Fanfic: Culpados Inocentes - Vondy, Ponny e Chaverroni | Tema: Vondy, Ponny, Chaverroni

Maratona 4/7

 Capitulo XX: Anseio de um beijo...

Pedro Puente Portilla olhava em pé no fundo da igreja olhando todos aqueles amigos de Beatriz, parentes dela também. Aquilo era lindo e patético! A maioria ali odiava Beatriz por seus males no passado. Pelo menos era o que se lembrava.

Alicia Montes, Ketlin Fils, Caio Menezes, Tiago Heide, etc. Todos aqueles a odiava com pavor e agora fingia chorar por ela. Sabia muito bem como Beatriz não era um anjo. Por isso não choraria. Só seria falso consigo mesmo e com os outros se fizesse aquilo.  

Beatriz fora um pesadelo em sua vida. Ela destruirá seu relacionamento, roubou seus amigos e ainda o ameaçava na escola a fazer seu dever de casa. E como Pedro era fraco, aceitava com medo de ela o machucar.

Hoje, tinha mudado. Era mais forte, tinha mais confiança e enfim era ele. Depois de sua transformação pensou em se vingar, mas depois percebeu que era uma coisa banal e infantil, deixando a ideia de lado.

Como não gostava mesmo de funerais, saiu de lá não querendo ouvir mais. Parece que sempre que alguém morre é um anjo, isso é ridículo!

Ele andou até seu carro, e entrou no mesmo. Não o ligou nem nada, só ficou parado lá respirando fundo.

Dulce olhou para o lado assustada quando sentiu a mão de alguém em seu braço. Ela respirou aliviada ao ver Christopher.  Lea sussurrou:

- Que susto! – Ele sorriu. Passou o braço em volta dela e a abraçou de lado. Dulce encostou a cabeça no ombro de Chris. Sentia-se um pouco mal, talvez muito. Ainda não acreditava que Beatriz morrera.

Christopher observou de lado a menina de capuz saindo. Não parecia tão confortável ali. Franziu de novo a testa. Depois ele se virou e viu que Dulce estava com os olhos marejados. Ele sorriu triste e a abraçou forte para dar apoio.

Karen olhou mais uma vez para a imagem no celular. Na foto que Diego mandou estava ele só de toalha, e a toalha estava meio caída mostrando metade de uma de suas bolas. Na mensagem abaixo da imagem estava escrito:

Ok. Eu estou indo, mas enquanto você não tem a mim ai, se contente com essa foto. Aposto que quando chegar ainda estará olhando para foto.

                                                                                          Beijos Diego.

Ela respirou fundo, novamente com o rosto vermelho. Como... Como ele tinha a ousadia de mandar aquilo?! Isso era um absurdo! Ela nem retrucou a mensagem... Preferia não fazer isso...

Maite chorava nos braços de Christian. O mesmo estava se segurando para não chorar também. Alfonso tinha os olhos vermelhos, mas tentava ser ‘homem’ (ridículo isso!). Any também o abraçava chorando. Ela sentia saudades de Beatriz tanto quanto Maite.

Pedro ligou o carro. Sentindo um pressentimento ruim saindo do estacionamento e botou o pé na estrada.  Quando ia sair, alguém entrou no seu carro sem mais nem menos. Era uma garota de capuz. Ela pegou algo de seu casaco. Uma pistola.

Ele arregalou os olhos. Antes de gaguejar qualquer coisa a garota, pelo menos parecia uma, sussurrou:

- Dirija normalmente e vai continuar respirando... – Pelo seu sussurro percebeu que era uma mulher. Ele assentiu e dirigiu sem dizer nada. A mulher falou as coordenadas de uma casa fora da cidade. Ele estacionou o carro. E olhou para ela.

A mulher tirou o capuz sorrindo. Ele arregalou os olhos ainda mais, surpreso. Ele nada disse, pois nem teve tempo. A mulher o tinha acertado na cabeça com a pistola, como se fosse um bastão.

O final do funeral, o padre chamou alguns parentes para dizer algumas palavras. Foi muito triste. O dia parecia cinzento. Nublado de repente.

Todos saiam devagar da igreja. Pareciam zumbis. Maite olhou par ao fundo da igreja onde estava o delegado e a secretaria de Beatriz. Como assim? Os dois? Viu quando Christopher beijou a testa dela, a mesma estava chorando um pouco.

Estranho... Será que Dulce tá namorando com um delegado para não ser uma das pessoas suspeitas? Maite negou com a cabeça. Não, isso era bobagem. Dulce parecia ser muito pura para isso. Mas como dizem: “as aparências enganam”.

Ela foi com Christian, Anahí e Alfonso até Christopher e Dulce.

- Delegado Uckermann? O que o trás aqui?

Christopher disse um pouco desconfortado:

- Eu estou pesquisando sobre o assassinato de Beatriz. Queria perguntar algumas coisas sobre Beatriz. Mas acho que não é uma hora boa. Pelo menos pude reencontrar Dulce. – A mesma ficou um pouco vermelha e olhou para o lado.

Christian disse:

- Eu concordo que não é uma boa hora. Acho que eu já posso ser interrogado sexta feira. – Christopher assentiu.

- Você então pode ir a delegacia sexta?

- Claro.

Anahí disse:

- Eu também posso ir sexta.

Alfonso só assentiu para Christopher. O mesmo entendeu que ele também viria sexta a delegacia. Maite disse meio para baixo.

- Sexta eu posso ir. Bom eu já tenho que ir... Christian você pode me levar embora, por favor?

- Claro. Bom, tchau para vocês! – Todos disseram tchau para Christian e Maite.

May ouviu a fala de Christopher:

- Bom, já estou indo. Tchau Dulce! Dê um oi a sua irmã por mim. Tchau Alfonso e Anahí. – Ele saiu. Passou bem ao lado de Maite. Ele balançou a cabeça para baixo como um tchau silencioso.

May entrou no carro de Christian com ele. Os dois saíram de lá. Christopher subiu em sua moto e acelerou.

Alfonso disse:

- Também estamos indo, Dulce. Tchau.

- Tchau. – Anahí sorriu para ela e logo saiu sendo puxada por Alfonso.

Dulce não estava a fim de voltar para casa ainda. Foi ao estacionamento e entrou em seu carro.  E foi passear por enquanto no meio da cidade.

A capainha foi tocada. Karen se levantou e parou de olhar para o celular. Abriu a porta e foi surpreendida por um beijo pequeno nos lábios. Ela se separou da pessoa com os olhos arregalados. Era Diego! Oh, que surpresa!(Ironia).

- Oi gatinha!Foi torturante me esperar? – Ela deixou-o entrar.

Ela riu sarcástica, fechou a porta, os dois se sentaram no sofá e ela disse:

- Acredite. Eu sobrevivi, meu querido.

Ele a olhou surpreso.

-desde quando você é sarcástica? – Ela ficou vermelha. Ele riu. – Ai está a menina tímida que eu conheço.

Ela revirou os olhos.

- Para de Ser imbecil. Bom, já que tá aqui podemos escrever a música né?

Ele assentiu. Aproximou-se dela. Muito próximo...

A assassina riu olhando Pedro. Adoraria vê-lo acordado para tortura-lo, mas não tinha tempo. Então pegou a arma, ainda sorrindo. Ela se aproximou e agachou de frente ao corpo desmaiado de Pedro. A mão dele estava algemada a uma madeira no porão.

- Tenha bons sonhos, Pedro bebê! – Ela mirou a pistola e... Pedro estava morto. A assassina sorriu triste. Infelizmente não pode aproveitar muito isso.

Mas por capricho ela pegou uma faca e cortou os dedos do meio das duas mãos de Pedro. Pegou uma caixinha, parecida com aquelas de noivado. Colocou os dois dedos dele, junto com um anel dourado. Ela riu. Isso vai ser divertido.

- Fico imaginando como aquela enxerida da Anahí vai se sentir ao receber isso. Ah! Falta algo! – Ela pegou um papelzinho que tinha algo escrito. Colocou o cartão dentro da caixinha. – é só um presentinho para aquela loira aguada!

Any se sentou no sofá da casa de Alfonso. O mesmo foi até o quarto pegar algo para ela. Ela tinha que perguntar logo para Alfonso a dúvida da foto ainda estava em sua mente.

Maite desceu do carro e foi para a varanda de sua casa. Christian a seguiu. Ela sorriu para ele e o abraçou com carinho. Ele virou o rosto e surpreendeu Maite. Ele aproximou os lábios do dela. Ele segurou sua cintura de leve. E os dois se beijaram.  Maite Ficou relutante por um tempo, mas logo aceitou.

Ela enlaçou o pescoço de Christian. As línguas bailavam em sincronia. Os dois se separaram. Maite ia dizer algo, mas Christian colocou o dedo em seus lábios. Sorriu e negou com a cabeça. Foi descendo as escadas da varanda quando ouviu Maite dizendo:

- Chris, não quer entrar e ficar mais um pouco? – Ele se virou com a sobrancelha erguida. Ela disse sorrindo: - Talvez a noite toda? – Ele sorriu e assentiu.

- Claro. Por que não?

Ela abriu a porta e os dois entraram.

O som do carro de Dulce foi ouvido. O que fez Diego se separar de Karen. A mesma aprecia aflita.

- Essa não! A minha irmã falou que era para eu convidar Uma amiga, e eu acho que ela vai perceber que você não é uma garota.

Ele riu.

- Quebrou as regras por mim? – Ele sorriu malicioso.

- O que? Não! É que tá meio estranho meu relacionamento com as meninas e eu não queria ficar sozinha e a gente também precisa terminar a música...

Ele a interrompeu sorrindo:

- Calma querida. Não conto para ninguém. Não posso te culpar. Eu faço com que garotas certinhas quebrem regras só com um sorriso.

Ela revirou os olhos.

- Estúpido. Vamos parar de brigar! Corre para o meu quarto eu resolvo isso.

Ele assentiu e correu escada acima. Ela riu. Ele pelo menos agia sobre pressão.

A porta se abriu e Dulce entrou exausta.

- E ai? Como foi?

- Triste. Como todo funeral tem de ser... To indo para o meu quarto, estou cansada.

Karen disse sorrindo:

- Ok. Eu já vou subir também para o meu quarto.

Dulce disse:

- Não durma muito tarde, querida. – Ela já entrava no quarto dela.

- Pode deixar! – Karen gritou.

Ela desligou a televisão e subiu as escadas. Entrou em seu quarto. O mesmo estava escuro. Talvez Diego tenha pulado a janela. Então ela sentiu duas mãos agarrado sua cintura, ela ia gritar, mas pensou bem.

- Diego... – Ele a virou.

Diego disse com os lábios pertos do dela.

- Agora que sua irmã dormiu. Bem que podíamos fazer a festinha...?

- Ah...

Gente vou comer, mas volto pra postar os ultimos dois :)

Respondendo vcs:

jujuba_rbd: Voltei para ficar!!! Q bom que tá ansiosa, pena que via acabar, mas eu vou postar todos os dias dois capitulos ^^  Continueii Linda

dessaya: Aleluia mesmo kkk!! Serio? Que pena amiga, ams calma ai logico que não vou abadonar essa fic. Vcs não vao se livrar de mim tão facil!! é muito triste esse fuenral :(...