Fanfic: Seu Amor: Meu presente inesperado DYC- Terminada...

Meses depois....

O jardim da casa dos Uckermann estava lotado de pessoas tomando champanhe .

Abelhas faziam seu trabalho extraindo néctar dos hibiscos vermelhos e cor de laranja, e das pequenas flores cor-de-rosa dos arbustos nativos. Uma borboleta preta com manchas brancas e cor de laranja sobrevoou Dulce, sentada no velho banco de madeira que circundava a árvore centenária, com o bebé que ela acabara de amamentar discretamente.

O filho a fitava com olhos grandes e solenes, já tão parecidos com os do pai em sua tonalidade verde-escuro.

—    Como está meu afilhado? — Alfonso aproximou-se com um copo numa mão e o braço ao redor de Giovanna.

—    Ele está ótimo — respondeu Dul. Olhou além do casal, procurando avistar Christopher em meio à multidão no pátio.

Como se sentisse o olhar dela, ele se voltou e abandonou os dois convidados que entretinha. Num segundo, pousava a mão no ombro do irmão e sorria para Dul e o bebé.

—    Esse rapazinho ainda não dormiu?

—    Ele está interessado demais no que está acontecendo — respondeu Dulce.

Giovanna inclinou-se e ofereceu o indicador. O recém-batizado Artur Uckermann  fechou a mãozinha em torno do dedo e balbuciou.

Encantada, Giovanna olhou para o marido.

—    Quero um desses.

Alfonso sorriu.

—    Tenho certeza de que podemos conseguir um. Só temos de decidir se será americano ou neozelandês.

Giovanna torceu o nariz.

—    Acho que neozelandês está bem. — Ela e Alfonso  haviam se casado nos Estados Unidos, mas concordaram em que ele deveria permanecer no emprego na Nova Zelândia por pelo menos de um ano. Findo esse prazo, se Giovanna ainda sentisse saudade de casa, iriam se transferir para os Estados Unidos.

May aproximou-se do grupo de braço dado com Jason, exibindo o anel de noivado novo em folha.

—    Como está meu afilhado? — Inconscientemente, ela repetira a frase do irmão.

Dul riu. Artur bocejou e então emitiu um berro feliz.

—    Pronto para dormir — concluiu Dulce e levantou-se. — Vou colocá-lo no berço.

—    Eu vou também. — Christopher pousou o braço nos ombros da esposa e a acompanhou para dentro de casa.