Fanfic: De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni | Tema: RBD, Maite Perroni, Anahí
Meninas, a web não é minha. Na verdade é uma adaptação do conto “De Repente é Amor” da Karina Dias, então, todos os créditos à ela. Se quiserem ler a original, aqui está o link http://www.fatorx.net/fxcontosderepente1.htm
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POV Anahí
Sempre fui diferente das meninas “normais” da minha idade. Aos 11 anos, gostava de dormir ao lado das minhas primas mais velhas e de madrugada deslizava minhas mãos por cima da colcha a fim de sentir o contorno do corpo delas, adorava o calor que subia pelas minhas pernas quando eu fazia isso. Aos 13 anos, consegui beijar pela primeira vez os lábios de uma garota, ela se chamava Ana, era minha melhor amiga na escola, e tão curiosa quanto eu. Depois do primeiro beijo, nos beijávamos sempre nos intervalos das aulas ou quando inventávamos uma desculpa para irmos ao banheiro juntas. Foi numa dessas que nos surpreenderam aos beijos no banheiro da escola, a diretora chamou os nossos pais e ainda nos deu uma suspensão. Uma semana depois, começaram as férias do meio do ano. A mãe de Ana resolveu tirá-la do colégio definitivamente e meu pai me mandou passar uns tempos na casa de tio Túlio, numa cidadezinha pequena, no interior do Rio de Janeiro. Logo eu que sempre gostei da cidade grande.
Meu pai, autoritário como era, tomou essa atitude quando em uma de nossas discussões eu gritei com ele e disse que faria tudo novamente com Ana. Bom, ele resolveu que ir para o meio do mato seria um belo castigo. Acabei passando meu aniversário de quatorze anos na casa de meu tio e agradeço deveras ao meu pai por ter me dado um castigo tão bom.
Logo que completei quatorze anos, tive também minha primeira relação sexual com uma mulher. Foi com Júlia, filha da empregada de tio Túlio. Ela vinha ajudar a mãe na cozinha todos os dias e sempre nos olhávamos diferente e eu, vivia inventando motivos para frequentar a cozinha da casa, hora procurando alguma coisa para comer, hora bebendo água...Tudo era motivo para ficar olhando Júlia mais de perto. Ela era uma mulher linda, tinha dezenove anos e os olhos verdes mais lindos que já vi até hoje. Passei a observá-la também de longe e percebi que sempre que terminava de ajudar sua mãe na cozinha, Júlia ia para a cachoeira que passava dentro do Sítio de tio Túlio. Um dia, fui atrás dela e fiquei observando-a por horas.
Ela tomava banho na cachoeira só de calcinha e sutiã, logo que me viu, saiu da água furiosa, resmungava e veio colocando a saia e a blusa pelo caminho. Eu morria de rir do jeitinho caipira que ela falava, não estava acostumada com aquele sotaque arrastado, porém, eu sabia que isso me encantava muito nela, a tornava diferente das meninas que eu estava acostumada a conviver e sempre gostei de pessoas diferentes. Além de que, Júlia, era extremamente sensual, tinha um corpo bem desenhado, seios grandes e durinhos, coxas grossas e uma pele tão branquinha que contrastava com os cabelos negros que caiam pelas suas costas.
— Tá me espiando, menina? – ela perguntou.
— Você fica linda nadando.
— Pare de dizer asneiras, é melhor “ocê” ir pra casa antes que seu tio pegue a gente conversando por essas bandas.
— Tá com medo de que, Jú? – perguntei segurando suas mãos geladas – Não consigo tirar você da cabeça, sabia? – completei.
— Eita menina! Eu sou empregada do seu tio, “ocê” não devia falar essas coisas comigo, não.
Olhei pra sua blusa molhada, o bico dos seus seios fazia volume. Senti meu corpo todo tremer de desejo, ela percebeu, cruzou os braços obstruindo a minha visão, mas, de nada adiantou, eu estava tomada de desejos por Júlia.
— Vai, Jú, admite! Você gosta do jeito que eu te olho!
— Ôxe! “Ocê” é uma criança! – exclamou irritada – Sei muito bem porque seu pai te trouxe para esse fim de mundo.
— Ai, Jú! Deixa eu ver os seus seios... – falei com a cara mais deslavada do mundo, sempre fui direta quando queria alguma coisa, nunca gostei de rodeios, acho desnecessário e demorado. Puxei-a pelas mãos sentindo o meu corpo colar no dela.
— Pare já com isso, Anahí! – exclamou, embora seus olhos estivessem denunciando o quanto ela queria aquele contato.
Beijei seus lábios gelados, ela não se opôs. Encostei-a devagar numa pedra enorme que ficava à margem da cachoeira e passei de leve as mãos nos seus seios. Senti minhas mãos pegarem fogo. Logo tirei sua blusa molhada e seu sutiã, me deliciei com aqueles seios fartos, caí de boca chupando seus bicos e apertando-os contra o meu rosto. Fui deslizando minhas mãos pelo seu corpo, sua pele queimava na minha. Tirei sua saia. A calcinha. Júlia ofegava quando minhas mãos percorriam suas coxas, mais ainda quando passei de leve pelo seu sexo. Estava úmido e quente. Baixei-me diante dela, afastei suas pernas e quase morri de tesão quando minha língua entrou dentro do seu sexo encharcado, suguei com vontade, e adorei aquele gosto de mulher.
Júlia gemeu alto e prendeu minha cabeça com as mãos, pedindo que eu não parasse, logo go/zou na minha boca, e eu, estava tão maravilhada que continuei chupando-a e ela go/zou de novo... E de novo... E de novo... De repente ela começou a tirar minhas roupas e quando me dei conta, já estava deitada no chão e Júlia me chupava como uma louca, me penetrava com os dedos... Eu não sabia como conter aquelas sensações, na verdade, eu não queria conter nada, fora muito mais prazeroso do que todas as vezes que me masturbei.
Depois daquele dia, não conseguíamos ficar longe uma da outra. Sempre que a mãe de Júlia se distraia, trocávamos beijos apaixonados na cozinha, e todas as tardes nos encontrávamos na cachoeira, até que um dia, tio Túlio, desconfiado com meus sumiços repentinos, resolveu seguir-me e nos pegou no maior flagrante: estávamos nuas tomando banho de cachoeira. Foi péssimo!
Mais uma vez meus pais foram chamados e a pobre da mãe de Júlia também. Fizeram o maior “barraco” como dizem popularmente. Resumindo: voltei para o Rio de Janeiro e nunca mais vi Júlia.
Meu pai, até hoje não digeriu muito bem a minha “condição sexual”, nos falamos pouco, porque sempre que tentamos um diálogo, acabamos discutindo. Eu o envergonho como ele mesmo diz, e ele me decepciona com seu preconceito absurdo. Afinal de contas, com quem dormimos não devia importar, o que deveria valer mesmo é o nosso caráter. Bom, minha mãe era mais reservada, preferia fazer vista grossa mesmo, evitava qualquer conversa do gênero, fazia o tipo de quem não sabe de nada, no fundo, nutria a esperança de que isso fosse uma fase e passasse com o tempo.
Depois de Júlia, tive várias outras namoradas, mas nenhuma que eu pudesse dizer que amava, acho muito forte a frase “Eu te amo” e guardo para uma pessoa realmente especial, não que não tenham passado pessoas especiais na minha vida, passaram, muitas, mas, nenhuma que me fizesse ultrapassar as barreiras do sexo.
Hoje, tenho dezessete anos, estou concluindo o Ensino Médio, me preparando para um vestibular que nem sei se quero prestar. Estou perdida, não sei que curso fazer. Educação física? Administração? Psicologia? Medicina? Direito? Nossa! Confusão é o meu nome.
Estava no pátio da escola, tentando decifrar minha aptidão para alguma coisa quando Christian chegou com novas notícias, interrompendo de vez meus questionamentos. Por falar em Christian, ele é meu melhor amigo na escola e o único que sabe da minha “condição sexual”. Ele sim sabe ser amigo de verdade, jamais usou do “título de amigo” para fazer algum tipo de crítica preconceituosa ou simplesmente implicar com minhas namoradas, mas tinha liberdade para falar caso não gostasse de alguma delas. Estranho ter um homem como confidente, né?
— Sabe da última, Annie?
— O que houve, Chris?
— Ouvi dizer que vai vir uma professora de Matemática substituta pro colégio.
— Às vésperas do vestibular? Eles estão loucos?
— Professor Mário tá doente. Ouvi o diretor dizendo que ela já está no colégio e vão nos apresentar daqui a pouco na sala.
— “Bora” pra sala, então! – Puxei-o pelas mãos, só larguei-o depois que estávamos sentados em nossos lugares.
O diretor do colégio entrou na sala e anunciou que teríamos uma professora de Matemática substituta, até aí não tem nada demais, no entanto, ficamos sabendo por terceiros que a nova professora era lésbica e logo ouvi comentários maldosos na sala. Disseram que ela devia ser uma velha, gorda, com trejeitos masculinos e que ainda teríamos que aguentá-la nos pedindo silêncio. Fiquei indignada, afinal de contas, eu estava ali, diante deles, era lésbica também e não tinha jeito masculino, tão pouco agia como tal, para dizer a verdade, recebia até muitas cantadas dos garotos.
Nossa! Quando Maite, a nova professora chegou na sala de aula, ficamos todos surpresos e quietos. Ela era linda! Morena, corpo atlético, usava roupas bem femininas e atuais que valorizavam bastante as belas formas que exibia, tinha cabelos escuros, abaixo do ombro e também possuía um leve tom de mel nos olhos. Era uma mulher jovem e simpática, não tinha mais que vinte cinco anos, na verdade, fiquei tão curiosa que perguntei-lhe a idade e descobri que a polêmica professora tinha vinte oito anos.
Passaram alguns dias... todos estavam convencidos de que Maite não era lésbica e que tudo não passara de fofocas, afinal de contas, ela era linda demais para ser lésbica, mas eu não estava convencida ou não queria estar. Eu não conseguia parar de pensar nela. Nas suas aulas, me sentava na primeira cadeira para vê-la mais de perto, sempre inventava uma dúvida qualquer para ir até sua mesa e poder sentir o cheiro suave do seu perfume e também conseguir um pouco mais da sua atenção.
Minhas noites estavam sendo torturantes. Eu sonhava com Maite e me masturbava várias vezes pensando nela. Meus amigos me ligavam, chamando para sair e eu não tinha vontade, só me sentia feliz quando estava nas aulas dela ou quando esbarrava com ela nos corredores da escola, ou simplesmente quando ficava observando-a do lado de fora da sala dos professores. Bastava fechar os olhos para conseguir ouvir a voz dela no meu ouvido, a sua gargalhada gostosa quando algum aluno fazia uma piada. Ela era tão doce, levava tudo na esportiva, não tinha um aluno sequer que não gostasse das aulas dela. Maite tinha o poder de transformar a temida Matemática com sua paciência e dedicação.
Autor(a): H. Brownie
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Cheguei atrasada no colégio. O ônibus em que eu estava ficou preso num engarrafamento horrível no centro da cidade. Logo hoje que a aula de Maite seria no primeiro tempo. Ela estava todos os dias no colégio, sendo que, só dava aulas para minha turma nas terças e quintas. Nas terças-feiras, eu esperava até o último ...
Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 49
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mittensbabe Postado em 03/09/2024 - 23:16:27
Caraca, eu totalmente esqueci que tinha feito essa conta, tanto que nem lembro como se entra
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furacao_maite Postado em 26/02/2015 - 00:03:10
escreve a versão da Maite *-*
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vondy.siempre.com Postado em 22/02/2015 - 00:13:48
Perfeitaaaaaaaa essa Fanfic... Por favor não pare de escrever Fanfics Portirroni
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david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 19:09:48
aiinwt acabou a fanfic nao acretido :o :( vou morrer de saudades quer saber vou ler td de nv :D essa fanfic eh a mais incrivel de todas <3 <3
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furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:51:15
Eu que agradeço em ter dado a oportunidade de conhecer essa fic tão linda!!
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furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:36:33
amei demais!!!!
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david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 13:50:46
eu amo essa fanfic mais que chocolate mais que td continua ja to com saudades :p
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david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 23:17:24
to viciada nessa fanfic :p posta mais mais :v
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david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:54:35
tadinha da anny </3 :( '-' may n tem que casar cm akele homi -_-
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david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:32:07
essa fanfic tah superrrr perfeita -_- nossa maite do mal kk :v