Fanfics Brasil - Capítulo 4 - P.1 ♥ Segunda Chance (Adaptada/Finalizada)

Fanfic: Segunda Chance (Adaptada/Finalizada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 4 - P.1 ♥

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Oi!!! Juro que dessa vez voltei pra valer... Eu ter ficado todo esse tempo sem postar não tem justificativa (quem quiser me matar... Às ordens)... Bom, ainda tem alguém aqui? Espero que sim rsrs... Agora teremos posts de segunda à sexta pq eu estou de fériaaas * tuts tuts *... Sem falação e bora pro capítulo*-*!!!!


 


juhcunha: To postando, demorei um pouquinho, foi mal :(... Mas, ta aí!!!


Biiah_Ellen: Ownt, agora eu voltei e não te largo nunca mais kk... Obgs2! Postando:)!!!


 


Capítulo dedicado à juhcunha, à Biiah_Ellen, à Ellenzinhavondy, à rosa_chiclete_vondy_ e à alice_dul7_vondy1.


 


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Pela primeira vez naquela manhã, Dulce estava feliz. Segurar Andréa nos braços, amamentá-la, sentir-se tão ligada a outro ser humano, fruto seu, fazia a diferença. Mesmo que Christopher as rejeitasse, tinha agora uma família. Andy, sua filha, não seria ferida pela atitude de Christopher, enquanto ele mantivesse distância. Acariciou os cabelinhos escuros de Andréa e lhe deu um beijo na testa. A criança aprendera logo a sugar e, naquela manhã, parecia mais ávida, mais faminta. A porta se abriu e a enfermeira entrou.


 


 


— Ainda mamando? Andréa tem um grande apetite para alguém tão pequenino.


 


 


Dulce sorriu.


 


 


— Aqui — disse a moça, pondo uma enorme sacola de plástico sobre a cama.


 


 


— Christopher mandou para você.


 


 


A felicidade de Dulce se dissolveu.


 


 


— O que é isso?


 


 


— Um daqueles robes maravilhosos da butique do hospital.


 


 


Dulce sentiu-se humilhada.


 


 


— Não o quero. Ele que devolva e pegue o dinheiro de volta.


 


 


A enfermeira, aturdida, aproximou-se dela.


 


 


— Querida, está sendo teimosa. Tem de pensar no que é melhor para você. Para que gastar energia vestindo-se e depois tirar a roupa outra vez? Além do mais, deixe-o mimá-la.


 


 


Dulce quase irrompeu em uma risada histérica. Mimá-la era a última coisa que Christopher queria fazer. O robe devia ter sido ideia de Anahí. Deu-se conta de que tinha sido culpa sua. Poderia ter dito que queria se vestir o pronto.


 


 


— Obrigada...


 


 


Andréa movimentou a mãozinha contra o seio de Dulce, reclamando. E ela se voltou para ajudar o bebê a encontrar de novo o mamilo.


 


 


— Além disso, se não estiver relaxada, essa coisinha doce não conseguirá se alimentar bem — adicionou a enfermeira. Pelos minutos que se seguiram, as duas mulheres ficaram mudas, até que Andréa adormecesse.


 


 


— Bom trabalho — elogiou a enfermeira, pegando a criança. — Vamos deixá-la deitada aqui, assim você poderá se levantar e pôr o robe novo. E eu irei buscar a cadeira de rodas.


 


 


Dulce seguiu as instruções, escorregando o braço dentro do robe caro e macio. Nunca possuíra nada de luxo, e muito menos depois que descobrira a gravidez e resolvera economizar cada centavo para o futuro. Quando a enfermeira voltou com a cadeira, Dulce estava acompanhada de Christopher e do dr. Lambert. Foi o médico quem se apressou para acomodá-la.


 


 


— Ouvi dizer que Andréa aprendeu a mamar como um patinho aprende a nadar.


 


 


Já sentada, Dulce tremia de fraqueza e nervoso.


 


 


— Sim, ela aprendeu rápido. — Buscou forças para olhar para Christopher.


 


 


— Agradeço pelo robe. — Ele assentiu, mas nada disse.


 


 


Steve lhe tomou o pulso.


 


 


— Acho que está se recuperando bem, Dulce, mas não quero que facilite. Deixe que os outros cuidem das duas, certo? Irei examiná-la no rancho em alguns dias.


 


 


— Obrigada, doutor.


 


 


Dulce suspeitava que aquela consideração toda era por causa de Christopher. Mas a ideia de se arrumar para ir ao consultório do médico era algo que não conseguia nem imaginar naquele momento.


 


 


— Já está tudo pronto, enfermeira?


 


 


— Sim, doutor, fiz a mala para ela.


 


 


Christopher, que ainda não emitira um único som, apanhou a bagagem da mão da enfermeira.


 


 


— Bem, então está liberada, Dulce. — Steve pegou o bebê e a entregou para a mãe.


 


 


Com Andréa outra vez nos braços, Dulce relaxou. Não importava para onde iriam. Ela e Andréa se arranjariam. E teriam sucesso. Christopher observou Dulce aconchegar a filha no colo. Seu amor era evidente. Seria uma mãe maravilhosa. Como Merilee fora. Na verdade, ele reclamara que a esposa não o quisera envolvido na vida de Christopher Júnior até que o menino crescesse um pouco.


 


 


Dulce também não queria que se envolvesse com Andréa. O bebê abriu os olhos de repente, e Christopher juraria que a menina o fitava. Aqueles olhinhos, que ainda não tinham uma cor bem definida, o hipnotizaram. Era a primeira vez que estava acordada na sua presença. E tudo o que ele pôde fazer foi conter um suspiro.


 


 


— Já que você está com a mala, empurrarei a cadeira — decidiu a enfermeira.


 


 


— E eu irei liberar Anahí e Alfonso. Sei que estão ansiosos para voltar para o lar. Vejo vocês em poucos dias. — E o dr. Lambert saiu do quarto.


 


 


A enfermeira empurrou mãe e filha para fora. Dulce podia ouvir os passos de Christopher a segui-las. “Quase como uma família...” Dulce se repreendeu por aquele pensamento. Não podia sonhar com um futuro com Christopher. Não deveria construir castelos de areia. Aquilo nunca aconteceria.


 


 


Christopher colocou a sacola no porta-malas de sua sofisticada picape, voltou e abriu a porta de trás, onde estava, bem presa, a cestinha de bebê. A enfermeira, ainda em pé atrás da cadeira de rodas, o fez perceber que ela estava esperando que ele pegasse a criança e a acomodasse. Christopher respirou fundo antes de se inclinar sobre Dulce. Temia que ela não lhe entregasse a menina. Porém, após certa hesitação, permitiu-lhe pegar Andréa. Christopher acomodou o bebê na cesta e afivelou o cinto de segurança. Andréa coçou o pequeno nariz com as mãozinhas e espreguiçou-se. Christopher assistiu àquilo fascinado.


 


 


— Você faz isso muito bem para um pai de primeira viagem — brincou a enfermeira, sorridente.


 


 


Ela era nova em Franklin, por isso não sabia que Christopher já tivera outro filho. Mas ele notou a reação de Dulce, que conhecia toda a história.


 


 


— Obrigado. Pronta, Dulce?


 


 


Ela se apoiou nos braços da cadeira para se erguer, mas Christopher já notara como estava fraca. Sem dizer nada, levantou-a com a mesma facilidade com que erguera o bebê e a ajeitou no banco do passageiro. Atou o cinto de segurança, antes que Dulce pudesse se mover. Em seguida, despediu-se da enfermeira. Dulce também agradeceu por todo o cuidado e pela atenção que recebera. Christopher deu a volta no veículo, sentando-se ao volante.


 


 


— Você está bem? — Dulce assentiu.


 


 


Assim, partiram. O trajeto até a fazenda foi feito na mais absoluta quietude. Quando Christopher estacionou perto da varanda de trás, ela soltou seu cinto.


 


 


— Não se mexa — ordenou ele.


 


 


Christopher tirou Andréa do cesto e foi abrir a porta para Dulce, colocando o bebê nos braços dela. Ela agradeceu, sem fitá-lo. Então, pôs-se a escorregar para a ponta do banco, como se achasse que ele a deixaria caminhar até a casa. Em vez disso, Christophera tomou no colo mais uma vez, segurando-a firme contra si. Recusou-se a admitir como estava gostoso tê-la ali, mas sentira saudade dela nos últimos sete meses. Billy segurou a porta de entrada aberta, e Christopher levou Dulce direto para o quarto que haviam preparado.


 


 


— O quarto de Andréa fica no corredor. Eu a colocarei no berço. — Christopher viu Billy e Maria Carter parados à soleira.


 


 


— Maria a ajudará a se acomodar no leito.


 


 


Ele poderia ter pedido para Maria cuidar do bebê, mas o fato de ter segurado Dulce nos braços o deixara cheio de desejos. Era melhor ficar longe. Tirou Andréa de Dulce e a conduziu para o quarto recém-arrumado. Billy aproximou-se e puxou um pouco o cobertor de cima da menina.


 


 


— Oh, ela é muito linda, Dulce! — As pupilas dela brilharam.


 


 


Uma inveja indesejada cresceu em Christopher. Ele é quem queria ter deixado Dulce feliz daquele jeito, provocado aquele glorioso sorriso em seu semblante. Mas aquilo não aconteceria, estava ciente. Ela mal o olhava, que dirá sorrir-lhe. E não podia culpá-la. Christopher levou Andréa para o quarto, mas não a colocou no berço de imediato. Segurou-a, observando-a muito bem pela primeira vez. Era toda perfeita, e ele procurou traços familiares em seu rostinho. Os cabelos eram castanhos como os de Dulce, apesar do tom mais claro. As feições, delicadas como as da mãe. Mas quando tornou a abrir os olhos, Christopher decidiu que seriam azuis, como os seus, e não castanhos, como os da mãe.


 


 


— Alguma coisa errada com o berço? — Billy quis saber, atrás dele.


 


 


— Não. Mas eu ainda não tinha tido a chance vê-la direito. Dulce não quer que eu a toque.


 


 


— Ela é sua?


 


 


Christopher esperara por aquela pergunta desde o momento em que contara a Billy que levaria um recém-nascido para a fazenda. Mas Billy não o questionara até então. Virou-se, ainda com Andréa no colo.


 


 


— Sim, Andy é minha. Mas eu não sabia disso até ir ao hospital visitar Anahí.


 


 


— Entendo. É melhor colocá-la no berço, para que descanse. Os pequeninos precisam de muitas horas de sono. — Relutante, Christopher acomodou a garotinha. — Coloque-a de costas. É o que recomendam.


 


 


Christopher olhou, surpreso, para o idoso caubói.


 


 


— Como sabe disso, Billy?


 


 


— Comecei a ler algumas coisas sobre bebês quando Anahí engravidou. Imaginei que precisaria tomar conta do menino dela. — Deu risada. — Ainda bem, porque agora nós temos nosso próprio bebê.


 


 


— Billy, Dulce não ficará mais tempo do que precisa. Ela não se sente contente por estar aqui. — Christopher achou melhor avisá-lo, para que ele não fizesse planos para um futuro com a pequena Andréa.


 


 


— Por que não? Você é o pai. Para onde mais a criança e Dulce iriam?


 


 


Christopher não sabia, mas estava certo de que descobriria em breve. Mas antes passaria algum tempo com sua filha. Dulce ouviu o choro de Andréa e tirou a cabeça do travesseiro. Seus olhos estavam embaçados. Pensou que estaria muito mais vigorosa depois de uma semana sendo tão bem-cuidada por Billy e Maria. E estava. Podia até se levantar sozinha. Mas ainda não carregava Andy. Quando o dr. Lambert a visitara, dois dias antes, avisara-lhe para não apressar as coisas. Mas Dulce decidira que estava bem o bastante. Já se passara uma semana. Era o suficiente. Em instantes, Maria entrou com Andréa.


 


 


— Que bom que acordou. Alguém quer tomar o desjejum muito cedo, hoje.


 


 


— Claro. — Dulce sentou-se.


 


 


— Que horas são?


 


 


— Seis e meia.


 


 


Maria passava as noites lá, para ajudar quando o bebê acordava. Dulce calculou que a mulher deveria estar tão exausta quanto ela. Mas, antes que pudesse comentar, bateram de leve na porta.


 


 


— Está tudo bem? — perguntou Christopher, do corredor. Maria entregou Andréa a Dulce e foi atendê-lo.


 


 


— Tudo certo, Christopher. Andy acordou cedo — sussurrou.


 


 


Dulce ficou ouvindo, atenta. Vira Christopher apenas uma vez durante a semana era que estava hospedada na casa. Ocasionalmente, escutava-o, enquanto Billy lhe servia o jantar. A indiferença dele destruía o conforto de Dulce. Era horrível se sentir indesejada. E prometera a si mesma que Andy jamais experimentaria aquelas emoções que tanto a machucaram durante a vida toda. E era por isso que iria embora naquele mesmo dia... Se pudesse convencer Maria a ajudá-la. Maria tornou a entrar quando Dulce dava de mamar a sua criança faminta. Andy sugava forte, como se não se alimentasse fazia dias.


 


 


— O bebê está com fome, não? — Maria riu.


 


 


— Ela sempre está.


 


 


— Puxou ao pai. Tomara que tenha o mesmo metabolismo também. Christopher come muito, mas não engorda. Dulce respirou fundo. Não queria pensar nele, muito menos que fosse comparado a Andy.


 


 


— Maria, preciso de sua ajuda.


 


 


Como fizera a semana toda, Maria respondeu à questão de Dulce correndo para o lado dela.


 


 


— Lógico, querida. O que quer?


 


 


— Quero que você nos leve para meu apartamento.


 


 


Maria arregalou os olhos e aproximou-se um pouco mais de Dulce.


 


 


— O que quer dizer?


 


 


 — O dr. Lambert falou que eu precisava ficar aqui uma semana, e a semana termina hoje. Estou pronta para ir para minha casa, mas ainda não posso dirigir. E meu carro está na cidade.


 


 


— Mas Christopher... Sabe disso?


 



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Autor(a): ib_vondy II

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— O dr. Lambert falou que eu precisava ficar aqui uma semana, e a semana termina hoje. Estou pronta para ir para minha casa, mas ainda não posso dirigir. E meu carro está na cidade. — Mas Christopher... Sabe disso?   — Evidente que sim.   Aquilo não era mentira. Christopher estava lá quando o médico dissera ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 20



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  • stellabarcelos Postado em 03/10/2015 - 18:42:03

    Fanfic linda! Amei

  • juhcunha Postado em 06/07/2015 - 18:45:36

    Chorei nesse fim queria mais eu amei

  • juhcunha Postado em 03/07/2015 - 23:36:21

    SEGUNDA OQUE? Volta aqui e posta mais

  • vondyfforever Postado em 03/07/2015 - 15:47:53

    Leitora novaa! Amandoooo! Porfavor continuaaaa *-**-*-*-*-*-*-*

  • juhcunha Postado em 03/07/2015 - 00:18:22

    A dul fez bem quem e esse ucker pensa que e pra querer que Dulce case por obrigação! Ele tem e que sofre idiota Posta mais logo

  • juhcunha Postado em 02/07/2015 - 16:01:27

    Continua! Será que ele vai impedir ela de ir

  • juhcunha Postado em 01/07/2015 - 21:04:35

    Mds posta mais um por favor quero ver no que vai dar isso

  • juhcunha Postado em 30/06/2015 - 23:12:39

    ameiii e agora eles vao casar o ucker ama sim a dul ta na cara so nao que admiti

  • juhcunha Postado em 29/06/2015 - 23:05:49

    que bom que voltou posta mais capitulos

  • Biiah_Ellen Postado em 08/04/2015 - 19:07:20

    Como ousa me largar por tanto tempo? Poste já mocinha e parabéns pelo niveer *^_^*


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