Fanfics Brasil - 113 Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy

Fanfic: Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy | Tema: Vondy


Capítulo: 113

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 Encontro-a na varando apreciando à vista. Tirá-la da cama essa manhã foi bem difícil. — Está pronta? — beijo-a na testa.— Eu não sei o que vamos fazer lá — ela suspira — Devem querer-me a quilômetros de distância. Isso, se a equipe ainda estiver no hotel. — Confie em mim — acaricio seu rosto — Eu disse que ajeitaria tudo e é o que vou fazer. — Por que se importa agora? — reclama ela, quando conduzo-o para dentro da casa — Eu nem mesmo vou seguir essa carreira. Vou usar o dinheiro que me deu para meu curso de arquitetura. — Isso é muito bom — respondo, aliviado. Claro que se ela resolvesse levar a carreira de modelo em diante, eu apoiaria, mas eu prefiro ser o único a admirar sua beleza — Só não quero que minha esposa tenha a fama de irresponsável além de encrenqueira. — Fama causada por você. Ei, não sou encrenqueira — Dulce retruca — E ainda não sou sua esposa. — Desde que coloquei esse anel em seu dedo, você é — afirmo — A igreja, os documentos e todas as outras coisas são apenas formalidades. — Por falar nisso, gostei bem mais desse anel — diz ela, admirando contra a luz do dia — O outro era horrível. — Por isso parou de usá-lo? — Não. Tive medo de perdê-lo. Ia devolve-lo quando voltei da Carolina do Norte. Todas as outras coisas aconteceram e me esqueci. — Você é a única mulher que conheço capaz de esquecer de um anel que vale centenas de dólares — murmuro antes de pegar as malas. — Eu espero que eu seja a última — diz ela enciumada. O mesmo homem que a trouxe, já espera-nos em seu barco. Ele nos cumprimenta em um inglês perfeito. — Estava fingindo? — Dulce encara-o zangada. — Desculpe-me senhorita — ele ri e ela fica vermelha. **** O fotógrafo e a equipe estavam mais preocupados com ela, do que furiosos. De qualquer forma, a chuva anterior teria atrasado o trabalho deles. Então, ninguém pareceu desconfortável com sua ausência de um dia. — Tudo bem? — Dulce senta-se em meu colo após ser liberada para uma pausa. Estamos em uma praia discreta e distante. Ela usa um biquíni branco, minúsculo demais para o meu gosto e em seu pescoço há um colar de brilhantes. Foram várias peças durante o dia.— Precisa ter tantos homens? — pergunto mal humorado. — Só há quatro homens aqui, Christopher — ela ri — O fotógrafo, o assistente, maquiador e cabelereiro. E se quer saber, dois deles são gays. — Para tirar uma foto basta uma pessoa e uma câmera — continuo irascível — Talvez dois gays, mas não dois homens. O maquiador volta e arrasta-a para o camarim improvisado. Pelos trejeitos, presumo que seja um dos gays e só por isso, não o faço engolir os pinceis em cima da mesa. No fim da tarde, o fotógrafo dar-se por satisfeito e arrasto-a para longe dali. Voltamos para casa no dia seguinte. Apesar de seus protestos, levo-a para meu apartamento, onde gostaria que ficasse todos os dias. **** Encontro Chris alguns dias depois em seu escritório. — Tenho uma coisa para lhe pedir. — Se for outro sequestro esqueça — ele ri. — Preciso que encontre a mãe dela — entrego uma folha a ele — São todas as informações que eu consegui. O orfanato onde Dulce cresceu e onde viveu nos últimos anos antes de vir para Nova York. — Farei o que puder. — Encontre-a antes do meu casamento. — Ei, isso aqui é mundo real — Chris cruza os braços — As coisas não acontecem como mágica. Eu farei todo o possível. E quanto ao pai dela? A menção do homem desprezível faz-me estreitar os olhos. — Faça uma coisa para mim se o encontrar — digo rangendo os dentes. — O que? — Mate-o — digo com a voz tensa — Na verdade, deixe este prazer para mim. Chris encara-me abismado. Eu realmente odeio esse homem. Por todas as coisas que havia feito a ela, todas as lágrimas e dor que havia causado. Eu o mataria com muito prazer. — Acho melhor esquecê-lo — diz ele. Conversamos por alguns minutos e peço que ele mantenha sigilo sobre esse assunto. Não quero que Dulce fique desapontada caso a tentativa fracasse. Espero sinceramente que Chris encontre a mãe dela. Essa é uma parte em sua vida que ainda a machuca muito. Talvez se minha mãe fosse mais receptiva, o vazio em seu peito pudesse ser preenchido, mas irritantemente ela preferiu ficar longe de nossas vidas. Então, que se dane. Ela não faz falta nenhuma. Sigo para casa dela para buscar o resto de suas coisas. Maite está morando com Neil para ajudá-lo enquanto se recupera. O apartamento ficará vazio até decidirmos o que faremos com ele. Chego ao apartamento ao mesmo tempo que um entregador de flores. — São lindas, amor! — ela me beija dengosa em meio ao enorme buque de rosas amarelas. — Não fui eu que comprei — digo irritado — De quem é o cartão? Dulce lê e morde os lábios. — Alexandros — diz ela, procurando um vaso para as flores. Esse maldito grego de novo. Que não me venha com uma turnê de campanha ou algo parecido. Dulce havia mostrado algumas fotos do catálogo e já havia alertando-me que isso poderia acontecer. Aceitei, desde que fosse eu o único a acompanhá-la em qualquer evento. Isso era indiscutível. — Está agradecendo por tê-lo incentivado a procurar uma antiga namorada. Essa é nova. Eu havia imaginado que ele tivesse desistido de paquerá-la. Pois que essa mulher o mantivesse bem longe de nossas vidas. Por muito tempo. Para sempre, seria o suficiente. — Acho que deu tudo certo — ela sorri, alisando minha camisa — No fim, tudo se resolveu. — Ele nunca teve chance não é? — pergunto, presunçoso. Agora eu posso, já que o homem não representa perigo. — Não — diz ela, contrariada — Mas não fique se sentindo. Sabe, eu conheci um francês incrível. — Dulce! — sei que ela está apenas brincando. Eu espero que esteja apenas brincando — Eu não conheço nenhuma ilha francesa. — Eu acho que você tem um amigo que pode ajudá-lo com isso. Esse francês é muito interessante. Maldita provocadora. Certo, eu prometi controlar meus ciúmes. Farei algo sobre isso depois. Agora eu tenho coisas mais interessantes. **** Passamos na casa de Neil por que minha noiva não pode esperar até o dia seguinte para fazer o convite a eles. — Christopher e eu queremos fazer um pedido — comunica Dulce, assim entramos na sala — Gostaríamos que fossem padrinhos de nosso casamento. — Eu não sei o que dizer — Maite sorri, emocionada.— Diga que aceita — abraço Dulce, carinhosamente. — Eu não poderia recusar — ela responde chorosa — Temos que comemorar isso! — Peça que a Sra. Jackson traga uma garrafa de champanhe, querida. — Eu vou com você! — Dulce me beija e vai em direção a amiga. Neil ajeita a perna imobilizada. — Tudo bem com você? — sento em uma poltrona próxima a ele. Ele me encara e enquanto pondera uma resposta. Olha em direção a cozinha e volta a olhar para mim. — Maite anda bem chateada comigo, embora não diga — murmura ele, esfregando o rosto. Maite e não Mai como todo mundo a chama. Ele nunca gostou de chamá-la pelo apelido. — Lembro-me de algumas pessoas, alguns nomes e fragmentos do meu passado. Mas sobre ela... — ele suspira, fazendo uma pausa — Nada. — Tudo tem sua hora — incentivo-o — Talvez sua mente precise de um tempo. Só isso. — O meu corpo parece não querer a mesma coisa — murmura ele — Não sei como explicar. Ele parece reconhecê-la. Eu não desejo outras mulheres como desejo-a. — Espero que não — sorrio — Então, o amor está mesmo no coração. — E em outras partes — ele ri. As duas voltam para sala alguns minutos depois. — E quando irão se casar? —pergunta Maite, entregando-me uma taça. — Daqui a dois meses — coloco Dulce em meu colo — Nenhum dia a mais. — Meu Deus! — Maite encara a amiga com olhar abismado — Não me diga que está grávida Dulce? Aperto-a delicadamente contra mim. Esse assunto ainda é um pouco delicado para nós dois. Apesar de termos chegado à conclusão de que ter um filho agora seria precipitado, chegamos a desejá-lo. A decepção ainda machuca um pouco. — Claro que não — ela ri, mas eu noto a tristeza passando em seus olhos — Mas se dependesse de Christopher, nós voaríamos hoje mesmo até Las Vegas para nos casarmos — ela muda de assunto — E eu insisti em um casamento na igreja com meus amigos e tudo que tenho direito. Ah, e uma grande festa. Eu gostaria que Anne fosse à daminha de honra. — Oh, Dulce — Maite sussurra, encantada — Ela amará a notícia. Anne adora você. Uma hora depois estamos dentro de meu carro. Prendo o cinto de segurança em volta dela e faço um carinho em seu rosto. — Tudo bem? — Tudo perfeito — Dulce beija minha mão em seu rosto. — Sobre o que a Maite disse lá dentro... — há um nó em minha garganta. Isso sempre acontece quando penso em como sofreu e o quanto eu havia sido um canalha. Tenho muita sorte que ela tenha me perdoado. — Ela não fez por mal — murmura — Eu teria perguntado a mesma coisa. Os bebês virão na hora certa. Por enquanto, eu quero você com exclusividade. — Exclusividade? Pensei que eu fosse o ciumento dessa relação? — Eu tenho ciúmes, Christopher. Arrancaria os olhos de qualquer mulher que ousasse encará-lo por mais de cinco minutos — diz ela — Só que eu sou inteligente o suficiente para não demonstrá-lo. — Humm... — ligo o motor do carro e saio num arranque — Essa sua boca. Chego em casa com um terço do tempo que eu levaria. A única coisa em minha cabeça é fazê-la pagar por tanto atrevimento, a noite toda.



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Autor(a): Vanuza Ribeiro

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • stellabarcelos Postado em 29/01/2016 - 00:34:45

    Essa história é muito muito linda e divertida! Amei demais

  • juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:22:53

    Ai meu deus que coisa mais linda chorei pra caranba como sempre

  • juhcunha Postado em 06/02/2015 - 01:27:11

    ohhhhh meu deuus que lindo chorando aqui so que de felicidade e muito triste porque ta no final

  • juhcunha Postado em 26/01/2015 - 02:22:44

    Que bom que ainda nao acabou! eu chorei com esse capitulo ta mae dela! nao quero que a web acabe eu gosto tanto! vai te um bebezinho!

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:28:49

    essa despidida de soteiro foi muito boa se todas fosse assim seria muito foda !

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:27:44

    meu deus acabando eu amo essa web! Querida sua web e fantastica! por a mae do ucker foi uma cachora odeio ele espero sinceramente que se arrependa po fazer aquilo com a dul e principalmente com ucker!

  • juhcunha Postado em 18/01/2015 - 02:48:51

    Alexandra vaca egoista! a dul nao pode aceita sem fala com o ucker

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:07:22

    Continua ainda quero que eles tenha um bb!

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:06:36

    Filnalmente juntos e felizes!

  • juhcunha Postado em 15/01/2015 - 20:56:47

    Briga! porque ela nao pedoa logo ele!


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