Fanfics Brasil - cap 77 Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy

Fanfic: Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy | Tema: Vondy


Capítulo: cap 77

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— O que você faz aqui? — Senti saudades.- Ham? Qual parte desse filme eu não assiste ainda. Esse mesmo homem havia roubado meu dinheiro, deixa-me sem teto e fugido descaradamente com a garota que um dia achei que fosse minha melhor amiga. Então, por que em nome de todos os deuses esse cara de pau sem vergonha acha que vou cair em uma coisa tão ridícula como senti sua falta? — Como me encontrou? — Eu vi você na TV — murmura ele, colocando os ombros contra a porta — Pedi ajuda a alguns amigos e estou aqui. Você continua linda, Dulce. Não, mais linda do que eu me lembro. — E você continua o mesmo imbecil! — tento fechar a porta, mas ele me impede colocando o pé entre o vão — Saia da minha casa, John. — Não é assim que se fala com um velho amigo — diz ele, com um sorriso cínico e voz macia — Se é por causa de Mary Anne, saiba que já não temos nada. Ela me seduziu... Ah, fala sério! Ele só pode estar brincando. — É mesmo? — Você sabe que ela dava em cima de mim, descaradamente — murmura ele — Eu sou homem, e era um pouco imaturo. Mas eu descobri quem ela era de verdade, infelizmente, quando procurei por você, já havia partido. — Vocês roubaram meu dinheiro, venderam minhas coisas e deixaram me na rua. Achou mesmo que eu ficaria esperando-o para sempre? — Sinto muito, docinho — diz ele, com a voz melosa — A garota enganou-me. Disse que você nos seguiria na semana seguinte. Que acompanharia aquele velho até a cidade dele. Achei estranho quando você não apareceu depois. Muitas vezes, eu imaginei como seria minha reação ao encontrar com John e Mary Anne novamente. Algumas vezes, eu planejei minuciosamente como iria matá-los, com muita dor e sofrimento. Agora, vendo sua figura patética diante de mim, eu tenho vontade de rir. Como pude chorar ou sofrer por alguém tão desprezível? Hoje, vejo como fui tola e imatura em ter acreditado e confiado em alguém como ele. Avisos não me faltaram. Harry, e inúmeras pessoas avisaram constantemente o fato dele ser um vagabundo nato. John nunca parou em um emprego por tempo suficiente, sempre viveu às minhas custas. Se na época eu não tivesse tão desesperada para ter alguém, uma família. Teria enxergado como eram esses dois pilantras. Hoje eu só posso sentir pena. John e Mary Anne jamais saberão o quanto é maravilhoso amar e se sentir amado. O quanto o amor nos completa e nos faz-nos sentir vivos. A dor e desilusão que acreditei sentir na época, nem se comparam com a dor que sentiria se Christopher saísse de minha vida. A pequena possibilidade dói-me tanto, a ponto de sentir o ar me faltar. — Não me interessa suas desculpas, John — empurro a porta com mais força — Volte para Mary Anne ou encontre outra idiota para fazer de vítima. — Ei! — ele empurra a porta contra mim e entra no apartamento — Vamos conversar com calma? — Dulce? —ouço a voz de Maite atrás de mim — Quem está ai? — Não se preocupe — tranquilizo-a — É apenas um verme nojento, mas está indo embora. — Não é o que dizia quando estávamos juntos — diz ele, com um odioso sorriso no rosto — Lembro-me até que chorou na sua primeira vez. Sei que ainda não me esqueceu, docinho. Eu chorei sim, de dor, de frustração e de medo, um terrível medo de que todas ás vezes que eu me entregasse a ele, fosse daquele jeito, bruto, sem carinho e frio. Christopher e eu já tivemos muito momentos de paixão selvagem e louco. O tipo de dor que ele proporciona a mim é prazeroso, erótico, bom. — Chorei por que foi horrível — cuspo as palavras na cara dele — E não se engane, todas às vezes que deixei que me tocasse, foi um tormento sem fim, menti todas as vezes, assim como devem fazer todas as suas mulheres que leva para cama! Em questão de segundos vejo meu rosto virar para o outro lado, como uma cena de exorcismo. Minhas bochechas ardem e sinto o gosto metálico em minha boca. Sangue. O desgraçado me bateu. — Cretino! — voo para cima dele em um acesso de fúria. — O que está acontecendo? — a voz apreensiva de Maite ecoa ao fundo Dulce? — Ai, solte-me, covarde! — John agarra meus cabelos e a dor é lancinante. Livro-me dele com um dos golpes que Paul havia ensinado. Mas ele é mais alto e mais forte que eu. — Dulce! — grita Maite, apavorada. corre em nossa direção, mas John me empurra para o outro lado. — Fui paciente com você, Dulce — murmura ele, vendo em direção a mim — Mas parece que você não está a fim de colaborar comigo. — Odeio você! —chuto-lhe a canela, desequilibrando-o. — Isso não me importa — ele se arrasta até mim — Você se deu muito bem pelo que eu vejo. Um belo golpe no ricaço. Nada mais justo que ajude velhos amigos. — Vá se foder! — tento acertar sua virilha, errando o alvo, meus pés chutam o ar. E ele avança sobre mim. — Olha aqui garota! — ruge ele, desferindo outro tapa em meu rosto, já dolorido — Acho bom colaborar comigo, preciso de dinheiro e logo. Acho melhor ser bem boazinha comigo. — Não vou lhe dar um centavo — gemo, quando ele volta a puxar meus cabelos. Tento me recordar de todos os movimentos de auto defesa que aprendi, mas minha cabeça parece vazia. — Solte-a, por favor! — Maite tenta me ajudar no chão. Ela segura um vaso, mas está mirando na direção errada. — Cala boca, garota! — murmura ele — O assunto é entre nós dois. O que eu fiz no passado, nem se compara ao que farei agora, Dulce. Não estou brincando. Sinto grande repulsa, tomada de náusea e aversão, quando a mão dele toca meus seios. — Não me toque! — grito, enojada — Não me toque, seu desgraçado. Avanço contra ele, lutando da melhor forma que posso, tapas, chutes e mordidas por todos os lados. Maite vem e meu auxílio e ele joga-a contra o sofá. Desfiro um golpe próximo em sua virilha, ele geme. Sinto as lágrimas queimarem em meus olhos, mas não choro, não darei esse gostinho a ele. — Pare! — Maite grita, desesperada — Não faça isso, ela está grávida! De repente há um grande silêncio.



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Autor(a): Vanuza Ribeiro

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John encara Maite com olhar surpreso, mas logo volta-se para mim com uma expressão de desdém. — O que está acontecendo aqui? Olho para porta e meu corpo congela, meu coração bate forte no peito. — Christopher! Os olhos vagueiam de Maite caída no sofá e voltam para mim. — Quem é você? — perg ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • stellabarcelos Postado em 29/01/2016 - 00:34:45

    Essa história é muito muito linda e divertida! Amei demais

  • juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:22:53

    Ai meu deus que coisa mais linda chorei pra caranba como sempre

  • juhcunha Postado em 06/02/2015 - 01:27:11

    ohhhhh meu deuus que lindo chorando aqui so que de felicidade e muito triste porque ta no final

  • juhcunha Postado em 26/01/2015 - 02:22:44

    Que bom que ainda nao acabou! eu chorei com esse capitulo ta mae dela! nao quero que a web acabe eu gosto tanto! vai te um bebezinho!

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:28:49

    essa despidida de soteiro foi muito boa se todas fosse assim seria muito foda !

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:27:44

    meu deus acabando eu amo essa web! Querida sua web e fantastica! por a mae do ucker foi uma cachora odeio ele espero sinceramente que se arrependa po fazer aquilo com a dul e principalmente com ucker!

  • juhcunha Postado em 18/01/2015 - 02:48:51

    Alexandra vaca egoista! a dul nao pode aceita sem fala com o ucker

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:07:22

    Continua ainda quero que eles tenha um bb!

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:06:36

    Filnalmente juntos e felizes!

  • juhcunha Postado em 15/01/2015 - 20:56:47

    Briga! porque ela nao pedoa logo ele!


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