Fanfic: Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy | Tema: Vondy
Descruzo minhas pernas em volta da cintura do agressor e desfiro
alguns socos em suas costas, enquanto ele continua a brigar com meu bad
boy. Após socos de um lado e murros do outro, vejo o homem cair ao chão.
Olho para meu anjo salvador, preocupada com seu estado. Em seu olho
esquerdo há um pequeno corte, onde desce um filete de sangue. Seus lábios
estão machucados e levemente inchados.
No entanto, o que me desestruturou foi o sorriso travesso em seu rosto.
Sim, aquele infeliz estava gostando de toda aquela agitação. Como se
tivesse sonhado por uma boa briga.
Antes que eu possa falar sobre a imprudência da situação ele se
aproxima de mim. Segura minha mão e me puxa para saída.
— É melhor sairmos daqui — ele diz, com euforia — Embora adore uma
boa briga, prefiro gastar minhas energias com outras coisas.
— Pera ai — tento me desvencilhar dede — Eu estou trabalhando.
Se bem que agora não tenho tanta certeza. A casa inteira está de pernas
pro ar. Cadeiras e mesas quebradas por todos os lados. Copos e garrafas
voando em todas as direções, garotas chorando pelos cantos, enquanto
homens desferem socos uns nos outros, sem motivo algum.
O salão está em um caos total. Estou impressionada, embora já tenha
havido outras brigas ali, afinal estou falando de um clube com mulheres,
homens e bebidas, entre outras coisas. Então, é completamente previsível
que essa combinação resulte em brigas e discussões algumas vezes, mas a
confusão de hoje, ultrapassou todas as expectativas. Em mais de um ano ali
e eu não havia visto nada parecido.
— Querida, ou aqueles caras fazem parte de um time de futebol, coisa
que eu não creio — ele indica alguns baderneiros do outro lado — Ou
fazem parte de uma boa gangue. O que sei, é que não tenho vontade alguma
de enfrentar os outros grandões ali. Prefiro ser um covarde vivo a um herói
morto.
Olho para o local que ele me disse e vejo quatro homens vindos em
nossa direção.— Puta merda! — murmuro, tentando acompanhar seus passos.
Magistralmente, vejo-o nos desviar das pessoas em volta e caminhar
para saída. Vislumbro Mayume encostada contra a porta que dá acesso aos
camarins, pendurada em uns dos seguranças.
— Dulce Maria! — ouço a voz de Ed a minhas costas e gelo — Eu avisei. Está
despedida!
Por todos os deuses do Olimpo, eu não tive culpa de nada. O único
culpado era o Sr. Durant, aquele troglodita. E falar no dito cujo, para onde
ele havia levado Mai? Faço uma oração interna para que ela esteja bem e
a amaldiçoou por não ter um bendito celular.
Não tenho a chance de responder a Ed, tentaria falar com ele depois.
Aqueles homens estão cada vez mais próximos de nós dois. Pelos seus
olhares ameaçadores, se nos alçarem, teremos sorte se nosso destino for
apenas uma cama de hospital.
Antes que eu conte até dez, sou agarrada pela cintura e em seguida
colocada na garupa de uma moto. Não uma moto qualquer, mas a moto.
Coloco meus braços em volta da cintura dele e a última coisa no meu
perímetro de visão são os homens urrando em nossa direção, enquanto
meu herói ganha a estrada em alta velocidade.
Sinto o vento em meus cabelos soltos e em minha pele quente. Após
alguns minutos ele desacelera e estaciona. Meu coração dispara no peito.
Nunca subi na garupa de um estranho e muito menos com um, que mexe
comigo de uma forma completamente absurda como ele faz e ainda nem
mesmo sei seu nome.
Não sei se é a adrenalina ou a noção de perigo, mas toda situação é
extremamente excitante.
— Por mais que esteja linda com esses cabelos ao vento. Eu não quero
mais uma multa de trânsito.
Ele pega um capacete pendurado na lateral da moto, com sorriso torto
que eu já aprendi a admirar e coloca-o em minha cabeça.
— Sexy — ele sussurra, dando um passo para trás para poder me
observar melhor — Incrivelmente sexy.
Encaro-o através do visor. O homem é nada menos que perfeito em sua
calça jeans, camiseta branca e jaqueta de couro negra. Merda, aquela
sensação entre minhas pernas, pulsa como uma britadeira. Remexo sobre a
moto tentando aliviar a sensação que só se intensificou.
Ele coloca seu próprio capacete e ganhamos a estrada
novamente. Andamos por cerca de meia hora até chegarmos a um prédio
alto, com fachada elegante na região de Manhattan.Entramos em uma garagem privativa, em seguida vejo-me em um
hall de mármore bege.
O concierge de plantão sorri para meu bad boy e me olha
maliciosamente. Embora eu tenha vontade de mandá-lo enfiar aquele
sorriso debochado em um lugar bem inoportuno, tenho ciência que minha
roupa de show me faz parecer uma garota de programa.
— O que estamos fazendo aqui? — pergunto, asperamente.
Aliás, eu preciso de um nome, não posso passar a vida inteira chamando
de meu bad boy. E além de tudo, ele não é meu. Controle-se Dulce Maria,
digo a mim mesma.
— Você precisa de alguns cuidados — ele sorri, sedutoramente.
— Ah, claro e você vai cuidar direitinho de mim não é? — falo com ironia
e certa decepção. Ele só é apenas mais um babaca querendo tirar vantagem
da situação — Obrigada, mas prefiro ir para casa.
Antes que eu possa me encaminhar para saída, ele me puxa de encontro
a ele outra vez.
— Não farei nada que não queira, sossegue — sussurra, com sua boca
próxima a minha, nossos rostos praticamente colados, seu hálito adocicado
me inebriando. Canela e café — Seu braço está machucado, pensei apenas
em fazer um curativo.
Olho para meu braço esquerdo e vejo um arranhão que eu não havia
percebido antes de começar a latejar levemente.
— Mas se quiser, posso deixá-la em um hospital mais próximo.
Bem se o concierge já havia me encarado de forma equivocada o que
diria uma recepcionista de hospital? Com certeza concluiria que fui
agredida por um cliente violento.
— Posso fazer isso em casa — murmuro, indecisa.
Eu não sou inocente. Isso não terminaria com o curativo. Não sei por
que, eu acredito que ele não faria algo que eu não queira. Mas e quanto a
mim?
— Srta...?
— Saviñon. Dulce Maria Saviñon — respondo.
— Se eu quisesse fazer algum mal a você não a traria para minha casa e
além de tudo com testemunhas — sua cabeça movimenta em direção ao
homem parado na recepção.
— Como se chama? Ainda não sei seu nome.
— Christopher Uckerman.
As portas do elevador se abrem e um casal elegante sai por ele. O
homem ruivo com cerca de uns trinta anos e a mulher morena, alta emagra.
Percebo que o homem me olha com olhar de predador, seus olhos saltam
para meu decote, fixando em meus seios. Christopher coloca o braço em volta
da minha cintura em um sentimento de posse. Encara o homem com olhar
olhe, mas não toque. Hum, possessivo.
A mulher me encarar com olhar de ódio e desprezo. Como se eu tivesse
culpa de seu acompanhante ser pervertido. Agindo por impulso enroscome
no braço de Christopher, só para dar uma boa lição naquela riquinha
esnobe, e deixo que ele me conduzir para dentro do elevador. Antes que as
portas se fecham a jovem bufa de raiva e indignação.
Sinto meu rosto esquentar e sei que estou ficando vermelha, tanto de
raiva como de vergonha por minha reação intempestiva. Olho para Christopher
e noto seu olhar divertido e questionador em minha direção. Eu não sei se é
o seu sorriso charmoso, olhos sedutores, o rosto de tirar o fôlego que me
deixam claustrofóbica, mas de repente as paredes do elevador parecem me
sufocar. Sinto minhas pernas trêmulas e um calor incandescente irradia por
todo meu corpo.
— Apenas um curativo — digo a ele.
— Certo — ele responde, como se não acreditasse em uma única palavra
minha. Não poso culpa-lo, nem eu acredito.
Chegamos ao sexagésimo oitavo andar, andamos por um corredor largo,
passamos por duas portas e paramos na terceira. Observo enquanto ele
digita um código de segurança e abre a porta.
Fico de queixo caído literalmente ao atravessar a porta. Apenas a sala de
estar é quatro vezes maior que meu apartamento inteiro.
— Entre — ele me empurra para dentro. Confesso que se ele não
houvesse feito isso, eu teria ficado a noite toda parada na porta,
completamente abismada.
— Fique à vontade — ele sussurra, tirando a jaqueta, jogando-a no braço
do sofá.
Ele segue até um bar perto de uma imensa porta dupla de vidro. Admiro
seus ombros largos e sinto minhas mãos formigarem. Noto-o servir algo em
dois copos de vidro e caminhar de volta para onde estou.
— Acho que precisamos disso — ele sorri, me entregando um dos copos.
Puta que pariu, o homem inventou e patenteou aquele sorriso sexy. Viro
o conteúdo cor de mel em um só gole. Engasgo-me e tusso por alguns
segundos. Uísque, eu odeio uísque, mas realmente preciso de algo forte
para aliviar a tensão.
— Vá com calma — ele ri. O som rouco e sensual me faz sentir as pernas bambas.
— Vamos cuidar disso aqui — ele continua, alisando meu braço.
Não sei se é a bebida ou se estou inebriada por ele, mas sigo-o sem
pestanejar. Entramos em um banheiro totalmente branco, duas
vezes maior que o meu. Observo-a abrir a porta de um gabinete e tirar uma
caixa de primeiros socorros. Sinto o algodão umedecido deslizar pelo
machucado em meu braço. Assisto tudo entorpecida. Minha pele se arrepia
quando ele finaliza com um band-aid e acaricia meu braço.
Seus olhos fixos nos meus. Minha respiração está acelerada e meu
coração salta no peito. Sinto sua boca se aproximando da minha
lentamente. Sei que ele vai me beijar. Eu desejo que faça isso, desejo desde
a primeira vez que o vi.
— Acho que devo retribuir o favor — como uma covarde eu fico de
costas para ele e começo a mexer na caixa de primeiros socorros.
Todo meu corpo está tenso devido ao desejo reprimido. Umedeço um
pedaço de algodão em um anticéptico e me volto a ele. Seu olhar ainda é
ardente e cheio de desejo. Com as mãos trêmulas, deslizo o algodão em seu
supercílio machucado. Faço o mesmo procedimento nos lábios e ouço-o
gemer.
— Dói? — minha voz soa enrouquecida.
E o que acontece a seguir foge completamente do meu controle. Christopher
escorrega as mãos até minha cintura e me prende contra ele e a parede.
Sinto seu membro enrijecido entre minhas pernas.
— Muito — ele diz.
Está se referindo mais ao desejo e estado de excitação, do que do seu
lábio machucado. Ele esfrega o membro rijo contra minha parte íntima.
Céus a sensação é muito boa. Um gemido escapa dos meus lábios. Ele me
imprensa ainda mais contra parede, puxa meus cabelos fazendo com que eu
olhe nos seus olhos.
— Eu quero você, Dulce! Porra como eu quero! — com essas palavras
cruas, ele toma meus lábios.
Autor(a): Vanuza Ribeiro
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 32
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stellabarcelos Postado em 29/01/2016 - 00:34:45
Essa história é muito muito linda e divertida! Amei demais
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juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:22:53
Ai meu deus que coisa mais linda chorei pra caranba como sempre
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juhcunha Postado em 06/02/2015 - 01:27:11
ohhhhh meu deuus que lindo chorando aqui so que de felicidade e muito triste porque ta no final
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juhcunha Postado em 26/01/2015 - 02:22:44
Que bom que ainda nao acabou! eu chorei com esse capitulo ta mae dela! nao quero que a web acabe eu gosto tanto! vai te um bebezinho!
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juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:28:49
essa despidida de soteiro foi muito boa se todas fosse assim seria muito foda !
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juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:27:44
meu deus acabando eu amo essa web! Querida sua web e fantastica! por a mae do ucker foi uma cachora odeio ele espero sinceramente que se arrependa po fazer aquilo com a dul e principalmente com ucker!
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juhcunha Postado em 18/01/2015 - 02:48:51
Alexandra vaca egoista! a dul nao pode aceita sem fala com o ucker
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juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:07:22
Continua ainda quero que eles tenha um bb!
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juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:06:36
Filnalmente juntos e felizes!
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juhcunha Postado em 15/01/2015 - 20:56:47
Briga! porque ela nao pedoa logo ele!