Fanfic: Seu Amor: Meu presente inesperado DYC- Terminada...

— Estou ansiosa para ver tudo, e quero conhecer a todos também. Incluindo Dulce, claro.
O complemento em tom gentil apenas destacara o fato de Dulce não pertencer à família.
Os filhos de Anahi subiram no carrinho, e uma das bolsas caiu. Giovanna foi ajudar a reorganizar a bagagem, e Dulce viu a oportunidade de fugir.
Mas Christopher estava no caminho e a segurou pelo braço.
—Espere — ordenou.
Incapaz de impor sua vontade, Dulce permaneceu imóvel enquanto ele trocava algumas palavras com os pais e Mayte, que parecia preocupada com ela. Então, Christopher voltou para junto dela e a tomou pelo cotovelo.
—Vamos.
Ela não perguntou para onde iam, profundamente aliviada por sair daquele pesadelo.
— E Mayte? — indagou, lembrando-se da amiga enquanto atravessavam o imenso saguão do aeroporto.
— Há espaço para ela no carro de meu pai, e ela não quer se separar deAlfonso. Isso é algo com que Giovanna terá de se acostumar... a proximidade dos gémeos.
E, claro, com Giovanna no banco traseiro, não sobraria espaço para Dulce, aquela que não era da família.
Os pais de Alfonso esperavam que ele ficasse em casa, distante meia hora de Auckland, até se instalar. Certamente, não imaginaram que fosse aparecer com uma noiva, mas não teriam dificuldade em hospedá-la confortavelmente na casa enorme em que haviam criado a família... a casa que Dulce conhecia quase tão bem quanto a sua, bem menor, que dividia com a mãe na vizinhança.
Dulce inspirou o ar mais fresco do estacionamento. O céu cinzento começava a ficar azul, à medida que as nuvens se deixavam arrastar pelo vento.
Christopher abriu a porta do passageiro de seu automóvel de luxo e ajudou Dul a se acomodar. Não disse nada até se afastarem do complexo aeroportuário. Percorreram uma área de mata preservada é então começarem a ver construções novamente.
— Eu disse a meus pais que iria para casa depois. Já tomou o café da manhã?
— Café da manhã? —Dulce ainda não conseguia raciocinar.
— Comeu algo? A maioria das pessoas se alimenta logo cedo.
— Não. — Ela e Mayte tinham acordado excitadas demais para tomar o desjejum tão cedo.
— Nem eu — declarou Christopher. — Vamos parar no caminho.
Dulce não discutiu, embora não sentisse fome. A exemplo aos irmãos mais novos dele, acostumara-se a obedecê-lo.
Já dentro dos limites da cidade, Christopher parou num restaurante, e pediram suco de laranja, torradas e panquecas. Ele obrigou Dulce a tomar um café bem forte, quente e com açúcar.
— Assim está melhor — satisfez-se ele, depois que ela consumiu duas torradas, além da bebida. — Parece humana novamente.
— Nunca estou cem por cento logo cedo —justificou ela, apática.
Christopher compadeceu-se.
— Lamento muito, Dulce.

beijoksssss

KAROL^^