Fanfic: Culpados Inocentes - Vondy, Ponny e Chaverroni | Tema: Vondy, Ponny, Chaverroni

Maratona 6/7

 Capitulo XXII: Bilhetes para cá... Bilhetes para lá...

Anahí tremia. Ela não sabia o que responder. Respirou fundo e disse:

- Alfonso... – Ela olhou para Alfonso e viu em seus olhos como estavam sinceros. Há muito tempo não via aquilo em um homem. Ela sorriu:- É claro que eu quero!

Ele sorriu e a beijou. A abraçou forte. Ele se separou dela e perguntou:

- Ah é mesmo. O que você queria perguntar para mim?

Ela ficou confusa e em dúvida se devia ou não perguntar. Ela optou por não. Pois não queria estragar esse momento lindo.

- Eu só queria saber se sexta você me leva para delegacia, já que você vai também...? – Ela deu de ombros disfarçando seu nervoso.

Ele riu.

- Ah bobinha! Não precisar nem perguntar. Eu ia te levar de qualquer jeito! Agora... – Ele se aproximou, ficando quase em cima dela. Sussurrou:- ... A gente podia comemorar lá no quarto. O que acha?

Ela estremeceu e assentiu arrepiada. O cheiro do hálito de menta dele era muito bom. E seus olhos eram hipnotizantes. Ele a pegou no colo com um sorriso de lado. Levou-a para o quarto e os dois passaram uma noite deliciosa e maravilhosa.

Derrick Ouviu alguém batendo na porta. Foi até a mesma e abriu. Ele olhou serio para a loira parada em frente à porta da casa de Stan. Ah Stan, mas ele iria matar aquele sujeito!

Belinda simplesmente disse, vendo que Derrick nada falaria:

- Sua mãe me pediu para vim aqui. Ela disse que você queria falar comigo. – Ele continuo parado, com a boca em uma linha reta. Ela aproveitou que ele estava distraído e o estudou. Quando o viu na delegacia não teve muito tempo de fazer isso. Ele não tinha mudado tanto, mas algumas diferenças que eram visíveis.

Derrick estava com um rosto mais duro e adulto. Através de sua camisa deu para ver os músculos dele, fortes e definidos. Seus olhos distraídos estavam um pouco sem vida, o que a deixou muito mal. Ele então percebeu que Belinda o estudava.

Ele ficou vermelho. Nossa! Há quanto tempo que ele não ficava vermelho. Isso só acontecia com Belinda e ela...  Ele disse:

- Eu não queria falar com você. Meu pai deve ter pensado isso, mas eu não quero.

Claudia apareceu alegre. Tinha cabelos loiros, olhos verdes, era magra. Ela disse empurrando Derrick para dentro:

- Belinda, princesa! Que bom que você chegou! – Claudia beijou a bochecha de Belinda. – Tá tão crescida, minha menina.

Belinda ficou vermelha.

- Ah obrigada senhora Claudia.

Claudia falou brincando.

- Senhora não! Só Claudia, querida. – Ela disse olhando para Derrick. – Estou vendo que Derrick é um sem educação, parece até que eu não o ensinei nada! Entre, querida, por favor!

Belinda falou desconcertada.

- Acho melhor não Claudia. Derrick não me quer aqui no momento.

Claudia a puxou para dentro e disse:

- Ah, o que Derrick pensa não importa. A casa também é minha, então você pode entrar quando quiser.

Ela e Belinda sentaram na sala e as duas começaram a conversar normalmente. Derrick arregalou os olhos. Ah sua mãe só queria o provocar com certeza. Ele ia por jardim, mas então olhou por uma última vez para Belinda. Ele a observou. Ela anda era loira, com os olhos azuis, mas tinha algo de diferente nela...

Ele balançou a cabeça e entrou no jardim não querendo pensar mais nisso.

Karen esperou por Dulce no hall de casa. Dulce desceu as escadas apressada.

- Desculpa te atrasar querida, mas me distrai e perdi a hora! – Ela pegou a bolsa e chaves do carro e da casa. – Vamos?

Ela usava uma saia cinta larga bege, uma blusa social branca e uma jaqueta  com a mesma cor da saia por cima.

Karen assentiu rindo da pressa da irmã.  As duas saíram para o carro. Dulce deu partida e pisou fundo. Meia hora depois e Karen desceu do carro de sua irmã. Ela olhou para o lado onde Diego estava encostado na sua moto falando com alguns amigos. Ele a olhou e deu uma piscadela.

Ela virou o rosto vermelho. Ele riu internamente. Ela olhou para o outro lado.  E Jenny, Tiane e Melanie estavam paradas encostadas no carro de Josh.

Ela olhou  o seu celular e lembrou que hoje era para vim na segunda aula. Ufa! Ela foi até suas amigas. Que sorriram para ela, apesar de ainda estarem muito curiosas a respeito de Diego. Josh era a única pessoa que não perguntava. Isso que era bom nele. Ele respeitava o espaço de todos, ou simplesmente não tinha interesses nesses assuntos de garotas.

Christopher estava em sua sala com Jack. Os dois falavam sobre o interrogatório que iria acontecer na sexta.

- Então Alfonso Herrera, Anahí Portilla, Maite Perroni e Christian Chávez virão sexta?- Perguntou Jack. – Mas e Dulce Maria?

Christopher falou frustrador:

- Ah, eu esqueci-me de falar sobre isso com a Dul! – Ele nem percebeu como a chamou.

Jack ergueu a sobrancelha.

- Dul? Você já a levou para a cama? – Christopher negou.

- A gente meio que saiu esse fim de semana e viramos amigos, apesar de que nos beijamos algumas vezes... Mas acho que amigos fazem isso.

Disse Christopher normalmente. Jack deu uma risada gutural.

- Não, Christopher. – ele negou com a cabeça rindo. – Amigos não fazem isso. Talvez amigos com benefícios, mas acho que Dulce Maria não pensa assim...

Christopher pegou seu celular e disse enquanto discava o número já memorizado de Dulce:

- Dane-se! Um dia ela pensara assim. Mas agora eu vou ligar para ela. Preciso perguntar para ela se sexta ela pode vim aqui.

Ele esperou que Dulce atendesse, mas deu caixa postal. Estranho...

Dulce entrou no hall da empresa e foi em direção ao elevador.  Enquanto esperava o elevador percebeu que tinha alguém ao seu lado, mas não olhou para a pessoa. Quando entrou no elevador olhou para pessoa pela primeira vez  e se assustou. Karla Cossío...

A assassina olhou para o anel em seu dedo, seus lábios vermelhos estavam em uma carranca. Sua expressão dominada pelo ódio.  Ela sussurrou para alguém que estava na sala, encostada na lareira, numa postura ereta:

- Ah está se aproximando... – Ela sorriu docemente. – Está chegando o dia em que todos eles irão sofrer. Não acha que vai ser lindo? Ver todos clamando por piedade? Essa cena me deixa maravilhosamente bem.

A pessoa encostada na lareira deu uma risada maliciosa:

- É... Isso será muito prazeroso.  – A pessoa se ajoelhou de frente para a assassina e tocou seu rosto com carinho. – Eu sei que nunca devem cantar vitoria antes, mas não quer comemorar isso, querida? – A assassina riu e se aproximou dos lábios da pessoa e a beijou.

Anahí estava sentada no canto da cama, enquanto Alfonso dormia como um anjo. Ela usava a blusa social de Alfonso por cima de sua lingerie.  A blusa só estava com o primeiro botão fechado.

Ela olhava para o chão, pensativa. Estava feliz por estar com Alfonso, mas a dúvida da foto a estava deixando a beira da loucura. 

- O que devo fazer? – Ela sussurrou. Com medo talvez...

Na casa de Dulce, algo zumbia um celular. No identificador de chamado estava escrito: Christopher U.  O celular estava em cima do criado-mudo. Ele vibrou até cair no chão, se espatifando em pedaços (Cara, eu teria tido ataque cardíaco se isso acontecesse comigo!).

Christopher olhou furioso e preocupado para o seu celular. Por que Dulce não atendia? Céus! Já era a décima quinta vez que ligava!

Ele se levantou, decidido. Iria falar com ela! Por que o estava ignorando?

Maite abriu lentamente os olhos. Olhou para o lado e viu que estava sozinha em seu quarto. Onde Christian estava? Ela se levantou. Em cima de seu criado-mudo estava um pedaço de papel. Ela o pegou. Um bilhete!

Era de Christian. Ela abriu o pedaço de papel e o leu. Respirou fundo logo depois de Lê-lo.  Pegou seu robe pendurado na maçaneta da porta e o colocou. Desceu as escadas para tomar café.

Jogado sobre a cama estava o pedaço pequeno de papel. Escrito numa caligrafia perfeita:

Maite, ontem a noite foi perfeito, mas acho que não fizemos isso por que queríamos. Nos dois estávamos machucados no momento e fizemos besteira. Achamos que fazendo isso teríamos sarado da nossa dor, mas é impossível! Não posso me enganar e nem te enganar... Será melhor se nos esquecêssemos de tudo e continuarmos como amigos... Sinto muito, Mai...

                                                                                                  Christian C.

Karen entrou na sala de aula como os outros alunos. Ela era uma aluna exemplar, mas não queria sentar na frente, se sentia desconfortada lá na frente. Por isso ela sentou na última carteira no canto da sala onde tinha as janelas.  

Como sempre suas amigas sentaram na frente. Na fila de carteiras do meio estava na primeira carteira Jenny ao lado dela estava Melanie e atrás de Melanie estava Tiane. Josh tinha se sentado atrás de sua irmã.

Karen olhou surpresa para o lado onde Diego e seus três amigos sentaram.  Diego ao lado dela, um amigo dele na frente e outro na frente dela. Estava cercada! Deus a ajude (Digo o mesmo)!

Dulce olhou para Karla Cossío. Ela era uma das vice-presidentes da empresa. Existiam rumores, boatos de que ela era uma mulher muito cruel e rígida com o seus funcionários. Dulce tinha sorte de não trabalhar pra ela e sim para Arthur. Pensando bem, ela não diria que era sorte se secretaria dela, mas... Fazer o que?

Em poucos segundos o andar aonde Karla iria chegou. Ela olhou para Dulce de cima a baixo com uma sobrancelha erguida e depois negou com a cabeça sorrindo. Saiu de lá ainda com o sorriso.

Dulce franziu a testa confusa. Karla a olhou por sobre o ombro enquanto as portas do elevador se fechavam.  Dulce se olhou no espelho do elevador. Nada de errado. Ela estava com o cabelo em um coque, sua maquiagem simples estava perfeita. Então qual era o motivo da graça?

Any pegou a sua bolsa e deixou um bilhete na cama de Alfonso. Saiu da casa dele indo em direção ao seu carro.  Suas roupas e seu carro já estavam lá. Mas Alfonso era apressado quando se tratava de relacionamentos!

Entrou no carro e ia deixar sua bolsa no banco passageiro quando viu uma caixa preta pequena. Ela pegou a pequena caixinha.  Olhou-a curiosa. Ela abriu a caixa e deu grito de horror. Dentro da caixa continha dois dedos masculinos.  Ela viu um bilhete abaixo dos dedos.

- O que... – Com nojo e medo ela tirou os dedos da caixinha e pegou o bilhete.  O abriu e o leu sussurrando:- Queria dá os parabéns pelo namoro, aposto que se você piscar os olhos já estará na igreja vestida de branco... Mas você não conta com a presença de seu irmão, certo? Pois eu acho que ele não poderá ir...Morte...

Ela largou o bilhete e colocou a mão na boca. Pedro... Será?

Gente se eu demorar não se preocupem pq a fanfic não será abandonada!! :)