Fanfic: Culpados Inocentes - Vondy, Ponny e Chaverroni | Tema: Vondy, Ponny, Chaverroni

Maratona 2/7

 Capitulo XVIII: Lembranças dolorosas...

Derrick James se sentou em sua mesa com as sobrancelhas erguidas. Olhou a garota sentada a sua frente sem palavras. Suspirou e disse:

- O que faz aqui, Belinda?

Belinda disse num tom triste e melancólico.

- Soube que a Beatriz morreu isso é terrível. Eu vim o mais depressa. Não quero nem pensar em como está o meu primo. E também vim saber se você já sabe de algo, algum suspeito. Eu estou muito preocupada.

Ele riu amargurado.

- Você preocupada com alguém mais além de si mesma. Essa é nova!

Belinda abaixou a cabeça. Sabia do que James, como ela gostava de chama-lo, estava falando. E tudo por causa daquele dia, quando fez aquela burrice.

- Olha James, sei que está ainda bravo comigo, mas eu vim aqui para saber de minha prima e mais nada.

Ele assentiu e disse num tom monótono:

- O caso está no mesmo, nenhuma prova. Nada. Agora... – Ele disse se levantando e parando na frente de Belinda. – Responda-me uma coisa: Tem certeza que só veio por isso?

Ela olhou para o lado, aqueles olhos eram perigosos demais para ela. Disse tentando disfarçar seu desconforto:

- Tenho. Só vim pra isso. – Mentiu. Vendo agora como James estava ela não gostaria de admitir por que veio ali. Ela se levantou. E o encarou:- Se tiver noticias do caso, poderia me avisar ou a minha família?

Ele assentiu, mas nada disse. E não seria Belinda que quebraria esse silencio. Quando ela saiu, Derrick botou a mão na cabeça. Parecia que a morte de Beatriz trouxe amarguras, fantasmas do passado, e melancolia a todos.

Karen abriu os olhos, ela olhou para os lados e nada viu. Só então ouviu passos e uma risada maliciosa. Não sabia por que, mas levantou-se rapidamente. Tentava procurar uma saída naquele lugar escuro. Do nada as luzes são acesas. Com a claridade viu como a sala era.

As paredes eram de um tom de pastel, o carpete onde estava pisando era de um tom de cinza. As janelas cobertas por cortinas vermelho sangue, mas em umas das janelas estava uma brecha de luze assim ela percebeu o cadeado a trancando.

Os moveis era todos pretos e vermelhos. Tinha um sofá num quanto preto, acima do sofá tinha objetos pendurados, pareciam chicotes, algemas, um cassetete. Instrumentos de tortura, talvez? Encostada na parede uma cama grande com um lençol vermelho.

Olhou para a porta aberta, onde em pé estava a pessoa que acendera a luz. Ela arregalou os olhos vendo quem era.

- Vejo que acordou docinho. – A pessoa disse com uma voz baixa e que transmitiam perigo.

Ela disse confusa:

- Diego? Onde estou? O que aconteceu? –Ele se aproximou. Mas nem uma palavra saiu daquela boca. Ele a segurou pelos ombros e a encarou malicioso. Karen franziu as sobrancelhas. Ela ia dizer algo, mas Diego a puxou grosseiramente e a beijou com ferocidade.

Ela se debatia enquanto o mesmo passava a língua entre os lábios dela. Ele a prendia contra si. Uma de suas mãos foram no seio dela. Ele a levou até a cama, os dois caíram nela. Ele passeava as mãos em seu corpo. Desceu os seus beijos pelo pescoço dela. Karen acariciou suas costas. Estava deixando-se envolver.

Diego rasgou sua blusa abruptamente. Karen estava sem sutiã o que facilitou tudo. Ele abocanhou um de seus seios e massageou o outro. Karen gemeu. Diego mudou de posição, assim dando atenção para o outro seio.

Diego desceu os beijos até seu ventre, como tinha feito com a blusa também rasgou sua saia rosa curta. Ela gritou de surpresa. Ele riu sombriamente. Beijou sua intimidade ainda por baixo da calcinha cor rosa bebê.  Então arrancou a calcinha nem um pouco delicado e introduziu sua língua em sua intimidade.

Ela gritou de prazer. Colocou a mão nos cabelos de Diego e os acariciou. Ele se levantou e se afastou dela. Despiu-se e voltou para a cama, e se posicionou em cima de Karen e...

- KAREN! ACORDE!

Karen acordou atordoada. Olhou para a sua irmã que a olhava exasperada.

- Karen, meu deus! Estou a chamando há séculos! Vai se atrasar para o colégio.

Karen balbuciou confusa. Balançou a cabeça e disse tentando disfarçar o que estava sentindo no momento:

- Ok, acho que ontem eu meio que apaguei. – Ela se levantou do sofá e subiu as escadas. Entrou em seu quarto, fechou a porta e se encostou à mesma. Estava assustada, surpresa e frustrada sexualmente. O último sentimento nunca sentira, foi estranho. Estava com sua intimidade fervendo. E pensava sem parar em Diego a chupando, acariciando-a e a beijando. E ela tinha gostado daquilo.

Ficou vermelha na hora em que pensou em Diego nu a penetrando fundo. Correu para o banheiro e tomou banho, tentando tirar aquilo da mente. Mas a imagem de Diego não saia de lá.

O assassino fumava em sua varando. Ele planejava em pensamento sua próxima vitima. Calculou seus movimentos e de sua vitima. Ah tudo daria certo como calculado.

Ele levantou-se, entrou em sua casa e pegou uma maleta em cima da mesa, o abriu e viu sua pistola, o seu revolver, sua faca preferida, chicote, correntes. Sorriu maldosa, sempre com os seus lábios vermelhos.

Arrumou tudo em sua maleta, agora era só esperar a hora certa para sair como foi calculado. Foi para seu escritório e sentou na sua cadeira, pegou seu notebook branco como neve e o ligou. Entrou em seu e-mail e viu uma mensagem de...

Any beijou Alfonso uma última vez antes de ele ir para o trabalho. Ela entrou na casa dele, e foi terminar seu café da manhã. Era uma cozinha americana, então se sentou na bancada e terminou de comer seus ovos com bacon. Sabia quanta gordura tinha aquilo, mas Alfonso tinha feito com tanto carinho.

Ela Olhou em volta. Os utensílios e os moveis era de tons de madeira e verde. Era uma cozinha confortável. Anahí parou de comer e pensou na foto na penteadeira. Levantou-se abruptamente.

De algum jeito desconfortável tinha a impressão que a conhecia. Mas precisava ver de novo a foto. Foi até as escadas e as subiu. Entrou no quarto de Beatriz e foi até a penteadeira e pegou a chave, colocando-a na fechadura da gaveta.

Girou a chave a abriu a gaveta. A foto estava ali, ela olhou para os lados e depois para a foto. A pegou e olhou para a mulher ao lado de Beatriz. Era morena com mechas loiras, um sorriso cativante, olhos verdes esmeraldas.

Arregalou os olhos. Sim! Lembrara! Vira essa garota em uma das fotos de Christian. Ele dissera que era uma velha amiga. Mas ela conhecia a Beatriz...

- Hum... Isto está ficando interessante.

Jack estava em sua casa, na sua sala de música, ele tocava em seu violão, isso o ajudava a pensar. E também o fazia sofrer, pois cada vez que tocava naquilo pensava em Dolores. A doce e linda Dolores. Ela o dera aquele violão de presente de aniversario.

Ele parou de tocar e olhou para cima e uma imagem do passado veio com tudo em sua cabeça. Ele via varias amigas e amigos, colegas de trabalhos batendo palmas e dizendo parabéns. No final eles gritaram: “Uuuhhh”.

Ele apagou as velas e todos acederam à luz. Sentiu uma mão em seu ombro. Olhou para o lado e viu Dolores sorrindo. Ela usava um vestido vermelho curto, seus cabelos estavam ainda todos pretos.  Ela beijou sua bochecha e gritou para uma de suas amigas:

- Hannah pode trazer! – Hannah Pegou um embrulho em forma de violão. Lola sorria para ele docemente. Ela pegou o embrulho e o entregou. Ele beijou sua testa e disse:

- Obrigada Lola. – Ele abriu o embrulho e disse de brincadeira: - Oh que surpresa é um violão!

Todos deram uma gargalhada e Lola empurrou seu ombro carinhosamente. Alguns minutos depois e ele estava sentado em uma mesa com Dolores, Belinda e Derrick. Belinda estava com os cabelos castanhos claros, usava uma mini blusa rosinha e uma saia soltinha da mesma cor, tinha um pingente no pescoço e sentava agarrada a Derrick. Derrick, ao contrario de todos, usava algo mais sombrio: Uma camisa vermelha escura com a estampa de uma banda de rock, acima dela um, sobretudo preto e usava uma calça jeans.

Eles comiam o bolo e bebiam cerveja. Riam e conversavam de momentos passados. Então chegou um casal perto da mesa deles. O homem vestia uma jaqueta, uma blusa branca em baixo e uma calça jeans. Tinha cabelos curtos e pretos. A mulher vestia um vestido azul marinho soltinho e curto. Calçava um salto alto preto. Tinha cabelos encaracolados da raiz às pontas dourados como ouro. O home disse:

- Olha ai o aniversariante! Feliz aniversário, Jack!

- Obrigado, Arthur! Olá Lua! – Ela acenou educadamente. Era muito calada, diferente de seu noivo.

Algumas horas depois. Arthur, Derrick e Jack conversavam na sacada da casa de Dolores.  Arthur ria de algo que Jack dissera.

- Sabe Jack você é um garoto de sorte! Pegou logo a doce Dolores, santinha e doce, mas entre quatro paredes se transforma.

Jack o olhou interrogativo:

- Você e Dolores... Já?

Arthur negou com a cabeça.

- Não, mas conheço um amigo que já namorou ela. Disse que Dolores é fantástica na cama.

Jack resmungou um “humhum”. Ele e Dolores ainda não foram para cama. Mal deram beijos de língua direito. Arthur ouviu sua noiva o chamando e disse:

- Eu já volto rapaziada! Não se divirtam sem mim...

Arthur saiu atrás de Lua. Derrick olhou para Jack e perguntou indiferente:

- E então... – Jack o olhou também esperando o mesmo continuar a falar -... Como está você e Dolores?

Jack franziu os lábios e olhou para onde Dolores estava com Belinda.

- Eu já nem sei como falar sobre nós... Não sei nem se existe um “nós” para ela... É meio complicado.

Derrick assentiu discreto. Não fala muito com Jack desde ocorrido... Dolores apareceu com Belinda na frente deles. Ela perguntou enquanto sentava ao lado de Jack e apoiava a cabeça em seu ombro:

- O que as mocinhas estão fofocando? – Ela disse num tom de brincadeira. Jack e Derrick riram com a piada. Dolores disse- Jack acho que já ta na hora. Todo mundo ta indo embora, vamos nos despedir deles, e já voltamos.

Ela saiu puxando Jack pela mão. Depois de se despedirem de todos os dois ficaram a sós em seu quarto. E foi naquela noite que aconteceu...

Jack voltou de seus devaneios, não querendo continuar as lembranças dolorosas e vividas. Largou seu violão e abaixou a cabeça tentando respirar novamente e deixar o passado para trás.

Karen olhou-se novamente no espelho, usando uma blusa branca com uma estampa escrita Fashion em rosa, uma saia jeans com detalhes rosa, uma jaquetinha pra combinar. Seus cabelos levemente soltos. Pegou sua bolsa tiracolo. E desceu as escadas. Dulce estava a esperando no hall de casa, com um terno feminino cinza claro, usava um coque elegante, um salto alto preto.

- Pronta? – Dulce perguntou meio distraída.

Karen sorri e disse:

- Estou sim... Mas me diga por que está tão distraída...?

Dulce olhou para Karen vermelha.

- Não estou distraída, só estou... Apreensiva!

Elas duas saíram da casa e foram para o carro de Dulce.

- Por que está apreensiva? – Karen perguntou colocando o cinto de segurança.

Dulce colocou o cinto e ligou o motor.

- Por causa do novo diretor da empresa! Ele é um safado descarado. É nojento isso. Sabia que ele é casado?

Ela deu partida e ela entrou na estrada. Enquanto dirigia. Elas duas conversavam...

Karen disse olhando para fora da janela:

- Tá querendo dizer o tal de Arthur... Aguiar?

Dulce respondeu:

- Sim, esse mesmo! – Ela falou com desanimo – Não sei como terei paciência para suportá-lo!

- Vamos lá! Sei que você consegue! Nunca vi alguém com tanta paciência como você!

Dulce estacionou, depois de alguns minutos, o carro em frente ao colégio onde Karen estudava.  A mesma abriu o cinto e pegou sua bolsa, ia saindo, mas antes disso:

- Olha Dul, eu sei que todos dizem que você é uma flor delicada, e fraca, mas eu conheço a verdadeira Dulce e ela é forte o bastante para suportar hoje! – Ela beijou a bochecha de Dulce e foi correndo para o portão do colégio.

Dulce deu partida enquanto sorria negando com a cabeça.  

A assassina abriu seu e-mail e leu a mensagem:

“Você já eliminou alguns só para mostrar que não está brincando? Ótimo! Mas não deveria ter revelado quem é para Christian! Foi um erro! Mas vou ignorar isso, o importante é que tudo está correndo como o planejado... Pronta para sua próxima vitima?

                                                                                    Seu pesadelo”!

Ela começou a digitar:

“Acredite: Eu já assustei o bastante Christian para fazê-lo pensar bem antes de ir à delegacia me denunciar... E a minha próxima vitima? Ele nem saberá o que o atingiu!

                                                                                         Morte”

Ela fechou o notebook e pegou sua maleta. Tudo correria muito bem pelo visto...

Karen estava em sua sala, à professora Maia explicava alguma coisa de geometria, mas a mesma estava muito concentrada em seu sonho ou pesadelo como queria chama-lo. A aula acabou e Karen continua a ficar parada na mesma posição.

Melanie e Tiane pararam na frente de sua mesa.

- Karen, Você não vem? – Disse Melanie. Ela tinha cabelos loiros cacheados e olhos azuis claros. Já sua amiga Tiane era de pele morena e cabelos pretos escuros, olhos castanhos lindos. – Karen? Vamos! A Jenny deve tá nos esperando.

Karen saiu de seus devaneios e disse:

- O quê? Ah, sim! Já estou indo, vão à frente! – As duas garotas a olharam desconfiadas e depois saíram.  Ela tentou pegar seus materiais e guardar tudo em sua mochila, mas antes que pudesse duas grandes mãos tamparam sua visão.  – Q-Quem é?

A pessoa disse rindo:

- Acho que quem deveria perguntar isso, sou eu a você! Adivinhe quem é! – Ela sorriu docemente.

- Josh! – Ela tirou as mãos dele de seus olhos e o olhou. – Tudo bem?

Ele sorriu a abraçando de lado. Josh tinha cabelos castanhos claros, quase loiros, olhos verdes claros intensos e um sorriso meigo nos lábios.

- Sim estou bem. – Ele beijou sua bochecha carinhosamente. Diferente de Karen, Josh a via como uma boa amiga. – O que houve? Parecia desligada durante a aula toda!

Ela ficou vermelha, pois assim que ele terminou a frase pensou em seu sonho estranho. Ela balbuciou:

- N- Não... É... Nada... – Ele a olhou com a sobrancelha erguida. Ela suspirou – Eu só estava pensando em algo, nada demais!

Ele ainda a olhou desconfiado, mas disse sorrindo:

- Aliais você estava linda no palco!

Ela ficou vermelha que nem um pimentão.

- Ah... Obrigada! – Ela sorriu ainda vermelha.

Eles dois escutaram um riso maldoso. Eles se viraram na direção da porta e Diego estava encostado no batente da mesma.

- Ora, Ora! Vejo que aqui estão os pombinhos. Sinto, mas os interrompi em algo? – Josh revirou os olhos, enquanto Karen nem encarou Diego.

- Pare de dizer bobagens, Diego! Sabe muito bem que eu e Karen somos só amigos. – Disse Josh, irritado.

Diego riu e disse sarcástico:

- Eu acho que Karen não pensa...

Karen o interrompeu, nervosa, pois sabia o que ele falou:

- Olha Josh! Eu preciso arrumar meus materiais. A gente se vê lá fora? Pode me espera com as meninas? – Josh não entendeu nada, mas não perguntou. Só assentiu e saiu, dando um último olhar feio para Diego. O mesmo deu um sorriso malicioso. Ele olhou para ela sem ter tirado o sorriso da boca.  – Você é maluco ou quê? Não acredito que ia contar para ele, seu idiota!

Ele riu. Fechou a porta e encostou-se à mesma.

- Oh! Desculpa-me! Mas tenho que te abrir os olhos: Josh só a vê como uma amiga! – Ele deu uma risada. – Você é patética. Prefere sofrer em silencio por alguém que só a vê como amiga. Quando poderia estar...

Ele parou de falar. Ela o olhou curiosa

- Quando poderia estar... O que?

Ele olhou para o nada e disse:

- Esquece! Vá corra para seu amor platônico! – Ele se aproximou e lhe deu um selinho. O que a deixou surpresa. Ela gaguejou desconcertada, mas ele a interrompeu sussurrando em seu ouvido – Saiba que se você já não quiser ficar esperando que um idiota como Josh se declare para você, estarei bem aqui de braços abertos.

Ele se afastou e saiu de lá.  Karen ficou paralisada por um momento. E depois balançou a cabeça pegando os seus materiais.  Saiu da sala e foi para o pátio. Em uma das mesas ao ar livre estava: Melanie, Tiane, Josh e Jenny.

Ela foi direto para a mesa. Não estava com fome no momento. Sentou-se  na mesa silenciosamente. Olhou para todos na mesa que a encaravam curiosos. Ela até já sabia que Josh não manteve o bico fechado.

- Não tem algo a nos conta, Karen? – Jenny perguntou. Jenny era de cabelos lisos e castanhos chocolate, tinha olhos cor de mel.

Karen disse naturalmente:

- Não. Não tenho nada a contar, mas e vocês tem alguma novidade?

Todos na mesa reviraram os olhos. Eles ainda não acreditavam que perguntaram, como se Karen fosse responder...