Fanfics Brasil - cap 18 Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy

Fanfic: Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy | Tema: Vondy


Capítulo: cap 18

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Abro os meus olhos com uma estranha sensação de paz e aconchego.


Estou nua em uma cama e um quarto a qual desconheço. Olho para uma


mão enorme, com dedos longos e perfeitos em minha cintura e há uma


perna enroscada na minha. Aos poucos, as lembranças de tudo o que


aconteceu na noite anterior me vem à mente. O clube, Mai, a briga, os


homens atrás de nós dois e esse apartamento.


Levo à mão a boca para impedir que um gemido de desespero escape de


meus lábios. Inferno! Eu tinha feito sexo com um completo desconhecido. E


por mais que tenha sido o sexo mais louco, quente e maravilhoso da minha


vida, ele ainda é um desconhecido.


Lindo, charmoso, sedutor e com uma boca que...


Não viaje Dulce! Digo a mim mesma, em pensamento. Não é à toa que o


ele pense que sou uma prostituta. Não só havia ido até sua casa, como fiz


sexo com ele no primeiro encontro. E nem ao menos posso chamar isso de


encontro.


Cem dólares? Você merece mais que isso. Lembro-me de suas palavras ao


encontrar o dinheiro escondido no meu vestido.


Droga! Droga! Droga! Mil vezes droga! Christopher acredita mesmo que sou


uma prostituta sem classe alguma.


Com máximo cuidado possível para não acordá-lo, tento tirar suas mãos


de mim. O contato com mão forte e masculina, mão que deslizou pelo meu


corpo e me fez ter sensações incríveis, faz minha pele arrepiar.


Christopher murmura algo e vira para o outro lado, afastando-se de mim.


Livre dos tentáculos que prendia um corpo, eu procuro minhas roupas pelo


quarto.


— Natalia... — Richard murmura inquieto — Vá embora!


Quem é Natalia?


Sem tempo para meditar sobre isso e ainda nua, eu saio do quarto em


direção as escadas. Minhas roupas estão no banheiro de baixo, agora me


recordo de como e onde foram jogadas.


Ao entrar encaro a jovem nua e descabelada em frente ao espelho.


Arrumo os cabelos da melhor forma possível. Lavo o rosto, pego uma das


escovas de dentes reserva. Espero que ele não se importe com minha


invasão no banheiro. Bem, depois da noite anterior a última coisa que me preocupa é que ele pensará por usar uma das suas escovas de dente.


Eu me visto com pressa, não quero me deparar com ele em plena luz do


dia. Sei que estou sendo covarde, mas encará-lo sem a aura de mistério e


sedução, não é uma coisa que eu possa lidar no momento. Aliás, não posso


lidar com ele de forma alguma.


Sento- me no vaso para calçar as sandálias. A nota de cem dólares


esquecida no chão me chama atenção. Uma ideia um tanto absurda e


irresistível me vem à cabeça. Christopher até pode pensar que eu sou uma


vadia, mas não me tratará como tal.


O bonito apartamento sempre será capaz de me tirar o fôlego não


importa quantas vezes eu venha aqui. Duf. Como se eu fosse voltar aqui


outra vez. Olho em volta e encontro o que preciso ao lado do telefone, em


cima de uma mesinha de canto. Pego a caneta e bloco de notas com as mãos


trêmulas. Escrevo rapidamente, piso na ponta dos pés e subo a escadas em


silêncio.


Encontro-o ainda dormindo tranquilamente. Sinto o ar me faltar e releio


o que escrevi mais uma vez: Obrigada pela noite maravilhosa, fique com o


troco.


Coloco o papel e nota em cima do travesseiro. Agindo por impulso


ajoelho-me em frente a ele na cama. Deposito um último beijo em seus


lábios, suave como um toque de borboleta. Vejo um sorriso torto desenhar


seu rosto, passo a mão suavemente em seus cabelos macios. Errado ou não,


eu guardarei essa noite na minha memória, para sempre.


Saio, outra vez, nas pontas dos pés e desço as escadas correndo em


direção a saída. Com a respiração acelerada encosto-me contra a porta


fechada, assim que a fecho, em busca de apoio.


Chamo o elevador, que para o meu desespero para em vários andares


antes de chegar até onde estou.


— Fugindo? — a voz enrouquecida de Christopher  soa atrás de mim.


— Apenas poupando-o do constrangimento do dia seguinte — digo


balançando os ombros em uma fingida indiferença.


Estou de costas para ele, mas sinto seus olhos fixos em mim. Olhando me,


apreciando e me deixando mole.


— Cem dólares? — ele pergunta, parecendo estar muito zangado — É o


que valho?


Viro-me para encará-lo e amaldiçoo a mim mesma. O homem é


extremamente sexy em sua calça jeans e jaqueta de couro, mas parado ali


usando apenas um roupão negro, ele é a perfeita personificação do pecado.


Os cabelos em desalinhos, descalço e perigosamente sedutor. Sem dúvida alguma eu voltaria para os braços dele a qualquer hora do dia, da noite,


sem qualquer sentimento de culpa.


— Eu pagaria duzentos. Mas você sabe como anda a crise — tenho a


necessidade inexplicável de provocá-lo — E agora que estou sem emprego,


não posso gastar tanto dinheiro à toa.


Christopher me puxa para seus braços. Eu fico sem reação. Por que esse


homem é capaz de mexer comigo como nenhum outro? Nem mesmo com


John, que eu namorei por mais de um ano foi assim. Nunca houve tanto


desejo e paixão entre nós dois.


— Isso não vai ficar assim — Christopher murmura, antes de me beijar.


Ainda bem que seus braços me sustentam contra seu corpo, porque no


momento que nossas bocas colam uma na outra, minhas pernas viram


gelatinas. Agarro seus braços com força, como se fosse meu porto seguro.


Nossas línguas brigam entre si, uma invadindo o território da outra, em um


beijo profundo. Ouço gemidos enrouquecidos e percebo que alguns deles


saem de minha garganta. Christopher encosta-se à parede, levando-me com ele.


Nossas mãos fazendo uma verdadeira turnê por nossos corpos de forma


desesperada. Isso é loucura.


Estou apenas com vestido já que ele havia destruído minha calcinha.


Christopher puxa-me contra ele e se esfrega contra mim, agarra minha bunda


com força e prende-me mais forte contra ele. O atrito de seu membro rijo


me deixa completamente amolecida. Ele me sustenta pelas nádegas e eu


agarro-me a seus cabelos. Seus gemidos, meus gemidos soam dolorosos.


Ambos necessitamos aplacar essa chama de desejo que inflamam por nossa


pele.


Ele introduz um dedo dentro de mim e com indicador massageio meu


clitóris. Minhas pernas bambeiam e me agarro ainda mais a ele.


— Eu queria fode-la agora, mas as camisinhas estão lá dentro — ele


ronrona em meu pescoço.


— Eu tenho que ir... ahh —ele introduz outro dedo, os movimentos


precisos e vertiginosos e eu perco a capacidade de qualquer raciocínio


lógico — Ahhh...


Sua boca apodera-se da minha, exigente, faminta. Meu corpo grita em


busca da libertação do prazer. Sinto que estou desabando.


— Christopher! — escuto uma voz feminina — Christopher! — estridente e


irritante às minhas costas.


Ele me aperta ainda mais forte contra seu peito, ajeitando minha roupa.


Escondo meu rosto contra ele e tento normalizar a respiração. Seu cheiro


inebriante torna isso quase impossível. Ah, que droga!— Natalia? — ele parece tenso — O que faz aqui?


Então essa é a mulher que ele citou em seu sonho? Curiosidade e


vergonha duelam dentro de mim. E com certeza a primeira falou mais alto.


Viro-me e me deparo com uma loira platinada, que me encara com olhar


feroz. Meu sexto sentido me diz que aquela é a tal noiva sem vergonha e


imoral a qual ele havia me falado. Instantaneamente me lembrei de John e


Mary Anne. Não importa o que Christopher tenha feito ou não, se merecia ou


não aquela atitude da parte dela, ninguém deve ser desleal com quem que


se ama ou confia. Muito menos com alguém que se divide a vida ou planeja


um futuro juntos.


— Quem é essa mulher? — a loira me encara com ódio.


— Essa mulher... — murmuro, sorrindo diabolicamente — É a noiva


dele. Não é querido?


Viro-me toda dengosa para ele.Christopher olha-me atônito. Com


certeza não esperava essa reação de minha parte, nem mesmo eu entendo


por que estou fazendo isso. Apenas tive a imensa vontade de dar uma boa


lição nessa ordinária.


Para evitar que ele me desminta na frente da bruxa loira, colo meus


lábios aos dele. O mesmo ardor anterior volta e sinto uma corrente elétrica


pelo corpo, então, antes que eu me esqueça de que há pessoas


desagradáveis na plateia e faça amor com ele ali mesmo no corredor, eu me


afasto.


— Nos vemos à noite meu bem — encaro a loira com desdém — E livrese


dela — passo pela loira que me olha furiosa e entro no elevador. Encaro


Christopher pela última vez.


Ainda consigo detectar a chama de desejo em seu rosto surpreso.


Pressinto que estou perdendo algo realmente importante. As portas se


fecham e dou adeus ao homem que me atormentará para sempre.



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Autor(a): Vanuza Ribeiro

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • stellabarcelos Postado em 29/01/2016 - 00:34:45

    Essa história é muito muito linda e divertida! Amei demais

  • juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:22:53

    Ai meu deus que coisa mais linda chorei pra caranba como sempre

  • juhcunha Postado em 06/02/2015 - 01:27:11

    ohhhhh meu deuus que lindo chorando aqui so que de felicidade e muito triste porque ta no final

  • juhcunha Postado em 26/01/2015 - 02:22:44

    Que bom que ainda nao acabou! eu chorei com esse capitulo ta mae dela! nao quero que a web acabe eu gosto tanto! vai te um bebezinho!

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:28:49

    essa despidida de soteiro foi muito boa se todas fosse assim seria muito foda !

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:27:44

    meu deus acabando eu amo essa web! Querida sua web e fantastica! por a mae do ucker foi uma cachora odeio ele espero sinceramente que se arrependa po fazer aquilo com a dul e principalmente com ucker!

  • juhcunha Postado em 18/01/2015 - 02:48:51

    Alexandra vaca egoista! a dul nao pode aceita sem fala com o ucker

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:07:22

    Continua ainda quero que eles tenha um bb!

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:06:36

    Filnalmente juntos e felizes!

  • juhcunha Postado em 15/01/2015 - 20:56:47

    Briga! porque ela nao pedoa logo ele!


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