Fanfic: Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy | Tema: Vondy
— Onde está o seu carro? — ela faz biquinho — Nós não vamos nessa
coisa, não é?
Olho para minha moto e para ruiva em seu vestido de seda azul.
Realmente a combinação parece esquisita. Mas qual o problema? Onde está
o senso de aventura dela?
— Sim — respondo com um sorriso irônico — Iremos.
— Com certeza, não — Maggie bate o pé — Nós iremos com o meu carro!
— E onde acha que deixarei minha moto? — pergunto, num tom
irritado.
— Ah, qualquer lugar — ela cruza os braços — Deixa aí mesmo, na rua.
Eu que não vou estragar um Prada por causa de uma moto ridícula.
Ridícula? Minha Harley, que custou cem vezes mais do que esse pedaço
de pano que ela está usando. E essa esnobe e arrogante mulher chamou
meu bebê de ridícula? Não! Maggie não tem nenhum espirito de aventura.
Portanto, não vou estragar minha noite com essa jovem fútil e suas
conversas chatas, nem mesmo por sexo.
— Quer saber Maggie? — subo na moto, enquanto ela me encara com
olhar atônito — Eu vou me divertir. Você pode ir para onde quiser.
Na verdade, gostaria de dizer que ela poderia ir para puta que pariu!
Mas mesmo sentindo-me um bad boy, ainda sou educado.
— Christopher! — ela berra, batendo o pé — Volte aqui!
Escuto sua voz ao fundo, acelero o motor, o único som que eu quero
ouvir é esse, gemendo rua afora. Meia hora depois ainda estou muito
irritado e sem saber para onde ir quando o telefone vibra no bolso da
minha jaqueta.
— Oi Christian — estaciono e atendo.
— Onde você está? — murmura ele — Levei um fora hoje. Que tal
sairmos à caça?
Sair à caça para Christian é ir às casas noturnas a procura de mulheres
lindas. Alguns meses atrás acharia aquilo imaturo, mas hoje e nesta nova
fase da minha vida, a ideia me parece muito interessante.
— Estou em algum lugar entre Manhattan e o Bronx. Deixe-me ver —
olho em volta, mais à frente há uma casa noturna. O letreiro luminoso pisca
indicando o nome do clube — Estou perto de um clube chamado,
Seduction.
— Já ouvi falar dele — ele responde — Espere-me ai. Estou por perto. Se
nós não gostarmos, vamos a outro lugar.
— Certo — murmuro — Espero você lá dentro.
Desligo e conduzo a moto para o estacionamento privado. Há um relativo entra e sai lá de dentro. Apesar de a fachada ser um pouco cafona,
por dentro é aceitável. Todo ambiente é decorado em vermelho sangue e
dourado. Há um enorme bar com balcão, algumas mesas em frente ao palco
e os toalhetes à direita. Vou para o bar e peço um energético, na verdade,
gostaria de um uísque duplo, mas estou dirigindo, essa é uma das
desvantagens em dispensar o motorista.
Bebo o energético e assisto ao show. Uma garota oriental faz um show
sensual enquanto alguns homens afoitos gritam em direção a ela. Após sua
apresentação as luzes se apagam. Sinto uma mão deslizar pelo meu braço
de forma sedutora. Uma loira platinada está sorrindo para mim.
— Está sozinho querido? — ela ronrona, oferecendo os seios, que saltam
de seu enorme decote — Por que não me paga uma bebida?
Faço um sinal positivo para o barman e devolvo sorriso a ela. Apesar de
muito bonita, não faz meu tipo. Loira demais para mim agora. As loiras me
fazem lembrar Natalia, isso me dá urticária.
Nesse momento, as luzes no palco apagam novamente, uma nova
apresentação irá começar. Olho mais por curiosidade do que para apreciar
o show, afinal, todas as mulheres ali devem fazer a mesma coisa. Afasto-me
um pouco da jovem loira e vou em direção as mesas perto do palco. Sento me
em uma cadeira qualquer e observo uma jovem subir as escadas em
direção ao palco. A iluminação fraca só me permite observar sua silhueta.
Quando ela se fixa ao lado do mastro de pole dance as luzes se acendem em
cima dela.
Puta que pariu!
Á minha frente, a verdadeira personificação de Afrodite. E quando eu
falo linda, é linda mesmo. E estou acostumado a cruzar com mulheres
deslumbrantes, mas essa vai além. Ela é quente!
Seus cabelos vermelhos estão presos em um rabo de cavalo, que
balança levemente, conforme ela se movimenta. Um pouco mais baixa que a
maioria das mulheres, facilmente se passaria por modelo. As pernas a
mostra são esguias e perfeitas. Imediatamente a imagino em minha
banheira cheia de espumas, com essas pernas divinas, rodeando minha
cintura.
Sua boca é carnuda e em forma de coração. Uma boca perfeita para
beijar e ser beijada. Penso como seria ter essa boca que parece ser macia
como seda, chupando meu pênis. Porra! Com esse pensamento, remexo-me
na cadeira em busca de uma posição mais confortável.
A música começa, o som da guitarra de Jimi ecoa no salão. A linda
ruiva começa sua apresentação no pole dance. Car alho! Se antes apenas vendo-a com sua roupa de couro sensual eu já
tinha ficado excitado. Agora, observando-a dançar, subir e descer em volta
do mastro, sempre com os olhos cravados em mim, como se me fizesse uma
apresentação exclusiva, está me levando à loucura. O desejo corre pelo meu
sangue. Puro e quente. Ergo meu copo e faço um brinde em sua direção.
Lanço meu melhor olhar de: Eu vou foder você e vai implorar para que
nunca termine.
Vejo-a subir no mastro e enrolar as penas no topo. Em seguida fica de
cabeça para baixo, segura os seios entre as mãos e gira a cabeça de forma
sensual. Mordo meus lábios para conter um gemido de desejo. Nesse
momento, nossos olhos se cruzam. A jovem gira em torno do mastro e fica
de costa para ele, deslizando de forma erótica. A apresentação continua e
eu me seguro não me masturbar ali mesmo. Porra, o que está acontecendo?
— Deseja outro drinque, querido? — pergunta uma voz feminina, atrás
de mim.
Sem olhar para mulher peço que busque um drink tropical e entregue a
jovem ruiva, assim que ela descer do palco. A dança e música continuam
de forma frenética e alucinante.
Estou completamente enfeitiçado por essa garota. Feiticeira. O show
termina, as luzes se apagam e ela some na escuridão. Tenho a sensação de
abandono. A loira volta a falar alguma coisa em meu ouvido, mas ignoro.
Olho em direção as escadas e vejo uma mulher oriental entregar a bebida a
minha musa. Nossos olhos se cruzam novamente. Vejo-a virar o copo e para
minha surpresa, sair correndo. Levanto-me rapidamente, vou em direção
onde ela estava. Chego a tempo de vê-la entrar em uma porta com o aviso
de: Restrito não entre.
Pouco me lixando para isso vou em direção à porta. Uma mão macia me
para.
— Não pode entrar aí, querido — a jovem oriental me previne.
— Preciso falar com a garota — digo, angustiado.
— Dulce? — vejo-a enrugar a testa — Foi para o camarim. Você não pode
entrar.
Dulce? Então esse é o seu nome. Tenho vontade de mandar a mulher a
minha frente ir para o inferno, entrar com ou sem permissão e encontrar a
linda Ruiva. Dulce. O nome desliza sobre meus lábios, como mel. Sinto-me
frustrado e irritado pela segunda vez nessa noite.
— Pode dizer a ela que estou aqui fora, a esperando?
— Eu posso dizer... — ela começa a dizer, analisando-me de cima
a baixo — Mas Dulce não sai com clientes.— Faça o que pedi — coloco uma nota de cem dólares entre os seios dela
e sorrio.
A jovem sorri de volta e corre porta adentro. Dez minutos depois e com a
paciência esgotada vejo a oriental sair com uma ruga de preocupação na
testa. Segura a nota que eu dei como a própria vida.
— Dulce já saiu — a jovem informa, apertando a nota contra o peito.
— Não vi ninguém passar por aqui? — resmungo, irritado.
— Deve ter usado a porta lateral — ela murmura — Procurei o camarim
inteiro e ela não está lá.
— Tudo bem. Sabe para onde foi? — digo com frustração. Talvez ainda
consiga encontrá-la.
Aquela jovem não pode dançar à La Salomé exclusivamente para mim e
esperar que eu fique imune a isso. Não. Aquela maldita provocadora tem
que saber o que acontece quando se com alguém como eu.
— Acho que foi para casa — a jovem responde, receosa — Há um ponto
de ônibus perto daqui.
— Obrigado — respondo e viro em direção à saída — Pode ficar com o
dinheiro.
— Espere! — ela grita atrás de mim — Não vai fazer mal a ela, não né?
Pergunta estúpida! Ela deveria ter verificado isso antes de me passar
qualquer informação. Acredito que tenho algo mais para ensinar a jovem
do que apenas a brincar com fogo. Como pode ser tão descuidada ao ponto
de colocar sua vida em risco? Estamos em uma das áreas mais perigosas da
cidade, droga. Será que não havia se dado conto disso?
Encontro-me com a loira parada na porta. Vejo que está alterada demais
para meu gosto. Quantos copos ela já havia bebido? Isso não me importa, a
única coisa que quero é encontrar minha feiticeira novamente. Por que a
maldita deve ter lançado algum feitiço sobre mim.
— Onde você estava, querido? — a loira segura meu braço — Procurei-o
por toda parte.
Ignoro a pergunta e vou em direção à rua. Vejo logo à frente um ponto de
ônibus e nele está minha musa. Ainda mais linda se possível, em sua calça
jeans e camiseta. Os cabelos vermelho caem em uma cascata sedutora, pelas
costas. Livro-me da loira e caminho em direção a ela. Nossos olhos se
cruzam novamente. Um ônibus passa privando-me de observá-la por
alguns instantes. Meu coração dispara, corro até o ponto e vejo-a entrar
dentro dele. Antes eu possa fazer alguma coisa, ele se põe em movimento.
Vejo a jovem se sentar encarando-me com um sorriso travesso. Seus olhos
são castanhos amendoados. E que olhos. lindos com uma expressão , intrigantes e sedutores. Em seguida ela lança-me um beijo no ar, provocando-me.
Autor(a): Vanuza Ribeiro
Este autor(a) escreve mais 6 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Cinco minutos depois, ainda encontro-me estático, no mesmo lugar, enquanto eu encaro a rua a minha frente, ainda sem acreditar no que aconteceu. A maldita Feiticeira, havia me deixado sozinho, na rua, com cara de idiota. Meu celular vibra, tirando do transe que me encontro. — Ucker? — a voz de Christian ecoa do outro lado da linha — Desc ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 32
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stellabarcelos Postado em 29/01/2016 - 00:34:45
Essa história é muito muito linda e divertida! Amei demais
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juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:22:53
Ai meu deus que coisa mais linda chorei pra caranba como sempre
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juhcunha Postado em 06/02/2015 - 01:27:11
ohhhhh meu deuus que lindo chorando aqui so que de felicidade e muito triste porque ta no final
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juhcunha Postado em 26/01/2015 - 02:22:44
Que bom que ainda nao acabou! eu chorei com esse capitulo ta mae dela! nao quero que a web acabe eu gosto tanto! vai te um bebezinho!
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juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:28:49
essa despidida de soteiro foi muito boa se todas fosse assim seria muito foda !
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juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:27:44
meu deus acabando eu amo essa web! Querida sua web e fantastica! por a mae do ucker foi uma cachora odeio ele espero sinceramente que se arrependa po fazer aquilo com a dul e principalmente com ucker!
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juhcunha Postado em 18/01/2015 - 02:48:51
Alexandra vaca egoista! a dul nao pode aceita sem fala com o ucker
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juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:07:22
Continua ainda quero que eles tenha um bb!
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juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:06:36
Filnalmente juntos e felizes!
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juhcunha Postado em 15/01/2015 - 20:56:47
Briga! porque ela nao pedoa logo ele!