Fanfic: Seu Amor: Meu presente inesperado DYC- Terminada...
— Acho que sim. Você se sentia responsável por nós, não é? Protetor?
— Vocês eram menores... — Christopher parecia triste com a lembrança.
— Mas somos todos adultos agora. — Dul olhou para Mayte.
Chris olhou para a irmã também, mas voltou a se concentrar nela.
Dul perturbou-se com o olhar.
— É o que espero. — Chris esvaziou seu copo de bebida. Vendo que Dul já acabara com seu refrigerante, convidou: — Vamos dançar. — Tirou-lhe o copo e o deixou com outros numa mesinha.
Alguém aumentara o volume do som e, para conversar, as pessoas tinham de se achegar, ou gritar para se fazerem ouvir.
Justamente quando Christopher e Dul tomavam posição no meio da sala, a música dançante foi substituída por outra, lenta.
Alguns casais deixaram a pista e foram tomar uma bebida, outros se abraçaram e passaram a se movimentar ao sabor da melodia.
Christopher envolveu Dul com o braço, e ela automaticamente apoiou as mãos nos ombros fortes. Ao fitá-lo, percebeu o quanto estava melancólico, os olhos obscurecidos, e enigmáticos.
Entreolharam-se por um longo tempo, flutuando à melodia suave, quase parados no mesmo lugar. Então, Chris encaixou a mão pouco acima da nádega dela, aproximando-a. Ela se arrepiou ao contato da testa com seu queixo áspero, com a barba despontando.
Dul imaginou se ele sentia seu pulso acelerado, e se seu cheiro seria tão inebriante quanto o dele lhe parecia. Christopher exalava masculinidade e excitação, misturados a perfume de sabonete e roupas com amaciante.
Quando trocaram a música lenta por um ritmo mais acelerado, Chris indagou.
— Quer ir para casa?
Dul ficou tensa com o pânico que sentiu. Desvencilhou-se, o olhar baixo.
— Se já se cansou da festa, agradeceria uma carona, sim.
Covarde, provocou uma voz interior, que ela tentou ignorar.
— Vamos, então — decidiu Christopher.
Dul ousou fitá-lo. Ele tinha a expressão bastante controlada. Fora, estava mais fresco.Dulce optara por um vestido leve e sentiu frio a caminho do carro de Christopher.
— Não trouxe um agasalho? — indagou ele.
— Não achei que ia esfriar. Não se preocupe, no carro é mais quente.
Era um trajeto de dez minutos, e Christopher não falou nada até estacionar diante do prédio e acompanhá-la até o apartamento.
Dul abriu a porta e procurou o interruptor. As luzes espantaram a escuridão, e Christopher fechou a porta.
— Está tarde — comentou ela.
— Não tarde demais... — Christopher a segurou pelo braço e fez se voltar. — Do que tem medo?
— Não estou com medo.
Christopher riu.
— E o que declarava quando Alfonso a desafiava a fazer alguma travessura. Estou surpreso por ter sobrevivido à infância. — Fez pausa e percebeu que ela concentrava o olhar na frente de sua camisa social. — Olhe para mim, Dul.
Ela respirou fundo e ergueu o olhar. Chris a avaliava, sério. Dul engoliu em seco e, quando falou, a voz saiu rouca:
— O que você quer, Christopher?
Ele sorriu.
— Se é realmente adulta, não mais a garotinha, sabe o que quero.
Dul arregalou os olhos ante o desafio impertinente. O problema era que não confiava nas próprias reações a ele. Era tudo novo demais, perturbador demais. Com certeza, irreal.
— Uma mulher que passou anos apaixonada por um homem não pode simplesmente esquecer, em poucas semanas, mesmo... mesmo sentindo desejo por outro. — Dul podia admitir, Christopher já devia até saber.
— Desejo? — questionou ele. — É assim que chama?
Dulce afastou-se.
— Você é um homem atraente, Christopher, deve saber disso.
— Obrigado. Mas?
Era difícil explicar aqueles sentimentos contraditórios de fascinação física e rejeição emocional, em meio a pensamentos caóticos.
— Mas você é o mais próximo de um irmão mais velho que jamais tive...
— Não sou seu irmão!
Christopher rejeitava o papel implícito, e o fato a inquietava.
Até recentemente, soubera que posição cada Uckermann ocupava em sua vida, e qual ela mesma ocupava na deles. Entretanto, desde que Alfonso retornara com a noiva a reboque, as relações vinham se alterando radicalmente. Ela não tinha mais lugar no coração de Alfonso, que sempre imaginara seu. Com Mayte afeiçoando-se à futura cunhada, a consequência inevitável era se sentisse excluída. Até já procurara se afastar um pouco do círculo familiar, pois não era masoquista. Agora, Christopher queria ser seu amante!
— Tudo está mudando — desabafou Dul, relutante em admitir o quanto isso a assustava. Era como voltar ao pesadelo de infância, quando as pessoas que amava desapareciam de repente ou lhe davam as costas, a familiaridade virava estranhamento e perda.
— A vida é assim, Dul— explicou Chris paciente. — As coisas mudam. Não pode se isolar, a princesinha solitária em sua torre. Todos seguem em frente, deixam o passado para trás, agarram as oportunidades, aceitam riscos, fazem novas amizades. Fazem amor.
— Mas eu não quero...
— Quer! — Ele avançou um passo, e ela recuou involuntariamente. Então, viu-se contra a parede, com Christopher enorme diante dela, encurralando-a contra a parede. — Você quer, sim. Acaba de admitir que me quer.
— Não me pressione, Christopher!
Ele nem a tocava.
— Estou tentando acordar você, Bela Adormecida. Lutando contra a cerca de espinhos que cultivou ao redor de seus sonhos. Diga-me, Alfonso pelo menos a beijou alguma vez?
— Sim, beijou! — afirmou Dulce, revoltada. — Várias vezes.
O primeiro beijo foi uma experiência desajeitada, quando tinham treze anos, causando mais constrangimento do que prazer. O último foi demorado, terno e comovente, antes de Alfonso partir para os Estados Unidos.
Agora, Dul dava-se conta de que, o que ela vira como promessa, ele vira como despedida, porque, na vida real, o componente romântico do relacionamento de quase uma vida não sobreviveria por quatro anos.
Christopher mexeu o maxilar, tenso. Dulce sentia-se perversamente satisfeita por ter lhe desferido um golpe.
—Mas nunca dormiram juntos — apostou ele.
Como ele podia saber? Ela continuou teimosa, e ele estreitou o olhar, avaliando-a.
—Nunca dormiu com ninguém, não é? — especificou, gentil.
—Não espera que eu responda!
Imperdoavelmente, Christopher riu.
—Não precisa, virgenzinha — provocou. — Está estampado no seu rosto. — Abrandou a voz. — Talvez eu devesse ter levado isso em conta. Mas, se esteve se guardando para Alfonso, o que vai fazer agora?
—Não vou dormir com o primeiro homem que passar! — disparou Dulce.
Ele contraiu os lábios.
—Eu não sugeri isso.
—Você disse que queria fazer sexo comigo.
Ele franziu o cenho. Dulce imaginou se ele ia dizer que ela entendera mal.
—Eu quero fazer amor com você — confirmou Christopher, cauteloso. — E você também quer.
—Eu não te amo! — gritou ela. — Não do"jeito que amo... amava Alfonso. — Não era amor aquele desejo, aquela necessidade física que às vezes a deixava desesperada. Era algo primitivo. Assustador.
Afastou tais pensamentos, sem querer examinar as implicações.
Christopher estreitou o olhar.
—Pretérito... ou presente? Supere, Dulce. Alfonso está comprometido com Giovanna. Ele está perdidamente apaixonado por ela.
—Eu sei! — Havia angústia na voz dela. — Já me conformei com isso.
—Então, por que não aceita o que ofereço? — Sem aviso, Christopher a arrebatou.
Autor(a): karolina
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1473
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anne_mx Postado em 03/11/2022 - 10:03:37
Que fanfic lindaaaa, eu amei <3
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:51
posta posta maisssssssssss
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:40
maisssssssssssssssssssssssssssss
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:34
Não demora pra postarrr
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:22
maissssssssssssssssssssssssss
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:36:11
*-*
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:35:57
maissssssssssssssssssssssssssssss
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:35:50
estou amandoo
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:35:39
please
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lah Postado em 17/12/2010 - 23:35:32
mais mais mais