Fanfics Brasil - Capítulo11 - P.2 ♥ Segunda Chance (Adaptada/Finalizada)

Fanfic: Segunda Chance (Adaptada/Finalizada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo11 - P.2 ♥

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Antes que Leigh pudesse argumentar, o que era óbvio que pretendia fazer, Joe se adiantou:


— Se acha que vamos deixar que vocês dois se casem como se estivessem envergonhados do que estão fazendo, enganou-se, Dulce Saviñon. Nós temos muito o que comemorar.


— Se Christopher concordar...


— Ele concordará — afirmou Joe, sorrindo.


— Certo. Acho que posso usar minhas economias.


— Não vai fazer nada disso! — Leigh pôs as mãos na cintura.


— Joe e eu daremos a festa para vocês como presente. E pode começar a pensar em nós como seus pais, porque depois do casamento é o que seremos.


— Mas... — Dulce começou, sem graça, porque rezava a tradição que eram os parentes da noiva que pagavam a festa. Anahí a abraçou.


— Melhor nem tentar protestar, Dulce. Você é um membro da nossa família agora, e já é hora de perceber o quanto os Uckermann são teimosos.


— Discutiremos o casamento depois que Christopher concordar, está bem? Pode me levar até meu apartamento, Joe? Quero ir logo para a fazenda, pois pretendo estar lá quando Christopher acordar.


Joe assentiu.


— Acho que meu filho vai dormir umas doze horas, pelo menos.


— Sei disso, mas quero ter certeza.


— Eu vou com vocês e a ajudo a fazer as malas, querida.


— Obrigada, Leigh.


Então Dulce foi buscar Andy, que já tinha mamado e voltado a dormir.


— Tal pai, tal filha — ela murmurou, um enorme sorriso.


Dulce cuidou de seu plano secreto quando foi à cidade. O balconista da loja prometeu ter tudo pronto às cinco da tarde. Ela pediria a Billy para ir até lá buscar sua encomenda. Então, pegou o próprio carro e dirigiu com Andy até a fazenda. Joe e Leigh se ofereceram para acompanhá-la, mas Dulce recusara. Billy poderia ajudá-la a descarregar o carro.


— Acha que podemos passar o quarto de Andréa para o andar de cima, Billy? Eu já posso subir e descer escadas agora, contanto que não o faça correndo.


— Sim, lógico. — Billy sorriu largo, como não fazia desde que Dulce os deixara pela última vez. Estava demostrando toda sua satisfação pelo retorno delas.


— Talvez eu devesse esperar até que Christopher acordasse... — Dulce pensou em voz alta.


— Não há necessidade. Vamos ajeitar tudo enquanto ele estiver dormindo. Christopher ficará feliz.


— Espero que esteja certo, Billy.


Dulce dormiu um pouco naquela tarde. Na cama de Christopher. Ele não se movera desde que o colocara lá pela manhã, mas havia espaço suficiente para ela no leito. E era uma sensação muito boa dormir ao lado dele. Quando Andy acordou, às quatro, pronta para a mamada da tarde, o braço de Christopher estava em volta de Dulce, como se, no sono, estivesse mostrando sua aprovação. Dulce esperava que fosse isso mesmo o que ele estava fazendo. Soltando-se com delicadeza, eia saiu da suíte e foi atender a filha, no aposento ao lado.


— Olá, meu anjo. Está com fome? Papai ficará feliz por você estar aqui, quando acordar.


Então, Dulce relaxou na cadeira de balanço e amamentou Andy, aproveitando aquele momento tão especial com seu bebê. Será que poderia acreditar num final feliz? Ou aquilo era bom demais para ser verdade? Iria se casar com o homem que amava, viveria entre uma família maravilhosa, criando sua filha.


— Por favor, meu Deus! Faça com que isso seja verdade! — sussurrou.


Quando Andréa tornou a adormecer, Dulce desceu a escada e entrou na cozinha. Havia um embrulho sobre a mesa, que Billy fora buscar na cidade.


— Peguei o pacote, Dulce. O que tem aí dentro?


— Uma surpresa para Christopher — respondeu ela, recusando-se a revelar qualquer coisa a mais. Esperava que estivesse agindo certo.


— Acha que ele vai acordar para o jantar?


— Não sei, Billy. Se Christopher tem dormido tão pouco quanto você disse, não é provável que acorde. Mas ele precisa se alimentar. Talvez eu possa acordá-lo o suficiente para alimentá-lo.


Quando Billy terminou de preparar o jantar, Dulce arrumou uma bandeja com mais leite e um filé, batatas e feijão.


— Voltarei em alguns minutos,Billy.


Lá em cima, teve de se esforçar para acordar Christopher. Enfim, após tê-lo chamado diversas vezes, conseguiu.


— Christopher, quero que coma um pouco. Está acordado?


— Hã-hã... — Rolou de lado. Dulce, então, fez a única coisa a que achou que ele responderia: beijou-o. Aquilo causou um bom efeito em Christopher, que abriu os olhos.


— Dulce? Não estou sonhando?


— Não, não está. Mas precisa comer algo. Então, pode voltar a dormir.


— E você estará aqui quando eu acordar? — Ele franziu a testa.


— Bem ao seu lado. Vamos, abra a boca... — E deu-lhe uma boa garfada.


—Mastigue — ordenou, assim que percebeu os olhos dele se fechando de novo. Christopher a obedeceu.


Dulce tentou o copo de leite, sabendo que não tinha muito tempo até que ele adormecesse. Christopher conseguiu comer mais umas cinco garfadas e tomar metade do leite antes de cair em sono profundo. Mas Dulce estava preocupada. Voltara a morar na fazenda e Christopher não tinha nem mesmo percebido que havia concordado. E se ele ficasse nervoso com o fato, ao acordar, e a mandasse embora? Se fizesse aquilo, Dulce deixaria a cidade de imediato. Mas os país dele estavam planejando um casamento. Acariciou o rosto de Christopher. Tudo o que podia fazer era aguardar... E ter esperança. O ronco do estômago de Christopher o despertou na manhã seguinte. Seu primeiro pensamento foi que se sentia melhor do que estivera na última semana. O segundo foi que a vida parecia mais bonita naquele dia. O terceiro foi que havia alguém em sua cama. Seus olhos se arregalaram quando notou as feições tranquilas de Dulce no travesseiro a seu lado. “Dulce!” Ele lembrava-se mais ou menos de ela e seus pais terem ido ao rancho. Mas o que acontecera para que Dulce terminasse em seu leito? Será que ele tinha prometido a impossível tarefa de esquecer Merilee e o filho? Se tinha, seria honesto com ela agora. Mas Dulce poderia ir embora, e a dor seria ainda maior. Enfim, admitira para si mesmo que a amava, bem como Andy. Em algum lugar daquela nebulosidade onde estivera mergulhado, o pensamento surgiu. Talvez não tivesse de contar a Dulce que ainda pensava muito sobre sua primeira família. Se não contasse, pensaria que ele estava fazendo o que ela queria. Será que isso seria tão ruim? Dessa forma, Christopher teria uma chance de ser feliz. Mas aquilo não seria honesto. Pensava em tocá-la quando sua filha começou a chorar alto. Andy! Antes que Christopher tivesse tido tempo de sair da cama para ir pegar a filha, Dulce abriu os olhos.


— Bom dia, Christopher. Aposto que nossa menina está pronta para o desjejum. E você?


— Dulce! Eu... Sim!


Ela já estava se levantando, vestida com uma camisola de algodão bem leve, o que o despertou por completo.


— Volto já.


Será que Dulce traria Andréa e a amamentaria ali? Até que enfim, poderia assisti-la alimentando a menina! Quantas vezes desejara compartilhar aquela experiência com ela! Ouviu a voz dela:


— Billy, café para todos em meia hora, por favor!


— Certo! — respondeu o caubói. Então Dulce apareceu com a pequena Andy.


— Ela não é muito paciente. Billy disse que herdou essa característica de você. E que Christopher Júnior era igualzinho.


Christopher ficou abalado quando ela mencionou seu filho. Então, fitou-a com atenção, enquanto voltava para a cama. Até que Dulce deitasse Andréa no colo.


— Pode segurá-la enquanto eu acomodo alguns travesseiros?


— Hum... Claro. — Christopher estava confuso com o comportamento de Dulce. Ela se acomodou e ajeitou a camisola, expondo um seio. Então, pegou o bebê das mãos dele, e Christopher observou sua pequena criança sugando o mamilo materno, como se não comesse havia dias. Dulce o observou.


— Se não deseja ficar aqui para o desjejum desta criaturinha esfomeada, tenho certeza de que Billy já tem ao menos um cafezinho pronto.


— Não! Quero admirar essa cena. Mas não acho que você deva chamar essa princesinha de esfomeada.


Dulce achou graça.


— Se fosse você que a estivesse amamentando, garanto que concordaria.


Ficaram em silêncio depois que ele pousou o braço sobre os ombros dela. Ter as duas por perto fazia-o exultar. Quando Dulce precisou trocar Andy de seio, pediu para que Christopher a fizesse arrotar, até que ela estivesse pronta. Ele esfregou as costas da menina até que ela produziu um som enorme. Dulce riu e pegou a filha de volta.


— É bom ter um especialista por perto! Quanto tempo Christopher Júnior levou para dormir a noite inteira? Eu ia perguntar ao dr. Lambert, mas acabei esquecendo.


— Dulce... Eu não entendo.


— O quê?


Christopher não queria ter uma discussão. Estava às portas do paraíso. Mas não podia entrar antes que eles conversassem.


— Por que está falando sobre... Meu filho?


Dulce agiu como se não o tivesse escutado, observando Andy mamar. Só quando ele ia repetir a pergunta foi que ela levantou os olhos.


— Eu queria que você soubesse que cometi um grande engano.


— Sobre o quê?


— Não deixei bem claro o que eu queria.


— Pois conte-me agora.


— Não quis dizer para você esquecer Merilee e Christopher Júnior. Sei que você os amou e que sempre os amará. Tudo o que lhe pedi foi permissão para que nós duas participássemos de seu amor também.


Lágrimas brotaram nos olhos de Christopher, que a abraçou, incluindo Andréa.


— Eu te amo, Dulce. E amo Andy.


— Então... Está tudo bem? Ainda quer que fiquemos aqui?


— Evidente que sim! Como pôde ter dúvidas?!


— Não tinha certeza de que você estava consciente, ontem de manhã. E não queria presumir... Que estava completamente fora de si.


— O que eu falei?


— Que queria que ficássemos.


— Espero que eu tenha acrescentado um “para sempre”. — Dulce fez que não. Christopher se inclinou e a beijou com ardor. E com amor. Quando tornou a fitá- la, disse-lhe:


— Quando Steve falou que poderá... Você sabe.


— Não perguntei, Christopher. Não havia nenhum prospecto de... “você sabe”... Em minha última consulta com ele. Além do mais, acho que você ainda não está pronto para isso. Estava muito fraco, ontem à noite.


Antes que Christopher pudesse responder, Andy se soltou de Dulce, a barriguinha estufada.


— Mais alguns arrotos por favor. — Dulce estendeu Andy para o pai. — Gosto dessas coisas compartilhadas.


— Eu também. — Dulce esboçou um sorriso brilhante.


— Café! — Billy gritou, lá de baixo.


— Já estamos descendo! — Dulce tornou a pegar Andy do colo de Christopher.


— É melhor você vestir uma calça para descer, ou deixará Billy enrubescido.


— Você vai descer assim?


— Não. Colocarei o maravilhoso robe que ganhei de meu mari... Isto é, o robe que você comprou no hospital.


— Pode me chamar de marido. Logo estaremos casados, fique sabendo, garota.


— Oh, ótimo. Então posso contar que sua mãe já está planejando a cerimônia.


— Que bom! Quanto antes, melhor.


Christopher se levantou e sentiu as pernas um pouco bambas. Cruzou o aposento para pegar uma camiseta na cômoda e, quando abriu a segunda, percebeu que um lindo porta-retrato fora colocado sobre a cômoda. Não estava lá antes. Depois da morte de Merilee e de seu filho, Christopher tirara toda e qualquer fotografia. Não podia aguentar olhar para eles. Porém, a foto preferida deles três juntos ocupava agora um lugar de honra sobre o móvel.


— Dulce? De onde veio isso? — indagou, a voz entrecortada de emoção. Tendo vestido o robe, com Andréa nos braços, ela juntou-se a ele.


— Espero que não se importe. Achei que isso lhe provaria que não quero afastá-los de seu coração. Todos nós somos uma família agora. Mandei ampliar o retrato e colocá-lo nessa bela moldura. Ficou bonito, não?


Christopher a abraçou e a seu bebê, sem deixar de fitar a fotografia.


— Ficou lindo. Eu acredito em você, meu amor, e gostei muito que tenha colocado o porta-retrato aqui. — Deu-lhe um beijo na testa.


— Jura que não se importa?


— Juro.


Christopher a apertou contra si. Até que enfim, possuía uma família de novo. Todos eles.


— Os ovos estão esfriando! — Billy admoestou-os.


— Você está bem?


— Sim, Dulce, estou ótimo. Pela primeira vez em muito tempo.


— Então é melhor descermos, porque, se você não engordar um pouco, vão comentar que sou uma péssima esposa no dia do casamento.


Dulce e Christopher desceram os degraus juntos, com Andy nos braços, como estariam para todo o sempre.


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É isso aí galerinha... Espero que tenham gostado, bjs e até o próximo post rsrsrsrs^-^!!!



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Autor(a): ib_vondy II

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Olá! Hm... Acabei de postar o último mas já voltei^-^!!!   Queria agradecer à todo mundo que favoritou, que são: emily14, juhcunha, vondyfforever, yasmim.b, alexandramalta, vivmartins, biazinha1301, alice_dul7_vondy1, fc_br, vickrbd, vondy_trueforever, vondysiempre, lua ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 20



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  • stellabarcelos Postado em 03/10/2015 - 18:42:03

    Fanfic linda! Amei

  • juhcunha Postado em 06/07/2015 - 18:45:36

    Chorei nesse fim queria mais eu amei

  • juhcunha Postado em 03/07/2015 - 23:36:21

    SEGUNDA OQUE? Volta aqui e posta mais

  • vondyfforever Postado em 03/07/2015 - 15:47:53

    Leitora novaa! Amandoooo! Porfavor continuaaaa *-**-*-*-*-*-*-*

  • juhcunha Postado em 03/07/2015 - 00:18:22

    A dul fez bem quem e esse ucker pensa que e pra querer que Dulce case por obrigação! Ele tem e que sofre idiota Posta mais logo

  • juhcunha Postado em 02/07/2015 - 16:01:27

    Continua! Será que ele vai impedir ela de ir

  • juhcunha Postado em 01/07/2015 - 21:04:35

    Mds posta mais um por favor quero ver no que vai dar isso

  • juhcunha Postado em 30/06/2015 - 23:12:39

    ameiii e agora eles vao casar o ucker ama sim a dul ta na cara so nao que admiti

  • juhcunha Postado em 29/06/2015 - 23:05:49

    que bom que voltou posta mais capitulos

  • Biiah_Ellen Postado em 08/04/2015 - 19:07:20

    Como ousa me largar por tanto tempo? Poste já mocinha e parabéns pelo niveer *^_^*


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