Fanfics Brasil - cap 12 Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy

Fanfic: Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy | Tema: Vondy


Capítulo: cap 12

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Acordo nua como sempre, com minhas roupas espalhadas pelo chão e


não faço a mínima ideia de como foram parar ali. Visto minha camiseta e


calça jeans. Não é porque maite é legal que vou sair andando nua por sua


casa. Ainda mais com aquele homem lá fora.


Olho pela janela e vejo que já amanheceu. Mai já está acordada, seus


cabelos estão úmidos e presos em um rabo de cavalo, concluo que acordou


há algum tempo. Está sentada próxima a janela e parece perdida em seus


pensamentos. Levanto-me e sinto um aroma delicioso de café vindo da


cozinha.


— Bom dia, Mai. Que cheiro ótimo.


— Bom dia, Dulce —  Mai diz, sorrindo — O café está pronto.


Antes de me deliciar com o café que ela havia preparado, vou para o


banheiro, lavo o rosto, pego uma escova que mantenho ali e escovo os


dentes. Pode parecer estranho que eu tenha uma escova de dente em seu


banheiro, mas passo mais tempo ali com ela do que em minha própria casa.


Somos como Mai me diz: amigas almas gêmeas. Ambas sozinhas, sem


família e desiludidas no amor. Exceto por nosso único e melhor amigo gay


Paul, que passa a maior parte do tempo viajando para participar de


campeonatos de arte marciais, então só temos uma a outra. Que


deprimente.


Volto para cozinha e devoro os ovos com bacon que ela havia feito. Ainda


fico impressionada com todas as habilidades de Maite. Além de cuidar da


casa com perfeição era ótima na cozinha. Bem diferente de mim. Sou


péssima cozinheira e nada organizada. Tudo bem, eu não vivo em um


chiqueiro, mas tenho roupas e sapatos espalhados para todos os lados,


sempre com uma promessa sincera de que vou organizar tudo.


— Estava divino — suspiro, revirando os olhos.


Antes que ela possa responder, ouvimos batidas na porta. Um homem grita seu nome, insistentemente. Pelo seu olhar consternado, imagino que


seja o mesmo que a ajudou na noite anterior.


— Se quiser eu posso atender — tento tranquilizá-la.


— Não — ela se levanta — Eu faço isso.


Observo-a caminhar até a porta. Sigo-a e sento-me no braço do sofá,


mantendo uma distância segura, para caso precise de minha ajuda.


— O que faz aqui? — ouço-a dizer, assim que abre a porta.


— Deixe-me entrar — a voz grave dele, soa autoritária, através da porta


entreaberta.


— Não! — mai diz, tentando fechar a porta.


Estou pronta para enfrentá-lo e colocá-lo em seu devido lugar quando


ele a afasta e entra em seguida.


— Não foi um pedido, Maite — diz ele, contrariado. Pelo que percebo,


não é um homem acostumado a ouvir não.


— Mas o que está fazendo... — ouço Mai gaguejar assim que ele passa


por ela.


Ele caminha como se fosse o dono do mundo. Agora posso observá-lo


perfeitamente. Jesus! O homem é realmente bonito. Olhos e cabelos negros,


queixo quadrado e andar sedutor. No entanto, apesar de toda sua beleza


máscula, ele não mexe comigo como o bad boy da noite anterior. Que


cacete! Já não basta John ter me traumatizado para qualquer


relacionamento, agora isso. Significa que o bad boy havia me balançado


mais do que gostaria. Isso não é uma coisa boa. Não mesmo.


— Quem é você? — ele pergunta, ríspido.


— Dulce Saviñon— respondo, um pouco intimidada.


— Sr. Durant — Mai caminha até mim.


— Neil. Chame-me de Neil, Maite— ele desvia os olhos de mim e volta


a encarar Mai.


— Não importa — Mai volta a enfrentá-lo — Não pode invadir minha


casa e interrogar meus amigos.


Meus olhos vão de um para o outro, enquanto encaro espantada a briga


que desenrola na sala. Estou realmente presenciando isso? A doce e


controlada Maite, ardendo em fúria?


Aliás, só agora me dou conta de que esse nome me parece familiar. Já


ouvi em algum lugar, apenas preciso me lembrar de onde.


— Amiga? Que tipo de amiga deixaria a outra amiga , andar sozinha


à noite, ser atacada e dormir na rua? — diz ele, enfurecido.


O quê? Pera ai...? Quem ele pensa que é para vir aqui e dizer se sou ou


não uma boa amiga. Havia insistido fervorosamente para que Mai não fosse se encontrar com Willian, e até mesmo insisti em ir com ela. Tudo bem


que deveria ter insistido com mais ênfase ou tê-la seguido sem que me


visse, mas isso não faz de mim uma péssima amiga. Faz?


— Eu não dormi na rua — Mai sibila.


— Não graças a ela — aponta para mim, a raiva saindo por todos os seus


poros.


— Neil... — começo a tentar esclarecer como as coisas realmente haviam


acontecido.


— Sr. Durant para você Srta. Saviñon — ele me encara duramente.


— Sr. Durant, eu estava trabalhando — tento explicar novamente.


Caramba, eu já tinha recebido uma última advertência, se não aparecesse


estaria na rua.


— Vai me dizer que ela é a sua tia? — ele diz, ironicamente.


— Eu agradeço o que fez pela Mai, mas eu avisei para ela não ir se


encontrar com Willian...


— Fique quieta, Dulce. Não é da conta dele — Mai diz, rispidamente.


Calo-me diante de sua voz áspera. Alguma coisa realmente está


acontecendo com ela. Maite nunca havia me tratado assim antes.


— Já que salvei sua vida, mais de uma vez, creio que seja da minha conta


sim, Maite — ele parece indignado.


— Não, não é. Pegue seu leão de chácara e saia daqui — ela ruge.


— Inferno, mulher! — Neil diz, exasperado.


— Eu agradeço o que fez, mas termina por aqui — Mai se coloca ao


meu lado e segura minha mão como se precisasse de apoio, noto que sua


mão está gelada e trêmula.


O celular dele toca e ele atende, com irritação.


— Agora não Penélope — diz ele, severo — Mande-o aguardar. Estou


indo.


Quem será essa tal Penélope?


— Não terminamos ainda. Vou enviar algum segurança da empresa até


aqui Maite — ele me encara com olhar ameaçador — Estou de olho em


você, também.


Eu não sei se dou risada ou se choro. Ele parece um homem das cavernas


em volta da fêmea, para que ninguém a tocasse. O sentimento de posse que


ele está demonstrando para com ela é impressionante e assustador ao


mesmo tempo.


— Mas Sr. Durant, o que está pensando? — Mai diz, indignada.


— Não vou aceitar sua recusa, independentemente de você querer ou


não, enviarei alguém aqui. Quero que fique segura até pelo menos nos encontrarmos novamente. Entendeu?


Seu olhar volta incisivamente para mim. Encolho-me no sofá, por algum


motivo, esse é um homem a qual não desejo enfrentar no momento ou em


qualquer outro.


— Mas... — Mai começa.


— Sem mais, apenas aceite. Meu segurança estará aqui em breve — ele


diz e sai em seguida.


Afundo-me no sofá e respiro fundo. Que merda é aquela que havia


acontecido?


— Estúpido e idiota! — Maite grita para porta fechada — Imbecil!


Tudo bem, eu não sei se estou mais confusa por tudo que aconteceu ou


pela reação intempestiva dela. Mai está totalmente nervosa e fora de


controle.


— Nossa! Nossa! — encaro-a com curiosidade — A senhorita Mai está


abalada?


— Quem ele pensa que é? — ela senta no sofá ao meu lado — Estúpido!


Arrogante! Imbecil!


— Boa pergunta. Quem ele é? — corro para o celular na mesinha —


Vamos descobrir agora.


Pego celular e jogo o nome dele no Google. Milhares de fotos do Sr.


Durant surgem. Em vários eventos e festas e com algumas mulheres, todas


lindíssimas.


— Neil Durant presidente de umas das maiores companhias de


tecnologia e segurança do país, dono de alguns hotéis de luxo e


recentemente se enveredou pelo campo da aviação, tornando-se sócio da


mais nova companhia de aviação e ascensão do país — leio as informações


de um site de fofocas.


— Casado com Sophia Durant, herdeira de uma das famílias mais


tradicionais da cidade, também é conhecida por suas festas e escândalos.


Dizem que atualmente está em uma clínica de reabilitação. O casal tem uma


filha deficiente de oito anos. Fontes nos garantem que o casamento anda de


mal a pior e que ambos não se interessam mais em esconder os


relacionamentos extras conjugais.


Há outras informações, mas resolvo parar por ali. Não sei o quanto


daquilo tudo é real, já que mídias como essa, costumam inventar mais, do


realmente apurar a verdade.


— Ele é casado? — Mai pergunta, torcendo os dedos.


Oh, oh. É decepção que vejo em seus olhos?


— Ele mexeu com você não é? — pergunto, pesarosa.— Não — ela vira de costas para mim — Apenas não imaginei que fosse


casado, só isso. Agindo do modo que agiu.


Mentira! Se há uma coisa que consigo farejar é quando ela está


mentindo. Ela é totalmente transparente. Bem, ela poderia tentar se


enganar, mas a mim ela não conseguiria. Eu senti muito bem a eletricidade


entre eles. E pelo jeito que o Sr. Durant agiu em torno dela, vejo que o


sentimento é reciproco. Que infortúnio. Espero que ele não venha querer


brincar de Romeu e Julieta com ela, isso eu não permitiria.


— vamos mudar de assunto  Dulce? — Mai vira em minha direção novamente. Seus


olhos perdidos além de mim.


Sua reação não passou despercebida a mim. Sinto vontade de interrogá-


la e saber o que realmente acontece em seu interior, no entanto, decido dar


o espaço que ela precisa. No momento, precisamos resolver o que faríamos


com senhor faça tudo o que eu mando.


— Você acha que ele irá cumprir o que disse? — pergunto, ansiosa —


Mandar um segurança até aqui. A bruxa do trinta e seis vai adorar isso.


A bruxa que me refiro, é uma velha fofoqueira chamada Veronica, que


mora sozinha no apartamento trinta e seis. Seu passa tempo favorito e falar


da vida de todas as pessoas que moravam aqui e brigar com o síndico a


toda hora.


— Isso não me importa — ela finge, indiferença — Com certeza ele acha


que serei mais um dos seus casinhos ridículos.


Interessante. Então a possibilidade passou pela cabeça dela?


— Pelo menos, tomara que ele envie um homem bonito — dou risada.


Talvez outro homem bonito me faça esquecer o irresistível bad boy. Droga,


por que eu tinha que pensar nele?


Olho para relógio e vejo que está na hora de buscar os cachorros para o


passeio no parque. Faço isso duas vezes por semana e me rende uma grana


extra. Antes de sair certifico-me de que Mai está bem e vou para meu


apartamento tomar banho e trocar de roupa.



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Autor(a): Vanuza Ribeiro

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Após uma hora caminhando, na verdade, quase correndo pelo parque com três cachorros, eu retorno ao meu apartamento a fim de finalmente fazer uma faxina. Ligo o MP3 do celular e começo a arrumar a casa ao som da playlist. Três horas depois, com fome e cansada resolvo ir até o apartamento da Mai. Para minha surpresa há mesmo um homem ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • stellabarcelos Postado em 29/01/2016 - 00:34:45

    Essa história é muito muito linda e divertida! Amei demais

  • juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:22:53

    Ai meu deus que coisa mais linda chorei pra caranba como sempre

  • juhcunha Postado em 06/02/2015 - 01:27:11

    ohhhhh meu deuus que lindo chorando aqui so que de felicidade e muito triste porque ta no final

  • juhcunha Postado em 26/01/2015 - 02:22:44

    Que bom que ainda nao acabou! eu chorei com esse capitulo ta mae dela! nao quero que a web acabe eu gosto tanto! vai te um bebezinho!

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:28:49

    essa despidida de soteiro foi muito boa se todas fosse assim seria muito foda !

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:27:44

    meu deus acabando eu amo essa web! Querida sua web e fantastica! por a mae do ucker foi uma cachora odeio ele espero sinceramente que se arrependa po fazer aquilo com a dul e principalmente com ucker!

  • juhcunha Postado em 18/01/2015 - 02:48:51

    Alexandra vaca egoista! a dul nao pode aceita sem fala com o ucker

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:07:22

    Continua ainda quero que eles tenha um bb!

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:06:36

    Filnalmente juntos e felizes!

  • juhcunha Postado em 15/01/2015 - 20:56:47

    Briga! porque ela nao pedoa logo ele!


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