Fanfic: Culpados Inocentes - Vondy, Ponny e Chaverroni | Tema: Vondy, Ponny, Chaverroni

Maratona 3/7

 Capitulo XIX: O Funeral

Maite sentou na escadaria da varanda de sua casa. Ela usava um vestido curto  preto com alguns detalhes roxos nos babados simples. Os cabelos soltos e longos. Botas, cano curto, pretas ela usava.

Ficou encostada lendo um livro. Quando um BMW, cinza claro, apareceu. Christian saiu do carro. Foi em direção a Maite.

- Espero não ter a deixado esperando...

Ela negou com a cabeça.

- Imagina. Eu acabei de sair de casa para te esperar.

 Ela sorriu um pouco. Ele também, mas seu sorriso era um pouco triste. Ela colocou a mão no ombro dele para dar apoio. Os dois caminharam até o carro. E como Christian sempre foi um cavalheiro... Abriu a porta para Maite, ela deu um olhar de agradecimento. Ele contornou o carro e entrou no mesmo. Deu a partida e entrou na estrada.

Dulce revisava e separava alguns papeis enquanto Sr Aguiar não a chamava.  Ela parou de repente. A imagem de Christopher veio a sua mente. Ele às vezes era tão intrigante e misterioso e depois era tão safado com ela (Ela percebeu isso? Talvez não seja tão inocente...).

- Senhorita Saviñón? – Ela saiu de seus devaneios com a voz do Sr Aguiar.

Ela levantou a cabeça para olha-lo.

- Sim, Senhor? – Ela perguntou formalmente.

Ele disse distante. O que era estranho já que Aguiar nunca foi alguém sombrio e distante. ~

- Eu irei resolver assuntos de família... E ficarei fora por algumas horas... Poderia ficar no meu lugar e resolver os assuntos da empresa, por favor?

Ela assentiu.

- Claro senhor.

- Obrigada. – Ele disse e assentiu em agradecimento. Saiu de lá logo depois de ter deixado algumas papeladas na mesa de Dulce. A mesma suspirou e começou a trabalhar...

Christopher estava em sua sala. Pensativo. Como sempre. Olhava a foto das três últimas vitimas do (a) assassino (a). Todas elas tinha algo em comum, mas o que o assassino tinha a ver com eles?

Isso o deixava confuso. O melhor seria poder conversar com aqueles mais próximos das vitimas para tentar decifrar desses assassinatos.

Ele se levantou. Arrumou suas coisas. Bom ele poderia começar a questionar e investigar isso agora mesmo...

O barulho de alguém batendo na porta foi ouvido.  Ele disse “Entra” e esperou a pessoa entrar.  Uma mulher loira entrou. Tinha a aparência de no máximo 30 anos. Olhos azuis.

Christopher disse surpreso:

- Mãe?! – Ela sorriu docemente.

Derrick respirou fundo. Não estava pronto ainda, mas tinha de fazê-lo. Uma hora ou outra ele iria ali. Hesitante ele bateu na porta de mármore da grande casa.

Alguns minutos e um homem abriu a porta. Ele tinha a aparência de 45 anos. Olhos castanhos, cabelos castanhos e uma barba da mesma cor.

- Derrick? Há quanto tempo, meu ‘filho’ – Derrick sorriu para o velho amigo.

- Oi Stan! Digo o mesmo! – Eles se abraçaram de forma amigável. Stan e Derrick se conhecia há bastante tempo. Depois que os pais de Derrick morreram de câncer quando ele ainda tinha só 7 anos o Sr Stan cuidou dele como se fosse seu próprio filho. Ele era um dos vizinhos e amigos de seu falecido pai.

Stan perguntou animado:

- Vamos entrando! Temos muito que falar.

- Concordo. – Derrick tinha assuntos a falar com o seu ‘pai’.

Karen estava silenciosa na mesa. Enquanto todos conversavam, mas davam sempre um olhar curioso para ela. Ela olhou para o nada para pensar. Só que percebeu que não estava olhando para o nada. Estava olhando para Diego!

A sua sorte era que o mesmo estava de costas, pois sabia que ele iria lançar algum tipo de olhar que a deixaria vermelha ou um sorriso zombeteiro.  Jenny a olhava nervosa e curiosa. Por que Karen estava tão focada em Diego?

Ela negou com a cabeça. Aquilo estava a ponto de ser ridículo! Logo ela criaria um rio de baba pelo pátio. O que fez Jenny achar estranho, pois se lembrava Karen sempre gostou de seu irmão Josh... Por que do nada ela mudara de paixão? E por que logo Diego?

Apesar da escolha de garoto, Jenny estava feliz que Karen tinha se esquecido de Josh, pois não queria que a amiga sofresse já que Josh era...

- Jenny! – Josh disse a tirando de seus pensamentos. Ela percebeu que estava na hora de voltar para sala. O intervalo tinha acabado. Ela se levantou. Seu irmão sorriu e a abraçou de lado. – Vamos! Parece que todas as garotas estão pensativas hoje.

Ela riu.

- Talvez.

Ela olhou para Karen que estava alguns passos à frente. Viu quando Diego passou por Karen e a deu um olhar estranho com duplo sentido. Karen olhou para ele e depois virou a cara tentando ignora-lo. Ali tinha história, pensou Jenny, E ela iria descobrir...

Ela se assustou ao ver Diego olhando para ela com uma sobrancelha erguida. Depois ele sorriu maldoso e se virou como se soubesse o que ela estava pensando. Ela apertou o braço do irmão forte para se acalmar. Sua sorte era que Josh estava distraído demais para perceber seu nervosismo.

Christopher tentou se mantiver em pé enquanto via a sua mãe. Ele estava surpreso e com raiva. O que ela fazia aqui? A mãe de Christopher não aguentando seu silêncio, o quebrou dizendo:

- Não vai dizer nada, querido? Abrace-me! – Ela se aproximou e o abraçou, mas não teve resposta. Ela se afastou, mas manteve as mãos em seus ombros. – O que houve? Não está feliz em me ver?

Ele disse frio:

- Não. – Ele tirou as mãos dela de seus ombros e as soltou. – Me prometeu que não iria mais me procurar! Qual é o seu problema? Eu te disse muito bem, mãe! Não a quero mais perto de mim. Você devia me agradecer por ainda ter vontade de te chamar de mãe!

A mulher olhou para baixo.

- Sinto muito querido. Eu senti muitas saudades. E sei que o que fiz foi errado, mas eu pensei que...

Ele a interrompeu frio e grosso:

- Pensou o que? Que depois te todo esse tempo te perdoaria? Está louca? Nem por todo dinheiro do mundo esqueceria daquilo e nem perdoaria também. Você me machucou da pior forma. Machucou-o também! E depois quer que eu a perdoe?

Ela ficou sem palavras. Estava assustada com a frieza de seu filho, mas o entendia. Ela fora um monstro com ele e seu filho.

- Então, acho melhor eu ir...

Ele nada disse. Só a esperou ir embora. Quando a mesma saiu e fechou a porta. Ele perdeu o controle e derrubou tudo que estava sobre sua mesa. Ele se sentou em sua cadeira, respirou fundo e bateu na mesa com seu punho.  A sua outra mão estava sobre sua cabeça, como se estivesse com dor nesse local.

Ele se perguntava o que ela fazia ali? Já não tinha causado dor de cabeça o bastante? Ele pegou uma foto no bolso de sua calça jeans. Ele suspirou. A foto era de uma criança. Um menino com um sorriso onde aparecia covinhas, os olhos verdes.

- Sinto sua falta, meu bebê...

Anahí andava para lá e para cá em seu Studio de design. Enquanto estava terminando os últimos detalhes de sua coleção para o inverno não parava de pensar na foto. Tinha que saber logo quem era aquela mulher. E se ela tinha algo a ver sobre o crime? Ou soubesse um pouco mais do passado de Beatriz?

Ela estava confusa... Quando Alfonso viesse a buscar ela perguntaria, apesar de que tinha medo que ele se irrite por ter mexido nas coisas de Beatriz.

Mas ela tinha de perguntar, aquela dúvida a estava matando.  Pegou um chapéu preto de funeral e colocou sobre a cabeça do manequim. No corpo do manequim tinha um vestido preto com detalhes rosa claros no busto e na cintura. O vestido chegava acima dos joelhos. Parecia de debutante, mas também servia para ser um vestido de funeral.

Ela estava distraída quando sentiu duas mãos grandes em sua cintura. Ela gritou surpresa, mas a mão da pessoa foi direto para sua boca.

- Calma! Calma! Sou eu! Alfonso

Ela relaxou ao ouvir a voz dele. Ele a largou e deixou virar-se para ele. Ela o abraçou com carinho.

- Ai seu maluco! Você me assustou! – Ele retribuiu o abraço sorrindo meio arrependido. Pois ele tinha gostado do carinho dela.

Ele disse:

- Desculpe-me. Eu não queria te assustar, minha linda. – Ele beijou a bochecha dela.

- Não, tudo bem. Você está perdoado. – Ela se virou para o vestido no manequim.

Ele a abraçou pelas costas e moveu sua boca para o seu pescoço. Anahí se arrepiou. Ele murmurou:

- É esse vestido que irá usar hoje no funeral? – Oh! Deus! O funeral! Tinha esquecido por completo.

Ela tentou disfarçar e disse:

- É. Acha que tá bom?

Ele sorriu e disse:

- Em você qualquer coisa fica boa, na verdade fica maravilhosa...

Ela ficou vermelha de vergonha.

- Ah... Obrigada... E-eu vou me vestir... – Ela disse. Ela tirou delicadamente o vestido do manequim. E foi ao provador. A cortina do provador tinha a cor roxa púrpura.  Alfonso se sentou em um sofá rosa escuro com detalhes pretos para esperá-la.

Any tirou delicadamente a blusa. A cortina do provador estava com uma brecha aberta. Alfonso olhava pelo espelho Anahí se vestindo.   Ela tirou a calça jeans lentamente como se sentisse que ele a estava olhando. Ele gemeu baixinho, aquilo era uma tortura para o seu amiguinho que estava ficando bem animado.

Como o vestido era tomara que caia, mas para sua sorte tinha um sutiã tomara que caia ali no provador. Ela então abriu o fecho do seu sutiã por trás e tirou com delicadeza pelos braços. Ficando assim só de calcinha. Alfonso mordia o lábio inferior.

Any pegou o vestido e deslizou o zíper do vestido e o vestiu com suavidade pelas pernas longas e torneadas. Subiu o vestido pelo seu corpo devagar.  

Ela prendeu os longos cabelos em um rabo-de-cavalo. Ela abriu a cortina do provador. Ela o olhou, confusa. Alfonso a olhava com desejo selvagem. Não foi uma boa ideia ficar olhando.

Ela pediu ainda meio confusa:

- Alfonso, pode pegar para mim o meu sapato preto de salto? Ele está na segunda prateleira do closet.

Ele assentiu e se levantou tentando acalmar seu pê/nis. Foi em direção ao closet e o abriu. Encostado em um canto estava às prateleiras com sapatos na segunda prateleira tinha só um sapato, o que ele estranhou. Mas quando olhou para baixo tinha vários saltos jogados.

Ele riu. Mas Any era bagunceira. Ele pegou o salto e saiu fechando a porta do closet. Ele foi até onde ela estava. Any se olhava no espelho, colocava o chapéu com cuidado em sua cabeça. Ele chegou por trás e abraçou-a.

- Linda. – Ele sussurrou. Ela sorriu. Só agora percebia a roupa de Alfonso. Ele usava uma camisa social branca e um paletó por cima, uma gravata preta, suas calçar longas e pretas também. Ele estava absolutamente lindo.

Anahí olhou no espelho e viu os dois abraçados. Aquela imagem a deixou alegre. Ela gostou do que viu. Os dois pareciam um casal. O problema era que Any não sabia o que eram. Namorados? Ficantes? Noivos? Casados (Eita! O.O)?

Ele se separou dela. E perguntou:

- Quer que eu a espere no carro? – Ela assentiu.

- Estou indo logo atrás de você. – Ele assentiu e foi para o carro.  Ela sentou no sofá e calçou os saltos altos. Levantou-se e fechou o ateliê e a loja de roupas. Abriu a porta do carro de Alfonso e entrou no mesmo.

Eles dois colocaram o cinto e Alfonso deu a partida entrando na estrada.

Dulce terminou a papelada cansativa de hoje. Graças a Deus! Ela arrumou a papelada e entregou a uma das secretarias. Pegou sua bolsa, arrumou sua escrivaninha e apagou as luzes. Sua sorte era que hoje não tinha de buscar Karen.

Ela entrou no elevador e esperou até chegar ao último andar. A porta do elevador se abriu e ela saiu. Deu um tchau amigável para o guarda costas e foi para o estacionamento. Pegou o seu carro e o ligou. Entrou na estrada e pisou fundo.

Uma hora depois e chegou a sua casa. Entrou e encontrou Karen pensativa, sentada no sofá,  na sala. Ela jogou a bolsa na mesinha da frente da sala.

Sentou ao lado de Karen. A mesma saiu de seus pensamentos ao ver a irmã.

- Saiu tarde hoje... O que houve?

Ela disse se jogando contra o sofá:

- O Sr Aguiar teve problemas de família e eu fiquei no lugar dele arrumando a papelada. Hoje foi um pouco cansativo... – Karen assentiu e se deitou no colo de sua irmã. Dulce começou a fazer carinho em seu cabelo. – E como foi seu dia, querida?

Karen disse meio perdida:

- Ah sei lá. Fiquei presa a um sonho, mas esquece. – Ela se levantou e disse mudando de assunto antes que sua irmã perguntasse algo. – Você não tem de se arrumar par ao funeral?

Dulce se levantou bruscamente e colocou a mão sobre a cabeça.

- Ah meu Deus! Eu quase esqueci! Tenho de me arrumar! – ela foi subindo as escadas. – E obrigada, Karen.

Karen sorriu. Ela sentou no sofá e ligou a televisão. Botou em um de seus programas preferidos.  Dulce entrou em seu quarto, apressada enquanto tirava a blusa. Entrou em seu banheiro tirando as calças. Os sapatos já estavam jogados no chão.  Abriu seu sutiã e deixou o mesmo cair no chão junto aos sapatos. Desceu a calcinha rapidamente (eita pressa! O.O).

Ligou o chuveiro e deixou a água gelada cair pelo seu corpo. Tomou um banho rápido. Saiu de lá enrolada numa toalha azul clara. Entrou em seu closet e procurou por seu conjunto de lingerie preto.  Ela colocou o conjunto. Então vestiu uma camisa preta de botões vermelhos, e uma calça jeans branca.  Vestiu a calça com delicadeza. O Jeans acentuava suas curvas. 

Ela abriu a camisa pelos botões e colocou em seu corpo como se fosse um casaco. Fechou os botões cada um por vez. Ela saiu do closet com as botas cano curto na mão. Sentou em sua penteadeira e deixou as botas de lado.

Pegou sua escova e começou a pentear. Cacho por cacho ela penteou. No final seu cabelo ficou encaracolado.  Ela se maquilou levemente. Por fim botou suas botas.

Já pronta pegou sua bolsa onde tinha colocado suas chaves, dinheiro e maquiagem. Tudo o eu precisava. Ah, já ia esquecendo! Seu celular! Ela desceu as escadas e encontrou Karen mexendo em seu celular.

- O que ta fazendo?

Karen disse naturalmente:

- Nada. Ele começou a tremer e eu fui ver o que era. Você tá namorando o delegado Uckermann?

Dulce engasgou-se.

- O que? Não! Lógico que não. Eu e Uckermann somos amigos. – Ela se aproximou de Karen e pegou o telefone da mão dela. – Bom, estou indo. Se você se sentir sozinha pode chamar uma amiga.

- Ok – Assentiu Karen.

Dulce disse:

- Mas só UMA amiga. Eu to indo. Tchau! – Ela beijou a testa de Karen e foi embora.

Karen disse:

- Tchau! – Ela se sentou no sofá. Não queria ficar sozinha. Pegou seu telefone em cima da mesinha. Ligou-o e viu que tinha duas mensagens de dois números diferentes. Uma era de Jenny e outra de Diego. Ela leu primeiro a mensagem de Jenny:

Oi, eu queria saber o que houve no intervalo? Você não tirava os olhos do Diego! Ta apaixonada? Responde-me, por favor. Só quero saber se esta bem.

                                                                     Ass: Jenny

Ela leu e respirou fundo. Alguém tinha percebido que ela olhava Diego.  Tinha de ser Jenny. Ela sempre fora observadora. Tinha se esquecido desse fato. Ela simplesmente respondeu: “Acalme-se, não estou apaixonada, não se preocupe, estou ótima”. Mandou a mensagem.

Ela leu a mensagem de Diego:

Oi, saiba que apesar de estar de costas eu sei que estava me olhando. Não te entendo. Você me quer longe, mas fica me secando o intervalo todo! Você tem sorte de que eu gosto quando me olha :p Queria saber se você ta sozinha?

                                                                            Ass: Diego

Ela ficou vermelha na hora. Como Diego perceberá? Nossa! E ela achando que estava sendo discreta (Só que não U.U).   Ela escreveu então: Eu não estava o olhando, estava de olho em um passarinho perto de sua mesa (sei -_-).  Você gosta é? Sinto em te decepcionar. Sim, To sozinha. Quer vim aqui? Não gosto de ficar sozinha...

Ficou hesitante. Mandava ou não mandava a mensagem? Por impulso apertou a tecla ‘enviar’.  Alguns minutos depois e outra mensagem chegou. Viu e era de Diego. Arregalou os olhos com a imagem que ele mandou junto.

Christopher entrou na igreja e sentou-se no fundo. Odiava funerais, mas precisava vim. Tinha de solucionar o caso de Beatriz. Maite e Christian estava lá na frente com Anahí e Alfonso.  Parentes e amigos todos se sentando nos bancos. Christopher não tinha ninguém ao lado dele a não ser uma mulher usando um capuz do casaco preto, tampando seu rosto todo.  Ele franziu a testa. Estranho...

Dulce estacionou o carro em um estacionamento perto da igreja. Saiu do carro com sua bolsa, e foi andando até a igreja. Chegando lá, viu que entrava só mais algumas pessoas. Entrou logo atrás dessas pessoas na igreja. Sentou no último banco sem nem perceber quem estava ao seu lado.    

Christopher sorriu. Apesar de não gostar de funerais, iria suportar já que estava ao lado dela...

 Olha aqui está os vestidos da any e da may e a roupa da Dul :) E tbm tem fotos da Melanie, Jenny, Tiane e josh ^^

Vestido da Any ^^

 Vestido da May

Roupa da Dul 

Josh

Jenny:

Melanie:

Tiane:

 Ja posto o resto da maratona :*