Fanfics Brasil - cap 27 Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy

Fanfic: Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy | Tema: Vondy


Capítulo: cap 27

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No dia seguinte, antes de levar os cachorros para passear vejo-me em


frente a imponente Durant &Tecnologia. Um prédio negro espelhado, o


maior que já vi. Passo sem grandes problemas pelo segurança na portaria,


mas quando sigo em direção aos elevadores, uma jovem loira, alta e bem


vestida, com as cores da empresa se interpõe em meu caminho.


— Posso ajuda-la em alguma coisa?


Outra loira? Irrevogavelmente eu tenho algum tipo de problema com


elas. Sério, já me vejo tendo pesadelos assustadores com alguma loira e sua


tesoura assassina.


— Preciso entregar isso ao Sr. Durant.


— Desculpe, mas não trabalhamos com essa lavanderia — ela olha com


desprezo para meu top branco, camiseta preta sem mangas, saia jeans


desbotada e tênis de corrida — Deve ter sido engano.


Tudo bem, que eu não esteja vestida apropriadamente para um prédio


elegante como aquele, mas eu ia caminhar com cachorros no Centro


Parque. O que ela queria? Vestidos de gala e salto alto?


— Não estou vindo da lavanderia, senhorita — murmuro, tentando


manter a calma — Ele deixou isso com uma amiga e preciso devolver.


Observo a desagradável recepcionista voltar a me encarar, com um olhar


de desdém.


— Olhe, eu tenho mais o que fazer — falo entregando o embrulho e


bilhete para ela — Não vou passar o dia todo sentada criticando as pessoas como você. Então, entregue isso seu chefe ou jogue no lixo. Faça como


quiser.


Deixo a loira completamente desconcertada e sigo em direção à casa dos


meus clientes. Hoje só terei um poodle médio e um pastor alemão. Um


contraste interessante, mas os dois cachorros se davam muito bem, quase


não me davam trabalho.


Após correr com eles e brincar com seus brinquedos preferidos, amarro


suas coleiras na perna de um banco e desabo sobre ele. Fecho os olhos e


aprecio a sombra de uma árvore.


— Acho que devo acorrentá-la aí, também — ouço uma voz conhecida —


Deve ser a única maneira de mantê-la junto a mim.


Abro os olhos e, me deparo com imensidão castanha de seus olhos. Minha


sorte é já estar sentada ou cairia como um abacate maduro. Levanto-me


com grande esforço e vou em direção as coleiras, pronta para fugir.


— Você não vai fazer isso! — Christopher segura minhas mãos e me


aconchega contra seu peito — Não vou deixar você fugir de mim de novo,


Dulce.


Olho para aqueles lábios tentadores, anseio para que eles toquem os


meus. Passo a língua pelos meus lábios e mordo-os em antecipação.


— Não faça isso, Ana — Christopher diz, com a voz enrouquecida.


Ana? Quem é essa mulher agora? Isso não me importa, eu já a odeio


fervorosamente. Aposto que deve ser uma loira curvilínea e intragável.


— Quem é Ana? — pergunto, contrariada — Se pensa nela, por que vem


atrás de mim.


Eu tento me livrar de seus braços, enquanto ele me puxa ainda mais para


perto dele.


— Ela é um personagem, Dulce — ele sorri, como se estivesse encantado


com minha cena de ciúme.


Sinto vontade de abrir um buraco no chão e me enfiar dentro dele. Tudo


o que preciso é que o Sr.Todo Convencido de Si, ache que estou caindo de


amores por ele.


— Isso é ridículo — murmuro.


— Eu disse que me aventurei no universo literário feminino. Você não


leu esse livro? — ele enruga a testa — Anahi disse que todas as mulheres


estão lendo isso. Deveria saber que não posso confiar nela.


Anahi? Se esse homem tem uma lista incontável de mulheres ao redor


dele, por que diabos, havia me oferecido uma fortuna para ficar com ele?


Engulo meu orgulho e recuso-me perguntar sobre ela.


— Confesso que achei essa ideia de morder os lábios um pouco piegas,mas vendo-a assim, tão deliciosamente provocante, eu tenho pena do Grey.


Christopher aproxima seus lábios dos meus e desliza sobre eles em uma


caricia suave. Não tenho a mínima ideia do que ele possa estar falando. Isso


não é novidade, eu nunca raciocino direito, quando ele está perto de mim. E


não, eu não quero saber. Tudo que me importa é sentir seus lábios sobre os


meus, mais uma vez.


— Cala boca e me beija — murmuro, entre seus lábios.


Antes que eu possa me arrepender e, me autoflagelar por isso, sinto sua


boca tomando posse da minha. Não importa quantas vezes ele me beije,


sempre será único, sempre me fará sentir transportada para outro mundo.


Quando estou em seus baços dele não há diferenças, nem certo ou errado.


Suas mãos deslizando pelo meu corpo de forma primitiva e tão familiar


que me faz tremer. Excitando-me, com seus beijos, mãos e sua evidente


ereção cutucando contra mim.


— Você é deliciosa — Christopher afasta-se alguns centímetros de mim e


sussurra em meu ouvido — Mas acho que esse não é o lugar apropriado


para isso.


Mortificada, escondo meu rosto em seu peito. O leve balançar me diz que


ele está rindo. Acabei de passar pelo maior constrangimento da minha vida


e esse imbecil está rindo.


— Pare de rir seu idiota! — afasto-me dele e dou um murro em seu


peito.


Os cachorros latem em nossa direção, como se só agora notassem o


quanto foram esquecidos.


— Eu não posso — Christopher coloca o punho sobre a boca — nunca pensei


que faria algo como isso.


— Beijar uma mulher em público?


— Dulce olhe bem para mim —murmura, frustrado — A última coisa que


estava pensando era em beijá-la.


Meu coração parece bater mais forte. Suas palavras me deixam


desconcertada e encantada ao mesmo tempo. Ao menos, eu sei que seu


corpo me cobiça tanto como eu desejo o dele.


Esfrego as mãos de maneira nervosa e me viro em direção aos


cachorros, preciso de algo que mantenha minhas mãos afastadas dele.


Nunca sou eu mesma perto de Christopher. Eu perco o controle e a capacidade


de raciocinar coerentemente.


Os cachorros parecem um pouco agitados. Não estão acostumados com


outras pessoas tão próximas a nós. Afago suas cabeças para acalmá-los e


mantê-los tranquilos.— Precisamos conversar sobre minha proposta.


De novo aquele assunto? Por que ele simplesmente não esquece e, deixa


que guardemos cada momento que vivemos de uma forma especial.


— Eu não sou prostituta, Christopher — ergo-me para encará-lo — Embora


tenha agido como uma, eu não sou.


Ele parece paralisado pela surpresa.


— Você não é? — sussurra — Bem, isso muda tudo.


— Eu acho que não muda nada — retruco, virando para ir embora.


— Espere! — ele me impede, segurando meus ombros. Sinto uma


descarga elétrica correr pelo meu corpo ao seu toque — Jante comigo essa


noite. Eu poderei explicar tudo, por favor.


Vejo-me fitando sua boca sensual. Minha razão diz não e meu coração


grita que sim. E essas emoções conflitantes, duelam dentro de mim.


— Eu não creio que...


— Apenas um jantar, Dulce. Se depois disso, sua resposta for negativa, eu


a deixo em paz.


Talvez precisemos mesmo dessa conversa. Muitas coisas precisam ser


esclarecidas. Afinal, é apenas um jantar não é? O que poderá acontecer em


um restaurante?


— Está bem. Vamos a algum lugar especial?


Meu repertório de roupas elegantes, não é muito vasto. Na realidade,


acho que não devo ter nenhuma em meu guarda roupa, além das minhas


roupas de shows. E seria inaceitável entrar em um restaurante refinado


como os que ele deve frequentar, com um vestido de cabaré, dos anos


sessenta.


— Pensei em um restaurante francês: Saveur Suprême, é novo — diz ele,


sorrindo — Conhece?


A pergunta foi feita, como se ele me perguntasse se já havia entrado no


Wall Mart. Somente por notar que seu tom e olhar em direção a mim não é


de superioridade, mas sim inocente, eu resolvo deixar passar batido.


Por sorte ou destino, é o mesmo restaurante que Mai irá trabalhar. Já


estive lá com ela semana passada. O local é lindíssimo e muito bem


frequentado. Eu jamais teria condições de entrar ali.


— Sim eu conheço.


— Então eu pego você as sete — ele abre um sorriso ainda mais largo.


— Até a noite então.


Caminho em direção à saída do parque, com a certeza que os olhos dele


estão sobre mim. Um sorriso safado surge em meu rosto. Christopher já havia


elogiado minhas pernas, quando estivemos na banheira da casa dele. E pela primeira vez no dia, alegro-me por ter escolhido aquela minissaia.



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Autor(a): Vanuza Ribeiro

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • stellabarcelos Postado em 29/01/2016 - 00:34:45

    Essa história é muito muito linda e divertida! Amei demais

  • juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:22:53

    Ai meu deus que coisa mais linda chorei pra caranba como sempre

  • juhcunha Postado em 06/02/2015 - 01:27:11

    ohhhhh meu deuus que lindo chorando aqui so que de felicidade e muito triste porque ta no final

  • juhcunha Postado em 26/01/2015 - 02:22:44

    Que bom que ainda nao acabou! eu chorei com esse capitulo ta mae dela! nao quero que a web acabe eu gosto tanto! vai te um bebezinho!

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:28:49

    essa despidida de soteiro foi muito boa se todas fosse assim seria muito foda !

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:27:44

    meu deus acabando eu amo essa web! Querida sua web e fantastica! por a mae do ucker foi uma cachora odeio ele espero sinceramente que se arrependa po fazer aquilo com a dul e principalmente com ucker!

  • juhcunha Postado em 18/01/2015 - 02:48:51

    Alexandra vaca egoista! a dul nao pode aceita sem fala com o ucker

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:07:22

    Continua ainda quero que eles tenha um bb!

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:06:36

    Filnalmente juntos e felizes!

  • juhcunha Postado em 15/01/2015 - 20:56:47

    Briga! porque ela nao pedoa logo ele!


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