Fanfics Brasil - 128 Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy

Fanfic: Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy | Tema: Vondy


Capítulo: 128

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**** — Meu Deus, Mai! —meus olhos estão praticamente fora de órbita ao deparar-me com ela estirada na cama — Você parece um urso panda. O que aconteceu com você? Ainda de robe e os cabelos desgrenhados, ela parecia uma mulher das cavernas, sem contar os enormes círculos escuros em volta de seus olhos . Ainda nem havia se levantado e já eram mais de quatro horas da tarde. — Não tenho dormido muito bem — Mai boceja, sentando na cama. — Problemas com a gravidez? — pergunto, preocupada. — Meu problema se chama Neil — boceja novamente. — Como assim? — pergunto, confusa. — Além da síndrome de Couvage — murmura, erguendo a sobrancelha — Essa mania por sexo tem me deixado doida. — E ele tem enjoos e tudo mais? — pergunto a ela, com lágrimas escorrendo pelo meu rosto, de tanto rir. — Dulce não conte a ele eu falei sobre isso — Mai me encara zangada — Eu até acho tudo muito bonitinho. Neil está bem melhor depois dos remédios, mas essa história o tem deixado irritado e nossos amigos não tem ajudando muito, sempre provocando-o, desnecessariamente. — Claro, agora ele está com os hormônios aflorados — não perco a oportunidade de provocá-la — O sonho de toda mulher, um homem inabalável. — Eu não reclamo, mas é difícil acompanhar o ritmo. — Me disseram que as mulheres ficam um pouco maníacas quando estão grávidas. Acha que Neil está sentindo isso também? — pergunto, enxugando as lágrimas. — Estou perdida — ela conclui, constrangida — O homem é uma máquina de sexo. Sabe que às vezes me liga durante o dia. Isso quando consigo ficar acordada. — Sei, hormônios? — cruzo os braços — Vocês dois viraram maníacos sexuais, isso sim. Essa noite você ficará comigo. Arrume suas coisas. — Por quê? — Não quero você caindo de sono em pleno altar amanhã. E há essas olheiras horríveis — murmura — E eu preciso manter Christopher longe de mim, muito longe. — Onde ele está? O que você fez, Dulce? — Por que tem que ser eu a fazer alguma coisa — resmungo — Ele violou uma regra. — Dulce? — Expulsei o pobre de casa — sorrio, mordendo meu dedo — Tinha ver a cara dele. — Dulce, você é incrível — Mai dá risada — Segure esse homem, não vai encontrar outro que tenha tanta paciência com suas loucuras como ele. — Olha quem fala! — exclamo, emburrada — Não sou eu que pareço irmã do conde drácula. — Quero ver o que vai dizer quando for sua vez — Mai choraminga, apontando a barriga, antes de ir para closet trocar de roupa. Talvez não fosse tão ruim. Pelo menos a parte relacionada ao sexo. De repente eu sinto um calor correndo por todo meu corpo. Caramba, eu já sou louca o suficiente sem todos esses hormônios eclodindo de dentro de mim. Pobre Christopher. **** Contos de fada. É essa a sensação que eu tenho. Cercada por todos os tipos de mimos, em um exclusivo salão de beleza. Um dia de noiva perfeito ao lado da minha melhor amiga Mai e Penélope, recém integrada ao nosso privado clube da Luluzinha. — Para onde ela está indo? — aponto Mai que caminha apressada em direção a recepção — Coisas de grávida — Penélope me arrasta para o outro lado do salão — Que tal uma massagem? Você parece tensa. Muito tensa. Eu sei quando as pessoas tentam me enganar e essas duas estão atoladas até o pescoço. Eu espero que essa fuga inesperada não esteja relacionada ao Neil, ele havia ficado furioso comigo, por ter sequestrado Mai, no dia anterior. Ainda escuto os ecos dos gritos dele ao telefone. Sinceramente, esses homens precisam apreender a serem um pouco menos intensos. Respiro fundo e sigo Penélope sem protestar. Uma massagem parece uma ideia boa. Sinto-me tensa. Minha vida irá mudar para sempre a partir de hoje e mal posso esperar por isso. **** Uma hora depois, após desfrutar de uma longa e relaxante massagem de quase quarenta minutos, encontro-me deitada em uma cama estilo divã. Rodelas de pepinos cobrem meus olhos e há alguma pasta gosmenta em meu rosto. Esse é um tratamento, que nós mulheres deveríamos receber todos os dias. Sermos tradadas como princesas. Se eu confessasse amar essa pequena extravagância de Diva para meu amado noivo, ele moveria céus e terra para transformar um dos quartos do nosso apartamento em um pequeno Spa particular, com direto a massagista e tudo, claro, desde que fosse mulher. Homens me tocando? Jamais. Ele é ciumento. Muito. Um sorriso cálido surge em meu rosto. Sem dúvidas ele vem se esforçando para controlar o homenzinho verde que há dentro dele, para que nossa relação seja o mais saudável possível. Por outro lado, devo confessar que parte de mim é fascinada por sua possessividade. Finalmente eu sinto que pertenço a alguém. — Não se mova senhorita — ouço a voz da esteticista ao meu lado, me repreendendo pelo enorme sorriso em meus lábios— Só mais alguns minutos e você estará livre. Tudo bem, brincar de princesa é interessante, até a página dois. Ficar parada como uma estátua, não é atrativo. Eu começo a cantar mentalmente para passar o tempo, e dedilho os dedos no colchão, de forma impaciente. Meu Deus, faltam poucas horas. Depois disso tomarei um relaxante banho de banheira — arrumarei os cabelos, farei a maquiagem, vestido e igreja. Queria falar com Christopher. Ouvir sua voz rouca e sexy, mais uma vez. Ele me acalma. Ele sempre me acalma. Mas Penélope havia confiscado meu o telefone. De acordo com ela, agora só teríamos contato na igreja. E ela havia sido bem autoritária. Quem diria, com aquela carinha de anjo. São quase vinte e quatro horas sem vê-lo. Desde que voltamos da Grécia que não passamos tanto tempo separados. Sinto saudades. — Dulce? — escuto meu nome após suave ranger da porta. — Oi, Panda — apoio o cotovelo no divã e tiro um dos pepinos dos olhos — Pensei que você estaria na montanha mais alta, na torre mais alta, no reino tão, tão, distante. Me diz ai, o Shrek soltou você?? Mai não riu da minha piada, pelo contrário, seu rosto está sério e apreensivo. A forma que sempre torce os dedos quando está nervosa coloca-me em alerta. Deslizo pela cama até que meus pés tocarem o chão frio, e vou em direção a ela. — Você está de bom humor — ela sorri, nervosa — Isso é bom. Franzo a testa, enrugando a máscara, agora seca em meu rosto. — É o meu casamento — enfatizo — Nada abalará minha felicidade, hoje. Não é? Observo-a caminhar até um sofá marrom de dois lugares no outro lado da sala. — Sente-se aqui — Mai dá uma batinha no estofado e me encara com uma expressão indecifrável. Ignoro o pedido e continuo parada entre o divã e o sofá. — O que está acontecendo Mai? — começo a me sentir inquieta e irritada — É o Christopher? Aconteceu alguma coisa com ele? Fale! — Não — diz ela, suavemente. O rosto voltado para o chão, parece tentar encontrar as palavras certas para me dizer — Ele está bem. Quase... — Ele não quer se casar comigo? — minhas pernas parecem feitas de gelatina. Parece-me uma ideia estapafúrdia. Não. Christopher jamais faria isso comigo. Eu não seria capaz de suportar tanta dor. — Está mesmo me perguntando isso? — ela revira os olhos. — Eu sei — solto o ar — Foi uma pergunta idiota. Então fale de uma vez, Mai? A mãe dele está aqui? Após o desastroso jantar na casa de Alexandra, ela evidenciara que não tinha a menor intenção de estar na cerimônia realizada hoje. A não ser claro, para atrapalhar meu casamento. — Não a mãe dele.... — ela diz, com a voz ofegante — Olha, não é fácil dizer isso. Eu nem mesmo acho que seja justo, fazer isso com você. Afinal, hoje é o seu grande dia, tudo deveria ser perfeito... — Mai! — É sua mãe. Ainda não acredito que... — O que tem a minha mãe? — a interrompo, voltando a franzir a testa. — Blanca está aqui! — diz ela, estrondosamente — E que falar com você. Sinto uma grande agitação dentro mim. Minha mãe está aqui! Apoio-me contra a parede. Meu coração bate tão forte e descontrolado que eu acho que posso ouvi-lo batendo em meus ouvidos, em meio ao imenso silêncio que havia instaurado na sala. Cuidado com o que você deseja. Passei tantos anos pedindo isso, agora que me deparo com a realidade, sinto-me perdida. O que eu diria a ela? Ou quais explicações ela teria para mim? — Aqui? — meus lábios retorceram levemente, as palavras saem sufocadas da minha boca — Na cidade? — Aqui, aqui — murmura ela — Precisamente, lá fora. Com o Christopher. — Minha mãe está aqui — murmuro, ainda sem conseguir assimilar o que ela me diz — Foi por isso que você sumiu? A resposta foi um leve balançar de cabeça. Agora tudo faz sentindo. A saída secreta era para confabularem as minhas costas. — Olha, não tem que fazer isso se não quiser — diz ela, num tom doce — Vou pedir que ela vá embora. Embora? De novo? De repente, sinto uma ponta de medo enraizando em meu coração. Há muito tempo não me sinto desamparada e sem direção. — Não! — solto um grito agudo — Quero vê-la. Eu preciso vê-la. Preciso de respostas. — Tem certeza? Afirmo com a cabeça. Meus olhos ardem com as lágrimas contidas. — Espere! — eu corro até um banheiro anexo a sala, lavo meu rosto com pressa. Eu não quero que a primeira imagem que minha mãe tenha de mim, seja do o monstro do lago Ness. Assim que Mai sai, as batidas em meu coração parecem intensificar. E ele parece querer sair da minha boca a qualquer momento. Olho para a porta, como se um ser horrível pudesse atravessá-la a qualquer momento. Alguns minutos depois o que para mim, parecem horas intermináveis, a porta é aberta. Uma mulher na faixa de quarenta e poucos anos entra. Seus olhos fixam-se em mim. É exatamente como eu me lembrava. Não. Está ainda mais bonita do que eu me recordava. Parece elegante. Alta, cabelos negros, preso em um coque elaborado, olhos marcantes, idênticos aos meus. A mulher dos meus pensamentos tinha os cabelos bem mais opacos. Era muito magra e sofrida. Não essa senhora elegante que tenho diante de mim. — Mãe? — Filha — a cada passo vacilante que ela dá em minha direção eu recuo dois, até que me vejo encurralada contra a porta do banheiro — Dulce, eu... Não foi exatamente como eu esperava. Não há corridas em câmera lenta. Nem abraços apertados, com lágrimas escorrendo pelo rosto, pelo menos não no meu. Diante de mim eu tenho uma estranha. Minha mãe, mas uma completa desconhecida. E eu só sinto um grande vazio em meu peito. — Perdoe-me, filha — ela faz uma pausa, as lágrimas enchendo seus olhos, tristes — Perdoe-me por abandoná-la. Eu não tive escolha. Ou acreditei que eu não tinha... No entanto, por mais que eu queira odiá-la, eu não posso. Estranho, não consigo odiá-la. Por incrível que pareça, por mais magoada que eu tenha ficado, eu nunca a odiei. E eu vejo o arrependimento sincero em seus olhos, as lágrimas que descem por seu rosto não são fingidas. Mas isso bastaria? Conseguiria apagar todos os anos de solidão e distanciamento? — Eu entendo porque me deixou mamãe — murmuro — O que eu não entendo é por que nunca foi me buscar? Eu esperei todos os dias, por anos. Eu entendo que fugíamos de meu pai, um homem doente e violento. Tenho uma vaga lembrança de ficarmos vagando de cidade a cidade, até que o dinheiro acabasse. O carro foi a primeira coisa que ela se desfez. Lembro-me disso porque dormimos nele muitas vezes. — Você nunca veio. Nem mesmo uma carta ou um telefonema. — Quando eu a deixei no orfanato — ela arfou — Eu já estava sem dinheiro algum. Você estava sem comer há quase dois dias. Dormíamos em banheiros sujos de rodoviárias ou lugares muito piores. Não podia deixá-la continuar naquela vida. Eu me lembro vagamente. Do banheiro sujo e com odor ruim, das pessoas estranhas que entravam e saiam. Mulheres vulgares, homens bêbados, acho que até mesmo drogados. Mas a imagem mais forte que tenho daqueles últimos dias, era a forma que minha mãe se exprimia em cima do vaso sanitário, na pequena cabine do banheiro. O jeito que cantava para mim, até eu pegar no sono. A suavidade com que passava a mão em meus cabelos e amor que eu via em seus olhos. Não importa o que acontece de ruim em nossas vidas, são as pequenas coisas que nos marcam. De todas as coisas tristes, foram as lembranças mais doces que me fizeram desejar reencontrá-la, durante todas as noites, em minha pequena cama no orfanato. — Fiz coisas que eu não me orgulho — um soluço escapou de seus lábios, na tentativa de conter o choro — Eu fui para as ruas... Eu... Não foi preciso que ela concluísse a frase. Sei muito bem o que acontece quando não há mais saídas. Quando se é jovem e bonitas, mas sem direção. Eu quase estive nesse limite, muitas vezes. — Senti vergonha do que eu me tornei. Das coisas que fiz, por dinheiro, para sobreviver — diz ela, encolhendo-se — Alguns meses depois, um amigo de seu que pai esteve de passagem pela cidade e me reconheceu no clube onde eu trabalhava. Seu pai... Ele me encontrou. Ele queria saber onde você estava. Disse que eu jamais chegaria perto de você novamente. Eu tive medo. — Ele me machucou muito — continua, com a voz arrastada — Então, eu fugi novamente. De estado a estado e depois de país. Ficar longe de você a manteria em segurança. Foi o que imaginei na época. — Quando eu conheci o Marcello, foi como um raio de sol abrindo caminho em meus dias nublados — ela sorri, pela primeira vez, desde que entrou — Uma nova oportunidade de voltar a ser feliz, mesmo eu não merecendo isso. — Eu me perdi em uma de suas vinhas. Quando nos encontramos, foi uma atração explosiva — eu me identifico com isso. Christopher e eu havíamos nos apaixonado com a mesma velocidade — Nunca pensei que eu pudesse me apaixonar assim. Depois de tudo o que passei. Confiar no amor, em um outro homem, era terrivelmente assustador. — E uma criança não estava inclusa no pacote? — sussurro, em um tom amargo, não consegui evitar. — Não foi assim. Sempre imaginei que a recuperaria de alguma forma. Mas as coisas não aconteceram assim — diz ela — A família dele é uma das mais tradicionais de Toscana, eu era uma ex prostituta! Não tem ideia de como a mãe tratava, apenas por ter raízes. Se soubesse sobre o meu passado. Tive medo de perder sua irmã como perdi você. — Você me abandonou! — Não foi fácil — sussurra ela — Eu fui covarde, admito. Depois que sua irmã nasceu meus medos se multiplicaram. — Então, eu tenho uma irmã? — meus lábios tremem. — Anabela — ela tira uma foto da bolsa e me entrega — Irá adorar conhecê-la. Vincenzo é um homem maravilhoso, mas muito ligado a família, jamais aceitaria o que fiz a você. Esse medo me fez ficar calada por tanto tempo. Os dias transformaram-se em anos e comecei a acreditar que você jamais me perdoaria... — E que agora espera que eu a perdoe — digo, ríspida — Você foi embora, teve outra família. Eu continue aqui, sozinha. — Você não precisa me perdoar, o que eu fiz não merece perdão — ela estende a mão, como se fosse me tocar, mas meu olhar ressentido faz com que recue um pouco — Não teve um dia que a culpa não corroesse a minha alma. Sei que me odeia e eu mereço isso. Sua irmã e meu marido também me desprezam pelo que fiz a você. Talvez nunca mais voltem a me olhar da mesma maneira que antes. Aceito isso. — Sinto muito — é verdadeiro. Apesar de tudo, não eu desejo ver seu lar destruído. — Não sinta — ela sacode a cabeça — As pessoas colhem o que plantam. — Como me encontrou? E por que? — Não encontrei. Sinto muito por isso também. Seu noivo pediu que amigo dele, Christian, me encontrasse. Inicialmente eu não quis. Senti muito medo de sua rejeição. Da minha família, do seu desprezo. Mas ele foi bem insistente. Aceitei encontrar-me com ele na Itália. Depois que vi as fotos que ele me enviou. Está tão linda. Eu soube que não poderia mais continuar me fugindo, mesmo que não acredite, eu amo você. Ainda amo aquela garotinha que deixei para trás, e gostaria muito de conhecer essa mulher linda na qual você se transformou. Se não for tarde demais, talvez um dia, possamos ser, quem sabe... amigas. Ela não foi a melhor mãe do mundo, mas eu conheço bem piores. Parece me sincera em suas palavras. Ela cometeu um grande erro. Um erro que me fez sofrer muito, mas na vida todos erramos, uns mais do que outros. — Jamais serei feliz se eu não abrir mão dessa mágoa em meu coração — murmuro, emocionada — Eu perdoo você, Blanca. Ainda não posso chama-la de mãe. Talvez um dia. — Posso abraçar você? — diz ela, receosa. — Sim. Por um momento, em seus braços, eu tive um vislumbre da minha infância. Volto a ser a mesma garotinha que ela colocava em seus braços, a qual alisava os cabelos enquanto ninava. Seu perfume ainda é o mesmo. Eu não sei quando voltara a confiança ou quando restaurará o elo que foi perdido ao longo dos anos. Contudo, eu estou disposta a tentar. De todo coração. — Seu noivo deseja entrar — diz ela, ao me soltar, com certa relutância — Ele parece bem preocupado com você. Vejo que a ama muito — ela sorri — Estarei lá fora. Ela beija meus cabelos, como se me abençoasse. Eu sinto uma pequena chama trepidando em meu coração. Volto para o divã pois as minhas pernas já não são capazes de me sustentar sozinhas. Abraço meus joelhos e apoio a cabeça, absorvendo tudo o que havia acontecido nos últimos minutos. O clique na porta chama minha atenção, mas permaneço imóvel. — Desculpe, amor — ele diz, erguendo meu rosto e seguida me abraçando com força — Sinto muito. Nunca quis magoar você. Eu... — Não fez isso — silencio-o, selando seus lábios com o dedo — Passei tanto tempo desejando algo que achei impossível, e o que eu realmente amo e preciso, está bem aqui, diante de meus olhos. Christopher havia preenchido todas as lacunas vazias do meu coração. Já não me importa o passado, desde que meu futuro seja ao lado dele. Não importa a família que eu não tive. O que importa é a família que construiremos, juntos. — Não sei se um dia eu vou conseguir olhá-la como minha mãe — digo, sorrindo um pouco — Mas daqui há alguns anos, quando eu olhar para nosso álbum de fotos eu saberei que ela esteve aqui, hoje. Não há mais um buraco a preencher. A ferida está criando casca, e quem sabe um dia, haja apenas um vislumbre de uma cicatriz. — Tem o coração mais generoso que eu já vi — diz ele, com a voz enrouquecida — Se pode perdoá-la, eu também posso. Por você. Ele inclina-se para beijar minha testa. O gesto reverente trouxe novas lágrimas aos meus olhos, mas essas são de felicidade. 



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Autor(a): Vanuza Ribeiro

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • stellabarcelos Postado em 29/01/2016 - 00:34:45

    Essa história é muito muito linda e divertida! Amei demais

  • juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:22:53

    Ai meu deus que coisa mais linda chorei pra caranba como sempre

  • juhcunha Postado em 06/02/2015 - 01:27:11

    ohhhhh meu deuus que lindo chorando aqui so que de felicidade e muito triste porque ta no final

  • juhcunha Postado em 26/01/2015 - 02:22:44

    Que bom que ainda nao acabou! eu chorei com esse capitulo ta mae dela! nao quero que a web acabe eu gosto tanto! vai te um bebezinho!

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:28:49

    essa despidida de soteiro foi muito boa se todas fosse assim seria muito foda !

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:27:44

    meu deus acabando eu amo essa web! Querida sua web e fantastica! por a mae do ucker foi uma cachora odeio ele espero sinceramente que se arrependa po fazer aquilo com a dul e principalmente com ucker!

  • juhcunha Postado em 18/01/2015 - 02:48:51

    Alexandra vaca egoista! a dul nao pode aceita sem fala com o ucker

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:07:22

    Continua ainda quero que eles tenha um bb!

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:06:36

    Filnalmente juntos e felizes!

  • juhcunha Postado em 15/01/2015 - 20:56:47

    Briga! porque ela nao pedoa logo ele!


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