Fanfic: Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy | Tema: Vondy
Dois anos depois Estou no escritório a mais de uma hora, pensando em como contar a ele. Christopher está na cozinha cuidando do jantar. Isso ainda não mudou. Sou péssima cozinheira. É uma questão de talento e eu não o tenho. Então, ele acaba cuidando das refeições. Não que antes fosse um cozinheiro espetacular, mas havia progredido ainda mais devido minha inaptidão. Era isso, ou morreríamos de fome, nos dias de folga da cozinheira. — Christopher! — saio do escritório e grito da escada — Amor, vem aqui! Volto a me esconder em frente ao computador enquanto o aguardo. — O que foi? Olho para ele e sorrio. Está lindo com sua calça jeans favorita, regata preta e um pano de prato pendurado nos ombros. Um verdadeiro chef. — Estou pesquisando todos os tipos de comidas esquisitas e foras de época para pedir a você durante a gravidez. Abro um enorme sorriso na direção dele. — Por que? — pergunta ele, inocente. —O Neil ficou com aquelas coisas de enjoo e, como essa síndrome é tão rara, se é que existe mesmo — eu brinco — Bem, é praticamente nulo que você a tenha... Então, você tem que sofrer junto comigo de alguma maneira. — A gravidez é um estado glorioso para as mulheres — murmura ele. — Você diz isso porque não é você que ficará enorme — reclamo — E não sairá uma bola de futebol do seu pintinho. — Pintinho não — exclama ele, ofendido — Não serve eu prometer fazer massagens nos pés e nas costas? — Isso já faz parte do pacote — respondo como se fosse óbvio — É seu dever. — De qualquer forma, isso não faz sentindo — diz ele, olhando para tela do computador — Não está sendo precipitada? — Claro que não — encaro-o séria — Eu tenho menos de oito meses para torturá-lo de todas as formas possíveis. Há uma longa pausa até que a compreensão caia sobre ele. — Oh — ele abre a boca em um O perfeito, os olhos arregalados em minha direção — Vai me dar um bebê, é isso? — Um, dois, três e quantos você quiser Sr. Uckermann. Parei de tomar o remédio há algumas semanas. — Tem certeza? — ele parece receoso. Eu sei quais são seus medos. Ambos havíamos sofrido muito quando acreditei estar grávida na primeira vez. — Sim. Fiz o teste de farmácia várias vezes... — digo, sorrindo — E não satisfeita com isso, fui ao médico e fiz o teste de sangue. Estou completamente e inegavelmente, grávida. — Dulce! — Christopher tira-me da cadeira e gira comigo pela sala. Beijando-me, abraçando e rindo, tudo ao mesmo tempo. — E o seu curso? — diz ele, preocupado. Estou no segundo ano do curso de arquitetura, ou seja, na metade. Não será nada fácil conciliar os dois. — Quando cuidávamos dos gêmeos da Mai, quando aquilo tudo... — minha voz falha — Eu vi que seria um excelente pai. Não quero esperar mais nenhum minuto, veja tudo o que aconteceu com ela. Nada me impede de ter esse bebê e continuar estudando. Você me ajuda? — Estarei ao seu lado a cada segundo, sempre — diz ele, depositando um beijo em meus lábios — Poderiam ser gêmeos também, não é? Afasto-me de seu abraço de urso e, encaro-o com horror. — Por Deus! Não! Ele volta a me puxar para ele e ronrona em meu pescoço. —Eu gostaria e que fossem dois ou três meninos, tão endiabrados quanto você. — Então, tenha seus próprios filhos gêmeos, Sr. Uckermann — solto, indignada. — Mas e se acontecer? — ele pousa a mão em minha barriga, afagandoa. — Você não ouse fazer isso comigo! Ele ri deliciosamente. — Querida, eu nem sabia que havia feito esse ou esses bebês.... Aí — ele geme, após receber meu tapa — Mas estou imensamente feliz. Sim, ele está. Nunca vi seus olhos brilharem tanto, como hoje. Merda! Valerá a pena. Se é para ter constantemente esse brilho de felicidade em seus olhos eu teria cinco filhos de uma única vez. **** Eu sempre acordo com essa sensação esquisita de que preciso ir ao banheiro urgente. Dessa vez, parece que é diferente. Por que a cama está molhada. Sento-me com certa dificuldade e afasto o lençol. Merda, ainda falta uma semana. — Christopher — empurro seus ombros tentando acordá-lo. Céus, o homem não percebeu a cama úmida? Não posso culpá-lo, nos últimos dias, venho tendo insônia e o arrastado comigo em conversas madrugadas adentro. — Christopher a bolsa estourou — sacudo-o novamente. — Amanhã eu compro outra — geme ele — Volte a dormir. — Eu vou ter o bebê — grito ao ter a primeira contração. Ele salta da cama como um gato pulando o telhado. Os olhos esbugalhados em minha direção. — Tudo bem, está tudo sobre controle — murmura ele, pegando-me no colo — Não fica nervosa. — Eu tenho que trocar de roupa — indico a camisola molhada. — Tá — sussurra ele, voltando para o quarto, colocando-me de volta na cama — Essa aqui? — Não entra — balanço a cabeça em negativa, quando ele pega um vestido preto que usava antes do meu ventre explodir — Deixa que eu faço isso. Troque sua calça. Dez minutos depois chegamos ao carro. — A bolsa, Christopher — gemo, apoiando-me contra o carro, após uma contração leve. — Já estourou — diz ele, empurrando-me para dentro do carro — Fique calma. Reviro os olhos e tento conter a vontade de rir ou bater nele. Eu descobri que eu sou péssima com dor. — Querido, a bolsa do bebê. — Claro — ele esfrega a cabeça — Não saia daqui. Acomodo-me no bando do passageiro, resmungando. Para onde ele acha que eu iria com uma bola de boliche querendo passar pelas minhas pernas? Homens. **** — Tá doendo.... — grito ao sentir uma contração — Não deixa aquela mulher chegar perto de mim de novo. Parece que ela vai arrancar meu útero. Já estamos no hospital e as contrações são mais frequentes e intensas. Uma enfermeira entra a cada meia hora, cutucando-me e cada vez que ela faz isso, vejo estrelas de todas as formas e cores. — Eu sei amor — diz ele, angustiado. — Você não sabe porra nenhuma! — agarro a gola da camisa dele e, encaro-o com olhar assassino — A culpa é sua, porque você é tão gostoso, porque transou comigo várias e várias vezes... — Amor, tá pensando em sexo — diz ele, incrédulo — Agora? — Sexo me deu isso aqui — gemo, acariciando o ventre enorme. Não deveria ter comido tanto durante a gravidez como disseram. Eu não fui uma grávida elegante. Acho que essa criança é gigantesca, tanto que até cogitei a ideia de ser mais de um bebê — Não farei sexo nunca mais em minha vida! As contrações, agora são cada vez mais frequentes. — Me dê sua mão para eu morder — apesar do grande pânico em seu olhar ele estica a mão em direção a mim. A cara dele é tão cômica que eu poderia rir se outra gigantesca e dolorosa contração não me rasgasse ao meio, literalmente — É melhor não, arrancaria todos os seus dedos. — Ainda tá doendo? — diz ele, inocente. Aparentemente o remédio que me deram para dor era feito de açúcar. — Não, tá fazendo cocegas, idiota! — vocífero, revirando os olhos. Na verdade, já nem sei se dói ou é apenas meu psicológico — Eu quero uma cesariana. — Ela quer uma cesariana —Christopher salta da cadeira assim que o médico de meia idade, todo equipado, entra na sala de parto. — Não dá mais tempo — diz ele ao me examinar — A cabeça já está coroando. — Amor não dá tempo está... — Eu não sou surda, Christopher! — agarro-me ao lençol da cama, como se fosse um bote — Fica quieto! Ele me olha como um cãozinho abandonado. Suas mãos voam para trás das costas e ele parece perdido. — Vá para trás de sua esposa, Sr. Uckermann — diz o médico — E auxilie-a, como aprenderam nas aulas de pré-natal. Christopher me olha vacilante, como se eu fosse o maníaco da serra elétrica, prestes a desmembrá-lo. Estico a mão em direção a ele. Os momentos seguintes são terríveis. Desejo morrer a cada nova contração e agora os intervalos são de quinze segundos. — Empurre, Dulce — insiste o médico — Está quase lá, querida. — Ahh... — ranjo os dentes, empurrando com toda força que ainda me resta — Eu acho que meu cérebro vai sair aí em baixo. — Espirituosa — diz o médico a Christopher. — Não viu nada ainda, doutor — diz ele — Amor, você consegue, só mais uma vez. Ignorando a conversa masculina que com certeza, mais tarde me deixará enfurecida, eu faço o que acredito ser minha última tentativa. Segundos depois o som mais perfeito que eu já ouvi em minha vida ecoa pelo quarto. Similar a voz de um querubim. — É uma menina — diz o médico, colocando o pequeno embrulho em meu peito. Imediatamente caio em um rio de lágrimas, apertando-a contra o peito. — Nossa menininha — murmuro, olhando para o pai de minha filha, através do véu de lágrimas. — É verdade — acaricio a cabeça do bebê, memorizando cada detalhe. — O quê? — Depois que nascem, nós esquecemos da dor — sussurro — Desculpe por gritar com você. Encaro-o, arrependida. Havia me transformado em uma louca. — Você foi guerreira — diz ele — Tenho muito orgulho de você. — Por chamá-lo de idiota — digo chorosa — De estúpido, cretino, imbecil, cafajeste, desgraçado.... Ele me encara com olhar questionador. — Bem... — sorrio, marota — Esses últimos foram apenas em pensamento. — Ela é linda — sussurra ele, ajoelhando-se ao meu lado — Obrigado. Uma enfermeira tira-a dos meus braços minutos depois, alegando que ela precisa alguns cuidados, assim como eu. Christopher sai, em seguida, voltando o que para mim, foram longos e intermináveis minutos depois, com um embrulho rosa em seus braços. Não sabíamos o sexo do bebê até o último momento, mas ele tinha certeza absoluta que seria um menino. Já quem em sua família só há meninos em várias gerações. Isso me faz lembrar Alexandra, ele me disse a algum tempo, que a mãe sempre quis uma menina, talvez por isso, não soube lidar com dois garotos. É triste que ela perca esse e todos os futuros momentos da neta. Afasto esse pensamento melancólico e concentro-me nas duas pessoas mais importantes da minha vida. — Está decepcionado? — pergunto, temerosa Christopher olha a pequena em seus braços. Meu coração se contrai ao vê-lo com os olhos marejados. — Ah Dulce... — ele cola o rostinho suave contra o seu e aproxima-se de mim na cama — Eu a amo. Pensei que jamais fosse amar alguém como amo você. Mas eu a amo ainda mais, desculpe-me. Não me sinto enciumada ou magoada com o que ele disse. Eu entendo perfeitamente, amo essa coisinha fofa desde o momento que desconfie de sua existência. Não há amor que possa se comparar a esse. É um pedaço dele que cresceu e nasceu de mim. E é uma parte minha que ofereço a ele. Nossa família está completa agora.
Autor(a): Vanuza Ribeiro
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— Olá, feiticeira — atendo o telefone no segundo toque — Como foram as provas? — Passei em todas — diz ela, feliz — Não pude esperar chegar em casa para contar a você. — Sabia que conseguiria — digo a ele, enquanto respondo da minha secretária. Planejei uma noite especial para nós dois, hoje. P ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 32
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stellabarcelos Postado em 29/01/2016 - 00:34:45
Essa história é muito muito linda e divertida! Amei demais
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juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:22:53
Ai meu deus que coisa mais linda chorei pra caranba como sempre
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juhcunha Postado em 06/02/2015 - 01:27:11
ohhhhh meu deuus que lindo chorando aqui so que de felicidade e muito triste porque ta no final
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juhcunha Postado em 26/01/2015 - 02:22:44
Que bom que ainda nao acabou! eu chorei com esse capitulo ta mae dela! nao quero que a web acabe eu gosto tanto! vai te um bebezinho!
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juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:28:49
essa despidida de soteiro foi muito boa se todas fosse assim seria muito foda !
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juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:27:44
meu deus acabando eu amo essa web! Querida sua web e fantastica! por a mae do ucker foi uma cachora odeio ele espero sinceramente que se arrependa po fazer aquilo com a dul e principalmente com ucker!
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juhcunha Postado em 18/01/2015 - 02:48:51
Alexandra vaca egoista! a dul nao pode aceita sem fala com o ucker
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juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:07:22
Continua ainda quero que eles tenha um bb!
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juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:06:36
Filnalmente juntos e felizes!
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juhcunha Postado em 15/01/2015 - 20:56:47
Briga! porque ela nao pedoa logo ele!