Fanfic: Amante temporaria (Adaptada) Anahí & Alfonso | Tema: AyA romance

Sempre fui cuidadosa. Só estou me permitindo ver como é não ser tão cautelosa uma vez na vida. E você sempre tem uma lista preparada de sim e não quando começa algo? Com qualquer mulher? Ou é só comigo, porque conheço sua família?

Anahí sabia que não devia fazer isso.

Não era parte de sua decisão ser assim ousada.

– Sempre sou franco quando se trata de mulheres. Já digo que não será duradouro.

– Porque foi magoado uma vez não significa que tenha que passar o resto da vida mantendo a distância.

– Como? – disse ele com frieza.

– Desculpe. Não devia ter dito isso.

Mas ele não estava cheio de regras devido a Annalise? Não, ela não estava na mesma categoria, mas não precisava se sujeitar a todas essas limitações porque ele achava que ela era ingênua ou estúpida demais para saber como as coisas funcionavam.

– Vamos mudar de assunto, Anahí.

Meu passado não é para ser discutido.

E ele queria deixar para trás. Sua própria magnanimidade o surpreendia porque ele não deixava ninguém opinar sobre determinados aspectos de sua vida. Naturalmente, não queria criar uma discussão. Não gostou dos últimos dias de estranheza. E, estava pensando com a parte do corpo que estava sempre no controle. O desejo nunca foi um fator importante em sua resposta.

– Como eu disse, entendo os parâmetros e está bom para mim.

– Em outras palavras, você está me usando. – A voz dele era alegre.

– Não mais do que você a mim.

Não era a resposta que ele esperava.

Ele riu alto. Muito justo, pensou. Não era? Nunca teve uma mulher que admitia usá-lo. Qual o problema se a sensação não fosse boa? Ele a desejava. Ela o desejava. Retire o excesso e teria tudo o que importava.

ALFONSO LEVOU a mão ao bolso do casaco, tirou uma caixa preta e dourada que estivera ali nas últimas três horas e abriu-a.

Um colar com um pingente em forma de lágrima, um rubi vermelho-sangue, circundado por minúsculos diamantes.

Ele mesmo escolheu. Bem, por que não?

A recompensa adequada pelos últimos três meses e meio durante os quais, Anahí provara ser uma amante maravilhosa. Ele sempre dava presentes para suas amantes. Ela poderia ter frustrado toda tentativa dele até agora, recusando um carro, pois quem precisava encarar um trânsito confuso, sem mencionar na contribuição?

O colar tinha sentido de “missão cumprida”. Ela não teria como não aceitar.

Alfonso fechou a caixa e colocou-a de volta no bolso, antes de sair do carro e seguir para a casa dela.

Ele se acostumou ao lugar confinado onde ela morava. Literalmente dois por dois. Phillipa ainda estava em Ibiza. Ele não imaginava a claustrofobia de dividir o lugar com outra pessoa. Pessoalmente, teria enlouquecido. Estava acostumado com o espaço amplo e aberto de sua casa de cinco quartos em Chelsea.