Fanfic: Segunda Chance (Adaptada/Finalizada) | Tema: Vondy

Hey, hey!!! Voltei :D... Preparem os corações porque esse capítulo está tenso kk... Isso ae, boa leitura-*!!!!

juhcunha: Postando:)... Espero que goste^-^!!! 

Capítulo dedicado à juhcunha.

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Christopher desmontou da sela com um suspiro de satisfação. Depois de um bom dia de trabalho em um lugar que amava, voltava para casa, para sua família. Não se sentia daquela maneira desde o acidente. Um elixir que anunciava que tudo estava certo no mundo.

— Eu cuidarei de seu cavalo, chefe. Entre — ofereceu-se um de seus caubóis.

Aquilo era tentador, porque queria muito ver Dulce e Andy, mas assim mesmo recusou:

— Obrigado, mas posso cuidar do velho Gus.

Quando todas as tarefas tinham sido concluídas, Christopher se dirigiu, enfim, à residência. Havia definido planos para aquela noite. Iria explicar a Dulce o futuro que planejara para os dois... não, não. Para os três. Mas antes mesmo que entrasse, teve a certeza de que precisaria esperar para revelar os planos a ela. Avistou o carro de sua irmã estacionado na entrada dos fundos. “Quer dizer que mamãe e Anahí vieram para uma visita...” Porém, assim que fossem embora, tudo voltaria ao normal. A menos que tivessem deixado Dulce exausta. Ela estava muito fraca e se esforçando muito. Christopher apressou o passo e então ouviu outro veículo. Visitas para aquela ocasião não era bem o que tinha em mente.

— Ei, Christopher! — Joe o chamou, sorrindo, estacionou e aproximou-se.

— Olá, pai. Olá Poncho.

Joe arqueou as sobrancelhas.

— Parece que não somos muito bem-vindos.

— Claro que são, pai! É que eu não sabia que viriam.

— Tinha outros planos?

— Não, imagine. Estou acabando de chegar da lida e preciso tomar um banho antes de entreter os visitantes. Diferente de Poncho, não trabalho com papelada limpa o dia todo.

Jack meneou a cabeça, aceitando a brincadeira.

— Não tem ideia de quanto é duro o serviço de advogado, Christopher. Alguns daqueles papéis fedem. No mínimo pelo que está escrito neles.

Alcançaram a varanda.

— Vamos entrar.

Billy e Leigh se encontravam na cozinha, e, quando ela os viu, largou a colher que lavava dentro da pia e correu para abraçar o marido. Christopher recuou quando Leigh se aproximou.

— Tenho de tomar banho, mamãe.

— Bem, então não demore. O jantar estará pronto em meia hora. — Abraçou Poncho e voltou para o fogão.

— Onde está Dulce? — Christopher quis saber.

— E Anahí? — acrescentou Poncho, parecendo um pouco perdido.

— Insisti para que as duas se deitassem e descansassem enquanto os bebês dormem. Vamos acordá-las daqui a pouco.

— Acordarei Anahí agora mesmo — decidiu Poncho, indo em direção à porta. — Em que quarto ela está?

Depois que Leigh lhe informou onde achar a esposa, Poncho desapareceu.

— Christopher, não vai tomar banho?

— Sim, estou indo, mãe.

— Você tem meia hora, lembre-se.

Mas ele esqueceu a pressa assim que fechou a porta atrás de si. Em vez de subir a escada, olhou pelo corredor, onde ficavam os quartos de Dulce e de Andréa, e deu um passo naquele sentido. Então deteve-se. De repente, imaginou Andréa com três ou quatro anos, aprendendo com o pai sobre cavalos, enquanto ele a conduzia em cima de um potro pelo curral. Eles tinham fotos de Anahí daquele jeito. Nutrido por aquela imagem do futuro, virou-se e subiu a escada. Depois do banho, daria uma olhada em Andy. Queria muito ir ver Dulce também, mas não poderia. Quando desceu, quinze minutos depois, foi até os aposentos de Andy, mas o encontrou vazio. Seguindo pelo corredor, encostou a orelha na porta do quarto de Dulce. A voz doce conversando com o bebê confirmou sua suspeita. Andy estava jantando. Rememorou as noites na cama de Dulce, aquela mesma entonação suave a envolvê-lo, invadindo-lhe a alma. Aqueles tons baixos e musicais o seduziam tanto quanto o corpo dela. E fariam isso de novo. Assim que lhe contasse sobre sua decisão. Não poderiam fazer sexo por enquanto. Christopher se lembrou de quando Merilee dera à luz. Ela não apenas quisera mais tempo do que o exigido pelo médico, como também não o aceitara em seu leito. Joe saiu da cozinha e gritou:

— Christopher, o jantar está servido!

Christopher teve um sobressalto, tentando disfarçar o que estava fazendo.

— Ah, estou aqui, pai. Queria ver Andy.

— Sei. Nós ouvimos Andy, e Leigh foi pegá-la. Dulce disse que estariam aqui assim que acabasse de amamentar.

— Certo. Já vou indo.

— Como se tivesse escolha...

Era embaraçoso ter sido pego naquelas circunstâncias. Notou, ao voltar para a cozinha, que Anahí, com Jackson nos braços, havia se juntado à família. Cumprimentou a irmã e acariciou a cabecinha do sobrinho. Era um menino bonito, mas Andy também era linda, decidiu, com orgulho.

— Dulce já está pronta? — perguntou Leigh, ao colocar uma travessa de bifes na mesa.

— Acho que não. E não quis perturbá-la, por isso não bati na porta do quarto.

— Vou lá ver. Oh, Christopher, nós temos uma agradável surpresa para depois do jantar. (Um aviso: preparem os corações) — E então, se foi. Christopher franziu a testa.

— Do que ela está falando, Billy? De alguma sobremesa nova?

O caubói não o encarou, fingindo estar muito ocupado no fogão.

— Hum... não.

Seu cozinheiro era um homem bom, sincero, justo. O que estava acontecendo, portanto?

— Anahí, a que mamãe está sé referindo?

— Não posso dizer. Se eu falasse, não seria mais surpresa. — Ela também não o olhou nos olhos, mantendo-os fixos no filho.

Será que ele estava reagindo com exagero? Poderia Billy estar tão ocupado para olhá-lo? Jackson demandava tanta atenção assim da mãe? Christopher ouviu passos vindos do corredor, e Leigh e Dulce, com Andréa no colo, entraram. Correu para o lado de Dulce para tocar a filha. Seus olhinhos estavam abertos, e ele juraria que Andy o observava. Pelo menos alguém o fazia, porque Dulce também não o encarou. O apetite de Christopher, em geral enorme depois de horas sobre uma sela, desapareceu. Leigh estava feliz e falante. Dulce, num mutismo absoluto. Alguma coisa não ia bem. Teria Leigh ferido os sentimentos de Dulce? Dulce estaria fugindo de novo? O que acontecera? Não podia perceber nenhuma resposta.

— Billy, posso tomar mais um pouco de chá gelado? — Dulce pediu.

Ela ainda segurava Andy, apesar de Leigh ter se oferecido para pegá-la. Billy saiu da mesa e apanhou a jarra de chá de cima do balcão. Christopher aproveitou a oportunidade para insistir em segurar Andy.

— Eu fico com ela enquanto você acaba de jantar, Dulce. Já terminei.

Dulce deu uma olhada para o prato dele e depois o fitou, pela primeira vez desde que Christopher chegara em casa.

— Você não comeu nada. — E entregou-lhe a menina.

— Acho que é porque estou muito ansioso com a surpresa de mamãe.

Dulce empalideceu e pareceu triste.

— Dulce, o que houve? Está com alguma dor? Quer que eu chame Steve? — indagou Christopher, inclinando-se para ela.

Sem uma palavra, com uma mão cobrindo a boca, Dulce saiu correndo. Christopher, perplexo, pulou da cadeira para segui-la, o bebê ainda nos braços.

— Christopher, espere! — Leigh ordenou. Ele se virou.

— Por quê? O que aconteceu? Você magoou Dulce?

— Ela... não está magoada. Tudo ficará bem.

— Mamãe — disse Anahí, com suavidade. — Não acho que deveríamos...

O maxilar de Leigh se contraiu.

— Eu o farei, filha. É importante. — Joe estudava a esposa.

— O que está fazendo, Leigh? Vai interferir de novo?

— Faço o que tem de ser feito, Joe Uckermann!

Christopher, em pé, segurando sua filha, tentava decidir se deveria ir atrás de Dulce primeiro ou tentar entender o que estava acontecendo, quando a porta da cozinha se abriu de novo e Dulce entrou.

— Eu... Voltei para pegar Andy. Terminei de jantar, então...

— Por que você não me conta por que está aborrecida? — Christopher não estendeu a criança para ela. — O que minha mãe fez para incomodá-la?