Fanfics Brasil - cap 8 Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy

Fanfic: Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy | Tema: Vondy


Capítulo: cap 8

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Essas duas últimas semanas, longe de tudo e todos, foram tudo o que


precisei. Ficar em casa sentindo pena de mim mesmo, seria um desperdício


de tempo. Afastar-me de casa, da família e dos amigos foi essencial neste


momento. Embora tenha conduzido tudo a minha volta de forma


automática e fria, eu não aguentava mais os olhares piedosos, os conselhos


irritantes de minha mãe e principalmente a insistência de Natalia para que


conversássemos. Mesmo eu tendo trocado o número do celular, ela sempre


encontrava uma maneira de se comunicar comigo.


Suas queixas, súplicas e choramingos estão me levando às vias de um


assassinato e, as desculpas esfarrapadas de que, minha falta de atenção ou


suas inseguranças a levaram me trair, me deixam enojado.


O único vislumbre de paz e tranquilidade, foi passar esses dias na cabana


de Neil. A área ao redor é muito bonita. Há um grande lago em frente à casa,


que oferece paz e tranquilidade. Além das montanhas ao redor, com uma


vista belíssima para os dias de corrida. Embora não costume correr, pois


prefiro as facilidades de uma boa academia, apreciei a sensação de me


exercitar ao ar livre e puro. Isso me lembra de que tenho um parque


gigantesco perto de casa e não tenho aproveitado desse privilégio.


Agora, após duas semanas, estou pronto para enfrentar o que vier e me


aventurar nessa nova jornada que idealizei para mim. E irei começar por


algo que sempre desejei e nunca me atrevi a fazer.


Verifico a casa pela última vez. Pego a mochila do chão e subo em meu


mais novo bebê, uma Harley, novinha. Quero viver cada dia com a emoção


de que fosse o último e adoro a sensação de liberdade que essa moto me


traz.


Desde a adolescência admirava belezinhas como essa. Até mesmo


cheguei a pegar emprestada a moto de um de meus amigos, mas minha mãe


ficara furiosa na época e proibiu firmemente que comprasse algo parecido.


E entre enfrentá-la e ter um pouco de paz, optei pelo caminho mais


cômodo. Agora, noto como sempre fui o bom moço irritante, sempre


fazendo e me comportando como ela queria. Sempre acatando o que os


meus pais exigiam. Até mesmo Alfonso, acha que sabe o que é melhor para


mim.


Observando tudo com frieza, sinto-me envergonhado de como fui apático, sendo controlado por quase toda minha vida. Tenho sorte de amar


a minha profissão ao qual praticamente me obrigaram a exercer para


assumir a empresa ao lado do meu irmão, ou seria frustrado pessoal e


profissionalmente.


Mas agora estou liberto de todas as prisões e convicções que me


mantinham. Meu lema agora é viver sem limites e, comecei por essa moto.


Prendo a mochila e saio da propriedade. Dirijo com certo cuidado até


chegar à estrada principal. Em um instinto animal, acelero além do limite


permitido e deixo as emoções tomarem conta de mim. A sensação de


liberdade é indescritível. Um dos meus maiores arrependimentos é não ter


investido nesse sonho antes, assim que me tornei financeiramente


independente.


Chego à cidade com quase metade do tempo e com certeza com algumas


multas. Vou para uma área comercial onde há um conjunto de galerias,


deixo a moto estacionada e sorrio ao ver o olhar abobalhado de alguns


garotos em direção a ela. Eles ficam eufóricos ao redor, avaliando cada


detalhe.


Lanço um olhar ameaçador para eles, uma indicação de que podem


olhar, mas nem sonhem em tocar. Se eu estivesse usando meu terno


habitual tenho certeza que eles ririam da minha cara e até mesmo me


chamariam de tio. Embora nossa diferença de idade não deva passar de no


máximo uns dez ou doze anos. Contudo, em minha calça jeans rasgada e


desbotada, camiseta preta, botas, jaqueta de couro, cabelos desalinhados


pelo vento, devem me dar um ar de perigo a caminho. Pois eles se


afastaram rapidamente.


Sigo para o box Z-17, tenho hora marcada com o dono que me foi muito


bem recomendado por Peter, um dos meus melhores amigos. Uma jovem


baixinha, rechonchuda, de cabelo roxo está sentada na pequena recepção.


Ao me ver levanta-se imediatamente, abre um sorriso e lança um olha


sedutor em direção a mim. Parece mais engraçado do que sexy.


— Tenho hora marcada com Steve — informo-a.


— Ah... — ela sorri pegando uma agenda em cima do balcão — Qual seu


nome?


— Uckermann — retribuo o sorriso — Christopher Uckermann.


— Ah claro — a jovem risca o nome na agenda — É só entrar, Steve já


está esperando por você.


Vou na direção que ela me indicou e bato na porta. Uma voz grave me diz


para entrar. O estúdio apesar de pequeno é muito bem organizado. Há um


gabinete branco próximo a uma janela. Perto da porta no meu lado


esquerdo há uma maca inclinável, uma cadeira giratória e ao lado, uma


mesa com rodas onde há vários equipamentos.


Um homem grandalhão coberto de tatuagens vem em minha direção. Em


sua orelha esquerda há um enorme alargador e em suas sobrancelhas,


alguns piercings.


— Você deve ser o Christopher? — ele estende a mão, cumprimentando-me.


— Sim — respondo — Christian indicou seus serviços.


— Christian é um cara legal. Você tem alguma tatuagem ou é a primeira?


— Primeira — respondo, constrangido. Pelo seu olhar, acho que ele


acredita ser um sacrilégio, nessa idade, eu ainda não ter uma.


— E o que quer fazer? — Steve cruza os braços, encarando-me como se


não acreditasse que irei até o fim — E onde quer fazer?


Explico a ele qual a imagem. Ele fica surpreso com minha escolha.


— Tem certeza? — ergue uma sobrancelha — Irá cobrir quase toda a


área das costas.


— Sim, eu tenho certeza — afirmo.


— A região em torno da costela costuma doer um pouco — Steve


preveni — Algumas pessoas costumam beber algo para aliviar a dor. Temos


um bar aqui se quiser?


— Não — recuso, rapidamente — Obrigado, mas sem bebidas ou


anestesia.


Se eu quero viver e passar por todas as aventuras, que seja


completamente consciente. Mesmo que tal experiência possa causar algum


tipo de dor. Afinal, sou um homem e não um rato.


Quatro horas depois, de muita dor e arrependimento por ter recusado a


bebida, Steve finaliza o trabalho, protegendo a tatuagem com plástico,


fixando-o com uma fita cirúrgica.


— Ganhou meu respeito, cara, aguentou firme. A primeira tatuagem que


fiz sai trançando as pernas — ele mostra uma águia tatuada em seu bíceps


— Use essa proteção por apenas uma hora, depois disso, retire a bandagem


e deixe que a pele respire — ele me diz, quando me levanto, sentindo toda


região das costas queimando.


— Faça limpeza três vezes ao dia — ele continua, enquanto admiro o


trabalho no espelho — Use essa pomada para cicatrização.


Pego a pomada que ele me entrega e guardo no bolso da jaqueta. Dou


uma última olhada no espelho e visto a camiseta.


Se minha mãe visse o desenho em minhas costas agora, cairia dura. Sinto


uma alegria sádica ao imaginar a cena.


— Você fez um excelente trabalho.— Que nada — Steve parece ficar, encabulado — Você foi bem corajoso.


Como disse antes, conheço homens cheios de tatuagens que não enfrentam


a agulha sem cair de bêbado.


Steve me faz mais algumas recomendações e saio em seguida. Pago a


garota na recepção e vou para o estacionamento. Os adolescentes já não


estão próximos à moto, então eu subo e sigo em direção ao meu


apartamento.


Estaciono na vaga reservada a mim e vou na direção dos elevadores.


Cumprimento o concierge assim que entro no hall. Desço na cobertura,


digito o código de segurança na porta e entro.


Tenho uma cobertura ampla e elegante, decorada em tons de bege,


branco e marrom. No andar de baixo está a sala com um conjunto de sofás


branco e almofadas marrons, uma mesa de centro negra, e uma TV LCD 52


polegadas. Do outro lado, há uma sala de jantar com uma mesa oval. As


paredes da sala de jantar são de vidro e dão acesso a uma sala de estar com


poltronas de madeira e almofadas, uma pequena mesa quadrada e há uma


vista privilegiada da cidade, além de uma piscina retangular.


No andar superior ficam as suítes, dois quartos de hóspedes e


meu escritório. Vou para o quarto, dispenso a banheira redonda, retiro o


plástico que cobre a tatuagem e tomo uma chuveirada. Passo a pomada nas


costas e vejo que o local que antes estivera muito irritado e vermelho


começa a clarear. A ardência também diminuiu ou talvez eu esteja me


acostumando ela. De qualquer forma, resolvo cancelar meu encontro para


essa noite.


Maggie, uma modelo que me foi apresentada pela noiva de Liam, não


ficou muito feliz com a notícia, mas aceitou remarcar para dia seguinte.


Sem disposição para cozinhar ou pedir comida pelo telefone vou até a


cozinha e coloco um congelado no microondas. Agradeço aos céus por


Janine, a governanta, tenha se lembrado de meu retorno e tenha abastecido


a dispensa.


Pego duas garrafas de Badger Gold, faço um prato e vou para sala. Ignoro


a sala de jantar e me jogo no sofá. Ligo a TV, sintonizo no canal de esportes.


Está passando um jogo de basquete, os Knicks estão enfrentando New


Jersey Nets e estão ganhando de 34 a 28.


Espreguiço-me no sofá e concentro-me no jogo. Já que não terei uma


linda mulher para aquecer a noite, cerveja e jogo na tela plana terão que ser


o suficiente.


Por volta de oito horas da noite do dia seguinte, paro minha Harley em


frente a uma casa elegante. Uma jovem ruiva surge e me olha com espanto.



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Autor(a): Vanuza Ribeiro

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • stellabarcelos Postado em 29/01/2016 - 00:34:45

    Essa história é muito muito linda e divertida! Amei demais

  • juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:22:53

    Ai meu deus que coisa mais linda chorei pra caranba como sempre

  • juhcunha Postado em 06/02/2015 - 01:27:11

    ohhhhh meu deuus que lindo chorando aqui so que de felicidade e muito triste porque ta no final

  • juhcunha Postado em 26/01/2015 - 02:22:44

    Que bom que ainda nao acabou! eu chorei com esse capitulo ta mae dela! nao quero que a web acabe eu gosto tanto! vai te um bebezinho!

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:28:49

    essa despidida de soteiro foi muito boa se todas fosse assim seria muito foda !

  • juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:27:44

    meu deus acabando eu amo essa web! Querida sua web e fantastica! por a mae do ucker foi uma cachora odeio ele espero sinceramente que se arrependa po fazer aquilo com a dul e principalmente com ucker!

  • juhcunha Postado em 18/01/2015 - 02:48:51

    Alexandra vaca egoista! a dul nao pode aceita sem fala com o ucker

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:07:22

    Continua ainda quero que eles tenha um bb!

  • juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:06:36

    Filnalmente juntos e felizes!

  • juhcunha Postado em 15/01/2015 - 20:56:47

    Briga! porque ela nao pedoa logo ele!


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