Fanfics Brasil - Capítulo 10 - P.1 ♥ Segunda Chance (Adaptada/Finalizada)

Fanfic: Segunda Chance (Adaptada/Finalizada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 10 - P.1 ♥

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Ois!!! Hj eu demorei um pouquinho kk... Acho que o próximo só sai Segunda, até porque o capítulo 11 é o último {#emotions_dlg.frown}... Enfim... Boa leitura^-^!!!


 


juhcunha: Ele meio que perdeu a noção com isso msm rsrs... E está sendo um idi.ota com a Dulce, postando linda<3!!!


vondyfforever: Seja bem-vinda gatinha! Que bom que está amando*o*... Postando!


 


Dedicado à juhcunha e à vondyfforever.


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Joe Uckermann ignorou o protesto do filho e se voltou para Dulce:


— Quer convidá-lo para entrar ou vai mandá-lo embora? — Dulce mordeu o lábio para não rir da expressão ultrajada de Christopher.


— Ele pode entrar. Eu lhe falei que poderia vir ver Andy.


— Não estou aqui para ver Andy! Vim para falar com você!


Antes que Dulce pudesse responder, Leigh agarrou o braço de Joe.


— Estaremos na cozinha lavando a louça, querida. Chame-nos, se precisar.


Uma vez que não havia porta entre a cozinha e a sala de estar, eles não teriam muita privacidade, o que era ótimo. Um simples relance para Christopher fez o coração de Dulce desejar confortá-lo. Os olhos dele estavam turvos, o semblante, tenso, como se estivesse sofrendo.


— Não podemos conversar aqui. Vamos para o quarto. — Christopher pegou-a pela mão.


— Não! Podemos falar baixo, Christopher. Além disso, não temos nenhum assunto a discutir.


— Sim, temos. Você me entendeu mal, ontem à noite. Demorei um pouco para entender o que estava errado, mas, por fim, consegui.


— Conseguiu? Pensei que eu tivesse lhe explicado.


— E explicou, mas eu sabia que sua recusa tinha um motivo, porque eu estava lhe oferecendo tudo o que me pedira, em outubro passado. As coisas não faziam sentido para mim. Mas agora eu compreendo.


Dulce se afastou. Estava absolutamente certa de que entendia tudo muito melhor do que Christopher.


— Então, explique-me. — Ele lançou um olhar frustrado em direção à cozinha. Os dois podiam escutar os pais conversando, ao lavarem a louça.


— Mas que coisa, Dulce! Não quero que eles nos ouçam!


— Se você não falar alto, não ouvirão. — Cruzou os braços e esperou.


— Não é o que você pensou. Eu não quis dizer que viveríamos juntos como... Como dois irmãos. — Christopher corou, mas manteve o olhar fixo nela.


Dulce pestanejou várias vezes, processando aquelas palavras. Christopher achava que ela... Mas aquela possibilidade nunca lhe ocorrera. Nem mesmo quando ele terminara com ela, jurando não vê-la nunca mais, sabia que Christopher ainda a desejava. A intimidade deles fora algo incrível. Mesmo sendo inexperiente, Dulce sabia disso por causa das reações de Christopher.


— Nós combinamos um com o outro, Dulce. Essa parte nunca foi problema. Quero dizer, ninguém pode condenar o fato de eu ter um... Relacionamento. Eu sou homem, e homens necessitam... Você sabe.


— De sexo?— perguntou ela, apenas para irritá-lo.


— Psiu! — Christopher fitou, nervoso, a cozinha.


— Seus pais sabem que nós fizemos sexo, Christopher. Caso contrário, Andy não estaria entre nós agora.


— Eu sei disso! — retrucou ele, aborrecido. Dulce viu Joe virar-se para olhar para ela, mas Dulce lhe enviou um sorriso que o fez retornar aos pratos. — Significa que agora que você entende: nós podemos nos casar. — Christopher se aproximou dela.


— Não.


A curta resposta o irritou ainda mais, mas chegou mais perto.


— Não tente me convencer de que não gostava do que fazíamos, Dulce Saviñon! — Embora ela estivesse sem graça, empinou o queixo.


— Não, eu não negaria isso. Mas, na época, estava apaixonada por você.


— Estava? — Christopher franziu o cenho. Ele queria a verdade. Por que não? Aquilo não faria nenhuma diferença.


— Certo, eu sou apaixonada por você.


Sorrindo, Christopher alcançou a mão de Dulce.


— Ótimo. Então, está tudo certo.


— Não.


— Pare de dizer isso! — Christopher deu vários passos pela sala e retornou.


— Por que não?


— Porque você não me ama. E não ama Andy. Já lhe expliquei que ela não pode competir com um fantasma. Bem, e eu também não tenho a menor intenção de fazer isso. Estive sozinha desde que nasci, Christopher. Ninguém me quis. Mas isso não significa que nunca serei amada por alguém. Algum dia encontrarei quem possa se dedicar de corpo e alma a mim e a Andy. Até lá, nós duas estaremos bem, uma com a outra.


— Quer que eu lhe diga que te amo? Ora, posso muito bem fazer isso. Eu te amo, Dulce. Por favor, case-se comigo! Era isso o que queria ouvir?!


Dulce o encarou. Teria de se mudar mais rápido do que planejara. Christopher a destruiria se ela não se distanciasse.


— Não, isso é o que eu gostaria que você sentisse, Christopher. Não apenas da boca para fora.


Antes que Dulce pudesse continuar, ele a segurou pelos ombros e a beijou. Um beijo quente, abrasador, cheio de desejo, que enfraqueceu os joelhos dela. Dulce se encostou na parede, esperando não cair ao chão. Um frenesi a percorria de cima abaixo. Até que Christopher a tivesse ensinado, pensara que todas aquelas conversas sobre sexo haviam sido inventadas. Mas, depois de dois meses nos braços dele, acreditara na magia de compartilhar um amor. Até que Christopher a informara de que o amor era apenas da parte dela. Mas ainda assim o queria.


— Você está bem, Dulce? — Joe tocou-lhe o braço. Ela não tinha nem mesmo ouvido o pai de Christopher chegar.


— Sim, sim, estou... Só um pouco cansada.


— Acabamos de lavar a louça — Leigh informou, como se nada estivesse acontecendo. — Venha trancar a porta e me prometa que irá direto para a cama.


— Sim, Leigh.


O cérebro de Dulce parecia ter sido revirado pelo beijo de Christopher. Ela não conseguiu pensar em mais nada para dizer. Quando caiu no leito, depois de eles terem ido embora, algumas lágrimas escaparam de seus olhos fechados. Mas não ia se entregar ao desespero. Fizera sua escolha. E apenas esperava que Christopher aceitasse aquilo. Billy estava servindo o jantar às oito horas, uma semana depois, quando Christopher chegou do trabalho. Nos últimos sete dias, Christopher vinha trabalhando duro e por muitas horas, recolhendo-se tarde. E, quando chegava, quase nunca comia. Billy começava a ficar preocupado, achando que seu chefe iria ficar doente antes que conseguisse resolver as coisas. Emagrecera bastante, e estava com olheiras profundas.


— Você vai jantar hoje ou apenas remexer no prato, como vem fazendo?


Christopher olhou para Billy e mordeu um pedaço de torrada. Billy se sentou a sua frente e se serviu.


— Baxter veio aqui hoje. — Christopher levantou a cabeça.


— Algum problema?


— Sim. E o problema é você. Ele se preocupa com o bem-estar do patrão.


— Que bobagem!


— E todos os outros empregados estão aflitos. Perguntam-se qual o tipo de doença que você pegou e se é contagiosa.


Christopher levou um choque, largou a comida e teve um ataque de nervos:


— Eu os colocarei em seus devidos lugares! — gritou, antes que conseguisse se controlar.


— Duvido. — Christopher o encarou, sem retrucar.


— Olhe, chefe, você está agindo do jeito que agiu depois do acidente. Como se estivesse mais morto do que vivo. Os cachorros estão ficando gordos com as sobras de seu jantar. Nada disso é saudável.


— Está tudo bem comigo, Billy. — Christopher largou o garfo.


— Precisa comer mais do que isso — Billy protestou, e Christopher tornou a segurar o garfo. Ficaram à mesa em silêncio, com Christopher dando uma garfada de vez em quando, fitando o vazio.


— Falei com Leigh esta manhã. Anahí e Dulce irão ao médico amanhã. — Christopher arregalou os olhos.


— Médico? Por quê?


— Mulheres têm de ir ao médico depois de três semanas após o parto, para ver se tudo está correndo bem.


— Ela não está tendo nenhum problema, não é? — Christopher inclinou-se para a frente.


— Acho que Anahí está bem — assegurou Billy, com fingida inocência.


— Billy! Sabe muito bem que estou me referindo a Dulce!


A satisfação de Billy lhe informou que tinha caído na armadilha do caubói.


— Imagino que tudo esteja em ordem. Dulce não passou por momentos fáceis como Anahí, você sabe.


— Evidente que sei! A que horas, amanhã?


— Sua mãe não comentou o horário. — Christopher deu mais uma garfada para distraí-lo.


— Mas falou que Andy está crescendo. E que é delicada como um botão de rosa! — Billy acrescentou com um sorriso.


— O que mais esperaria que dissesse da própria neta? — resmungou Christopher, mas sentiu o coração doer. Não vira ou falara com Dulce desde que a beijara. Para mostrar-lhe o que ela estava perdendo, assegurou a si próprio. Apesar de que tudo o que conseguira fora torturar a si próprio. Não podia mais dormir, pensando em Dulce e desejando que ela estivesse a seu lado. Querendo segurar Andy e acompanhar de perto seu desenvolvimento. De novo, afirmou a si mesmo que tudo o que tinha a fazer era dizer a Dulce que a amava... E que aquilo fosse verdade. Contar-lhe que mal pensava em Merilee como sua esposa. E não estava mais em luto fechado por Christopher Júnior. Baixou a cabeça e cerrou as pálpebras.


— Ei, garoto, você adormeceu? Eu odiaria vê-lo enterrar o nariz em meu rosbife tão especial.


— Não, Billy, eu estava pensando.


O mesmo que vinha fazendo todas as horas, todos os dias. E todas as noites. Montava na sela e se matava de trabalhar na esperança de chegar em casa exausto e conseguir dormir, mas aquilo não estava dando certo. Christopher se levantou.


—Você ainda não comeu o suficiente — protestou Billy. Mas Christopher já alcançara a saída.


— Não esta noite. — Suspirou, com tristeza. Então, foi para o escritório, pegou o telefone e discou.


— Lambert falando.


— Steve, é Christopher.


— Olá, Christopher! Como vão as coisas?


— Bem. Gostaria de jantar comigo amanhã?


— Claro. O que está acontecendo?


— Nada. Billy não aguenta mais minha companhia, e pensei em dar-lhe uma folga indo comer fora.


— Bem pensado. Devo sair do consultório por volta das seis. Que horário é bom para você?


— Seis e meia? Assim terá um tempo de sobra para qualquer emergência.


— Combinado. Até amanhã.



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Autor(a): ib_vondy II

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Christopher se sentou no pequeno restaurante e pegou o cardápio. Não que precisasse. Já comera naquele lugar uma centena de vezes, embora não tivesse voltado lá depois que rompera com Dulce, em outubro. Lembranças demais... Passou os olhos pelo menu certificando-se de que não havia nenhuma alteração. Em seguida, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 20



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  • stellabarcelos Postado em 03/10/2015 - 18:42:03

    Fanfic linda! Amei

  • juhcunha Postado em 06/07/2015 - 18:45:36

    Chorei nesse fim queria mais eu amei

  • juhcunha Postado em 03/07/2015 - 23:36:21

    SEGUNDA OQUE? Volta aqui e posta mais

  • vondyfforever Postado em 03/07/2015 - 15:47:53

    Leitora novaa! Amandoooo! Porfavor continuaaaa *-**-*-*-*-*-*-*

  • juhcunha Postado em 03/07/2015 - 00:18:22

    A dul fez bem quem e esse ucker pensa que e pra querer que Dulce case por obrigação! Ele tem e que sofre idiota Posta mais logo

  • juhcunha Postado em 02/07/2015 - 16:01:27

    Continua! Será que ele vai impedir ela de ir

  • juhcunha Postado em 01/07/2015 - 21:04:35

    Mds posta mais um por favor quero ver no que vai dar isso

  • juhcunha Postado em 30/06/2015 - 23:12:39

    ameiii e agora eles vao casar o ucker ama sim a dul ta na cara so nao que admiti

  • juhcunha Postado em 29/06/2015 - 23:05:49

    que bom que voltou posta mais capitulos

  • Biiah_Ellen Postado em 08/04/2015 - 19:07:20

    Como ousa me largar por tanto tempo? Poste já mocinha e parabéns pelo niveer *^_^*


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