Fanfics Brasil - A festa - Parte 2 De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni

Fanfic: De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni | Tema: RBD, Maite Perroni, Anahí


Capítulo: A festa - Parte 2

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Eu estava sem vontade de conversar, a música alta, o tumulto perto de mim, foi me causando aflição. Olhava para os lados, ansiosa, com medo de ver Maite chegar com o Alfonso. Uma sensação horrível, daquelas que nos deixa quase sem ar.


— Vem cá! – Dulce saiu me puxando para encostar nas grades que isolavam a piscina – Tá se sentindo bem?


— Não gosto muito de tumulto, só isso. – meus ouvidos agradeceram.


— Desistiu da Coca-Cola com gelo e limão?


— Eu estava brincando, estou sem sede. – tudo o que eu menos queria naquele momento era conversar.


— E então? Me diz o que tem de bom para se fazer aqui no Rio?


“Tem certeza que você quer saber? Ir à casa da Maite, droga!” – pensei.


— Não curto muito a noite, se é o que quer saber. – respondi inexpressiva, quem sabe assim ela parava de puxar conversa.


— Não gosta de balada? – fitou-me quase que horrorizada. Será que eu tinha dito algo anormal?


— Balada? – perguntei – Não, não gosto de ir pra Night. – respondi indiferente. Nesse momento, percebi o quanto estava sendo injusta com aquela menina. Me policiando, nem dava uma oportunidade de saber se ela era uma pessoa legal. Senti vergonha de mim mesma. Afinal de contas, ela não tinha culpa de nada. E ainda era prima do meu melhor amigo, eu devia estar tratando-a melhor.


— Não está muito a fim de papo, não é?


— Desculpa, estou com uns problemas... – sorri pelo canto da boca, aquele sorrisinho sem graça. – Me conta, como é morar em Sampa?


— Lá é bom, as noites são bem agitadas, não tem praias lindas como aqui, mas... Pizzarias, bares, restaurantes, muitas boates... 


Ela falava sem parar, isso me fez até rir e não era um sorriso desses amarelos, não. Dulce era engraçada, tinha um sotaque bem paulistinha mesmo e eu nem preciso dizer o quanto gosto de pessoas diferentes. Engraçado, às vezes somos tão tolos, não nos permitimos gostar das pessoas, fazemos julgamentos precipitados e perdemos a oportunidade, talvez única, de conhecermos pessoas maravilhosas. Dulce ganhou a minha simpatia. Nem percebemos que Karla e Christian estavam nos procurando. 


— Caramba! – Chris exclamou – Vocês sumiram.


— Sua amiga é muito divertida, primo. – Dulce falou animada.


— Sei... Passou o mau-humor? – fitou-me aborrecido, enciumado para ser mais exata – Sabe quem acabou de chegar? – perguntou irônico.


— Quem? – meu coração disparou na hora e eu nem precisava fazer aquela pergunta, a resposta estava a caminho. Atrás da piscina tinha um outro salão no qual os professores estavam reunidos. A música era menos barulhenta e tinham mesas exclusivas para eles e seus convidados. Aqui fora, era a turma da bagunça mesmo, o lugar reservado para os estudantes se divertirem.


Maite estava linda! Usava um vestidinho branco sem alças que valorizava demais a cor da sua pele, seus cabelos estavam presos para trás deixando bem visível o seu ombro, seu pescoço estava enfeitado com um cordão de ouro que carregava um pingente de borboletinha na ponta, os brincos também tinham a mesma delicadeza. Simples e perfeitos! Alguns minutos atrás estava recriminando o Christian por estar babando pela Dulce, e no entanto, o que eu estava fazendo pela Maite? Acho que não ficava muito longe disso.


Eu juro que emprestaria meus olhos para vocês se eu pudesse, ela estava realmente linda! Maite parou diante de nós, abriu aquele sorriso que era insuperável, nos desejou boa noite e foi beijando um de cada vez. Quando ela se aproximou de mim, minhas pernas começaram a tremer, as mãos suavam frio. Seu cheiro era sedutor e suave ao mesmo tempo, ela conseguia essa combinação com perfeição. Não consegui ficar apenas nos dois beijinhos que ela me deu no rosto, apertei-a um pouco nos meus braços para prolongar aquele momento.


— Você está linda! – sussurrei no seu ouvido.


Maite sorriu, não sorriu para ninguém, sorriu só para mim. Na verdade, seu sorriso despontou através dos seus olhos. Quando eu disse aquela frase no seu ouvido, ela me olhou como quem quisesse sorrir. 


— Vamos, amor? – Alfonso a chamou. Só naquele momento me dei conta da sua presença, ele ficava tão apagado do lado dela. 


— Claro! – ela respondeu com o olhar tão perdido nos meus quanto os meus estavam nos dela.

A partir daquele momento, nem a conversa agradável e engraçada de Dulce tivera o poder de me fazer sorrir novamente. Minhas respostas voltaram a ser curtas e evasivas. 


Não demorou para a música eletrônica ser encerrada nessa parte do Club, isso porque haveria uma série de homenagens no salão onde se encontravam os professores. Fomos avisados na última hora que seriamos homenageados. Quando entramos, fomos recebidos com aplausos. Foi divertido, nunca ninguém tinha me aplaudido por nada que eu fiz até hoje na vida. Nos sentamos e foram chamados lá na frente os alunos que se destacaram no decorrer do ano.


Deixa eu explicar melhor: Cada professor escolheu um aluno que tenha se destacado mais durante o ano na sua respectiva matéria até aquele momento, esse professor, falava o nome do aluno no microfone, o mesmo se levantava surpreso, continha algumas lágrimas emocionadas que de repente surgiam no canto dos olhos, sorriam envergonhados por ter tanta gente os olhando e caminhava lentamente até o pequeno palco improvisado para receber um presente das mãos daquele professor que o escolheu, e os beijos, os abraços, os cumprimentos... Enfim, foi o que aconteceu comigo quando Maite me chamou lá na frente dizendo que eu tinha sido a melhor aluna na sua matéria. Ela me deu um abraço tão forte e demorado, senti seu corpo pegando fogo. Minhas mãos tocaram suas costas sutilmente, para não despertar a curiosidade alheia, mas aquele simples toque na sua pele já era o bastante para me deixar deveras excitada. 


— Vi todas as suas notas até hoje. – ela falou no meu ouvido – Você é uma mentirosa de primeira, sabia? – sorriu – Parabéns! – completou entregando um envelope e um embrulho nas minhas mãos.


Não sou boa de discursos, por isso preferi apenas agradecer a indicação e beijá-la mais algumas vezes, afinal de contas, o ser humano tem suas fraquezas. Ela retribuía os beijos e me apertava cada vez mais forte nos seus braços. Me olhava com aqueles olhos vermelhos, para plateia que nos assistia, diriam sem sombra de dúvida que estavam vermelhos de emoção, no entanto, eu sabia que não era isso. Era o mesmo olhar da noite em que fizemos amor. Senti um arrepio nas costas, uma vontade louca de pegar nas mãos dela e sair correndo dali, indo direto para o seu quarto azul, digo, amarelo. Mas, porque mesmo pessoas apaixonadas são tão idiotas?


Sentei no meu lugar ao lado de Christian, Dulce e Karla. Os três me deram parabéns também. Primeira coisa que eu fiz foi ler o cartão que Maite escrevera para mim. Dizia: “Anahí, foi bom ter feito parte da sua vida, mesmo que por pouco tempo. Espero que você tenha tanto sucesso daqui pra frente como está tendo na Matemática. Nunca desista de buscar a sua felicidade, pois como você mesma disse, o ser humano passa a vida inteira a procura dela. Beijos, da sua Professora... Ou melhor: Maite.” Respirei fundo para não chorar, qual tinha sido a intenção dela, ao dizer: Ter feito parte da sua vida? Ou, não desista de buscar a sua felicidade? Será que ela ainda não entendeu que a minha felicidade dependia de estar com ela?


— Abre o presente, Annie! – Christian pediu agoniado, mais curioso do que eu.


— Calma, cara! – falei aborrecida por ele ter interrompido meus pensamentos. Nunca tive jeito para desembrulhar presentes. Eu não queria rasgar o papel vermelho que estava embrulhando o... O... Livro! Mas rasguei. Tive que rasgar o papel. Olhei a capa do livro: “Os Sonhos Morrem Primeiro” de Harold Robbins. Esse eu ainda não li, nunca fui de julgar um livro pela capa, muito menos pelo título, mas aquele... Porque os sonhos morrem primeiro? Será que ela estava tentando dizer alguma coisa?



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Autor(a): H. Brownie

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Depois que a festa acabou, o pai de Christian veio nos buscar. Ontem mesmo combinei com ele que dormiria na sua casa hoje. Fazíamos isso com mais frequência antes de Maite surgir na minha vida, hoje, porém, não estava me sentindo bem para ficar sozinha na escuridão do meu quarto. É estranho, por mais cansada que eu estivesse, deitava ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • mittensbabe Postado em 03/09/2024 - 23:16:27

    Caraca, eu totalmente esqueci que tinha feito essa conta, tanto que nem lembro como se entra

  • furacao_maite Postado em 26/02/2015 - 00:03:10

    escreve a versão da Maite *-*

  • vondy.siempre.com Postado em 22/02/2015 - 00:13:48

    Perfeitaaaaaaaa essa Fanfic... Por favor não pare de escrever Fanfics Portirroni

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 19:09:48

    aiinwt acabou a fanfic nao acretido :o :( vou morrer de saudades quer saber vou ler td de nv :D essa fanfic eh a mais incrivel de todas <3 <3

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:51:15

    Eu que agradeço em ter dado a oportunidade de conhecer essa fic tão linda!!

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:36:33

    amei demais!!!!

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 13:50:46

    eu amo essa fanfic mais que chocolate mais que td continua ja to com saudades :p

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 23:17:24

    to viciada nessa fanfic :p posta mais mais :v

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:54:35

    tadinha da anny </3 :( '-' may n tem que casar cm akele homi -_-

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:32:07

    essa fanfic tah superrrr perfeita -_- nossa maite do mal kk :v


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