Fanfic: Seu Amor: Meu presente inesperado DYC- Terminada...

—Tenho certeza de que Alfonso e Giovanna gostariam de vê-lo. — Saltaram, e Dul esperou enquanto ele trancava a porta do carro.
— Sabia que eles estariam aqui hoje?
—Deveria? — Ele a enlaçou pela cintura e devagar seguiram ao apartamento.
—Estava imaginando se me convidou para sair hoje apenas para ser gentil.
Pararam na entrada. Estava escuro, pois a luz da iluminação pública não chegava até ali.
—Eu a convidei para sair porque queria passar um tempo com você — esclareceu Christopher. — Esperava que aceitasse pelo mesmo motivo.
—Claro que sim — declarou Dul. — Quero dizer, gosto de sair com você, Christopher.
—Fico contente em saber. E é mútuo. Então... pare de pensar em si mesma como objeto de minha caridade pessoal.
No apartamento, encontraram Alfonso com o braço ao redor de Giovanna no sofá, defronte a Mayte numa das poltronas antigas.
Após os cumprimentos, Dul serviu café para si mesma e para Christopher. Ele insistiu para que ela ocupasse a outra poltrona e sentou-se no braço, apoiando a mão no espaldar às costas dela.
—Como foi a entrevista? — indagou Dul a Alfonso.
—Acho que já garanti a vaga. — Ele parecia satisfeito consigo mesmo. — E Giovanna encontrou um ótimo apartamento hoje. Se eu conseguir o emprego, poderemos alugá-lo.
— Já marcaram a data do casamento?
— Ainda não. — Alfonso olhou para a noiva. — Giovanna quer que os pais estejam aqui.
Christopher contemplou o jovem casal.
— Claro que eles têm de vir.
— Mas não estamos com pressa — assegurou Giovanna.
Conversaram mais um pouco e, então, Alfonso achou que estava na hora de irem. Christopher levantou-se também e, na saída, Giovanna sugeriu animada:
— Por que não saímos todos juntos um dia? Nós cinco.
Alfonso e may concordaram na hora.
— Boa ideia!
Christopher ergueu o sobrolho para Dul, que esboçou um sorriso.
— Seria divertido...
Mayte voltou-se para o irmão mais velho.
— Christopher?
— Nós gostaríamos, sim. — Ele enganchou o braço casualmente ao de Dul.
Os irmãos gémeos reagiram admirados. Giovanna chamou a atenção do noivo:
—Alfonso?
Ele desviou o olhar do irmão mais velho, que de repente parecia tão íntimo de Dul.
— Hein? Ah, vamos...
Christopher desvencilhou-se e beijou Dulce rapidamente na boca.
— Boa noite.
Mayte fechou a porta e voltou-se, obviamente morta de curiosidade. Dul deu de ombros e respondeu à pergunta não formulada.
— Somos... amigos. Estamos saindo, de certa forma...
— O que aconteceu no fim de semana no iate? — indagou mayte, direta.
— Nada! Juro que não.
Mayte parecia fascinada.
— Sabe, às vezes eu achava que Christopher tinha um fraco por você, depois que ele voltou da Inglaterra. Ele a observava quando pensava que ninguém estava prestando atenção. Eu o encostei na parede uma vez, mas ele riu e lembrou que você e eu tínhamos a mesma idade, e que sempre tinha considerado você como irmã. E você nunca disse nada... teria dito, não é? Quero dizer, se ele tivesse se insinuado...
— Ele não insinuou nada. Somos amigos — repetiu Dul. Não foi o que ele dissera? Que ela precisava de um amigo?
— Claro. — Mayte não parecia muito convencida. — Só amigos.
Comemoraram o novo emprego de Alfonso num restaurante turco que Mayte descobrira quando estava saindo com seu último namorado.
Em vez de cadeiras, ocuparam um tipo de sofá baixo e curvo. Mayte e Giovanna riram ao se ajeitarem no estofamento de veludo entre almofadas de seda.
Giovanna puxou o noivo para seu lado.
— Isto aqui é maravilhoso! Tão diferente...
— Vai haver dança do ventre, depois — informou Mayte. — Os rapazes vão gostar.
Pediram pratos exóticos e partilharam os pedidos para experimentar o máximo possível da cozinha turca.
Christopher ofereceu a Dulce algo escuro e parecido com ameixa, segurando-o entre o indicador e o polegar.
— O que é? — indagou ela.
— Não faço a mínima ideia, mas é bom. Talvez um figo. — Realmente, era delicioso. Christopher observou-a e inesperadamente passou o polegar em seu lábio inferior, enxugando o suco que escorrera.
Instintivamente, Dulce lambeu o polegar dele, para não perder nada aquele sabor adocicado e saboroso. Fitaram-se, e Dul sentiu uma pontada de excitação sexual.
Os olhos de Christopher obscureceram-se, um músculo sobressaltando-se no maxilar. Ele pousou o braço no encosto do sofá, quase lhe tocando os ombros.
— Gostoso?