Fanfic: Amante temporaria (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: AyA romance

– Ela terá uma série de exames por uma semana. Talvez um pouco mais até o tratamento ser transferido para Devon.

– Espero que sua mãe esteja ansiosa para voltar para casa. Posso perguntar quem está com seu irmão?

– Temos uma equipe de cuidadores no local. Mas não precisa se preocupar.

Você ficará por aqui enquanto ela estiver em Londres. Assim que ela for para Devon, sua parte estará terminada.

Voltarei com ela e, nesse tempo, vou contar que não estamos mais juntos.

Nesse ponto, pretendo mostrar a ela que não precisa se preocupar.

Analisou o rosto em formato de coração dela e seus olhos passearam pelo o volume de seus seios espremidos contra as linhas implacáveis do vestido austero que escolheu vestir.

Anahí percebeu a mudança de sua atenção da análise sem emoção dos fatos para o corpo dela. Ela não sabia como percebeu, porque o rosto dele era ilegível, os olhos azuis não revelavam nada e, mesmo assim, simplesmente sabia e ficou chocada pela reação de seu corpo com uma intensa excitação que a chocava e confundia.

Diferente da irmã, o histórico de Anahí com os homens poderia ser reduzido para caber através de um selo postal. Um relacionamento quase sério três anos atrás, que terminou amigavelmente depois de um ano e meio. Começaram como amigos e ninguém podia acusá-los de não terem tentado dar o próximo passo, mas,
apesar de fazer sentido, ao menos no papel, não aconteceu. Voltaram à amizade de onde tinham partido.

Continuaram em contato e, hoje, ele estava casado e vivendo um conto de fadas em Yorkshire. Anahí estava feliz por ele. Ela abrigava o sonho de também ter seu conto de fadas. Tinha certeza de que saberia quem era no segundo em que ele entrasse em sua vida. Enquanto isso, evitava chamar a atenção, saía com os amigos e aproveitava a companhia dos rapazes que conheceu em um grupo. Não esperava ser jogada na companhia de um homem que não aprovava e por quem não sentia nada, a não ser antipatia.

Certamente, não a excitação proibida que de repente percorria seu corpo. Era uma reação que ela rejeitava.

– Tem que concordar que vai lucrar muito com esse acordo.

Mais comida foi colocada na frente deles, embora ele não tirasse os olhos dela. Tinha uma pele incrível. Clara e acetinada, sem maquiagem, além do brilho labial que ele suspeitava fora aplicado correndo.

– Ainda não me contou onde nos conhecemos.

Anahí olhava para baixo, concentrando-se no prato habilmente decorado, embora seu apetite geralmente robusto tivesse desaparecido. Estava consciente demais dos olhos dele sobre ela. Depois de perceber que algo a excitava na presença dele, essa excitação girava dentro dela com uma força negra persuasiva que ela não queria. Descobriu que precisava recuperar a compostura que precisava e desejava.

– Na sua escola. Parece a solução menos intrincada.

– Por que você estaria em uma escola em Earl’s Court, sr. Herrera? Desculpe, Alfonso.

– Conheço muitas pessoas, Anahí.

Incluindo determinado chef celebridade que atualmente trabalha em um programa de nutrição nas escolas.

Como montei uma pequena unidade para administrar a abertura de três restaurantes, todos que terão na equipe os alunos desistentes que estudaram Economia Doméstica ou qualquer que seja o nome hoje, faz todo o sentido eu estar no prédio.

– Isso não é verdade, é?

Anahí estava impressionada por ele ser mais do que um guru da informática.

– Quer dizer, envolvido em uma estrutura como essa…

– E por que acha difícil de acreditar?

Deu de ombros. Ele queria contar como estava satisfeito por encontrar essa fatia de trabalho quase filantrópico? Porque certamente não esperava ver muito lucro. Queria explicar que sabia como era ter alguém próximo que nunca se manteria em um emprego? Estava quase tentado a contar sobre seu plano de longo alcance para suprir projetos de TI dentro de sua empresa para um departamento que seria adequado para acomodar deficientes, porque sabia por experiência quantos deles eram capazes e entusiasmados, mas traídos pelos seus corpos que se recusavam a cooperar.