Fanfic: Por você eu faço tudo (Adaptado) vondy | Tema: Vondy
Levanto-me e vou direto para o quarto dela, pego um casaco comprido no guarda roupa dela e volto para a sala. — Vamos — ajudo-a levantar-se e vestir o casaco. Ela olha através de meus ombros e parece estar confusa com meu gesto. — Para onde vamos? — Eu vou resolver essa merda toda — arrasto-a para fora do prédio. —Não, Dulce! — murmura ela, tentando libertar o braço que eu seguro firmemente — Não se meta nisso! Não sabe com quem está lidando. — Pode até ser Maite — viro-me de frente a ela com olhar determinado — Mas essa bruxa vai descobrir quem eu sou. Enquanto isso, não posso deixá-la aqui sozinha de novo. Eu não cometo o mesmo erro duas vezes. Apesar de seus protestos insistentes consigo levá-la até nosso antigo prédio no Bronx. Receosamente, ela conta-me o que aconteceu na noite anterior e quem havia a agredido. Como eu suspeitei, Sophia havia feito da vida dela um inferno. Só há uma pessoa que eu confiaria para protegê-la exceto Neil e eu. — Pode tomar conta dela Paul? — pergunto ao jovem furioso a minha frente. Assim como eu, está indignado com o que vê. Paul é professor de defesa pessoal, ele nos ensinou alguns truques quando trabalhávamos no clube, então eu tenho certeza que Maite tentou se defender de alguma forma, mas, merda, . — Não quer que eu vá com você? — diz ele, prendendo-a contra o peito. — Não, fique aqui e cuide dela está bem? — Vocês são dois idiotas! — grita ela, nervosa — Não se envolvam nisso! Eu não respondo, apenas lanço um olhar para Paul e saio apressadamente. Eu sei exatamente onde eu devo ir, e quem eu devo procurar. O cansaço, após horas de viagem desaparecem magicamente e dá lugar a adrenalina correndo pelo meu corpo, eu poderia levar um tiro a queima roupa, e posso jurar, eu seria incapaz de sentir a dor. Praticamente cruzo a cidade inteira até chegar ao meu destino. Paro alguns minutos em frente ao gigantesco prédio espelhado, não é a primeira vez que venho aqui, na primeira e última vez, fui barrada na recepção. Hoje, nem o papa em pessoa irá me impedir de falar com ele. Respiro fundo e entro, não vejo dificuldade em entrar, os primeiros andares são destinados ao comércio na verdade, em sua maioria, escritórios e lojas de grife, até mesmo há uma loja da Tiffany ali. Os três últimos andares eram reservados a Durant & Tecnologia, sendo um para recepção e setores de desenvolvimento, o penúltimo para sala de reunião e conferência e o último para presidência e diretoria. A mesma jovem da outra vez encara-me com olhar de desprezo conforme eu me aproximo da mesa da recepção. Por que uma mesa tão grande, se ela parece uma ratinha atrás dela? Olho em volta da sala, tudo parece gigante e intimidador. No entanto, parece um pouco frio e bem masculino, e os detalhes do designe no nome em prata na parede e em outras coisas como na mesa e cadeiras, dão o toque de elegância ao local. É um prédio muito bem projetado e eu, como aspirante em arquitetura não consigo evitar apreciar o trabalho feito ali, assim como a decoração. Porém, eu não vim aqui para isso. Obrigo meu cérebro a manter o foco e enfrentar a jovem indigesta a minha frente. — Desejo falar com Neil Durant — digo a jovem, que olha-me de cima a baixo com cara de nojo. Meu jeans e camiseta, não a agradam nem um pouco. Eu deveria ter colocado algo um pouco mais elegante, eu sei. E como de costume, eu ajo primeiro e depois eu penso. — A senhorita tem hora marcada? — pergunta ela, com divertimento na voz. Pelo que vejo, não se lembra, ou finge não se lembrar de mim. Eu não posso dizer o mesmo, por que dias atrás, tive vontade de arrancar aquele sorriso idiota do rosto dela. — Não, mas ele irá me atender. — O Sr. Durant está em uma reunião — diz ela, com falsa simpatia — Marque uma hora com a secretária dele. Aqui está o cartão. Eu olho para o número comercial impresso no cartão elegante e tenho vontade de enfiar pela goela adentro dela. Rasgo o papel em inúmeros pedaços e despejo em cima da mesa. A jovem me encara chocada. Isso é bom, não estou para brincadeiras e acho bom que ela saiba disso. — Eu farei um escândalo tão grande — inclino-me na mesa e fico a altura dos olhos dela — Tão grande, que poderá ser ouvido no Japão. Os olhos castanhos e esbugalhados focam-se em mim. Ela olha para o segurança parado na porta. — Nem pense nisso! — Eu pego o telefone em cima da mesa e entrego a ela. — Agora, avise ao Sr. Durant que Dulce Saviñon está aqui e exige falar com ele. Não sei se ela está com medo do escândalo que prometi a ela ou do que poderia fazer a sua integridade física. No mesmo instante a mulher faz a ligação e conversa baixinho com alguém do outro lado da linha. — Está bem — sussurra ela — Vou mandar subir. A recepcionista suspira e me encara: — Você pode subir — diz ela, contra vontade — A Srta. Walker estará aguardando-a. Sigo em direção ao elevador que dá acesso à presidência, espero que outra loira não me cause problemas. Tenho sérios problemas com elas. — Srta. Saviñon? — Sim — respondo a jovem, incrivelmente bonita e loira que aguardava me em frente ao elevador. Caramba, ela é realmente bonita e não tem o olhar debochado de algumas mulheres que vi por ali. Eu gostei dela. Parece-me uma daquelas pessoas que você se identifica a primeira vista. Será que Christopher tem uma secretária tão bonita como ela? — O Sr. Durant irá recebê-la — diz ela, cortando meu pensamento ciumento — Espere apenas um minuto que vou... — Essa, é a sala dele? — pergunto indo em direção à porta. — Sim, mas — ela começa a protestar conforme avanço — Deve esperar senhorita... Abro a porta com brusquidão. — Neil! Ou dá um jeito na vaca da sua mulher ou... — entro praticamente berrando e paro de falar, ao observar seu rosto pálido e assustado. Encaro-o com olhar surpreso e de boca aberta. Observo-o respirar fundo, tentando acalmar-se, enquanto pressiona firmemente a barra da mesa com tanta força que pergunto-me como ainda está intacta. — Sr. Durant, desculpe, ela não me deixou avisar... — diz Penélope, com o rosto queimando de vergonha. — Tudo bem, Penélope. Pode sair — Neil interrompo-a e solta a mesa, movendo os dedos para que a circulação volte ao normal — O que Sophia fez Dulce? Ele pergunta-me, assim que Penélope relutantemente deixa a sala.
Autor(a): Vanuza Ribeiro
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Eu suspiro e esfrego a testa tentando aliviar a tensão, são muitas coisas acontecendo em um curto intervalo de tempo. — Olha Neil, quer dizer, Sr. Durant, não disse a Maite que viria até aqui e se souber vai me matar — respondo, sento-me na cadeia em frente à mesa dele, mesmo sem convite, estou muito nervosa. — Dulce, v&aa ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 32
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stellabarcelos Postado em 29/01/2016 - 00:34:45
Essa história é muito muito linda e divertida! Amei demais
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juhcunha Postado em 05/03/2015 - 00:22:53
Ai meu deus que coisa mais linda chorei pra caranba como sempre
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juhcunha Postado em 06/02/2015 - 01:27:11
ohhhhh meu deuus que lindo chorando aqui so que de felicidade e muito triste porque ta no final
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juhcunha Postado em 26/01/2015 - 02:22:44
Que bom que ainda nao acabou! eu chorei com esse capitulo ta mae dela! nao quero que a web acabe eu gosto tanto! vai te um bebezinho!
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juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:28:49
essa despidida de soteiro foi muito boa se todas fosse assim seria muito foda !
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juhcunha Postado em 19/01/2015 - 03:27:44
meu deus acabando eu amo essa web! Querida sua web e fantastica! por a mae do ucker foi uma cachora odeio ele espero sinceramente que se arrependa po fazer aquilo com a dul e principalmente com ucker!
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juhcunha Postado em 18/01/2015 - 02:48:51
Alexandra vaca egoista! a dul nao pode aceita sem fala com o ucker
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juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:07:22
Continua ainda quero que eles tenha um bb!
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juhcunha Postado em 17/01/2015 - 00:06:36
Filnalmente juntos e felizes!
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juhcunha Postado em 15/01/2015 - 20:56:47
Briga! porque ela nao pedoa logo ele!