelos, o som da água sob o casco enquanto singravam a superfície esverdeada proporcionavam um bem-estar maravilhoso. Dul ajustava as velas, tomava o leme, obedecia às ordens sucintas de Christopher. Não se sentia tão viva havia semanas... talvez anos.
Ancoraram na baía protegida de uma ilha de topografia em parte suave, em parte rochosa, com ovelhas brancas pastando pacíficas nas planícies verdes naturais. Dul estava toda dolorida, queimada de sol, mas quase feliz.
Jogaram-se na água limpa e fresca. Christopher nadava em estilo livre, dando braçadas potentes. Dulce flutuava preguiçosamente e, às vezes, mergulhava até o fundo arenoso. Encontrou pedaços de conchas de tons alaranjados e dourados descansando no fundo e peixinhos coloridos fugindo da invasão humana, agitando as nadadeiras.
Mais tarde, Dul enxugou os cabelos e prendeu uma toalha na cintura sobre o biquini. Christopher vestira um short.
— Como se queimou! — Christopher passou um dedo em seus ombros desnudos, pegajosos devido ao sal da água. — Espere um pouco.
Ele desceu até a cabine e voltou com um frasco plástico rosa.
— Devia usar mais protetor solar — censurou.
— Pensei ter passado bastante.
Christopher certificou-se de que ela usasse um chapéu, firmando-o bem na cabeça quando o ventou ameaçou levá-lo embora.
— Isso deve ajudar.
Dul estremeceu ao sentir o creme gelado na pele quente. Christopher espalhou o filtro em seus braços e nas costas. A massagem era prazerosa e perturbadora. Dul sentia arrepios.
— Vire-se — ordenou ele.
Dul obedeceu, e ficaram frente a frente. Dulce sentiu os mamilos se enrijecerem e prendeu a respiração.
— Tome. — Ele lhe passou o frasco. — Você mesma pode aplicar na frente.
Ela pegou o protetor solar, e ele se afastou indagando:
— Está com fome?
Estava faminta, percebeu Dul, enquanto espalhava filtro solar no peito. Também sentia o coração disparado e tentou se controlar.
— Seria capaz de devorar uma ovelha inteira... na falta de um cavalo.
Christopher riu, e a tensão entre eles diminuiu.
— Não seríamos populares por aqui. Acho que é proibido acender fogueira na praia, mas podemos grelhar linguiças na cozinha e jantar no convés.
Enquanto Christopher preparava a carne, Dul fez a salada e fatiou um pão. Christopher pegou copos e uma garrafa de vinho que deixara no frigobar.
Dul fitou a taça desconfiada quando Christopher a serviu. Sentados no convés, que balançava levemente, assistiram ao pôr-do-sol tingindo o céu de rosa e o mar de dourado.
—Prometo que não vou deixar você se embriagar — declarou ele. — Devia saber, a esta altura, que prefiro minhas mulheres cientes do que estão fazendo.
—Suas mulheres?
Ele pigarreou.
—Figura de linguagem.
—Sou sua tripulação — observou Dul.
Ele sorriu.
—Não quero minha tripulação bêbada, tampouco. Ameaça a disciplina.
—Houve... muitas mulheres? — Dul não devia perguntar, mas as palavras saíram antes que pensasse. — Quero dizer...
—Sei o que quis dizer. —Christopher ficou pensativo, e ela imaginou se estaria fazendo um rápido cálculo mental. — Muito poucas, para dizer a verdade — afirmou. — Quer um número exato?
—Não — respondeu ela. — Nem sei por que perguntei. Não devia...
—Perguntou porque queria saber.
Ele parecia quase satisfeito com a curiosidade dela. Pegou o garfo e apontou para o prato.
—Coma antes que esfrie.

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