Fanfics Brasil - cap 78 Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy

Fanfic: Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy | Tema: Vondy


Capítulo: cap 78

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John encara Maite com olhar surpreso, mas logo volta-se para mim com uma expressão de desdém. — O que está acontecendo aqui? Olho para porta e meu corpo congela, meu coração bate forte no peito. — Christopher! Os olhos vagueiam de Maite caída no sofá e voltam para mim. — Quem é você? — perguntou Christopher, com a voz baixa e ameaçadora. — Um amigo — diz ele, cinicamente. — Amigo que agride mulheres indefesas? — Christopher agarra-o pelo colarinho, desferindo um golpe certeiro no rosto dele.Os dois se enveredam em uma boa briga. John é troncudo e mais baixo, Christopher alto, musculoso. Enquanto John, como todos os covardes tenta usar da força, Christopher usa sagacidade e inteligência. Assisto o desenrolar da cena com Maite agarrada a mim. John, tenta acertar Christopher no estômago, mas ele se esquiva em um movimento de defesa, acertando John em cheio com outro golpe certeiro no nariz. O idiota cambaleia para trás, levando as mãos ao nariz, que esguicham sangue. — Saia daqui — diz Christopher, em uma voz tão calma, mas terrivelmente ameaçadora — Se aparecer aqui novamente. Acabo com você! — Isso não fica assim! — resmunga John, segurando o nariz, tentando estancar o sangue, em uma ridícula tentativa de valentia — Vou processá-lo cara! Vou tirar cada centavo seu. — Tente! — Christopher dá a ele um olhar ameaçador — Darei um fim a você antes que possa piscar o olho. John lança-me um olhar irado antes de sair. Desejo que ele nunca mais volte aqui ou eu mesma acabaria com ele. — Ele é seu amante? — vocifera Christopher. O olhar glacial em minha direção. — Não — meus lábios tremem — Eu posso... — Isso é verdade, está grávida? — pergunta ele, perplexo. Encaro-o intimidada. Eu não respondo. — Está grávida ou não? — ele grita, exasperado — Responda, Dulce! Christopher se aproxima de onde estou. Sacode meus ombros, como se o gesto fosse capaz de arrancar alguma resposta minha. Não posso. Ela está presa em minha garganta, sufocando-me. Não foi dessa maneira que desejei revelar a ele. — Tomou o remédio que lhe dei, não foi? — o olhar cravado em mim, inexorável — Fale! — Não — murmuro, angustiada — Mas não é como pensa. Deixe-me di... — Um cacete que não é — encara-me com raiva, afastando-se mais — Alfonso tinha razão, como pude ser tão idiota. Ele me solta, como se tocar em minha pele o queimasse. Seu rosto está pálido. — Posso explicar — digo, por fim, com a voz abalada, caminhando até ele — Eu tentei contar diversas vezes. — Não minta! — a expressão em seu rosto é dura — Se quisesse mesmo contar, teria feito isso! Christopher tem razão, eu tive diversas oportunidades. Os dias que passamos na ilha por exemplo, teriam sido perfeitos. Adiei, alegando a mim mesma que primeira faria o teste guardado na gaveta. Estava tudo planejado. Faria o teste hoje e a noite contaria a ele. O que não previ, é que a vida não dá uma segunda chance. — Essa criança é dele? — Não! — minha voz treme, aproximo-me mais, com certa cautela. Eu nunca o vi tão furioso assim — Por favor, me ouça. — Dinheiro foi tudo o que você quis, Dulce? — pergunta ele, com aspereza, segura meu pulso, louco de raiva e desapontamento — Eu teria lhe dado o mundo. Christopher sorri para mim com amargura, despois largou meu pulso, com um gesto de desprezo. Solto um soluço de desalento. — Querido! — choramingo, seguro seu rosto, suavemente, em ambas as faces — O mundo não me interessa! Olhamo-nos em silêncio. A fúria em seus olhos é substituída por um olhar de tristeza, noto-os úmidos, tento enxergá-lo através minhas próprias lágrimas. Ele se afasta. Começo a soluçar baixinho, um soluço que vem da alma. Nunca senti uma dor tão profunda assim. — Christopher — sussurro quase inaudível. Ele não ouve. Está anestesiado em sua própria dor. Passo a passo vejo a felicidade saindo pela porta. — Christopher! — eu junto às forças que ainda me restam e corro até ele — Não faça isso. Você prometeu não ir embora. — Tudo o que pedi a você foi honestidade — diz ele, estreitando o olhar — Só isso. — Eu amo você! — as palavras saíram de meus lábios, mas vieram do fundo do meu coração, como se fosse um eco, gritando por todo meu corpo. Nunca fui mais verdadeira em toda a minha vida. — Tarde demais para dizer isso — murmura, em voz baixa — Já não me interessa mais. Tento falar, mas de meus lábios trêmulos não sai uma única palavra. Assisto-o partir através do véu de lágrimas escorrendo por meu rosto. Com ele, vai meu coração, ficando apenas um enorme buraco vazio em meu peito. Uma coisa boa na dor é que, ás vezes, ela é tão intensa, que deixa você anestesiada. — Desculpe-me Dulce — sussurra Maite, pondo-se ao meu lado — Não quis dizer dessa forma. — Ahh! — gemo alto, tapando os ouvidos. Não quero ouvi-la, ás lágrimas queimam em meu rosto — Você estragou tudo! — Sinto muito... — Por que não vai embora como ele? — as palavras saltam amargas de minha boca — Como todo mundo faz? Deixe-me sozinha! Esconder-me no refúgio de meu quarto é tudo o que eu quero no momento. Bato a porta com força e escorrego-me contra ela. Escondo o rosto em minhas mãos. Sinto o ar fugindo de meus pulmões, como se estivesse sendo confinada numa cela estreita, condenada a viver ali, eternamente, cercada de dor, desilusão e sofrimento. Encolho-me e abraço meu corpo como se isso pudesse diminuir a dor. — Dulce? Ouço o som do outro lado da porta. Fico rígida e fecho-me ainda mais, enlaçando meus joelhos com mais força. — Vá embora! — grito em uma voz estrangulada — Saia! — Tudo bem — diz ela, em uma voz suave. As horas passaram seguidas de silêncio oco e sem ecos. Agora a escuridão é muito grande, já havia anoitecido, a lua brilha lá fora. Uma luzinha fraca, vinda da janela, ilumina parte da cama até o chão, de forma espectral, fico observando-a de forma letárgica. Fecho os olhos novamente, sinto meu corpo enfraquecido. A dor ainda pulsa em meu peito, constante, como um tic e tac de relógio. Já não choro, mas sinto os vestígios de lágrimas em meu rosto. Não posso mais suportar isso. Obrigo-me a levantar-me, minhas pernas dormentes vacilam por um momento, encosto-me a porta por um instante. Não posso deixá-lo ir assim! Simplesmente não posso! Amo-o profundamente. Por anos, eu vi as pessoas partirem. Minha mãe, John, Mary Anne e até mesmo Harry. Nenhum deles deixou tamanho buraco em meu peito. Eu vi a dor em seus olhos. Casais brigam, digo a mim mesma. Só precisamos sentar e esclarecer as coisas. Não sou uma garota fraca que fica chorando pelos cantos. A vida não vai fazer de mim uma pobre vítima. Ela já havia tentado, muitas vezes e sempre levantei mais forte. Agora não será diferente. Corro para o banheiro e lavo meu rosto. A garota pálida e triste em frente ao espelho parece muito diferente de mim, ignoro-a. Essa não sou eu. Tinha pelo menos tentar fazer com que ele compreendesse o que me levou a fazer o que fiz. Pego a jaqueta marrom de couro em cima da cama e saio de casa. A fé e a esperança renovadas. Me abrirei para ele, com toda sinceridade que há em meu coração. Sei que entenderá. Ele me ama e esse amor é que me dá forças



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Autor(a): Vanuza Ribeiro

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 Toco a companhia insistentemente. Ele precisa me ouvir. Precisa entender que não havia planejado aquilo. Não da forma que imagina. — Olá — cumprimento a senhora alta e uniformizada que abriu a porta — Preciso falar com Christopher. — O Sr. Uckermann não está aqui. — Não? — tento olhar atrav&e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • stellabarcelos Postado em 29/01/2016 - 00:34:45

    Essa história é muito muito linda e divertida! Amei demais

  • juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:22:53

    Ai meu deus que coisa mais linda chorei pra caranba como sempre

  • juhcunha Postado em 06/02/2015 - 01:27:11

    ohhhhh meu deuus que lindo chorando aqui so que de felicidade e muito triste porque ta no final

  • juhcunha Postado em 26/01/2015 - 02:22:44

    Que bom que ainda nao acabou! eu chorei com esse capitulo ta mae dela! nao quero que a web acabe eu gosto tanto! vai te um bebezinho!

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:28:49

    essa despidida de soteiro foi muito boa se todas fosse assim seria muito foda !

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:27:44

    meu deus acabando eu amo essa web! Querida sua web e fantastica! por a mae do ucker foi uma cachora odeio ele espero sinceramente que se arrependa po fazer aquilo com a dul e principalmente com ucker!

  • juhcunha Postado em 18/01/2015 - 02:48:51

    Alexandra vaca egoista! a dul nao pode aceita sem fala com o ucker

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:07:22

    Continua ainda quero que eles tenha um bb!

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:06:36

    Filnalmente juntos e felizes!

  • juhcunha Postado em 15/01/2015 - 20:56:47

    Briga! porque ela nao pedoa logo ele!


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