Fanfics Brasil - 121 Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy

Fanfic: Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy | Tema: Vondy


Capítulo: 121

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Termino de preparar a bandeja com o café da manhã. Dulce ainda está dormindo, pelo menos, estava quando saí da cama há meia hora. Gosto de mimá-la de vez em quando. Ainda mais nos últimos dois dias, notei que ela anda um pouco diferente, meio aérea, ás vezes, melancólica. Sempre procura disfarçar quando a flagro com o pensamento longe, mas eu sei que me esconde algo. Pode até ser as preocupações com o casamento, que a deixam estressada assim, como ela mesma diz, sempre que a questiono. Espero que seja mesmo isso, e que minha família, não tenha nada a ver com isso. Escrevo um bilhete rápido e coloco ao lado do seu chocolate preferido. O celular em cima da mesa vibra, quando estava prestes a pegar a bandeja e levar para cima. O número na tela me deixa bastante intrigado. — Mãe? — pergunto. — Bom dia, Christopher — murmura ela. Há semanas que eu não a vejo ou falo com ela. É uma surpresa que tenha entrado em contato comigo, depois da nossa última conversa. Minha mãe é muito orgulhosa, jamais daria o primeiro passo a não ser que algo tivesse acontecido. — Alfonso está bem? — perguntar, apreensivo. — Até que onde eu sei, sim — diz ela. Olho o dia chuvoso através da janela, o chuvisco manchando o vidro com pequenas gotículas. Se eu fosse comparar minha mãe a alguma coisa, seria um dia como esse. Cinza, nublado, frio. Mas até mesmo dias como esse, recebiam raios de sol de vez em quando. Pergunto quando ela se livrará dessa couraça que construiu ao redor dela. Quando dará a si mesma, a oportunidade de ser amar e ser amada. — Eu vou dar um jantar em casa e eu quero que compareça — acrescenta ela — Traga sua noiva. — Dulce? — A não ser que tenha mudado novamente — murmura ela, num tom que dava a entender a estupidez da minha pergunta. — O que pretende, mamãe? — enrijeço, desconfiado. — Acertar as coisas — ela funga, contrariada. — Está me dizendo que mudou de ideia? — digo, com certa relutância —Vai aceitar o meu casamento? — Eu tenho outra alternativa? — resmunga. Não, ela não tem. Eu havia sido claro com ela em relação a Dulce, ela está na minha vida de forma permanente. Nada do que minha mãe fizer ou disser, mudará isso. Eu havia encontrado minha alma. Sinto-me completo agora e feliz como nuca estive. — Bem, vou ver o que Dulce acha... —Agora precisa da permissão dela, para visitar sua mãe doente? — interrompe-me ela. — Não se faça de vítima, mamãe — repreendo-a — E a sua saúde vai muito bem. Eu já havia caído em sua chantagem uma vez. Está muito enganada se pensa que poderá usar essa artimanha novamente. — Bem, espero vocês amanhã à noite — ela encerra a ligação antes que possa dizer alguma coisa. Apoio-me na mesa, meditando sobre esse convite inesperado. — Quem era? — pergunta Dulce. Está escorada contra parede, perto da porta. Linda como sempre. Os cabelos longos, caindo cacheados e desalinhados em volta do rosto. Minha camiseta preta favorita, fazendo com que pareça extremamente sedutora. A gola caindo de lado, deixando uma parte do ombro esquerdo a mostra. A barra pouco cobre as pernas torneadas. O olhar gaseado, de quem acabou de acordar. O conjunto da obra é terrivelmente sexy para mim. — Minha mãe — murmuro, aproximando-me dela — Ela nos convidou para jantar amanhã à noite. Abraço-a, pois meus dedos estão formigando para isso. Apodero-me de seus lábios ao mesmo tempo que faço uma carícia leve em sua bunda, pressionando seus quadris nos meus. — O que? — ela geme, tentando desenroscar-se dos meus braços — Isso é sério? — Se não quiser, não precisamos ir — beijo-lhe o pescoço, inebriando me com perfume adocicado. É o suficiente para me deixar excitado. Apenas olhar para ela me deixa excitado. — Christopher — ela se afasta, indo para o outro lado da mesa — Acha que Alexandra está tentando se aproximar? Acho que depois de... — Depois do que? — pergunto rodeando a mesa, como gato a caça do rato. Está tão compenetrada em seus pensamentos que só nota minha presença quando a coloco sentada em cima da mesa. — Eu quero — diz ela, após um gritinho de surpresa — Acho que ela entendeu que nos amamos... que eu amo você. Se ela quer tentar, por que não? — Isso a faz feliz? — pergunto, preocupado. — Vê-lo feliz é o que me faz feliz — murmura ela. Eu consigo ver a esperança brilhando em seus olhos. Deus, que minha mãe não a magoe. Não sei o que seria capaz se isso acontecesse. — Está bem — volto a beijá-la com doçura, seguro seu rosto com ambas as mãos — Vamos enfrentar a fera. Aconteça o que acontecer, sempre estarei ao seu lado. Sempre. Dessa vez, é ela que me beija. Um longo e profundo beijo. Minhas mãos seguem tocando-a por todo corpo, até pousar nas coxas macias. Num movimento camiseta desesperado agarro a barra da camisa, levantando-a lentamente, meus dedos tocando suavemente a pele alva. Jogo a em uma cadeira e paro um momento para observá-la. Os seios empinados em minha direção, como se suplicassem por ser tocados. Sentindo meu corpo ferver passo a beijá-los. Enquanto me farto de um seio com minha boca, acaricio o outro apertando o bico, fazendo-a arquear o tronco em oferta. Suas mãos agarram meus cabelos e passo a beijar o seio com sofreguidão, arrancando gemidos alucinados dos lábios dela. — Ah... — suspira Dulce, tocando meus ombros nus. Felicito-me por usar apenas a calça moletom, a qual me desfiz com um gesto rápido. Meu pau rijo toca-lhe o ventre e esfrego-me contra ela. Nessa doce fricção que faz-me arder de prazer. — Feiticeira... — gemo ao apoderar da cavidade úmida e lisa que dá para entrada de sua vagina, aprofundando o dedo dentro dela, lubrificando, excitando, umedecendo-a para que me receba como quero. — Querido... — soluça Dulce, movendo os quadris, completamente entregue — Por favor. Apodero-me de sua boca e beijo-a como se quisesse devorá-la. Minha necessidade aumentando. Afasto a bandeja para o lado e deito-a sobre a mesa, enroscando suas pernas em volta do meu quadril. Quando penso que estou ao ponto de enlouquecer arremeto dentro dela, com força. Dulce contrai-se e morde o lábio, em puro êxtase. Começo a mover-me guiado pelo delírio de estar dentro dela, preenchendo-a profundamente. Afasto-me abruptamente e volto a penetrá- la com mais força. O compasso dos meus movimentos aumentando, cada vez mais rápidos, enquanto nossos corpos se ajustam sincronizados. Noto-a explodir, o corpo convulsionando. Então permito-me entregarme aos espasmos de prazer e gozo, meu jato quente, jorrando dentro dela.Como se eu quisesse esvaziar minha alma dentro dela. Desabo sobre o corpo delicado, ainda dominado pelo arrebatamento e tremor de satisfação. Alguns instantes depois, ergo-me para não sufocá-la com meu peso. Puxo-a para abraço apertado e fazendo sua cabeça descansar em meu peito. Deslizo os dedos em seus cabelos, enrolando-os em meus dedos numa caricia suave, enquanto nossas respirações começam a desacelerar. — Isso é para mim? — suspira ela, indicando a bandeja, há muito tempo esquecida. — É, eu ia entregá-la na cama — brinco com sua orelha — O que a tirou da cama? — Ela estava vazia demais, senti sua falta — ela se aconchega mais a mim — Meus pés estavam ficando gelados. Solto uma gargalhada antes de depositar um beijo em sua testa. — É a primeira vez que me comparam a uma meia — belisco suas bochechas — Mas valeu a pena. Afasto-me um pouco e volto a vestir-lhe com a camisa. — Tome seu café — murmuro, ao acomodá-la em uma das cadeiras. — Você já tomou o seu? — pergunta ela, com a voz manhosa. — Sim. Vou tomar uma ducha antes de ir para o trabalho, talvez dê tempo de comer novamente — pisco olho e sorrio das palavras dúbias — Estou louco para comer novamente. — Está? — geme ela, lançando-me um olhar endiabrado. — Sempre! **** Estamos um pouco atrasados para o jantar com minha mãe. E ela odeia atrasos. Tivemos um imprevisto que nos fez desviar do planejado. Passamos a última hora na casa de Mai. Sophia envenenou Anne contra Mai. Isso havia deixado Neil furioso e, ele acabou indo atrás dela para acertar as contas. — Está pronta? — sinto-a muito nervosa — Podemos ir embora se quiser. Depois da última hora... Eu sei o que ela mais quer é que minha mãe a aceite e que nós voltemos a ser uma família de verdade. Como se algum dia tivéssemos sido isso. Acho que essa noite está sendo mais importante para ela do que para mim. — Estou bem, querido —diz ela, num fio de voz — Tudo ficou bem entre Mai e Neil, então, vamos em frente. Saio do carro e contorno-o para abrir a porta para ela. Ao segurar suas mãos, vejo o quanto estão frias. Entrego as chaves ao segurança de plantão e caminhamos pela trilha de pedras que leva a imensa mansão. — Ei... — toco-lhe o queixo — Vai ficar tudo bem. Estou ao seu lado, lembra? Dulce balança a cabeça e sorri, com coragem. Está magnifica em um vestido tomara que caia, cor de pêssego. Os cabelos presos de lado, caindo em cachos pelos ombros e, os lábios tentadores em um batom vermelho sangue. — Está linda — toco seus lábios de leve — Não se afaste de mim. — Christopher... — ela protesta, assim que alcançamos a porta. — É sério — prossigo — Alguns velhotes amigos de minha mãe, são bem saidinhos. Não quero você perto deles por muito tempo. Em resposta, recebo um revirar de olhos acompanhado de um sorriso. Retribuo, feliz de que eu tenha alcançado o meu objetivo. — Oi, querido — uma senhora, meticulosamente uniformizada atende a porta. Abby trabalha como governanta na casa desde que era pequeno. Foram inúmeras vezes que chorei em seu colo quando me machucava ou quando queria me esconder das broncas de meus pais por causa de alguma travessura. Foi o mais perto que tive de afeto materno. Minha mãe esteve sempre ocupada com sua vida social para dar muita atenção aos filhos. — Olá, Abby, essa é minha noiva, Dulce Saviñon — beijo-lhe o rosto com carinho — Dulce, essa é Abby. Ela é como uma mãe para mim. — Não diga tolices, seu bobo — diz ela, com as bochechas coradas, enquanto estende a mão em direção a Dulce — Prazer Srta. Saviñon. — Prazer o meu — murmura Dulce, ignorando a mão esticada para darlhe um caloroso abraço — Pode me chamar de Dulce. O gesto me toca. Natalia nunca teve um olhar para Abby que não fosse de superioridade. Mesmo sabendo o quanto a senhora havia sido importante em minha vida. — Mas entrem — diz Abby, encabulada — Sua mãe está na sala. — Deve estar intragável, devido ao nosso atraso — murmuro. — Pergunta por você e sua noiva, a cada dez minutos — diz Abby. Seguimos pelo longo corredor que leva a sala de visitas. Minha mãe se aproxima, atravessamos a porta. — Ai estão vocês — retruca ela — Espero que tenha uma desculpa convincente, Christopher. Não pensei que ia perder os bons modos tão rapidamente. Não é de bom tom deixar as pessoas esperando. — Houve um imprevisto de última hora — Dulce se justifica — A culpa foi minha. — Eu não duvido — ela sussurra. — Mamãe... — começo, em sinal de alerta. — Não se preocupe querida — Alexandra, assentiu, com um meio sorriso — Vamos, quero apresentá-la para algumas pessoas, antes do jantar. Ela passa os braços em volta de Dulce e arrasta-a para um grupo de senhoras do outro lado da sala. Ao total, somos cinco casais e Alfonso. Isso me deixa em estado de alerta. Pensei que seria um jantar íntimo, apenas para a família. Resta-me fazer companhia a Alfonso, em um canto, perto do bar. — Anahi não está aqui? — pergunto a Alfonso. Não vejo-a em parte alguma da sala. — Alguns se casando e outros... — diz ele, numa voz sem emoção. Não foi preciso que ele terminasse a frase para que eu compreendesse. Há algum tempo o casamento deles vem enfrentando crises. A última delas, é que Alfonso havia descoberto ser estéril. — Sinto muito, Alfonso — sussurro. Volto a observar Dulce, a distância. Desejo muito ter filhos com ela, mas se isso não for possível, poderíamos adotar quantas crianças ela desejasse. Até havíamos conversado sobre isso, em adotar alguma, mesmo tendo nossos próprios filhos. Porém, como o problema de Alfonso não é genético, mas foi causado por uma doença que teve quando criança, essa ameaça não pesa sobre minha cabeça. Dulce nota meu olhar sobre ela e sorri, parece estar se divertindo. Apesar da expressão fechada, minha mãe parece estar sendo gentil com ela. Então, vou relaxando aos poucos. Quem sabe o problema de Alfonso tenha aberto os olhos de minha dela? Meus filhos serão os únicos netos que ela poderá ter.



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Autor(a): Vanuza Ribeiro

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**** O jantar seguiu tranquilo. Afinal, Dulce é uma convidada de minha mãe, portanto, é bem-vinda em sua roda de amigos. As pessoas são simpáticas com ela, que retribui em charme e elegância. Algumas vezes, vislumbrei alguns olhares compenetrados e indecifráveis de minha mãe em direção a ela. Sempre que iss ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • stellabarcelos Postado em 29/01/2016 - 00:34:45

    Essa história é muito muito linda e divertida! Amei demais

  • juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:22:53

    Ai meu deus que coisa mais linda chorei pra caranba como sempre

  • juhcunha Postado em 06/02/2015 - 01:27:11

    ohhhhh meu deuus que lindo chorando aqui so que de felicidade e muito triste porque ta no final

  • juhcunha Postado em 26/01/2015 - 02:22:44

    Que bom que ainda nao acabou! eu chorei com esse capitulo ta mae dela! nao quero que a web acabe eu gosto tanto! vai te um bebezinho!

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:28:49

    essa despidida de soteiro foi muito boa se todas fosse assim seria muito foda !

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:27:44

    meu deus acabando eu amo essa web! Querida sua web e fantastica! por a mae do ucker foi uma cachora odeio ele espero sinceramente que se arrependa po fazer aquilo com a dul e principalmente com ucker!

  • juhcunha Postado em 18/01/2015 - 02:48:51

    Alexandra vaca egoista! a dul nao pode aceita sem fala com o ucker

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:07:22

    Continua ainda quero que eles tenha um bb!

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:06:36

    Filnalmente juntos e felizes!

  • juhcunha Postado em 15/01/2015 - 20:56:47

    Briga! porque ela nao pedoa logo ele!


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