Fanfic: Amante temporaria (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: AyA romance

– O jogo mudou – disse Anahí calmamente – e as regras são diferentes agora.

– Esclareça.

– Por que precisa ser tão arrogante?

– É um dos aspectos da minha personalidade. Mas você ia falar das novas regas.

– Eu… por alguma razão me sinto atraída por você – disse, respirando fundo. – Você disse que eu deveria viver o presente e acho que é minha oportunidade de fazer isso. Nunca achei que fosse acontecer, mas aí está você.

– Então… outros caras… fora de questão. Clubes noturnos e sexo depois do happy hour, também fora de questão.

– Então as regras também se aplicam a você.

Alfonso ficou de lado e olhou para ela. Combinando com uma conversa séria, ela puxou o edredom até o pescoço.

– Com prazer.

Ele puxou o edredom para baixo, expondo seus seios e ele gentilmente contra sua língua.

– Com prazer.

Anahí puxou-o para cima, para que ele olhasse para ela, embora seu corpo ansiasse por continuar o que estavam fazendo.

– Sou homem de uma só mulher.

Anahí ficou pensando se era porque ele estava temporariamente longe da ação, mas admitiu que, embora arrogante e irritante, suas regras eram justas.

– Além disso – ele mordiscou-lhe o lábio –, isso funciona.

– Você disse que primeiro pensou que se envolver assim…

– Cair na cama e fazer amor até estarmos exaustos demais…

– Complicaria as coisas.

Anahí não sabia o que queria que ele dissesse. Ela jogou a cautela para o espaço e se sentia confusa. Nunca se sentira tão fisicamente satisfeita e, mesmo assim, a estrada à frente parecia opaca e nebulosa com a incerteza.

Talvez não quisesse rotular o que tinham, mas tinham algo. Mas por que não parecia assim? Ela esperava mesmo que ele acalmasse as ansiedades dela?

– Eu estava generalizando. Descobri que as mulheres parecem associar diversão na cama com conhecer os pais e escolher anéis de noivado. Você – sua mão acariciava-lhe o seio, não se saciava dela – está em uma categoria diferente. Você sabe como as coisas funcionam. Não estou procurando compromisso. Já tive e não quero mais passar por isso. Mas o que está acontecendo agora é maravilhoso e não sou de ficar usando superlativos. – Ele abriu um sorriso ardente que a fez corar. – Não vou jogar minha rede por aí, se isso a deixa feliz, pode se comunicar comigo o quanto quiser durante a semana. Na verdade, você vai precisar ter notícias da minha mãe. Tenho certeza de que ela vai ligar. Não seria normal você não ficar sabendo como ela está.

Então, acho que as perguntas foram respondidas.

Estavam se divertindo e era conveniente. Mas ele confiava que ela não se envolveria. Quando falou sobre ligar durante a semana, ela sabia que seria sobre Eleanor, que foi a razão por tudo isso ter começado. Não ficariam conversando sobre nada que não fosse específico. Anahí decidiu que estava bem com isso. Não era o tipo de pessoa que separa sua vida em seções. E assim foi feito. Lógico que precisaria se acostumar, mas conseguiria porque ansiava pela satisfação física que ele introduzira em sua vida.

Ela separou as pernas e sentiu sua rigidez roçando nela. Nenhuma penetração, mas a sensação produzida ainda era forte e ela se mexeu para aumentar a pressão.

– E quando as coisas esfriarem entre nós – disse sem fôlego.

– Isso se chama curso natural dos acontecimentos.

Ela não conseguia imaginá-lo tão apaixonado a ponto de propor casamento. Não podia ficar pensando nele falando em compromisso em vez de “curso natural dos acontecimentos”.

Para um homem tão orgulhoso e passional, ela entendia os danos causados pelo fracasso da relação mais significante de sua vida. Eleanor nunca mais tocou no assunto Annalise, nem ela.