Fanfic: Amante temporaria (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: AyA romance

O passado de Alfonso não era da sua conta. Era o aqui e agora. Tudo o que ele tinha dito fazia sentido. Era a oportunidade de ela sair da zona de conforto e não havia motivo para um debate sobre os prós e os contras.

– Seguiremos nossos caminhos, mas, enquanto formos amantes, você está vai descobrir que sou muito generoso.

– Seu dinheiro não significa nada para mim.

Tentou não se sentir magoada com a implicação de que estaria ansiosa pelos presentes que ele daria.

– Não me importa que seja o dono do Banco da Inglaterra. Não quero nada de você.

Alfonso achou que ela diria isso agora. Que mudaria no segundo em que ganhasse sua primeira pulseira de diamantes ou carro top de linha.

– Sinceramente, minha mãe esperaria por isso.

– Ela sabe que não sou materialista.

– Mais confidências durante o bate-papo de vocês?

Ele gostava dos protestos dela. Que cara não gostaria? Mesmo que, cedo ou tarde, a moral fosse abatida? A ganância e a avareza frequentavam sua vida. Não as queria batendo em sua porta agora.

– Não falamos apenas sobre você.

– Magoei. Achei que nunca estivesse longe de seus pensamentos.

Ele roçou ligeiramente nela e ela se contorceu, os olhos agitaram-se. Para evitar perder o controle mais uma vez, ela desceu a mão e o agarrou com firmeza. A rigidez de aço de seu membro fez com que estremecesse de prazer.

– Não estava nos meus pensamentos – negou Anahí vigorosamente.

Isso implicaria em ligação. Ela não queria que ele pensasse que seria mais para ela do que ela para ele.

– Você surge na conversa porque é quem temos em comum e uma namorada ficaria feliz em saber das histórias contadas pela sogra. É natural que sua mãe fale sobre você. Mas também falamos sobre outras coisas. Arte, jardim, vida em uma comunidade pequena, o tratamento e as implicâncias.

Eu não converso apenas com sua mãe.

Também converso com Dominic. Ele tem muito a dizer. Precisa ser paciente.

Ele fica frustrado porque não consegue se comunicar com fluência como gostaria, mas é inteligente.

Alfonso afastou gentilmente a mão dela. Com relutância. O alerta não deveria ter tocado. Estavam no mesmo ritmo, afinal.

– Não se envolva demais, Anahí.

– O que quer dizer?

– Podemos no envolver ainda mais um com o outro sem nem mesmo previrmos, ou desejarmos, e seu papel pode ter tomado uma proporção maior, mas não nutra ideias de permanência.

– Eu não faria isso – disse, afastandose dele. – E não precisa me alertar! Já determinou seus parâmetros do que temos. Eu entendi, Alfonso. E está bem para mim! Não sou idiota.

– Mas está criando elos com minha família – disse secamente.

– Estou conversando.

Mas ela detectou frieza na voz dele.

Não era um alerta gentil. Era um lembrete para não ultrapassar o aviso de “Afaste-se” que ele havia colocado. Se ultrapassasse, seria descartada. Ele podia gostar dela, mas era só até aquele ponto. Em resumo, não tenha ideias.

– Já sou crescidinha. Sei me cuidar.

As mulheres com quem saía queriam mais de você do que estava preparado para dar, mas comigo não é assim.