Fanfic: Amante temporaria (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: AyA romance

– Não precisa responder – ele repeliu qualquer inclinação para desviar do ponto –, não é um exercício de busca da alma. Nem temos tempo para muitos detalhes. Como eu disse. Sorria e deixe o resto comigo. Antes que perceba, você está estará no seu caminho e todos ficarão felizes.

– MAS COMO você conseguiu? Sei que fico repetindo, mas é tão… incrível!

Phillipa estava sentada à mesa da cozinha de frente para Anahí. Já havia terminado uma garrafa de vinho branco.

Ela recebeu a notícia da indulgência inesperada de Alfonso Herrera, no dia anterior, com descrença, incredulidade e raiva de que Anahí poderia estar mentindo. Por fim, aceitou a ideia, embora Anahí soubesse que suas explicações vagas não tinham convencido.

– Eu implorei – disse Anahí pela milionésima vez. – Quando começou a beber? São só 17h30.

– Também estaria bebendo se estive na minha posição – Phillipa disse rabugenta, liberando as pernas que estavam cruzadas sob ela e levantando-se para se espreguiçar com movimentos preguiçosos e lânguidos, como um gato.

O estresse não afetou Phillipa como afetaria outras pessoas. Ela ainda estava maravilhosa. Embora não estivesse quente dentro de casa, porque o termostato estava controlado para economizar, ela vestia blusa e saia de seda. Anahí deduziu que eram presentes que recebera de Craig quando ele a fez entrar no plano.

Pelo que Anahí entendeu, ele tinha se afastado de Phillipa e negou saber o que ela tinha feito. Porém, ele ficou sabendo uma hora antes pela irmã, claramente alegre, que se recuperou bem da devastação, sem emprego e planejando sair do país. Ele não a tinha deletado do Facebook para evitar que ela planejasse maliciosamente seu progresso, mas, assim que ela postou uma mensagem informando ao mundo que ele era trapaceiro e canalha, e que se alguém acreditasse naquela porcaria de oportunidades melhores no exterior, seriam idiotas.

– Suponho que não o tenha persuadido a dar-me referências, não é? – perguntou esperançosa Phillipa, e Anahí gemeu desanimada. – Certo, certo. Entendi.

Mas, obrigada, maninha.

– Você não precisa me agradecer a cada dois segundos.

– Sei que sou um pesadelo.

Ela hesitou em servir-se de mais vinho e acabou pegando uma garrafa de água.

– Mas tive tempo para pensar em tudo e estou em contato com Andy. Posso têlo usado um pouquinho para conseguir aquele emprego, mas ele é um cara bom.

Um cara bom que não pensou com a parte certa do corpo quando deu a você uma referência duvidosa, pensou Anahí.