Fanfic: Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy | Tema: Vondy
Passou-se algum tempo até que eu conseguisse pensar com clareza. Ainda sinto minhas mãos tremerem muito. Lágrimas queimam os meus olhos, pisco várias vezes para afastá-las. É difícil, não sou de ferro. A rejeição dói, não importa de onde ela venha. Por que há em nós essa necessidade de ser aceita, amada e querida? Por tantos anos e tantas vezes, eu fui desprezada, traída e esquecida. Já deveria ter criado uma couraça em meu coração, onde palavras cruéis, não me atingissem tanto, não doessem, mas, não é assim. Isso machuca, mesmo vindo de uma tremenda cretina como Alexandra. — Dane-se! Eu não preciso da aprovação dela! — murmuro para mim mesma, tentando convencer-me disso. Fecho a porta que havia deixado escancarada após ela sair — Ele me ama. É tudo o que preciso saber. Passo pela chuva de papel espalhada pelo carpete claro. Se eu pudesse destruir todas os problemas da minha vida como aquele envelope, tudo seria mais fácil. Volto para o quarto desanimada. Ser forte o tempo todo, ás vezes esgota. Quando tudo que eu queria é alguém para me abraçar. E dizer que tudo ficará bem. Como minha mãe, por exemplo. Ela nunca me fez tanta falta como agora. — Eu não vou chorar — afasto as lágrimas com raiva. Reviro o closet e encontro um short preto com listras brancas nas laterais, a cintura é ajustada por cordões, então, visto-o e faço um nó para que não caia. O resultado não é nada sexy e eu gemo. Bem, é isso ou ir nua para casa. — Chega de confusões por hoje — falo para a garota em frente ao espelho — Anime-se. Escrevo um bilhete e deixo no mesmo lugar que havia encontrado o bilhete dele e saio. Gostaria de ter ficado no apartamento de Christopher e tê-lo esperado chegar. Só que eu fiz uma promessa, não posso quebrá-la. Tenho sido uma amiga terrível para Maite a começar pelo fato de que, não deveria deixá-la sozinha por tanto tempo. Meu telefone toca assim que abro a porta. Eu não preciso do identificador para saber quem é. — Dulce? — a voz soa um pouco exaltada — Onde você está? — Abrindo a porta do meu apartamento nesse momento. Ouço o suspiro impaciente do outro lado. — O que faz aí? — Essa é minha casa — retruco — Bem, ainda é. — O que aconteceu? — ele parece impaciente — Alguém esteve aqui? Porque há uma chuva de papel picado na sala? Sua mãe é uma vaca, me ofereceu dinheiro para deixá-lo, e eu gostaria de ter enfiado a proposta no traseiro dela. A resposta parou na ponta da minha língua. Queimando para ser despejada. Eu me controlo. Estou ficando boa nisso, em controlar essa dama indomada que habita em mim. — Não é uma coisa que eu possa falar por telefone —respiro fundo — Sua mãe me fez uma visita essa manhã. Foi bem desagradável. Silêncio. Um longo e tortuoso silêncio. — Ela maltratou você? — diz ele, receoso — Por isso você foi embora? — Sim... não — apoio-me contra a porta — Falamos coisas desagradáveis uma para outra — esfrego a testa, sinto um martelo ecoando dentro de minha cabeça — Christopher, prefiro falar pessoalmente. Pode se encontrar comigo no Centro Parque hoje à tarde? — Estou indo até aí agora! — Não! — corto-o apressadamente. Eu preciso de uma justificativa para dar a Maite, além disso, nunca conseguimos conversar entre quatro paredes, ou brigamos ou vamos para cama. Sem resolver absolutamente nada — Eu preciso fazer uma coisa. Encontre comigo lá. — Eu não gosto disso — ele murmura, inconformado — Pensei que chegaria em casa e a encontraria nua, na cama. Em vez disso, encontro a casa vazia e uma história mal contada. — Nua? — digo com a voz rouca — Eu posso ir nua, se isso o faz se sentir melhor. — Faça isso, se não se incomodar em me ver algemado. — Gosto da parte das algemas — provoco-o — Parece sexy. Eu consigo imaginar o sorriso sedutor do outro lado da linha. Eu venderia minha alma para presenciar esse sorriso todos os dias. — Está tudo bem mesmo? — ele murmura. Detecto a tensão em sua voz. — Eu não sei — sinto uma pequena pontada no peito. Tenho que ser sincera. A única certeza que eu tenho é que o amo. Isso será suficiente? —Às duas horas no Central Park. Certo? — Está bem — sussurra — Até mais tarde. Merda, ele realmente havia ficado chateado. A minha lista para fazer coisas estúpidas cresce mais do que uma ficha criminal. Espero que pelo menos, no quesito amizade, eu tenha mais sucesso. Eu tenho algumas horas para tentar convencer minha amiga teimosa e cabeça oca a sair de casa.
Autor(a): Vanuza Ribeiro
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— Se vocês estão bem, por que eu preciso estar presente nessa conversa? — diz ela, sem muita convicção sobre a minha sinceridade — E por que o parque? Vá para o apartamento dele ou ele que venha até aqui. — Você sabe como eu sou — faço uma voz inocente, enquanto leio a mensagem no celul ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 32
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stellabarcelos Postado em 29/01/2016 - 00:34:45
Essa história é muito muito linda e divertida! Amei demais
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juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:22:53
Ai meu deus que coisa mais linda chorei pra caranba como sempre
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juhcunha Postado em 06/02/2015 - 01:27:11
ohhhhh meu deuus que lindo chorando aqui so que de felicidade e muito triste porque ta no final
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juhcunha Postado em 26/01/2015 - 02:22:44
Que bom que ainda nao acabou! eu chorei com esse capitulo ta mae dela! nao quero que a web acabe eu gosto tanto! vai te um bebezinho!
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juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:28:49
essa despidida de soteiro foi muito boa se todas fosse assim seria muito foda !
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juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:27:44
meu deus acabando eu amo essa web! Querida sua web e fantastica! por a mae do ucker foi uma cachora odeio ele espero sinceramente que se arrependa po fazer aquilo com a dul e principalmente com ucker!
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juhcunha Postado em 18/01/2015 - 02:48:51
Alexandra vaca egoista! a dul nao pode aceita sem fala com o ucker
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juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:07:22
Continua ainda quero que eles tenha um bb!
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juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:06:36
Filnalmente juntos e felizes!
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juhcunha Postado em 15/01/2015 - 20:56:47
Briga! porque ela nao pedoa logo ele!