Fanfic: O Jogo da Morte

3º capítulo: Estranha descoberta.

Léo acorda meio zonzo e vê que está num terreno baldio cheio de lixo, rodeado por imensos devoradores de carniça, que o olham com interesse e fome. Eles querem ver Léo morto e já sentem o gosto saboroso da pele dele em seus bicos afiados e cortantes.

Já é dia. O céu brilha forte. Não há estrelas, nem cruz. Ele vê que ao seu lado há um envelope com uma caveira desenhada na frente. Ele o abre e encontra uma carta, escrita com letras recortadas de revistas, onde diz que ele deverá invadir a sede do clube Beta Gama Dois, entrar na sala do técnico e roubar do computador dados de todos os jogadores da equipe, relatórios de treinamento e táticas e levar tudo em um CD para o novo encontro de treinadores do Game Gol, que iria ocorrer dali uma semana em um haras, no qual o Líder revelaria a sua identidade para todo o mundo.

Léo chega ao seu apartamento e toma banho. Ele se enrola numa toalha e pega o bloco de anotações que estava em cima do sofá. Ele o olha com interesse e diz que a chave para todo o mistério está em suas mãos, mas que ele precisa saber como tirar proveito disso. Ele decide investigar os cinco nomes através de um site de busca. Minutos depois, após ter baixado as fichas das cinco pessoas, ele começa a lê-las com interesse e acaba fazendo uma estranha descoberta: todos eram usuários de um jogo chamado Game Gol. Um jogo que Léo não conhecia, mas que já tinha ouvido falar de relance na televisão.

A campainha toca. Léo olha para a porta assustado e se pergunta aflitamente se deve ou não abri-la. A campainha toca de novo. E se o visitante ficasse furioso e quisesse arrombar a porta para matá-lo? Ele caminha até a porta e, respirando fundo, a abre e se depara com uma garota linda. Marina. Eles se olham, hipnotizados. Marina o abraça forte, chorando, diz que nunca quer perdê-lo e o beija demoradamente.

Léo a olha, surpreso. Ele passa a mão sobre os lábios e diz que só pode ser sonho. Marina segura nas mãos dele, diz que tudo é real e pergunta se está tudo bem. Ele diz que sim e lhe conta tudo o que aconteceu. Por fim, comunica à Marina de que irá invadir a sede do Beta Gama Dois. Marina diz que ele não deve fazer isso, pois ela não quer mais se separar dele. Ela diz que o seu pai é policial e que poderá cuidar do desaparecimento de Trovão. Léo recusa e diz que quem salvará Trovão será somente ele, sem a ajuda de mais ninguém. Marina diz a Léo que o ama e pede para ele ficar ali com ela. Ele diz que sempre esperou por esse momento, mas que agora é tarde demais, pois não há espaço em sua vida para ela. Uma lágrima cai do seu olho.

Léo expulsa Marina do apartamento, que sai arrasada. Ele termina de se vestir e, em sua motocicleta, parte rumo à sede do BG2. Ele estaciona a moto e olha, durante alguns instantes, para o prédio de dez andares à sua frente. Ele sobe as escadas que dão acesso ao lugar e, antes de entrar nele, diz que agora é tudo ou nada.