Fanfics Brasil - cap 62 Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy

Fanfic: Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy | Tema: Vondy


Capítulo: cap 62

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**** Amo você. Amo você. Amo você. Christopher havia realmente se declarado ou apenas sonhei com isso? Eu nem o vi sair do apartamento. Acordei pela madruga com a cama e coração vazio. Mas as palavras pareciam ecoar pelo quarto. Amo você. Faz uma semana que ele partiu e uma semana que me arrasto pelos cantos de minha casa. Conversamos poucas vezes durante a semana, sempre de forma apressada e evasiva. E todas ás vezes, achei-o um pouco distante, receoso, diferente. O que eu disse a ele? Eu não me lembro, e o agravante, é que dessa vez não posso colocar a culpa na bebida. Droga, por que tive que agir como a Bela Adormecida em um momento tão importante como aquele? — Está aqui! — Maite para a minha frente com uma embalagem estendida a mim — Faça logo esse teste e pare de suspirar pelos cantos. Pego a embalagem para que ela não permaneça parada, como uma estátua. Antes, a preocupação com uma possível gravidez fosse minha única angustia. Na verdade, eu desejo isso a cada dia mais, independente do que aconteça. O que está me matando é essa distância e as dúvidas e incertezas que poluem minha cabeça. Será que havia mudado de ideia sobre a gente? Não conversamos propriamente sobre isso, mas suas ações e as minhas, deixaram muitas coisas subentendidas. Christopher disse ou não que me ama? Se ao menos tivesse essa certeza... — Preciso de um pouco de ar — digo, levantando do sofá onde passei praticamente a tarde inteira. Não gosto dessa parte de amar alguém. A parte que nos deixa frágeis e inseguras — Vamos ao Taco Bel? — Antes faça o teste Dulce — insiste Maite — Acabe com isso logo. — Para que? — jogo a embalagem sobre a mesinha — Não fará a menor diferença Maite. Eu preciso sair um pouco daqui... Você vem? Maite me encara com determinação e firmeza, ela sabe que no fundo estou fugindo. — Quando voltarmos não irá escapar disso — murmura ela. Concordo com a cabeça. Embora ela não possa ver, o silêncio que segue é suficiente para que seu rosto se suavize. —Prometo!


 **** A lanchonete especializada em tacos e burritos não é longe de casa, e sempre que podemos, comemos ali. Está um pouco cheio, fica próximo ao zoológico, então passamos quase quinze minutos aguardando uma mesa. Mudar de ambiente não melhorou muito meu estado de espírito. Respondo as perguntas de Maite de forma monossilábica, sem prestar muita atenção no que está dizendo. A expressão sentir-se sozinha em meio à multidão nunca fez tanto sentido para mim como hoje. A luz piscando na tela do telefone avisando que tenho poucos minutos de bateria. E se Christopher ligasse? — Vamos embora — grito, em meio ao barulho. — Mas acabamos de chegar. — Por favor, Maite? — Está bem — murmura, rindo — Essa sua inconsistência está acabando comigo. Peço a um atendente que embrulhe nossa comida para viagem enquanto conversamos. Dessa vez, presto atenção ao que ela fala. Está trabalhando em dos restaurantes mais chiques da cidade como cantora, parece empolgada com o novo emprego. Acho que é isso que eu preciso. Algo para ocupar a mente e não ficar em casa com caraminholas na cabeça. — Sério... — digo a ela assim que abrimos a porta — Eu disse que iam amar você. — Maite? Puta merda! É inacreditável, mas diante de nós está o homem que abala minha amiga mais do que ela consegue admitir. Parece que eu não vou ser a única a suspirar pela casa hoje. — Sr. Durant? — responde ela tão chocada quanto ele. Eu juro que se eu tocar em um dos dois, seria torrada pela descarga elétrica que emana de um para o outro. Noto uma garotinha, cópia fiel do pai olhando-nos com curiosidade. Ciumenta, percebo ao observar a forma que ela se agarra a ele. — Anne, essas são Dulce e Maite — diz ele —Maite, Dulce, essa é minha filha, Anne. — Prazer — Anne estende a mão para a Jennifer que deixa-a parada no ar. — Olá, Anne? — cumprimento, segurando a mão da menina para evitar um constrangimento maior entre elas. Maite está tão nervosa com a presença de Neil que me agarra como um bote salva vidas.  Agarra meu braço e está claro seu nervosismo. Tenho que tirá-la dali urgente.— Sr. Durant, foi um prazer encontrá-lo, mas já estávamos de saída. E obrigada pelas rosas. Eram muito perfumadas — diz ela, com um sorriso que não alcança o seu rosto. — Por nada, foi um prazer. Até logo, maite — sussurra Neil, se afastando para o lado dando passagem a nós. Cara! O olhar dele em direção a ela é de cair o queixo. — Você deu rosas para ela, papai? — Anne pergunta surpresa. Conseguimos ouvir a pergunta da garota antes de sumirmos pela calçada em meio aos transeuntes. Infelizmente não ouvi a resposta. Eu não sei qual de nós duas parece mais patética. Pelo menos, eu tenho sorte de Christopher ser solteiro e livre para mim. Não há nada que nos impeça a ficarmos juntos a não ser nós mesmos. Bem, não sei se é tanta sorte. Pelo menos, o Neil não está com Maite porque não pode. Acho que é mais porque ela não quer. O jeito que olhou para ela hoje, é de um homem apaixonado e perdido. Caramba, nossas vidas estão uma verdadeira bagunça. — Tudo bem? — pergunto, assim que abro a porta. Fizemos o caminho de volta em completo silêncio. Embora ela tenha tentado disfarçar as lágrimas, os olhos vermelhos a denunciam. Sinto-me horrível, passei todos esses dias me lamentando, quando ela está enfrentando um momento difícil. Que tipo de amiga eu sou? Preocupada apenas com meu próprio umbigo. — Vou preparar um chá para gente. Nada. Nenhum protesto habitual ou uma gozação de como eu posso colocar fogo na casa. Merda, as coisas não vão bem. Sigo para cozinha para preparar o chá quando o celular em meu bolso toca. — Dulce. Meu coração dispara. — Christopher! — Quero que venha me ver — suspira — Preciso de você aqui. — Quando? — Agora — diz ele, com ansiedade — Há um jatinho esperando-a no aeroporto. Olho para minha amiga encolhida em um canto do sofá como um animalzinho ferido. Do outro, o homem que amo assumindo que precisa de mim. Só há uma decisão a tomar. — Eu não posso — sussurro baixinho. Não posso fazer isso com ela. Eu não me perdoaria nunca.— Entendo. — Christopher... O clique do outro lado indica que a ligação foi encerrada. A vida é mesmo uma grande merda!



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Autor(a): Vanuza Ribeiro

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • stellabarcelos Postado em 29/01/2016 - 00:34:45

    Essa história é muito muito linda e divertida! Amei demais

  • juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:22:53

    Ai meu deus que coisa mais linda chorei pra caranba como sempre

  • juhcunha Postado em 06/02/2015 - 01:27:11

    ohhhhh meu deuus que lindo chorando aqui so que de felicidade e muito triste porque ta no final

  • juhcunha Postado em 26/01/2015 - 02:22:44

    Que bom que ainda nao acabou! eu chorei com esse capitulo ta mae dela! nao quero que a web acabe eu gosto tanto! vai te um bebezinho!

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:28:49

    essa despidida de soteiro foi muito boa se todas fosse assim seria muito foda !

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:27:44

    meu deus acabando eu amo essa web! Querida sua web e fantastica! por a mae do ucker foi uma cachora odeio ele espero sinceramente que se arrependa po fazer aquilo com a dul e principalmente com ucker!

  • juhcunha Postado em 18/01/2015 - 02:48:51

    Alexandra vaca egoista! a dul nao pode aceita sem fala com o ucker

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:07:22

    Continua ainda quero que eles tenha um bb!

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:06:36

    Filnalmente juntos e felizes!

  • juhcunha Postado em 15/01/2015 - 20:56:47

    Briga! porque ela nao pedoa logo ele!


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