Fanfics Brasil - 112 Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy

Fanfic: Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy | Tema: Vondy


Capítulo: 112

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**** Acordo desorientado. A noite já havia caído, e Dulce continua enroscada a mim. Uma mão em meu peito e a outra... A outra repousa delicadamente em meu pau. Meu amigo começa a ficar feliz. Inferno! Eu não tenho tempo para isso. Afasto-me dela fazendo o máximo para não acordá-la. Droga. Eu dormi mais tempo do que eu queria. Adoraria ficar na cama, desfrutando da paz e tranquilidade do quarto, além de seu corpo quente e macio. Visto-me, saio do quarto e passo a chave na porta. Não quero arriscar que ela acorde e me pegue no pulo. E por Deus, que ela não acordasse antes que eu tivesse terminado tudo. Seria capaz de derrubar a casa ao ver-se trancada. Definitivamente, eu não sou bom com planos. O jantar que era apenas para se aquecido, queimou, o vinho que eu tinha esquecido no freezer na hora da pressa, havia congelado, e as malditas velas resolveram não colaborar comigo. Alguns palavrões depois e quase satisfeito com o que havia feito, volto para o quarto, para minha bela adormecida. — Dulce — afasto os cabelos de sua testa — Ei, acorde. Ela geme e tenta afastar-se para o outro lado. — Humm. Um sorriso escapa de meus lábios. — Acorda dorminhoca — insisto apertando a ponta de seu nariz. — Deixe-me em paz seu pervertido — ela abre os olhos sonolentos. Sinto como se tivesse tambores batendo em meu peito. Esfrego seus lábios nos seus com suavidade. — Vem — levanto-me — Quero te mostrar uma coisa. Afasto-me da cama e entrego um robe a ela que espreguiça o corpo nu, empinando os seios em minha direção. Provocadora. Eu não vou cair nesse truque. — O que é? — pergunta ela, após colocar a peça de seda cinza. Ignoro sua pergunta e coloco-me atrás dela. Acaricio seus seios sob o tecido. Ela geme e eu sinto-me vingado. — É uma surpresa. Guio-a para fora do quarto, minha mão sobre seus olhos. Sinalizo os degraus que levam até o segundo andar e depois os da entrada da casa. Nossos pés descalços tocam a areia úmida pela chuva, que afortunadamente havia parado. — Já sei — ela murmura, colocado as mãos sob a minha em seus olhos — Tem um iate nos esperando? — Não — respondo, e pergunto-me por que não havia pensado nisso antes. Talvez um iate fosse mais romântico. — O que é? — Dulce começa a revira-se. Respiro fundo e afasto minha mão de seus olhos. Espero sua reação com grande expectativa. Nunca estive tão nervoso como agora. A nossa frente, há um enorme coração formado por velas na areia, dentro dele uma mesa com toalha branca, duas cadeiras que horas antes estiveram na varanda. Em cima da mesa, o vinho branco, quente, pratos de porcelana, um vaso com flores que havia pegado da mesa da sala e algumas frutas. — Então? — viro-me de frente a ela, ansioso por sua resposta — Gostou? — Oh meu Deus! Ela leva as mãos ao rosto e começa chorar baixinho. Aperto-a junto a mim. Seus ombros sacudindo enquanto soluça contra o meu peito. — Que foi linda? — ergo seu rosto para que me encare. — Fez tudo isso para mim? — Tudo isso? — olho para a mesa, as velas e o mar a nossa frente — Não foi nada. Talvez um iate... Dulce leva os dedos aos meus lábios impedindo que eu continue. — Nem um iate, um castelo ou qualquer outra coisa poderia ser mais lindo que isso — diz ela, através dos soluços — Eu amo você! Tirando as vezes em que eu a fiz chorar de tristeza e esses são momentos que desejo esquecer, eu nunca a vi tão emocionada como agora. — Ainda não acabou — conduzo-o até a mesa. — Não? — sua mão vai ao peito. Sento na cadeira do outro lado da mesa. — Eu estraguei o jantar — falo com pesar, indicando a cesta de piquenique na areia — Frutas, queijo, geleia e alguns biscoitos é tudo o que temos. Tudo o que eu havia planejado havia saído do controle. Eu já deveria ter imaginado. As coisas com Dulce nunca seguem a uma lógica, esteja ela envolvida direta ou indiretamente. — Está tudo perfeito — diz ela, com um sorriso encantado. Excluindo todas as coisas que haviam dado errado, a noite está linda. Após o jantar de frutas, regados ao vinho com gelo, eu coloco uma concha fechada em cima da mesa. — Que bonita — diz ela, pegando a peça. — Algumas ostras produzem pérolas — aponto para concha — Talvez seja seu dia de sorte. Ela abre com delicadeza. Aguardo alguns segundos. Seus olhos vagueiam entre eu e a concha, enquanto uma mão pousa em seu peito. É impossível não notar os olhos marejados. Levanto-me e ajoelho em frente a ela, pego sua mão gélida e trêmula de seu peito e levo aos meus lábios. — Desde que eu a vi dançando naquela boate, eu soube que minha vida nunca mais seria a mesma — beijo cada um de seus dedos — Pedir que fingisse ser minha noiva, foi apenas uma desculpa para mantê-la junto a mim. Desejando que se apaixonasse por mim como eu me apaixonei por você. Esfrego sua mão na minha para aquecê-la. Ela está rígida, os dentes ficados nos lábios e o queixo tremendo levemente. — Respira Dulce — ordeno, com medo de que possa desmaiar como parece — Respira. Dulce puxa uma respiração profunda e eu solto o ar aliviado. — Quando você foi embora, levou uma parte de mim — continuo tão ou mais emocionado que ela — E quando voltou, trouxe a melhor parte da minha vida de volta. — Christopher... — murmura ela, piscando contra as lágrimas. — Sem você eu não sou completo, Dulce — minha voz falha — Deixe-me provar o quanto a amo, todos os dias de nossas vidas. Prometo estar ao seu lado sempre. Talvez eu não seja o melhor homem do mundo, mas eu sou o que mais te ama, nessa e em outras vidas. Casa comigo? Ela retira o anel de dentro da concha entregando-me, o olhar fixo na areia. Espero ansioso por sua resposta. Se for negativo eu continuarei tentado. Observo-a deslizar da cadeira até mim. — Sim! Sim! Sim! — diz ela, distribuindo beijos por todo meu rosto. Estica a mão para que eu coloque o anel em seu dedo. — Vai se casar comigo? — pergunto abobalhado. — Eu vou — ela sorri, em meio as lágrimas. — Podemos ir para Las Vegas amanhã. — Ai! — gemo, sinto uma pancada no ombro. Dulce encara-me com a cara emburrada. — Quero um casamento de princesa — ela abre um sorriso — Igreja, vestido, festa e tudo que temos direito, por favor. Pergunto-me se há alguma coisa que eu consiga negar a ela. Se ela quer um conto de fadas então proporcionaria isso, embora meu desejo é casar me com ela na primeira igreja que encontrássemos. — Você tem dois meses. — Christopher! — ela se queixa — Eu disse uma festa grande. Do tipo enorme. — Tá bom — sorrio travesso — Um mês. Fizemos amor ali mesmo, na areia. Abençoados pelo mar, tendo a areia como cama e as poucas estrelas no céu como cobertor. 



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Autor(a): Vanuza Ribeiro

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • stellabarcelos Postado em 29/01/2016 - 00:34:45

    Essa história é muito muito linda e divertida! Amei demais

  • juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:22:53

    Ai meu deus que coisa mais linda chorei pra caranba como sempre

  • juhcunha Postado em 06/02/2015 - 01:27:11

    ohhhhh meu deuus que lindo chorando aqui so que de felicidade e muito triste porque ta no final

  • juhcunha Postado em 26/01/2015 - 02:22:44

    Que bom que ainda nao acabou! eu chorei com esse capitulo ta mae dela! nao quero que a web acabe eu gosto tanto! vai te um bebezinho!

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:28:49

    essa despidida de soteiro foi muito boa se todas fosse assim seria muito foda !

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:27:44

    meu deus acabando eu amo essa web! Querida sua web e fantastica! por a mae do ucker foi uma cachora odeio ele espero sinceramente que se arrependa po fazer aquilo com a dul e principalmente com ucker!

  • juhcunha Postado em 18/01/2015 - 02:48:51

    Alexandra vaca egoista! a dul nao pode aceita sem fala com o ucker

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:07:22

    Continua ainda quero que eles tenha um bb!

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:06:36

    Filnalmente juntos e felizes!

  • juhcunha Postado em 15/01/2015 - 20:56:47

    Briga! porque ela nao pedoa logo ele!


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