Fanfic: Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy | Tema: Vondy
Dobro o cartão e guardo-o com cuidado no bolso do jeans. Não pretendo ser estúpida como da outra vez, se há uma possibilidade, irei lutar por ela. Essa é a grande oportunidade de mudar minha vida. Não há nada mais que eu saiba fazer, além de atender balcões de lanchonetes, e voltar aos clubes noturnos, está definitivamente fora da minha lista. Ainda tenho dois grandes problemas a minha frente, o apartamento onde vivo e os cinquenta mil dólares em minha conta. Não posso continuar ali, já que Christopher quem faz os pagamentos. Quanto ao dinheiro, se eu devolvesse a quantia no banco, não teria dinheiro nem para um cachorro quente. Necessidades ou orgulho? Quem viria primeiro? Seleciono o andar de meu apartamento com pensamento longe. Talvez eu tenha sido infantil em desligar o telefone. Como sempre, a minha péssima mania de agir antes de pensar havia sido mais forte. Merda! Sentado contra a porta de meu apartamento, está o homem que ocupa meus pensamentos a cada segundo do meu dia. — Christopher? — sussurro, incrédula e abalada. Ele ergue a cabeça, que estivera apoiada contra os joelhos e intensos olhos castanhos encaram os meus. O sorriso torto e lindo que eu adoro, brilha em seu rosto. Eu me desmancho por completo. Droga, eu o amo. Não há menor dúvida sobre isso. Ele caminha até mim, passos calculados, elegantes, felinos. Há um brilho intenso em seus olhos. Eu caminho até ele, como se puxada por um imã. Ele alisa meu rosto com os dedos. Eu fecho os olhos. O polegar acaricia meus lábios e eles tremem, assim como todo o resto de meu corpo. — Desculpe por ser um grande idiota — diz ele, suavemente, a tristeza residindo em sua voz. Permaneço quieta por alguns segundos, desfrutando de seu toque. Eu não consigo suportar isso. É uma guerra perdida. Munindo-se do que resta de força em mim afasto-me, vacilante. Preciso de espaço. Passo por ele e abro a porta com a mão trêmula. Ele me agarra por trás e prende minhas costas contra o seu peito, meu coração bate furiosamente.— Perdoe-me — sussurra em meu ouvido, o rosto colado contra a curva de meu pescoço. Minha respiração acelera como se tivesse acabado de sair de uma maratona. O meu coração dá piruetas e instantaneamente eu fico languida. Minha sorte é ter seus braços me amparando. Como é difícil resistir a isso. Ele desliza as mãos vagarosamente pelos meus ombros. Em um movimento sensual e confiante. Christopher vira-me de frente a ele, tremo, quando os olhos fixavam nos meus, com uma ansiedade que não consegue esconder. Somente com ele eu tenho essa espécie de comunicação silenciosa. — Por favor... — sussurro vibrando, prendo a respiração e tento lutar contra o que estou sentindo. Sei que devo afastá-lo, mas não tenho forças suficiente para fazê-lo. — Por favor, o quê? — Christopher murmura, baixinho. A voz rouca enfeitiçando-me, os olhos castanhos, ardentes e brilhantes, como se deles saíssem intensos raios de sol — Quer que eu a beije? — Quero! — gemo, antes de morder meus os lábios — Eu quero, muito. Ele sorri e meu coração pula em plena alegria. Seus dedos longos acariciam meu queixo e, instintivamente, colo meu corpo ao seu, derretendo de desejo. Christopher roça os lábios nos meus, com sensualidade, o toque suave como o de uma mariposa. A ponta da língua desenha meus lábios, ele assopra dentro de minha boca entreaberta antes de mergulhar dentro dela. Então, em seguida, curva-se, deslizando as mãos até minha cintura, erguendo-me, encaixando minhas pernas em sua cintura, enquanto suas mãos seguram minha bunda, apertando-me contra ele. O desejo corre forte pelo meu corpo. Ofego quando ele senta-se no sofá, e esfrega-me contra ele, sinto seu membro rijo contra minha pélvis. Incapaz de resistir, entrelaço os dedos nos cabelos dele. Puxando-o para mim, ávida de desejo de ser possuída. Christopher toma minha boca com fúria e sensualidade provocante. — Dulce! — urra ele, brigando com os botões da minha calça jeans. Suas mãos passeiam pelas minhas coxas através do brim. Volta a me beijar profundamente, e eu tremo violentamente. Ele remove o botão e desliza o zíper da calça com a graça de um predador. Seus dedos deslizam até meu clitóris, brincando com ele. Eu salto em seu colo. Deus! Isso é bom. — Christopher — sussurro, trêmula, sentindo um prazer tão intenso que me assusta. Mergulho nas profundezas dos olhos dele, que me queimam. Uma mão voa até meu seio, tocando o mamilo com um sorriso sensual. Ele curva a cabeça e suga meu mamilo intumescido sob a camiseta, arrancando-me gemidos de prazer. A marca de sua boca deixa um círculo úmido no tecido e os mamilos visíveis. Ele agarra-o com os dedos e depois pressiona meu seio, um, depois o outro. Repetindo até que eu esteja literalmente chorando por ele. — Jesus... como quero você — geme ele — Nunca quis tanto alguém como eu a quero. As palavras foram como um balde de agua fria ecoando por minha cabeça, e as lembranças de um dia que desejo esquecer, me invadem, despertando-me desse momento sensual. — O que você quer Christopher? — pergunto, amarga. — Você! —Ele geme em meu pescoço — Apenas você. Empurro-o e me afasto. Há um curto silêncio. — Mentiroso — Minha voz elevasse ligeiramente — Não deseja só a mim. — Dulce... — Christopher levanta-se e volta a se aproximar de mim — Sobre o bebê. Eu... — Não refiro-me a ele. E não precisa mais se preocupar com isso — solto com a voz trêmula — Ele não existe mais. Suas mãos agarram os meus braços, puxando-me para ele. — O que quer dizer com isso? — ele pergunta, tenso — Foi por isso que foi embora? Fez isso? — O olhar é horrorizado e de dor — Tirou o meu filho! — É eu tirei! — murmuro, magoada. Meus olhos soltando faíscas — Como sempre, você pensa o pior de mim — solto a ar devagar e dou as cotas a ele —Não vê? Isso nunca dará certo. — Você perdeu? — diz ele atrás de mim. Está tão perto que sinto sua respiração em meu pescoço. Está tão abalado quanto eu. Consigo sentir — É isso? A culpa foi minha? Um grande golpe apunhala meu peito, castigando-me. A culpa não é dele, apesar de tudo, não posso permitir que carregue isso. — Não há bebê, porque nunca houve! — A emoção bate fundo em meu peito quando viro-me para ele. — Nunca houve — murmuro com a voz falha. — Foi apenas meu corpo e minha mente debochando de mim. Apenas um desejo idiota de ter aquilo que eu nunca tive. Uma família. — Eu sinto muito — sussurra. — Isso não é suficiente — minha voz soa carregada — Não basta. — Dulce, não sabe como esses dias tem sido um tormento para mim. De como senti sua falta e tudo o que estou deixando para trás por nós. Você é a bússola que me guia até a felicidade, e sem você eu fico perdido. Se eu soubesse, se ao menos imaginasse... É quase impossível ter que ouvir todas essas coisas e permanecer firme, mas eu preciso. — Sinto falta do seu sorriso, da sua voz, até mesmo de quando fica brava comigo — ele tenta tocar meu braço, mas eu me afasto — Sinto sua falta na minha cama e principalmente na minha vida. Não há nada e ninguém que eu deseje mais. Há alguns dias atrás era tudo o que eu precisava ouvir. Hoje, eu preciso de mais, preciso de confiança, me sentir segura. — Não foi o que pareceu da última vez — murmuro — Não esperou um segundo para cair nos braços dela. Eu precisei de você e não estava lá. Cada vez que eu lembrar que esteve com ela, justo com ela. Poderia ser qualquer uma, mas não ela. A dor que esse pensamento me traz é quase física. — Do que você está falando? — Natalia! Você! Os dois juntos. — De onde tirou esse absurdo? — ele me encara incrédulo. Parece tão real, tão verdadeiro — Escute-me... — Vá embora! — caminho até a porta e abro para ele — Eu preciso pensar. Não consigo fazer isso com você perto de mim. — Deixe-me explicar, Dulce. — Por que eu deveria? —pergunto enfurecida — Nunca me deixou esclarecer nada. O seu problema, Christopher, foi achar que sempre estaria aqui... Disponível para você. — Não é assim — agora ele parece tão irritado quanto eu — Sabe que não é. Ouça-me. — Vá! — digo, enérgica — Vá embora! — Eu não vou desistir, Dulce — seus lábios tocam os meus de forma inesperada — Eu volto. O que eu sinto por você impede que eu me afaste. Ele sai da minha casa, mas não da minha vida. Dentro de mim, ele ficará por muito tempo. Provavelmente enquanto eu viver. Apoio-me contra a porta fechada e deslizo até o chão. Como você pode amar e odiar alguém com a mesma intensidade? Não, eu não o odeio, mas há tanta mágoa dentro de mim e um ciúme incontrolável. O dia seguinte é sempre uma droga não é? Não porque você tenha passado praticamente a noite em claro. Ou por que tenha chorado ao ponto de sentir a cabeça doer, mas, porque você terá um novo e longo dia para lidar com a dor da saudade e todos os outros sentimentos fodidos dentro de você. Mas a vida deve continuar, você ferida ou não. Ligo para o número no cartão e marco um horário com Vitor para daqui a duas horas. — Você tem um book Srta. Saviñon? — Não. — Vamos ter que providenciar um — Vitor informa — Geralmente as modelos começam muito nova. — Quer dizer que não tenho chances? — Não digo que se tornará uma super modelo, do dia para noite, mas tem um rosto expressivo, conseguirá alguns trabalhos. — Fico aliviada. — Está disposta a tudo? — Nudez não — minha voz soa firme — E nada ilegal ou imoral. — Trabalharia em feiras ou coisas do tipo? — Como assim? — Algumas empresas contratam modelos para ser, vamos dizer, recepcionistas — ele explica — Sexta-feira haverá inauguração de uma grande joalheria europeia, a modelo que contratamos teve um problema. — Quer que eu seja acompanhante de luxo? — pergunto indignada. Eu não vou cair nessa merda de novo — Desculpe não é o que procuro. — Senhorita, sente-se — ele ri — Eu entendo sua preocupação, mas não faço esse tipo de trabalho. É extremamente profissional. Ficará na festa exibindo algumas joias por algumas horas, e só. — Não vou precisar ter que entreter nenhum homem rico? — Não, apenas sorria e exiba as joias para as dondocas na loja — ele me entrega uma folha com os honorários e extras do dia — O valor parece interessante? Teria que ficar na festa por quatro horas, caso houvesse necessidade, seria pago um valor bem significativo em extra. Não se compara exatamente com o que Christopher havia me pago, mas era uma quantia muito interessante. — Eu realmente não vou... — Não! — Então eu aceito — sorrio, sem graça — Mas eu não tenho experiência, não sei o que terei que fazer. — Não se preocupe — ele sorri de volta — Iremos prepará-la.
Autor(a): Vanuza Ribeiro
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Volto para casa no fim da tarde. Há inúmeras mensagens de Christopher em meu celular que a muito custo, eu ignoro. Assim que entro, vou para o quarto de Maite para contar as novidades e me deparo com uma pilha de roupas em sua cama e uma mala perto do guarda roupa. — Está tudo bem? — Nós terminamos — ela sussurra — Acabou. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 32
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stellabarcelos Postado em 29/01/2016 - 00:34:45
Essa história é muito muito linda e divertida! Amei demais
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juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:22:53
Ai meu deus que coisa mais linda chorei pra caranba como sempre
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juhcunha Postado em 06/02/2015 - 01:27:11
ohhhhh meu deuus que lindo chorando aqui so que de felicidade e muito triste porque ta no final
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juhcunha Postado em 26/01/2015 - 02:22:44
Que bom que ainda nao acabou! eu chorei com esse capitulo ta mae dela! nao quero que a web acabe eu gosto tanto! vai te um bebezinho!
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juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:28:49
essa despidida de soteiro foi muito boa se todas fosse assim seria muito foda !
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juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:27:44
meu deus acabando eu amo essa web! Querida sua web e fantastica! por a mae do ucker foi uma cachora odeio ele espero sinceramente que se arrependa po fazer aquilo com a dul e principalmente com ucker!
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juhcunha Postado em 18/01/2015 - 02:48:51
Alexandra vaca egoista! a dul nao pode aceita sem fala com o ucker
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juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:07:22
Continua ainda quero que eles tenha um bb!
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juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:06:36
Filnalmente juntos e felizes!
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juhcunha Postado em 15/01/2015 - 20:56:47
Briga! porque ela nao pedoa logo ele!